Fanfic: Única Esperança (Laliter) | Tema: Laliter

2° Capitulo

A gente vai colocando a culpa em si, para justificar todos amores errados, todos sonhos derrotados, que não deram certo, os encantos desencantados, que já tivemos. Me culpei muito por deixar Sofia ir embora, por não ter a amado o suficiente, e o principal, me culpei por não ter aproveitado com ela cada segundo como se fosse ultimo, pois sempre pensava no amanhã se ele ainda estaria ali, sempre pensava no futuro, e esquecia de viver meu presente.

-Conlicença,- pediu a mesma garota que eu tinha esbarrado, a alguns minutos atrás, eu não iria deixar ela ir, a puxei pelo braço em um gesto bruto, que talvez tenha a assustado um pouco,- Hey?- agora sua fisionomia era seria.

-Espere,- pedi calmo.- Quero me desculpar com você,- não sei como consegui dizer aquilo, pois minha atenção estava voltada para os olhos dela, que me intrigava, em uma mistura, de mistério e ternura.

-Tudo bem,- a sua voz era tão calma, que poderia acalmar a pessoa mais perturbada do mundo, ela deu um leve sorriso de canto e se foi. Sofia sorria assim quando queria conquistar algo ou alguém, respirei fundo, minha cabeça começou a dor, o copo que eu estava segurando já não estava mais na minha mão, avistei de longe que Gás tinha a companhia de varias mulheres, sai dali atordoado. Peguei um taxi e fui direto para casa, joguei-me na minha cama, minha mente só queria respostas.

Lembrei-me dos olhos daquela garota, e do olhar de Sofi quando nós conhecemos, foi no museu de artes.

-Olá,- eu era novo, ainda não tinha muitas experiências com garotas, e eu nunca fui o tipo de menino que pegava qualquer uma só para se achar o “Garanhão”

-Oi,- ela sorrio de canto, Sofia tinha chamado minha atenção, e não era de hoje, ela era doce, meiga, era minha Sofia.

Me recordei de outro momento especial com Sofi, quando a pedi em casamento, foi um jeito estranho se provar que eu estava completamente maluco por ela, e não saberia mais viver sem ela.

-Você já imaginou se a gente conhecesse o paraíso e voltasse?- Eu e Sofia, estava vendo o sol nascer a Lua se esconder atrás de poucas nuvens.

-Mais eu já conheço meu paraíso,- ela sorrio boba.

-Eu te amo!- Nós beijamos.

-Você aceita viver comigo?..., o resto da sua vida, me amar cada dia?- Perguntei cauteloso, ela sorrio me passando confiança.

-Eu aceito me casar com você, e te amar cada segundo a mais,- eu a abracei e nós beijamos,- mais com uma condição?- Sofia tinha o olhar sapeca e aquilo as vezes me causava medo.

-Eu aceito tudo, para estar contigo.

-Que agente se case, aqui agora, com o sol e lua, como nossas tesmunhas.

E assim foi feito como ela pediu nós casamos ali, e logico que os pais delas exigiram que fosse feito tudo dentro do padrão, mais o casamento mais significativo para nós foi aquele onde, nada foi planejado, só a promessa de amar um ao outro cada dia mais.

Acordei com uma forte luz no meu rosto, maldita cortinas que esqueci de fechar, me levantei e fechei as mesmas, para minha sorte hoje era sábado, não queria ver ninguém e nem falar com ninguém, me deitei de novo, e a tentativa de voltar a dormi foi interrompida, por Gás que me ligava aquela manhã.

-Você está bem?- Sua voz parecia um pouco preocupada, eu não iria lhe dizer a verdade.

-Estou ótimo.

-Fiquei preocupado, você saiu do bar ontem e nem me avisou,- ele ficou tão preocupado, que foi sentir minha falta na manhã seguinte.

-Eu...-não saberia se contava para Gás o que vi ontem- me senti um puco mal, talvez seja porque eu não esteja mais acostumado, a beber.

-Tudo bem, mais você se acostuma rápido, hoje passarei ai de tarde, até mais Peter Lanzani.- Ele imitou a voz de um bajulador barato.

O dia se passou rápido, e aquela garota não saia da minha mente, ela era muito parecida com Sofia, e isso que me intrigava mais. A campainha foi tocada uma vez, me fazendo assim desperta dos meus pensamentos.

- Entra, - dei passagem para Gás, que logo entrou e se jogou no meu sofá, fui até a cozinha e peguei duas cervejas.

-E ai me diz o que achou de ontem?

-Legal,-não olhei para Gás ele saberia que eu estaria mentindo.

-Tem algo que te incomoda?

-Não, porque diz isso?

- Por que me parece que você está estranho,- sacudi  os ombros para parecer mais relaxado, e Gás riu da minha tentativa.- Ok! O que está pegando?- Gás e suas gírias.

-Tudo bem cara.- Resolvi dizer tudo,- ontem eu esbarrei em uma garota no bar, que é muito, mais muito parecida com Sofia,- Gás arregalou os olhos, e sua expressão dizia louco.

-Você bebeu algumas isso é normal Peter, - não é normal, tenho certeza que eu vi.

-Não Gás, eu vi se a luz estivesse mais nítida eu teria certeza que era a mesma pessoa,- Gás agora parecia assustado,- ela tinha os cabelos na altura dos ombros, castanho claro, ondulados como Sofia usava, boca rosada e carnuda, olhos intrigantes,- me recordei dos olhos dela, foi o que mais me chamou a atenção.- Você está achando que eu estou louco, mais não estou.

-Não eu não estou achando isso,- agora quem estava tentando mentir era ele.- Só acho meio difícil, a Sofia morreu, você viu ela morrendo Peter, já faz 4 anos.

- Eu sei,- respirei fundo,- mais talvez ela não seja a Sofia, só seja um pouco parecida com ela,- não era só um pouco e eu sabia disso.

-Vamos supor que ela seja meio parecida,- eu assenti,- e ai o que você vai fazer?

-Eu não sei, só queria encontrar ela novamente, para mim ter a certeza que ela não tem nada da Sofi.- Gás assentiu.

-Então vamos procura-la.

-Gás estamos em Nova York, você acha mesmo que acharíamos ela?- Eu estava com medo da resposta ser negativa.

-Sim se você acreditar sim,- Seguimos para o mesmo bar de ontem, mais hoje era um ambienta mais agradável, tocava musicas mais calmas, e casais frequentavam aquele lugar, eu e Gás nós sentamos em uma mesa, com a vista para o lado de fora, assim poderíamos ver quem entrava e saia.

Já fazia muito tempo que estávamos ali, parado e nada dessa garota, olhei para o palco, e uma menina que aparentava ter uns 17 anos subiu ao palco, anunciou que cantaria “Because you loved me” da Celine Dion, quando escuto os sinos da porta se batendo era ela, a morena de ontem, entrou pelo bar sorridente, como seu sorriso era lindo, se sentou na quinta mesa, no lado esquerdo do palco, ela estava acompanhada de uma loira de cabelos longos, a luz do ambienta bateu sobre a pela clara dela, a deixando ainda mais linda, busquei seu olhar, mais ela estava entredita com a conversa.

-É ela Gás,- Gaston se virou um pouco, e apoio o cotovelo no encosto da poltrona, ele arregalou os olhos e ficou a olhando por um 1 minuto.

-Meu deus!- exaltou assustado,- ela é muito parecida com Sofia, eu apenas assenti ainda a observando, não queria perde nenhum movimento dela.

A observei o tempo todo que estava ali, algumas vezes ela percebia e ficava meio sem jeito, percebi que sua bochechas até coravam, e aquilo me encantou ainda mais, para não dar muita bandeira eu eu Gás resolvemos esperar ela do lado de fora, ou melhor elas, pois Gaston ficou encantado com a loira que acompanhava-a.

- Se vira e finge que está olhando a lua, elas estão saindo,- Gás se virou e eu também, nessa hora pedi para Deus colocar olhos nas minhas costas.- Oi,- Gás se virou primeiro que eu chamando a atenção das duas, que sai do bar.

-Oi- respondeu e loira, a morena me fitou, acho que ela me reconheceu da noite passada, mais não tocou no assunto.

-Você estão a fim de sair, ir para algum lugar legal,- eu talvez não tivesse achado as palavras certas, mais a culpa era do olhar dela em cima de mim, eu cocei a nuca envergonhado, e ela sorrio de canto como na noite passada, ela lançou um olhar para amiga, que eu e nem Gaston entendeu.

-Sabe o que é..-ela sorrio divertida, e eu? Bom eu sorri bobo,- e que nós somos lésbicas.- Ela abraçou a loira de lado, eu Gás nos olhamos sem jeito...

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PESSOAS LINDAS *------*

 Maresposito; Linda obrigada por comentar, está postado!