Fanfic: Um Casamento de Sonho (Adaptada AyA)

- E quanto a vocês, pagarei por seus serviços e esperarei sempre o melhor: tanto em qualidade, quanto em agilidade e eficiência. Também vou querer que atentem para os meus menores desejos. Se aceitarem este trabalho e eu ficar satisfeito com sua atuação, irão descobrir que sou muito generoso no que se refere à remuneração e as referencias. Mas, se falharem... – os olhos esverdeados percorreram-lhes as faces com evidente intenção de intimidá los.

   Anahi e Christian sentiram um frio na espinha diante da ameaça que não precisou ser concretizada por palavras explicitas.

- E então? – Alfonso sorriu de maneira desagradável e levantou se. – Presumo que gostariam de um tempo para pensarem sobre o assunto.

   Ele não esperava qu a Portillo & Portillo aceitasse o contrato que tinha a oferecer, considerou Anahi, olhando para o rosto de expressão arrogante.

- Eu pensei que tempo fosse o detalhe mais importante deste contrato, sr. Herrera – ela se descobriu alfinetando o, antes que pudesse compreender o que a levava a agir com tanta impulsividade.

- E é srta. Portillo! – garantiu Alfonso e, por um momento, um brilho de surpresa espelhou se nos olhos esverdeados.

- Neste caso podemos lhe dar nossa resposta agora mesmo – A medida que falava, anahi pressentiu Christian retesar se todo a seu lado, porem alguma coisa mais forte do que a razão a estava impelindo a aceitar o desafio daquele milionário prepotente. – Ficaremos felizes em servir a recepção do casamento de sua irmã. Posso assegurar lhe que suas exigências serão atendidas de maneira bastante satisfatória.

- Percebo... – Uma pequena ruga de curiosidade vincou a testa altiva de Alfonso – E quanto ao senhor, sr. Portillo, está de acordo com a decisão de sua irmã? – perguntou, voltando se para o rosto pálido de Christian.

- Claro, claro! – A voz de Christian estava um pouco trêmula. Mesmo assim ele sabia que não podia questionar uma decisão de Anahi diante de um cliente. Seria pouco ético, grosseiro até... mas talvez o mais sensato a fazer...

   Ao vê los calados, Alfonso requeou as sobrancelhas, contudo, privou se de fazer qualquer comentário.

- Deixaremos nossas referencias, sr. Herrera, e alguns folhetos mostrando as especialidades que servimos – Anahi falou – Assim o senhor também terá chances de avaliar se quer mesmo nos contratar.

- Por que precisaria disto? – ele a interceptou, ao vê la levantar se e dar sinais de que pretendia despedir se o mais depressa possível. – Não necessito de referencias. A palavra de Pedro me basta. Alem do que, se vai aceitar o trabalho, srta. Portillo, acho melhor conhecer as instalações que estarão a sua disposição no dia da festa.

- Aceitar o... – Anahi calou se, temerosa de eu sua ingenuidade a fizesse passar por tola. Apesar de tudo, no fundo, não acreditara que o sr. Herrera fosse lhes dar o contrato. Era um trabalho grandioso que estava muito além da experiência da Portillo & Portillo. Ela sabia disto, e claro, Alfonso Herrera também.

   Olhou de relance para o rosto de traços marcantes e, intuitivamente, concluiu que, ao lhe dar o trabalho, Alfonso estava reagindo à impetuosidade com que ela havia aceitado realizar a festa de casamento de sua irmã.

 - Venham, vamos fazer uma inspeção na cozinha para ver se falta alguma coisa que poderão precisar, meus caros – ao dizer isto, Alfonso já estava caminhando para fora do escritório e Anahi se descobriu seguindo o tropegamente, tendo um Christian aturdido a seu lado.

   Como podia ter sido tão impulsiva, tão tola? Perguntou se, imersa demais em sua auto recriminação para perceber a grandiosidade e luxo dos ambientes por onde passavam.

   Quando ela e Christian haviam assumidos os negócios do pai, após a súbita morte do velho Enrico Portillo, depararam se com uma centena de problemas, especialmente com uma possibilidade de uma falência iminente. Embora maravilhoso enquanto ser humano, seu pai não fora o que podia se chamar de um homem com tino para negócios, e era um milagre que o serviço de bufê tivesse resistido durante tantos anos sob uma administração ineficiente.

   Mesmo assim, Anahi e Christian, então com vinte e vinte e um anos, deram o sangue para ressuscitar o sonho do pai de ter um negocio que os filhos pudessem trabalhar e serem os próprios patrões. Por isso, eles trabalharam arduamente. Mas fora apenas no ano anterior que puderam começar a ver a recompensa de seus esforços.

   O nome do Bufê Portillo & Portillo começava a ser respeitado no mercado e, depois de muito tempo, eles saíram do vermelho e livraram se dos pesadelos que os acometiam todas as noites que antecediam o dia de pagamento de seus cinco funcionários.

   Agora, após cinco minutos de insanidade, jogava tudo pela janela querendo organizar uma recepção que sabia muito bem teria poucas condições de fazer dar certo, recriminou se Anahi, lembrando se de que Alfonso Herrera deixara bem claro que os destruiria se a recepção não saísse como o desejado.

- Este é o Grande Salão de Baile que mencionei há pouco – soou a voz do dona da casa, trazendo a de volta a realidade, assim que adentraram num grandioso salão. – Este aposento é uma extensão da casa original. Minha mãe adorava dar festas e meu pai mandou construir o salão para satisfaze la.

   Embora atordoados com tanto opulência, Anahi e Christian forçaram se a sorri polidamente.