Fanfic: MANUAL DA CONQUISTA - AyA - Adaptada - FINALIZADA. | Tema: AyA
No caminho para a festa de despedida de Cliff e Nadine Masters, ela passou algumas informações dos seus amigos mais próximos. Therese foi a primeira de quem comentou e de quem falou mais também. Não via a hora de apresentar Alfonso a Therese. Queria saber o que ela ia achar dele.
Mal tinham estacionado e caminhavam em direção à entrada e a primeira pessoa que viu foi Therese, saindo às pressas da casa. Quase passou direto pelos dois, alucinada, mas Anahi a deteve.
— Therese, sou eu.
— Cochon, bete, bete, bêtelll — Ela estava tão descontrolada que só conseguia falar em francês.
Anahi não precisou muito para descobrir o motivo de tanta raiva.
— Ele está aqui?
Ela concordou com um movimento brusco.
— E teve a coragem de... de me dizer... — De repente, se calou, como se houvesse notado Alfonso pela primeira vez. Anahi os apresentou na mesma hora.
— Muito prazer — cumprimentou Alfonso, estendendo a mão.
—Ele é bonito demais —disse Therese, ignorando Alfonso. — Se livra dele ou vai acabar com o coração partido. Therese, espera!
Therese saiu correndo na escuridão e Anahi ficou ali parada sem saber o que fazer.
— Não se preocupe comigo. Pode ir atrás da sua amiga. O barulho do carro de Therese indicou que ela já estava de saída.
— Ela precisa ficar um pouco sozinha para esfriar a cabeça. Talvez até volte. — Anahi deu o braço para ele e continuou andando. — Mas obrigada por oferecer.
Ele a beijou nos lábios levemente e subiram as escadas da varanda da casa.
— Boa noite, Helen — disse Anahi, quando a anfitriã abriu a porta. Helen Boneville era professora de história. — Esse é meu amigo Alfonso.
— Olá. Entrem. — Helen abraçou Anahi e cumprimentou Alfonso.
Ao entrarem, Anahi foi apresentando Alfonso aos amigos e ficou impressionada com os olhares femininos sobre ele. Nem as mais velhas escapavam. Olhou ao redor e logo descobriu quem era o careca destruidor de corações. Isso, porque era o único na festa que não conhecia. Estava no escritório, sentado em uma poltrona.
Alfonso voltou da cozinha com uma taça de vinho para os dois. Notou o olhar de Anahi e sorriu sutilmente. Em seguida, ele se juntou a um grupo que conversava sobre beisebol entusiasticamente.
Anahi ficou na dúvida se deveria ou não cumprimentá-lo, quando ele acenou para ela. Não teve escolha, não poderia fingir que não viu. Achou melhor encarar o homem.
— Você deve ser o novo professor de educação física — Ela disse educadamente. — Eu sou Anahi Portilla. Dou aula de literatura na escola.
— Também deve ser uma grande amiga da Therese, suponho.
Anahi arregalou os olhos.
— Como sabe?
— Porque, além da Therese, você é a única que me olha como se quisesse me comer vivo.
Bem, já que ele foi o primeiro a tocar no assunto, não ia se fingir de desentendida.
— Tem razão. Somos muito amigas.
Ele deu um sorriso de resignação e olhou para o copo de cerveja. Disse em voz baixa e acabrunhada:
— Eu quero aquela mulher de volta para mim. Agora era meio tarde, pensou Anahi. Conhecia bem
a amiga e sabia que o orgulho era uma de suas marcas mais fortes.
— Acho difícil disso acontecer. Ele então olhou para o teto.
— Tentei esse emprego assim que soube da vaga. Achei que fosse coisa do destino.
— Não acho que a Therese seja mulher de dar segunda chance.
— Olha, não sei o que ela contou para você, mas sei que fiz besteira. Não me dei conta de quanto a amava até que já era tarde... não, na verdade, acho que, quando me dei conta de que a amava, entrei em pânico e fugi da relação.
— Por que não tentou entrar em contato com ela?
Ele a olhou surpreso.
— Mas eu tentei. Liguei, mandei e-mail, bati na porta dela. Ela me acusou de a estar perseguindo e ameaçou chamar a polícia.
Anahi quis rir, mas se conteve. Era típico de Therese aquele comportamento. Ele deu de ombros.
— Acabei desistindo. Até saber dessa vaga na escola dela. Ela vai ter que se acostumar com idéia de ter que conviver comigo. Só espero que não seja tarde demais.
Anahi sabia que a amiga ainda era apaixonada por aquele homem. Não podia traí-la e contar isso a ele, mas quem sabe não poderia dar um empurrãozinho para que os dois se acertassem? Além disso, ele parecia estar profundamente arrependido, do contrário não estaria abrindo seu coração para uma estranha.
— Você tem que entender o lado dela. E normal que não esteja feliz com a idéia de te ver quase todos os dias.
— Nunca esperei que ela fosse receber a notícia com champanhe e fogos de artifício. Mas, pelo menos, pensei que fosse ter uma reação mais civilizada.
— Therese ainda está muito zangada com você. Com razão. Mas ela sabe que vai ter que se acostumar com a idéia.
Anahi estava até com pena do homem, tamanha a expressão de amargura que tinha.
— Olha, não sei se devo, mas vou te dar um conselho. Por que não propõe a ela serem amigos? Assim, podem começar do zero. Quem sabe ela acaba te perdoando?
Ele a olhou, reflexivo.
— Pensa no assunto. Ela não vai querer sair mais com você. Mas quem sabe pode aceitar uma aproximação como amigos.
Anahi conhecia bem Therese. Claro que se resolvesse aceitar Brad de volta em sua vida não seria apenas como um amigo. No entanto, recomeçar faria bem para os dois, daria tempo para se conhecerem melhor, fora de quatro paredes.
— Acho que não custa tentar. Obrigado — disse ele, mais animado.
— O que você e o cara da poltrona estavam tramando? — quis saber Alfonso quando já estavam no carro a caminho de casa.
— Ele é o cara que magoou a Therese. Sugeri a ele que proponha ser amigo dela, em vez de tentar voltar como namorado.
— Querida, nenhum homem que queira fazer amor com uma mulher vai aceitar ser apenas amigo.
— É que eu acho que recomeçar como amigos pode ajudar a que sejam bons amantes no futuro.
Alfonso segurou na mão de Anahi. —Acho que é ao contrário. Agora que somos amantes, estou gostando mais de você o tempo todo.
Ela riu, mas achou fofo e verdadeiro o que ele disse. Não era sexo apenas o que existia entre os dois. Estavam se tornando amigos.
Também eram vizinhos.
Vizinhos, amigos e amantes.
Ficou imaginando por quanto tempo continuariam tendo as três qualidades.
A primeira impressão que teve Alfonso ao pôr os pés na escola de Anahi foi a de que estava voltando ao passado. Lembrou-se de seu tempo de criança e até o cheiro do local lhe era familiar.
Seguiu as instruções que ela lhe havia dado e subiu escadas até o segundo andar. Antes de chegar à sala dos professores, a campainha tocou e a relativa calma do ambiente se foi. Cadeiras eram arrastadas pelo chão, vozes e gritos ecoavam, portas se abriam e fechavam e adolescentes corriam pelos corredores.
Os alunos o olhavam com curiosidade. Alfonso se deu conta de que estava nervoso ao ver as palmas molhadas de suor. Ao chegar na sala, Anahi foi a primeira pessoa que viu. Sentiu uma irresistível vontade de beijá-la. Haviam acabado de fazer amor naquela manhã, mas ela o olhava como se fossem bons amigos e, com o rabo de olho, mostrou que havia gente perto. As faces dela ficaram avermelhadas. Alfonso achou que seria divertido entrar no jogo.
— Bem — ela disse, meio ofegante. — Está na hora. Podemos ir para minha sala para começarmos a conversa.
— Obrigado, senhorita Portilla.
Ela ficava linda quando se desconcertava.
— Por favor, pode me chamar de Anahi.
Quando saíram do escritório a caminho do corredor, ele a beijou rapidamente na boca.
Ela se afastou, confusa e envergonhada.
— Isso vai contra o regulamento da escola. — Fingiu seriedade, mas não agüentou e sorriu.
— Pode deixar que o resto deixo para depois da escola.
Antes que ela tivesse tempo de responder, estavam na sala de Anahi e alguns alunos já se encontravam sentados. Os demais foram chegando e se acomodando. Todos com olhares curiosos voltados para Alfonso.
A campainha tocou novamente e o silêncio voltou a reinar.
— Turma, esse é Alfonso Herrera. Ele vai falar um pouco para a gente como é trabalhar em jornal.
— Olá — ele disse olhando para as variadas expressões da garotada e lembrou-se de quando tinha que ficar horas sentado em uma carteira assistindo aula. Olhou para as anotações que havia feito. Resolveu deixar de lado os papéis e confiar em seu instinto.
— Quem, o que, quando, onde e por quê? Essas são as perguntas básicas para quem quer escrever uma matéria jornalística.
Foi até o quadro negro e escreveu as cinco palavras. Voltou-se para a turma. O início parecia ir bem.
— Então, vamos construir uma história. Contem algo de interessante que está acontecendo na escola.
Silêncio.
Um rapaz com um jeito esportivo, sentado no fundo da sala, amarrava o tênis sobre a mesa.
— Você, com o pé na mesa, qual o seu nome?
— Eddie.
— Eddie, tem algum dos times de vocês ganhando algum campeonato escolar?
O menino se ajeitou na cadeira.
— Temos. Nosso time de futebol "Orcas".
Alfonso se virou e circulou a palavra quem, escrevendo "Orcas".
Em alguns minutos, alguns alunos começaram a participar e logo o quadro estava completo com todas as informações básicas.
— Muito bem — disse Alfonso, entusiasmado por ver que as crianças estavam interessadas na história principalmente por se tratar de algo próximo a eles.
— O que mais está acontecendo? Vamos tentar mais uma história. — Resolveu provocá-los. — O que vocês gostariam que tivesse na escola, que não tem?
— Uma quadra de tênis.
— Um laboratório de informática.
Anahi observava impressionada. Não imaginava que Alfonso fosse captar a atenção dos alunos com tanta rapidez. A turma estava realmente interessada e participativa.
Alfonso Herrera estava se mostrando um homem sexy, confiante, carismático. Exatamente como ela o via quando começaram a se encontrar por causa das cartas trocadas. Sentia-se importante e feliz por ser em parte responsável por aquela mudança.
Autor(a): ayaremember
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Um misto de nervoso e excitação passeava por Anahi, enquanto se olhava no espelho com o vestido púrpura que havia comprado com a ajuda de Alfonso. O sol iluminava o ambiente através da janela. Pelo visto, B.J. teria um casamento ensolarado, pensou.Era incrível, mas Anahi se sentia ótima, bem disposta e bonita, depois de um mês ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 26
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featanahi Postado em 29/09/2013 - 13:33:11
Mds que lindo o final!! É uma pena que acabou :(( Sabia que ele ia mudar de opinião kkkk Vou sentir saudades da fic.
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lisaponny123 Postado em 28/09/2013 - 20:48:33
Final lindo amei já li todas as suas webs são lindas agora vou ler estas outras duas e bom das suas webs é que elas são histórias rapidas, e que vc posta uma atrás da outra
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steph_maria Postado em 28/09/2013 - 15:35:41
AMEIIIII a chamada das novas webs tbm, já sei que vou morrer com as duas ainda mais com a caça *--------* só é triste que Manual da conquista já vai acabar =/
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isajuje Postado em 27/09/2013 - 13:40:07
Aaai Dios, todo palpite que eu falo eu acho que erro KKKKKK já está no fim D: que coisa mais chata. Mas bem, eles vão se acertar né? O que vai acontecer? Eu não vou palpitar mais em nada, dessa vez eu fico quieta u.u K
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lyu Postado em 26/09/2013 - 19:26:56
ain q lindooo acredita nele any
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isajuje Postado em 26/09/2013 - 10:48:31
A Anahí vai para aquele casamento sem o Alfonso toda tristonha e quando ela chegar lá ele vai fazer uma surpresa, uma declaração de amor e pedir ela em casamento #CabeçaPonnyPensando KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK' enfim, vamos ver no que vai dar.
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belle_doll Postado em 25/09/2013 - 18:57:54
Estou adorando a história! Sabia que enquanto eles estivessem bem algum mal entendido aconteceria.
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flafeitoza Postado em 24/09/2013 - 01:15:22
sdushduhsiudhsiuhduishdiushudhsuihd........... DEUS que confusão ...hshshh tomara que a any entenda logo poxa ... ele nunca tinha dito eu te amo pra ngm... lindinho demais ..eee burro por n ter contadoo [ahahhahah POSTA MAIS
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lyu Postado em 22/09/2013 - 16:45:10
pq quando ta beeem legal acaba?
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featanahi Postado em 22/09/2013 - 01:46:58
Mds ela vai querer matar ele kkkkk ele tem que explicar direito! aaaah posta mais