Fanfic: Meu chefe é... Arrrrgh!!! Vondy | Tema: Quatro mãos

BOLA: ELES TRABALHAM JUNTOS HÁ QUASE UM ANO...E SE "ODEIAM" MAS SE DESEJAM...PORÉM NAUM QUEREM DE JEITO NENHUM ADMITIR ISSO PRA ELES MESMOS....PORTANTO NAUM SÃO UM CASAL CONVENCIONAL...ENTÃO....QDO ELES SE ENCONTRAM... DESDE A PRIMEIRA VEZ DELES... QDO ELES BRIGAM.....AQUILO PROVOCA UM EFEITO AO CONTRÁRIO...ELES SE EXCITAM... DAÍ OS LUGARES NUNCA SÃO OS ESPERADOS...PORQUE ELES NÃO QUEREM SE DESEJAREM...ESSE É O GRANDE CONFLITO DO CASAL NEURA.....ACHAMOS QUE SE ELES CHEGAREM A UMA CAMA.....ELES ESTARIAM ASSUMINDO UMA RELAÇÃO.....TUDO PODE ACONTECER????!!!! 

 Simple Plan - Astronaut

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POV`s Dulce Maria:

Havia 83 aberturas, 29 parafusos, 5 lâminas e 4 lâmpadas no ventilador pendurado no teto acima da minha cama. Rolei para o lado, com certos músculos zombando de mim e oferecendo uma prova inegável da razão por que eu não conseguia dormir.

"Quero que você assista. E amanhã, quando estiver toda dolorida, quero que se lembre de quem fez isso"

Ele não estava brincando.

Sem perceber, minha mão encontrou meu seio, distraidamente apertando meu mamilo debaixo da regata. Fechei os olhos e o toque das minhas mãos se transformou no toque dele em minha memória.

Seus dedos pairando como fantasmas ao redor dos meus seios, os polegares raspando os mamilos, as palmas tomando meus seios por inteiro...Oh, Deus. Soltei um suspiro alto e chutei um travesseiro para fora da cama. Eu sabia exatamente onde esse pensamento me levaria.

Fizera a mesma coisa por três noites seguidas, isso tinha de acabar. Praguejando, deitei de bruços e fechei os olhos tentando dormir. Não que isso funcionasse.

Ainda me lembro com perfeita clareza o dia, há quase um ano, quando Victor me chamou em seu escritório para uma conversa. Eu começara a trabalhar na UG como sua assistente júnior quando ainda estava na faculdade.

Quando minha mãe morreu, Victor passou a cuidar de mim, não como uma figura paterna, mas como um mentor atencioso e acolhedor que me convidava para jantar em sua casa a fim de monitorar meu estado de espírito.

Victor dizia que sua porta estaria sempre aberta para mim. Mas, naquela manhã em particular, quando ligou para minha sala, ele parecia estranhamente formal e, para ser franca, fiquei branca de medo.

Em seu escritório, ele explicou que seu filho mais jovem tinha passado os últimos seis anos em Paris, trabalhando na filial da UG como executivo de marketing para a L`Oréal. Esse filho, Christopher, estava finalmente voltando para casa, e, em seis meses assumiria a posição de chefe de operações na Uckermann Group.

Victor sabia que eu fazia meu MBA há um ano e que estava procurando opções de estágio que dessem a experiência prática que eu tanto precisava. Victor insistiu que eu completasse meu estágio na UG e disse que o jovem Sr. Uckermann ficaria mais do que feliz em contar comigo.

Victor me entregou um memorando que circularia para toda a empresa na semana seguinte anunciando a chegada de Christopher Uckermann.

Uau!!! Esse foi meu pensamento enquanto voltava para minha mesa, observando o papel. Vice-presidente executivo de marketing de produtos da L`Oreal em Paris. O mais jovem executivo a aparecer na lista "Quarenta com menos de quarenta" da Crain, publicada várias vezes no Wall Street Journal.

Com um  MBA duplo na NYU-Stern School of Businnes e da HEC Paris, onde se especializou em finanças corporativas e negócios globais, formado com todas as honras. Tudo isso aos trinta anos. Meu Deus...

O que foi que Victor tinha dito??? Extremamente focado??? Isso era um eufemismo.

Christian já tinha insinuado que seu irmão não compartilhava exatamente sua postura relaxada, mas quando eu mostrei preocupação, ele rapidamente me acalmou. "Ele tende a ser um pouco duro e completamente tenso às vezes, mas não se preocupe com isso, Dulce. Você vai saber lidar com ele, vocês dois vão formar um belo time. Quer dizer, vamos lá", Christian disse, pousando seu grande braço ao meu redor. "Como ele poderia não te amar???"

Odeio admitir agora, mas quando ele estava prestes a chegar, eu já tinha desenvolvido uma paixonite por Chritopher Uckermann. Eu estava ansiosa para trabalhar com ele, mas também estava impressionada com tudo o que ele conquistara em sua relativamente curta vida.

Olhar para suas fotos na internet também não era nada mal, o cara era um verdadeiro achado. Nós nos comunicamos por email até sua chegada e, embora parecesse educado o bastante, ele nunca foi amigável demais.

Quando o grande dia chegou, Christopher não apareceu até depois da reunião da diretoria à tarde, quando seria oficialmente apresentado. Passei o dia inteiro me sentindo uma pilha de nervos.

Sendo uma boa amiga que é, Anne subiu até meu andar para me distrair. Anne sentou na minha cadeira e nós ficamos discutindo os filmes do Adam Sandler e fofocando sobre nossas "rivais" do colégio por uma hora inteira.

Logo eu estava rindo tão forte que lágrimas escorriam pelo meu rosto. Não percebi quando Anne se endireitou e a porta do escritório se abriu, e não percebi que agora uma pessoa estava de pé atrás de mim. E apesar de Anne ter tentado me alertar com um gesto de garganta, o sinal universal de "cala a boca idiota", eu a ignorei.

Pois, aparentemente, eu sou uma idiota.

-E então - (eu disse, rindo e segurando minha barriga) - Ela falou, "merda, eu tive de atender um cara que eu chupei uma vez no colégial". Daí ele respondeu, "é, eu já servi o seu irmão também!"

Soltei outra explosão de risadas e dei um passo para trás, colidindo com algo duro e quente.

Girei o corpo e fiquei horrorizada ao ver que tinha acabado de esfregar minha bu/nda na cintura do meu novo chefe. Ops!!!

-Sr. Uckermann! - (eu disse, reconhecendo-o pelas fotos) - Sinto muito!

Ele não parecia nada amigável.

Em uma tentativa de aliviar o clima, Anne se levantou e estendeu a mão.

-É um prazer finalmente conhecê-lo. Eu sou Anahi Portilla, assistente do Christian