Fanfic: Meu chefe é... Arrrrgh!!! Vondy | Tema: Quatro mãos

dokka: FELIZ NÍVER AMADA LEITORA!!! ESSE POST DEDICAMOS A VC COMO PRESENTE DE NÍVER...SEJA FELIZ.. E MUITOS BJS QUENTES (DO UCKER) NA NUCA...

 Simple Plan - When I` m Gone

"deixe o passado no passado"

"vá encontrar o futuro"

POV`s Dulce Maria:

O elevador chegou e eu andei até meu carro, resmungando por todo o caminho. A garagem estava pouco iluminada e meu carro era um dos últimos naquele andar, mas eu estava furiosa demais para pensar nisso.

Eu teria pena de qualquer panaca azarado que cruzasse meu caminho naquele momento. Assim que esse pensamento me ocorreu, ouvi a porta da escada se abrir e o Sr. Uckermann saiu de lá me chamando.

-Deus!!! Você pode esperar um pouco??? - (ele gritou)

Não deixei de perceber que ele estava absolutamente sem fôlego. Acho que descer as escadas correndo faz isso com as pessoas. Maligna!!!

Destracando meu carro, abri a porta e joguei minha bolsa no banco do carona.

-Que droga você quer, Uckermann? - (eu perguntei)

-Caramba, você pode parar de ficar irritada por dois segundos e apenas me ouvir? - (ele me desafiou)

Girei para encará-lo de frente.

-Você acha que eu sou algum tipo de PU/TA? -  (eu enfatizei)

Uma centena de emoções diferentes passaram por seu rosto, raiva, choque, confusão , ódio, e admito que eu achei aquilo delicioso...

Ele tirou a gravata e colocou ao redor do pescoço. Abriu o colarinho da camisa social como se estivesse sufocado, e parecia mesmo, ele estava vermelho. Seu cabelo estava absolutamente bagunçado, e as gotas de suor escorrendo pelo seu rosto e pescoço não estava ajudando a situação. Mas eu estava determinada a permanecer revoltada.

Mantendo uma distância segura, ele balançou a cabeça.

-Por Deus! - (ele disse, olhando ao redor da garagem) - Você acha que eu te vejo como uma... puta? - (ele disse, em um tom de voz baixo) - Não! Aquilo foi só para o caso de... - (ele parou, tentando organizar seus pensamentos. Então, pareceu simplesmente desistir e apertou o queixo)

A raiva estava correndo tão forte dentro de mim que, antes que pudesse evitar, dei um passo para frente e meti um tapa na cara dele com força. O som ecoou pela garagem.

Ele me olhou com um olhar chocado e furioso, subiu a mão e tocou no lugar onde eu acertara o tapa.

-Você pode ser meu chefe, mas não é você quem decide como isso funciona - (eu disse raivosa)

O silêncio se estendeu entre nós, minha mente mal registrava os sons do trânsito lá fora.

-Sabe... - (ele começou a falar com o olhar malicioso, dando um único passo em minha direção) - ...eu não ouvi você reclamar...

Ah, que cafageste suave!!!

-Contra a janela - (ele avançou mais um passo) - No elevador e na escada. No provador, enquanto você me assistia eu te fo/der - (outro passo) - Quando abriu as pernas na minha sala hoje, não ouvi uma única palavra de protesto dessa sua boquinha gostosa - (ele chegou em mim)

Eu respirava com dificuldade e podia sentir o metal frio do meu carro através do tecido leve do vestido. Ele era tão alto que, quando se inclinou para baixo para dizer as últimas palavras, eu pude sentir sua respiração quente contra meus cabelos. Tudo que precisava fazer era olhar para cima, e nossas bocas se encontrariam.

-Bom, eu já superei isso - (eu disse através dos dentes cerrados, com cada respiração trazendo um breve momento de alívio quando meu peito roçou no dele)

-É claro que superou - (ele disse, balançando a cabeça e se aproximando ainda mais. Sua ereção já era vísível. Então, apoiou as mãos no carro, prendendo-me entre seus braços) - Superou completamente... - (sua voz no meu ouvido era macia e quente)