Fanfic: Meu chefe é... Arrrrgh!!! Vondy | Tema: Quatro mãos
Dulce Maria - Ingênua
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"te querer foi uma estupidez total"
"um passo além do bem e do mal"
"uma tempestade de dor"
"uma história de terror, um sonho rosa que hoje é cinza"
POV`s Christopher:
Passei o fim de semana inteiro pensando em como seria ficar sem ela por duas semanas. Por um lado, seria bom trabalhar sem essa distração. Por outro lado, imaginei se seria estranho não tê-la ao meu lado. Ela vinha sendo uma constante em minha vida por quase um ano e, apesar de nossas diferenças, sua presença se tornara essencial.
Anne entrou na minha sala às nove em ponto na manhã de segunda, mostrando um largo sorriso ao se aproximar. Atrás dela estava uma atraente morena de vinte e pouco anos chamada Kelsey, minha nova assistente temporária. Ela me olhou com um sorriso um pouco tímido, e Anne a acalmou pousando a mão em seu ombro.
Decidi usar isso como uma oportunidade para provar a todos que minha reputação era simplesmente resultado de trabalhar com alguém tão obstinada quanto a Srta. Saviñón.
-Prazer em conhecê-la, Kelsey - (eu disse, sorrindo abertamente e oferecendo minha mão para um cumprimento. Ela me olhou de um jeito estranho, com uma expressão meio vidrada)
-Igualmente, Senhor - (ela disse olhando para Anne, que por sua vez, olhou confusa para minha mão e depois para meu rosto)
Anne então falou para Kelsey:
-Certo. Bom, nós já revisamos tudo que a Dulce deixou. A sua mesa fica aqui - (Anne conduziu Kelsey até a cadeira da Srta. Saviñón)
Fui tomado por uma estranha sensação ao ver outra pessoa sentada ali. Senti meu sorriso se desfazer e me virei para Anne.
-Se ela precisar de algumas coisa ela pode falar com você. Eu estarei na minha sala - (eu disse e me virei)
Kelsey pediu demissão antes do almoço. Aparentemente, eu fui um pouco "grosso demais" quando ela conseguiu começar um pequeno incêndio no micro-ondas na cozinha do escritório. Na última vez que a vi, ela corria aos prantos para fora da sala, falando algo sobre um ambiente de trabalho hostil.
Por volta das duas horas da tarde, trouxeram um novo assistente, um jovem chamado Issac. Ele parecia muito inteligente, e fiquei animado de trabalhar com alguém que não fosse uma garota hipersensível. Tive de sorrir ao pensar nessa súbita mudança na situação. Infelizmente, era cedo demais para comemorar.
Todas as vezes que passei ao lado de Issac ele estava perdendo tempo na internet, olhando fotos de gatos ou assistindo videoclipes. Ele minimizava rapidamente as janelas, mas infelizmente para o Issac, eu não era um completo idiota. Eu diplomaticamente disse para ele não se importar em voltar no dia seguinte.
A terceira pessoa não melhorou em nada. Seu nome era Jill. Ela falava demais, suas roupas eram muito justas, e a maneira como ela mordia a ponta da caneta a fazia parecer um animal tentando se libertar de uma armadilha.
Não se parecia nem um pouco com a maneira como a Srta. Saviñón prendia a caneta entre os dentes quando estava pensativa. Aquilo era sutilmente sexy, mas isto era mais que obsceno. Era inaceitável. Na terça à tarde, ela já não estava mais lá.
A semana continuou nessa mesma levada. Recebi vários assistentes diferentes. Mais de uma vez ouvi meu irmão rindo do outro lado do corredor. Maldito!!! Ele nem trabalha no meu andar!!! Comecei a sentir que as pessoas estavam gostando demais do meu sofrimento, ou até mesmo achando que eu estava colhendo o que tinha plantado.
Eu não tinha dúvidas de que a Anne já informara do meu pesadelo com as temporárias. Mesmo assim, durante a primeira semana, recebi dela várias mensagens de texto, querendo saber como as coisas estavam indo.
Comecei a gostar daquilo, e até checava periodicamente o celular para ter certeza de que não tinha perdido nenhuma. Odeio admitir, mas nesse ponto, eu venderia até meu carro para tê-la de volta ali, com sua disposição incansável.
Além de desesperadamente sentir falta de seu corpo, eu também sentia falta da guerra entre nós. Ela sabia que eu era um canalha, mas aguentava firme. Não faço ideia do porque, mas aguentava. Senti meu respeito por seu profissionalismo crescer durante nossa primeira semana separados.
Quando a segunda semana passou sem nenhuma mensagem dela, fiquei imaginando o que a Srta. Saviñón estaria fazendo, e com quem, estava fazendo. Imaginei se ela voltara a falar com o Eddy pelo telefone.
Eu tinha quase certeza que eles não tinham se encontrado novamente, e eu e ela tínhamos chego a um precário cessar-fogo em relação ao incidente das flores. Mesmo assim, fiquei imaginando se ele teria ligado de novo e se tentaria alguma coisa com ela quando voltasse para casa.
Casa. Será que ela estava em casa agora, com seu pai??? Ou considerava que Chicago era sua casa??? Pela primeira vez, pensei que, se o pai dela estava realmente doente, ela poderia decidir se mudar para Dakota do Norte para ficar perto dele.
Merda!!!
Eu estava arrumando as malas no domingo à noite quando ouvi meu celular tocar, avisando que chegara uma nova mensagem. Senti uma pequena excitação ao ver o nome dela na tela.
Vou te encontrar amanhã às 11h30.
Terminal B, perto do portão de desembarque.
Envie uma mensagem de texto quando você pousar.
D.S.
Parei por um momento para digerir o fato de que estaríamos juntos no dia seguinte, em San Diego, na Califórnia.
Pode deixar. Obrigado!
C.U.
De nada. Como foi a sua semana?
D.S.
Fiquei um pouco surpreso por ela perguntar sobre a minha semana. Estávamos pisando em território inexplorado. No trabalho, nós trocávamos emails e mensagens frequentemente, mas geralmente, eram restritos a perguntas do tipo que se responde com sim ou não. Nunca era sobre nada pessoal. Seria possível que a semana dela tivesse sido igualmente frustrante???
Tudo ótimo! E você? Como está seu pai?
C.U.
Eu ri quando enviei a mensagem, essa situação estava cada vez mais estranha. Menos de um minuto depois, recebi a resposta.
Ele está bem.
Eu estava com saudades dele.
Mas estou ansiosa para voltar para casa.
D.S.
Casa. Eu notei aquela palavra e engoli em seco, sentindo um aperto no peito.
Vejo Você amanhã.
C.U.
Acertei o alarme no meu celular, coloquei no criado-mudo e sentei na cama, ao lado da minha mala. Eu veria a Srta. Saviñón em menos de doze horas.
E não sabia exatamente como estava me sentindo em relação a isso.
Autor(a): Lucas
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 537
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vickrbd Postado em 18/07/2018 - 12:50:18
Não vai postar mais não?
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hanna_ Postado em 29/01/2017 - 17:38:33
Quarteto cadê v6?! Voltem pfv
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hanna_ Postado em 29/01/2017 - 17:34:13
Anel de compromisso, namoro...q mudança! DyC ♥
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hanna_ Postado em 29/01/2017 - 17:31:38
Na expectativa. ..
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hanna_ Postado em 29/01/2017 - 17:29:57
Vojte, posta mais. Finalize pfv.
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hanna_ Postado em 29/01/2017 - 17:28:29
Ei amo essa fic! Por favor diz q não abandonou! ? Voltee pfv.
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mundovondy Postado em 11/08/2014 - 13:07:32
POSTAAAAAAAAAAA
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claudia_miranda Postado em 02/08/2014 - 22:18:19
posta mais muito boa a sua web adorandoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo
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joyce_ribeiro Postado em 07/05/2014 - 13:41:35
POR FAVOR VOLTEEEEEEEEEEEEEEEM!!!!!.!.!!.!!!
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mundovondy Postado em 05/04/2014 - 17:34:13
Volteeem