Fanfics Brasil - 1. Party Poison We Get Lost in Wonderland

Fanfic: We Get Lost in Wonderland


Capítulo: 1. Party Poison

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     BIP! BIP!

 

     A luz do visor acendeu, capturando minha atenção. Olhei de esguelha para a tela do celular que apitava, exibindo um aviso.

Niver da Lu

23/12

 

     Voltei a olhar através da janela, atravessando vidro embaçado pela minha respiração e captando detalhes do campo onde o time de futebol se exercitava, em especial no garoto com “OUTLAW” marcado no peito.

     Aniversario da Luce. Como se fosse preciso algum aviso. A menina havia o importunado a semana toda com essa informação, sem considerar as inúmeras “indiretas” sobre qual seria o presente ideal.

     Apesar dos lembretes antecipados, eu, seguindo a risca o comportamento de delinquente e péssimo irmão que sou, aindanão comprara a tal “linda boneca que ela vira na Avenida Clav”.

O estridente apito que anunciava o término da ultima aula soou pelos corredores da Claveland High School, libertando-me finalmente daquela maçante aula de biologia e me dando a chance de dar uma passada rápida no centro para comprar a boneca de Luce.

     Juntei meus pertences na minha bolsa de caveiras que – graças à alguns remendos de minha mãe – me acompanhava desde o primário, e sai da sala depois dos outros alunos.

Atravessei rapidamente o extenso gramado que saudava os que chegavam a escola, passando direto pelos grupos que faziam hora na porta da escola, evitando ser notado pelos meus habituais bullyingers. 

Mas quem disse que eu tinha essa sorte?

     – Oh oh oh. Olha só se não é a garotinha da escola – disse uma voz desdenhosa a minha esquerda.

     Vinha de um grupo de mais ou menos vinte pessoas em volta de uma das mesas do campus. Todos ali eram do time ou era cheeleaders, e no meio deles, estava Ashley, sem camiseta, como sempre, exibindo as letras gravadas em seu peito.

     Continuei meu caminho, ignorando aquela provocação e as outras vieram logo após e me acompanharam até eu estar dentro do ônibus que me levava até o centro da cidade.

Sentei num dos bancos do fundos, perto da janela. Pus meus fones, fechei os olhos e deixei minha cabeça pender para o lado, encostando no vidro gelado.

     Doía tanto ouvir a voz de Ashley no meio daquelas que gritavam insultos pra mim. Eu era apaixonado por ele desde nosso primário. Ele, que era meu melhor amigo, me disse as piores coisas possíveis e nunca mais falou comigo depois que contei pra ele ano passado. Não fiz nenhum amigo depois dele.

Cheguei ao centro após 15 minutos. As ruas não estavam movimentadas, o tempo ruim havia mantidos as pessoas dentro de casa. Caminhei por algumas ruas intrincadas antes de finalmente atingir meu destino, a Avenida Clav

     A Avenida Clav tinha cerca de 350 lojas, e eu, duas pernas apenas. Levou aproximadamente 1h40 para que eu desistisse da busca e me entregasse às maravilhosas porcarias industrializadas que estavam disponíveis na lanchonete mais próxima. Eu devorei um Big Mc e uma coca no McDonalds, e comprei um Chocolate Frappuccino no Starbucks mais a frente antes de voltar para continuar minha busca.

     Conforme eu ia me embrenhando cada vez mais fundo na avenida, o esplendor da cidade ia esmaecendo, tanto que quando cheguei ao seu fim, por volta das 17h00, me encontrava em uma rua de paralelepípedos sem saída ladeada por bares de aspecto sujo, galpões abandonados com as portas e janelas fechadas a tabua e bem no canto, encostada à parede de tijolos que findava a rua, uma pequena lojinha de vitrines tão empoeiradas que era impossível ver o que estava exposto. Na parte de cima da fachada, letras de madeira soletravam W-O-N-D-E-R-L-A-N-D em diversas cores que outrora deveriam ser vivas.

     Aproximei-me da loja e, ignorando qualquer preceito e o senso logico que me dizia que minha irmãzinha de cinco anos nunca teria entrado ali, empurrei a porta que carregava pendurada uma placa escrito “ABERTO” e entrei no lugar, fazendo um sino agudo soar em algum lugar nos fundos.

     O interior do recinto era tão velho quanto sua fachada indicava, e o ambiente carregava um estranho cheiro de... vazio. O lugar era completamente inodoro, apesar da poeira que predominava a cena.

Independente dessa peculiaridade, parecia que eu tinha acertado o lugar, pois as prateleiras nas paredes estavam lotadas com as mais diversas bonecas que, contrastando com tudo ao redor, eram impecavelmente limpas. Os vestidos pareciam ter sido trocados recentemente, e, embora as bonecas aparentassem serem bem antigas, os cachos em seus cabelos ainda estavam impecavelmente moldados. Em um numero aproximadamente de 80 bonecas distribuídas pelas paredes, não conseguia ver nenhuma igual a outra, mas todas tinham uma mesma assustadora característica: seus enormes olhos multicoloridos que pareciam te encarar onde que você fosse. Elas tinham expressões distintas, umas tinham olhar maníaco, como o de um sádico ao observar sua vitima; outras uma expressão tranquilizadora como o “vai ficar tudo bem” antes do golpe final, mas nada dava mais medos do que as que tinham os rostos aterrorizados. As feições retratavam a completa face do medo. Os delicados lábios coloridos de rosa escancarados num eterno grito de pavor, as mãozinhas agarrando os cabelos lustrosos ou arranhando o rostinho de porcelana, mas o pior eram os olhos, no lugar onde deveriam estar encaixados os orbes, tinham apenas as cavidades vazias totalmente negras de onde escorriam pequenas gotas vermelhas, sujando os rostos pálidos, as mãozinhas, os vestidos...

     – Admirando minha arte?

     Me virei rapidamente procurando de onde vinha a voz, mas acabei tropeçando em meus próprios pés na agitação do gesto.

Ergui meu rosto do chão imundo, afastando meu longo cabelo dos olhos e tive a visão de alguém talvez mais bizarro do que as bonecas que tinha me assustado.

     Ele era magro e alto, talvez um pouco, mas que eu. Sua pele era muito alva, contrastava impactantemente com seus cabelos que eram de um vermelho vivo. A cor de seus olhos era confusa, ora pareciam verdes, ora castanhos. Ele trajava algo que se assemelhava a uma mistura peculiar de magico, chapeleiro maluco, o manipulador de marionete de Kuroshitsuji e uma dançarina de cabaré. Usava um short preto tão curto que parecia uma cueca box apertada, logo abaixo presa com duas ligas pretas, uma meia preta e branca 5/8 listradas. Seus pés estavam calçados com um sapato social com renda vinha nas bordas do buraco por onde colocava o pé. A parte de cima de seu vestuário era composta por um casaco preto de gola alta bem justo que ele usava abotoado com rendas cor de vinho nas mangas e também na gola, estas descendo até o primeiro botão do casaco. Para completar, luvas brancas simples e uma cartola cheia das mesmas rendas usadas no casaco e no sapato assentada em cima dos cabelos ruivos.

     Ele era muito sexy.

     – Você esta bem, Alice? – perguntou ele se inclinando em minha direção com as mãos na cintura.

     – Estou – respondi levantando-me do chão sem desviar o olhar daquela figura. – E mão nome é Andy, não Alice – corrigi.

     – Aceita um chá? – ofereceu indicando uma porta aberta que eu não tinha percebido antes pela qual era possível ver uma pequena mesa circular posta para duas pessoas.

     – Sabia que eu viria? – deixei escapar.

     – Não, mas estou sempre a espera de alguém para me acompanhar – respondeu ele com um indecifrável sorriso nos lábios, para em seguida dar as costas para mim e  entrar na pequena sala, onde se acomodou em uma cadeira e deu batidinhas do estofado da outra, convidando-me.

Aceitei o convite, mesmo estando sem graça com a situação. Coloquei minha mochila no chão do lado da cadeira e observei aquele deus me servir.

     – E então, Alice, o que traz até mim? – perguntou o deus após terminar de colocar quadradinhos de açúcar na minha xicara.

     – Amm, minha irmã disse que viu uma boneca nessa avenida, e essa foi a única loja que achei vendendo, mas acho que errei o lugar – respondi bebericando meu chá, mais por educação do que por vontade. – E meu nome não é Alice – disse novamente.

     – Por que lugar errado, oras? – perguntou ele parecendo indignado. – Essa é a única loja de bonecas da cidade, eu mesmo me certifiquei disso.

     Algo me dizia que aquilo não era apenas uma coincidência.

     – Am... digamos que sua coleção é... sombria demais para uma garotinha de cinco anos – disse delicadamente sem querer ofender as obras

    – Algumas pessoas nascem com o dom de apreciar o belo, quem sabe sua irmã não é uma delas – disse o de cabelos vermelho bebericando em sua xicara.

– Dificilmente – discordei num murmúrio.

    – Bem, já que não gostou das que estão na loja, por que não olha umas que eu tenho aqui? – convidou já se levantando e passando por outra porta que parecia dar para um quarto.

     Era impressão minha ou nesse lugar, as portas apareciam somente quando alguém fazia menção de usa-las?

     Não tive outra opção se não segui-lo.

     O quarto era mal iluminado. Isso e os tecidos pendiam esticados no teto fazia o lugar parecer uma tenda. Era um cômodo pequeno, mas espaçoso o suficiente para caber uma grande cama de casal que parecia bem confortável, um guarda roupas de três portas e uma cômoda baixa feitos da mesma madeira escura, um grande espelho oval suspenso por um suporte de chão e uma cadeira de estofado cinza.

     O artesão de bonecas se dirigiu ate o guarda roupas e começou a tirar algumas caixas de madeira de seu interior. Pensei em me sentar na cadeira para esperar, mas o que eu pensei ser um estofado cinza era um gato!

O gato mais esquisito que já vira. Seu pelo era cinza claro em sua totalidade, o olho esquerdo era coberto por um tapa olho branco enquanto o olho exibia um nítido Sharingan! E o mais impressionante é que essa não era a característica mais extraordinária no bichano, e sim sua boca, que estava toscamente costurada.

     – Você costurou a boca do seu gato? – perguntei atônito para o artesão, minha voz subindo uma oitava.

     –Sim – respondeu ele indiferente, ainda remexendo nas caixas dentro do guarda roupa, de costas pra mim. – Ele fala coisas desnecessárias nas horas mais erradas. Não preciso disso.

     – Ele é um gato! Não fala! – exclamei indignado com a desculpa descabida do homem para maltratar o gato.

     – Eles falam para quem quer escutar – respondeu simples sem parecer dar muita atenção.

     Mesmo chocado com a situação, preferi não retrucar, assim acabaria com aquilo logo e voltaria para a casa. Sentei na beirada da cama e fiquei encarando o espelho a minha frente.

     Dando um olhar mais atento para a peça, percebi que, apesar de velha, era muito bonita. A estrutura bem trabalhada de madeira que adornava o espelho era encrustada de brilhantes rubis. A peça parecia valer muito mais do que qualquer coisa no quarto, mas nem as joias valiosas nem o perturbador porquê daquele espelho caríssimo estar num lugar como aquele era mais intrigante do que a imagem refletida em sua superfície. Eu podia ver a mim, ao artesão e ao Gato de Sharingan na imagem, mas o cenário a nossa volta era completamente diferente. Enquanto nós nos encontrávamos em um quarto medíocre, o espelho nos mostrava em um jardim de proporções gigantescas e cores tão vivas que ofuscaram meus olhos já adaptados para a iluminação sombria do quarto.

     – Hey – me virei para chamar a atenção do artesão para o curioso fato. – Seu espe...

O artesão tinha sumido, junto com todo o quarto e o gato. Eu me encontrava sozinho na floresta que tinha visto no espelho, sentado em uma flor em tons roxos e amarelos berrantes que parecia bastante um pufe. A paisagem ao meu redor era extremamente e ofuscante. A abundancia de cores sobrepostas uma sobre as outras tornava difícil focalizar uma coisa só, mas conforme minha visão foi se adaptando a nova realidade, fui começando a distinguir algumas coisas.

     – Que merda aquele maluco pôs no meu chá? – sussurrei olhando abismado para a confusão multicolorida que se estendia ao meu redor.

     Levante-me do pufe e dei alguns passos incertos à frente, e então percebi que não foi só o cenário que havia mudado, mas minhas roupas também. Elas tinham sido trocadas de calça e jaqueta de couro, camiseta do Kiss e All Star para um delicado vestido azul com um avental sobreposto, meias listradas e uma sapatilha preta. Enjoativamente fofo.

Recomecei a caminhar, dessa vez certo de que aquela alucinação era sólida, e aos poucos, fui me embrenhando cada vez mais fundo naquele labirinto caleidoscópico, até perder a noção de onde estava ou para onde estava indo. Não que eu tivesse um destino, eu estava apenas a procura de algo, não importava o que, contanto que existisse, mas nada a apareceu. Talvez a única mudança notável fosse a cor da paisagem.

     As arvores e plantas, antes tão coloridas e vivas, pareciam estar desbotando. As cores agora se restringiam a algumas variações de laranja e amarelo. Era como se estivesse adoecendo.

Após algumas horas caminhando, encontrei um rio de aguas azuis, mas não o azul comum, mas como se o próprio céu liquefeito escorresse colina abaixo. Ajoelhei-me na beirada, juntei as mãos, formando uma concha, e as mergulhei na agua colorida, em seguida levei à boca, provando do liquido que tinha o gosto normal, apesar da cor. Enchi as mãos mais algumas vezes e bebi avidamente, até que minha sede se exaurisse. Encostei-me a uma pedra para descansar um pouco, e pensar no que fazer. O céu, antes rosa claro, agora se apresentava em rosa pink. Não sabia muito daquele lugar, mas acredito que aquilo significava que já era noite.

     Suspirei e deixei meus olhos fecharem.

     Deuses, eu estava tão cansado...

     – Miau.

     Abri os olhos e ergui a cabeça com um sobressalto. Pensei ter ouvido um miado soar em meio a neblina que rondava as árvores de cores outonais, mas meus olhos não conseguiam captar qualquer possível emissor do sonido. Deixei minha cabeça pender novamente.

     – Miau!

     Dessa vez com mais força, o miado se fez ouvir novamente. Levantei com pronto para vasculhar a floresta em busca do felino que teimava em instigar-me a curiosidade, mas não foi preciso muito, o bichano se localizava em cima de um galho da arvore mais próxima a mim. Ele não estava ali quando olhei pela primeira vez.

     Aproximei-me da arvore, lentamente, para não afugentar o bichano, e para a minha grande surpresa, era o Gato de Sharingan que havia visto há pouco na loja do artesão! Tentei alcançar o gato na arvore, mas o galho em que repousava estava fora de meu alcance, mesmo se eu pulasse. Em resposta ao meu esforço em vão, o gato se levantou e pulou para arvore de trás, onde se equilibrou na ponta de um galho e esperou balançando seu longo e felpudo robô, olhando diretamente em meus olhos, parecendo esboçar um impossível sorriso. Eu o segui, repetindo o ato de tentar capturar o gato, mas ele novamente escapuliu para outra arvore.

     – Gatinho, gatinho de Sharingan. Volte aqui. Não me deixe sozinho nessa vastidão desconhecida – clamei choroso ao gato, que indiferente da minha agonia, continuou a saltar de galho em galho, sempre parando para conferir se eu o acompanhava, parecendo censurar-me com seu único olho vermelho quando eu não o fazia.

     E eu o seguia, incansavelmente, pois sabia que ele era o algo por qual eu tanto esperava. Ele era a prova de a loja do artesão realmente existira. Ele estar ali significava que de um jeito ou de outro eu passara pela pequena loja empoeirada, fosse aquela dimensão onde me encontrava uma alucinação, um sonho ou a realidade. Mas se a loja e o artesão eram reais, será que isso não validava esse delírio?

Parei minha perseguição por um instante.

     As arvores ao meu redor me pareciam bem solidas, e em momento algum tinha sentindo alguma vertigem, algo mudar, ou então esquecer partes, como acontecem nos sonhos.

     – Miau! – irritou-se o gato me encarando ferozmente, seu rabo de escovinha se agitando freneticamente.

     Retomei minha perseguição ao Gato de Sharingan, que parecia saltar cada vez mais rápido, sem precisar nem mesmo pisar nos galhos. Em meio a floresta, abriu-se uma trilha estreita que se alargou ate se tornar uma estrada grande o suficiente para passar um carro pequeno. O gato saltitava de um lado para o outro da trilha, de árvore em árvore, fazendo um zig-zag em direção à grande lua cheia que parecia nos esperar no fim da estrada.

     Ao longo minha incansável perseguição, a paisagem mudou novamente. Foi como se a vida tivesse sido sugada do lugar. As arvores perderam a cor alaranjada e se tornaram negras, sem folhas e mortas, como se consumidas pelo fogo e o céu se tingiu de roxo.

     A estrada de terra acabou e deu lugar a uma extensa campina. O gramado, agora tingido de um intenso branco leitoso, se entendia até onde os olhos podiam ver o horizonte. Haviam poucas das árvores mortas ali, elas estavam espaçosamente distribuídas pela campina, e mais ou menos do centro, sobre uma baixa colina, havia uma enorme arvore negra com uma casa entre seus galhos. A casa era feita de madeira negra, e continha apenas a base, as paredes laterais e a do fundo, onde se abria uma pequena janela redonda ladeada por cortininhas rosas. No centro da casa, havia uma mesinha redonda muito parecida como a que o artesão de bonecas tinha na loja, e esta, assim como a dele, também estava posta para o chá e já tinha um convidado se servindo.

     O Gato de Sharingan deu os últimos saltos que faltavam para chegar até a casa e sem dificuldade alguma, escalou a árvore, tendo como destino final o colo do homem, que o recebeu e começou a acarinha-lo de imediato.

     – Oh, Luciffer. Aquele maluco do Poison costurou sua boca novamente? – ouvi ele murmurar baixo enquanto puxava a linha q perfurava o focinho do bichano.

     – Ah, finalmente! – exclamou o gato assim que pode mover os lábios novamente. – Obrigado, Patience, acho que Poison enlouqueceu de vez.. novamente.

     Se eu esbocei qualquer reação ao fato do gato ter falado, eu não sabia. Eu não tinha mais a consciência do que estava a minha volta. Minha atenção estava toda voltada para aqueles olhos que pereciam lançar correntes a minha volta, me impedindo de sair, de sair daquele abismo negro que me arrastavam para seu profundo interior, e quanto mais eu tentava me libertar, mais eles me envolviam e arrastavam, pareciam tragar-me, me fazer prisioneiro...

     – Diga-me, Luciffer, quem é esse belo espécime que me trouxe dessa vez? – perguntou ao gato sem quebrar o contato visual que mantinha comigo, um leve sorriso untado de malicia se entendendo por seus lábios rosados...

     Por todas as divindades...

 


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Autor(a): mypsychoalice

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