Fanfics Brasil - Capítulo 8: You just need to feel it SumemerTime Adaptada / Vondy

Fanfic: SumemerTime Adaptada / Vondy | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 8: You just need to feel it

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Talvez aquilo representasse mais do que duas bocas que pareciam aflitas para nunca desgrudarem, mais do que respirações ofegantes e muito mais do que vários objetos que foram derrubados no trajeto pela casa. Mas quem conseguiria explicar, quando os corações batiam mais forte que o normal e seu objeto de ódio parecia ter se tornado tudo aquilo que você necessitava pra sobreviver?
- Outch! – Dulce reclamou quando algo não identificado caiu em seu pé. Ouviu a risada baixa de Chris em seu ouvido e acabou rindo junto.
- Desculpe!
Ele disse num sussurro enquanto beijava o pescoço de Dul. Não sabiam exatamente há quanto tempo estavam ali, não estavam mais medindo conseqüências de absolutamente nada. Dul sentiu sua pele arrepiar com os beijos do garoto e o puxou para mais perto, o que provavelmente seria humanamente impossível, roçando o nariz no dele. Encostou os lábios suavemente nos de Christopher, e fechou os olhos sentindo a respiração quente em sua pele. Os lábios de Chris se curvaram em um sorriso, e a garota pode perceber sem olhar. Continuou com selinhos demorados até que não resistiu em aprofundar o beijo calmamente. Não precisavam ter pressa, o mundo não importava. Nada importava. Percebeu que Chris começara a andar de costas e a puxar com ele, ao mesmo tempo que o beijo ficava mais rápido. Parecia que ele sabia exatamente o que fazer, e como fazer. As mãos de Dul já passeavam descontroladamente pelas costas de Chris, enquanto ele a deitava sutilmente no enorme sofá da sala. Colocou uma perna de cada lado do corpo da garota, sem partir o beijo, e Dulce já começara a arranhar sua barriga por baixo da camisa. Chris começou a sentir o coração bater estranhamente de novo. Mas que por.ra era aquela? O que aquela garota fazia para deixá-lo daquele jeito? Não teve muito tempo pra pensar, sua respiração estava ofegante demais e suas mãos já agiam sozinhas, apertando o lado da coxa de Dulce e avançando por dentro do vestido que ela usava. Dul desceu uma das mãos pelas costas de Chris e parou em sua bunda, apertando consideravelmente. O garoto partira o beijo e os dois desataram a rir, completamente sem fôlego.
- Tarada! – Chris disse com um falso tom de indignação e a garota gargalhou ainda mais.
- Eu? Olha onde sua mão está, Christopher! – Ela respondeu rapidamente e Chris viu sua mão apoiada em um dos seios de Dul. Começou a rir de novo.
- Elas trabalham sozinhas... – Sussurrou presunçoso e Dul mordeu seu ombro, ainda rindo um pouco demais. Provavelmente devido ao excesso de álcool que tinha ingerido na danceteria.
- Eu acho que eu estou bêbada! – Justificou a risada e Chris mordiscou o lóbulo de sua orelha, fazendo-a estremecer.
- Muito bêbada? – Chris a encarou apreensivo. Ela não podia estar bêbada, se estivesse, faria coisas de que se arrependeria. Ele não gostava de se aproveitar de garotas, ainda mais de Dulce. Ele também estava um tanto alterado, mas tinha plena noção do que estava fazendo. Dul viu o garoto morder sutilmente o próprio lábio, e achou aquilo extremamente fofo, e bastante sexy. Sorriu.
- O suficiente para saber exatamente o que eu quero. – Respondeu arqueando uma sobrancelha e Chris ia abrir a boca para dizer algo, mas ela o calou com um beijo rápido. – E o que eu quero é você.
Um sorriso tomou conta do rosto de Christopher  e ele não disse mais nada. Não precisaria dizer, era péssimo com palavras e ela o acharia um perfeito idiota se ele tentasse dizer alguma coisa. Colou sua boca na de Dul e a beijou de um jeito que ela nunca conseguiria explicar, mas que se estivesse em pé, seus joelhos teriam a derrubado. Chris entrelaçou suas mãos no cabelo da garota enquanto intensificava o beijo. Dul já desabotoava a camisa de Christopher e ele sorriu percebendo esse detalhe. Começou a subir o vestido – Adorava vestidos, eram extremamente práticos – E parou o beijo encarando a barriga descoberta da garota. Riu pervertidamente e continuou puxando a peça para cima, enquanto beijava seu pescoço.
- Chris... – Dul murmurou com a boca colada na dele, sentindo os beijos que já desciam de seu pescoço para o colo.
- Hum.
- Esse barulho tá estranho. – Ela disse baixo e o garoto riu.
- Que barulho?
- Shhh. – Ela o calou com um selinho e os dois ficaram em silêncio, tentando normalizar a respiração. Então Aguiar ouviu algo que se assemelhava muito a uma risada. Uma risada bastante conhecida. Dul arregalou os olhos.
- Merda. – Chris sussurrou. – É o Christian.
- E o Rodrigo. – Dul completou baixo e empurrou Christopher para trás, ajeitando o vestido e correndo em direção a escada.
- Aonde você vai? – Chris fez cara de pânico e falou um pouco alto demais, mordendo o próprio lábio por isso.
- Pra cima. Fica aí, finge que tá sozinho! – Sussurrou ouvindo a chave virar na porta – Pu.ta que par.iu!
- Dul, olha o meu estado! – Ele disse e a garota desceu o olhar para ver um certo volume sob os jeans de Christopher. Gargalhou.
- Liga no Playboy TV. – Respondeu rindo e sumiu escada acima. Chris ficou com cara de nada, mas depois começara a rir e se jogou no sofá. Aquela garota não era normal.
- Mas dude, ela era gostosa pra caralh.o! – Christian disse entrando em casa e Rodrigo riu alto.
- Sei lá, eu preferi a morena que eu peguei quando cheguei... Muito mais gostosa! – Marques respondeu acendendo a luz e avistando Chris jogado no sofá. – Puta merda, que susto!
Chris gargalhou.
- Achou que um ladrão tinha dormido no sofá? – Respondeu com a voz tediosa embaixo de algumas almofadas. Christian arqueou a sobrancelha.
- O que você tá fazendo aqui, Christopher? Aliás, você saiu arrastando a Dulce pela escada totalmente revoltado e agora... Tá aqui? O que aconteceu? Cadê ela? – Christiandisparou em perguntas e Rodrigo segurou o riso.
- Nada, não aconteceu nada! – Chrisrespondeu de imediato com a voz trêmula – Acabei de chegar, não faço a mínima de onde ela está!
- Mas vocês estavam brigando por quê? – Christian insistiu.
- E desde quando a gente precisa de motivo pra brigar? – Chris respondeu e quase riu, sabendo que de certa forma aquilo era verdade – Eu tava put.o porque ela não me deu um recado, sabe da francesa? Ela ligou desmarcando, mas a Dul... A Dulce não me avisou, aí eu fui tirar satisfação! Ela não voltou pra balada? – Chris perguntou contente por ter respostas tão rápidas. Rodrigo arqueou a sobrancelha.
- Nem, acho que não... – Christian disse. – Vou subir pro meu quarto, infelizmente não é hoje que rola uma festinha lá... Mas aquela ruiva vai se ver comigo amanhã, ah vai! – Disse e os amigos gargalharam. – Beijos nas bundinhas sexys de vocês! – Christian disse com a voz afetada, fazendo Chris rir ainda mais.
- Sua bicha! – Marques disse rindo.
- Eu sei que você me ama! – Christian respondeu e subiu as escadas.
- Fugiu direitinho meu caro Christopher, passou quanto tempo bolando essa resposta? – Rodrigo sacaneou e Chris deu o dedo.
- Trinta segundos. Eu sou foda!
- Quem vê pensa... – Rodrigo riu – Agora me conta, o que houve lá fora?
Chris olhou para a escada, e voltou o olhar pra Rodrigo. Não sabia o que dulce estava fazendo lá em cima, se estava se escondendo ou coisa do tipo. Mas queria ir lá saber, queria continuar o que tinham parado e conversar com Marques não era muito promissor.
- Erm... Depois eu te conto, vou tomar um banho... To com dor de cabeça! – Chris desconversou indo em direção a escada e Marques franziu a testa.
- Chris...
- O que é?
- O que você tava fazendo?
- Eu tava aqui deitado, já falei! – Chris rolou os olhos impaciente.
- Porque sua camisa está abotoada de forma estranha? – Rodrigo perguntou e Chris engoliu seco – Melhor! Bela marca no seu pescoço, campeão... – Marques gargalhou e Chris arregalou os olhos.
- Arrumei companhia na saída... – Respondeu tentando parecer despreocupado – Tô subindo!


Chris subiu as escadas rapidamente – dois degraus por vez – E foi praticamente correndo para o fim do corredor, em direção ao quarto de Dulce. Passou a mão nos cabelos e sentiu-se um idiota por estar se arrumando antes de encontrá-la: não tinha a menor noção do poder que essa garota exercia sobre ele.
- Dude, vem aqui! – Christian apareceu no fim do corredor e Chris bufou. Aquilo não estava acontecendo.
- O que é, Christian? – Perguntou impaciente e Christopher fez careta.
- Que mau humor! Vem aqui, deixa eu te mostrar uma parada aqui no pc!
- Eu não tô com tempo agora! – Respondeu rolando os olhos.
- Vem logo, caralho! – Christian reclamou e Chris rolou os olhos, seguindo-o. Nunca tinha odiado tanto seu amigo como naquele momento.


Dul desencostou da porta xingando Christian mentalmente. Tinha escutado toda a conversa, mas não poderia fazer nada. Já tinha colocado sua camisola e estava morrendo de sede. Sua respiração falhava só de lembrar das coisas que haviam acontecido naquela noite. Chacoalhou a cabeça para espantar os pensamentos que faziam com que saísse de si e abriu a porta, indo em direção à cozinha. A luz estava acesa, e ela não lembrava de ter visto isso. Aliás, não lembrava de ter visto nada naquela casa. Hesitou em olhar para trás e ver se tinha algum estrago mais sério na sala de sua tia, e entrou para beber alguma coisa. Foi quando deu de cara com Rodrigo, que preparava um sanduíche.
- Rodrigo! – Exclamou um pouco surpresa. Como era idiota, tinha esquecido que Marques também tinha chegado. O garoto nada disse, apenas desatou a rir compulsivamente. – Você bebeu, amigo?
- Ah... ah... Isso é muito bom! – Marques disse e Dulce arqueou a sobrancelha, e depois estremeceu. Havia algo de bem estranho ali.
- Oh céus, ele enlouqueceu de vez! – Rolou os olhos teatralmente e fingiu indiferença, indo até a geladeira – O que aconteceu, seu doido?
- Comigo nada. – Marques respondeu aproximando-se – Com você e o Chris eu já não sei. – Disse maliciosamente e a garota bateu a cabeça no teto da geladeira, assustada.
- Porra! – Reclamou segurando a cabeça, enquanto Rodrigo ria ainda mais. – Você tá maluco, só pode!
- Confessa, Dul! Primeiro eu chego aqui e vejo o Chris enterrado em almofadas, o que é bem suspeito – Rodrigo riu e Dul segurou o riso – Depois, percebo que meu querido amigo está com a camisa muito mal abotoada e com marcas suspeitas no pescoço. Agora você tá aqui. Legal né? – Marques riu.
- Não significa nada, amorzinho. Se o Chris andou de pegação por aí eu não sei, porque não sei se você reparou, mas eu estou de camisola, eu estava dormindo! – Dul respondeu com um tom quase óbvio. Adorava suas veias artísticas, quase ninguém desconfiava quando mentia. Quase ninguém.
- Engraçado, porque até onde eu sei, vocês saíram juntos da balada... Agora estão os dois aqui... Bem estranho. – Rodrigo sorriu pervertido e Dulce abriu a boca, mas não emitiu som algum. Então Chris entrou na cozinha, para completar a felicidade de Rodrigo.
- Dul, você tá aqui! – Chris disse com olhar de espanto e Marques riu novamente.
- Claro que estou, seu idiota! – Dul respondeu rapidamente e Christopher franziu a testa – Agora vocês dois me dêem licença, porque estão estragando meu sono de beleza!
- Tem certeza que você vai dormir? – Rodrigo disse e Chris respirou fundo, vendo Dul se virar e andar em direção à Marques. Colocou uma mão de cada lado do corpo de Rodrigo, prendendo-o ali, e viu o amigo arregalar os olhos.
- Por quê, está pensando em me visitar à noite? – Disse com um sorrisinho malicioso e Marques não conseguia responder nada, fazendo-a rir. – Foi o que eu pensei. Se mudar de idéia, a porta está aberta, sexy... – Concluiu e passou ao lado de Christopher, que estava boquiaberto.


- Mas que garoto idiota, será que eu precisava desenhar pra ele entender que a minha porta ia ficar aberta? ABERTA!
Dul murmurava rolando na cama. Eram quase cinco da manhã e ela não conseguira pregar o olho. Tinha escutado as vozes de seu irmão chegando – bêbado, por sinal – de Ane e Mai, mas nada de Chris virar homem e entrar naquele quarto. Depois de xingá-lo de todos os palavrões e em todos os idiomas que ela tinha conhecimento, virou para o lado e começou a se esforçar para dormir. Demoraram mais quarenta e cinco minutos, mas muito contra sua própria vontade, o sono a venceu.


- Dulce... Acorda.
Ouviu a voz de Poncho e achou aquilo bem estranho, então abriu os olhos devagar.
- O que foi, Alfonso? – Disse e ele riu.
- Não me chama de Alfonso, é estranho... – Disse baixo – Já tá tarde, é pra você levantar.
- Quem disse?
- Eu. – Poncho respondeu e a garota riu. – Chata. Foi a Anahí quem pediu.
- Hm. - Dul murmurou, ainda meio lerda aquela hora da manhã – Ei! A Ane te pediu algo e você tá obedecendo? – Disse subitamente acordando e viu o irmão ficar extremamente vermelho.
- Só estou fazendo um favor e...
- Pra Anahí? Ah, conta outra! – Dul riu – O que aconteceu?
- Não aconteceu nada... É que ela... Me ajudou ontem. – Poncho disse tímido e Dul já estava sentada, interessada. – Eu bebi demais, ela me ajudou.
- Meu Deus, viraram esse mundo de ponta cabeça e esqueceram de me avisar! – Sacaneou e Poncho deu o dedo, fazendo-a rir ainda mais. – Tá, desculpa chuchu! E porque ela não veio me acordar?
- Porque ela e as meninas foram pra praia, vão te esperar lá... Acho que a Mai tá no quarto, ela amanheceu de ressaca – Poncho disse rindo e Christian apareceu na porta.
- Poncho, anda logo! – Ele gritou – Oi, Dulce!
- Oi, Christian!
- Bom, vou nessa! – Poncho disse beijando a testa da irmã – Até mais tarde.
- Até.
Dulce foi até o banheiro para fazer sua higiene matinal e lembrou do que tinha acontecido na noite anterior. Agora, sóbria, era mais fácil de entender as coisas, e ela mal sabia o que pensar. Sempre disseram que o amor e o ódio são sentimentos muito próximos, mas o caso dela com Christopher era surreal. Preferiu não pensar muito nisso e se prender ao fato de que ele estava na praia com os amigos, então poderia respirar normalmente naquela casa. Colocou o biquíni, um short jeans e uma regata por cima e saiu do quarto, para ver o que ocorria com Mai. Deu alguns passos para frente no corredor e foi puxada para dentro do quarto de Ane. No susto, quase deu um berro, e sentiu uma mão tampar sua boca e a virar de frente.
- Até que enfim! – Christopher disse baixo puxando a garota pra si em segundos. Dulce mal teve tempo de pensar, sentiu um choque percorrer seu corpo quando as línguas se tocaram. Chris parecia aflito para aquilo, pressionava os lábios contra os dela até que conseguiu arrancar um gemido de Dul, que bagunçava os cabelos de Chris enquanto arranhava insistentemente a nuca do garoto.
- Christopher... – Dul tentou interromper o beijo, mas sua voz saía fraca. Seu corpo não correspondia mais à sua razão – Christopher! – Disse um pouco mais alto, e ele parou o beijo, encostando a testa na dela e tentando recuperar a respiração.
- Você tá maluco? A Mai tá aqui! – Dul dizia ainda com os olhos fechados, sua voz era baixa.
- E daí? – Ele sorriu malicioso e a garota riu.
- Você não apareceu ontem. – Dul ouviu sua própria voz dizer, mesmo contra sua vontade. Não queria que ele ficasse se achando, não queria ter dito aquilo. – Não que eu estivesse esperando. – Consertou e Christopher sorriu de lado, acariciando o rosto dela com o polegar e fazendo-a abrir os olhos.
- Desculpe, o seu irmão chegou bêbado e gritando pelo corredor, a Ane pediu ajuda... Depois já eram quase seis, você devia estar dormindo.
- Estava mesmo. – Mentiu. – Pensei que você estava na praia.
- Supostamente eu estou. – Chris riu alto e Dulce riu junto, sem entender – Eu fui antes que eles, fique esperando na outra esquina... Quando eles saíram, eu voltei... – Chris eu uma piscadinha sexy e a garota riu.
- Voltou por quê? – Dul provocou passando a ponta do nariz no pescoço de Chris, que estremeceu.
- Não sei... – Ele respondeu baixo – Talvez você possa me explicar porque eu voltei... – Ele riu baixo e fechou os olhos, sentindo os beijos que ganhava no pescoço.
Dul sorriu e desenhou a boca de Christopher com a língua, enquanto mordia de leve o lábio inferior do garoto. Qualquer garota que fizesse isso nele não conseguiria surtir um efeito tão rápido quando aquela. Dulce parecia saber disso, quando sentiu novamente o beijo que a fazia ter sensações estranhas. As coisas aconteciam rapidamente ali – Quando deu por si, já estava com as pernas na cintura de Christopher, que caminhava até a cama mais próxima. Jogaram-se ali, sem fôlego algum, enquanto Chris puxava a regata que Dul vestia para cima.
- Hey... Devagar, cowboy! – Dul disse rapidamente e Chris riu, derrotado, jogando-se ao lado dela na cama. Ela riu, tentando respirar.
- Cara.lho... – Chris murmurou e a garota o olhou com a visão periférica – Você pode me explicar o que é isso?
- Isso o que? – Arqueou uma sobrancelha e fitou o teto branco do quarto. Chris riu.
- Você me tira do sério. – Christopher disse e a garota sorriu – Porque eu não consigo me controlar?
- Porque eu sou a coisa mais sexy que você já viu na vida! – Dul respondeu gargalhando e Chris fez o mesmo, apoiando o cotovelo na cama e a olhando nos olhos.
- Tá se achando, docinho! – Ele riu.
- Eu não me acho, eu sou! – Dul respondeu rapidamente e os dois riram – Hum, acho que ando convivendo demais com você, eu não era assim tão pretenciosa!
- Shhh, menos conversa e mais ação, por favor! – Chris riu malicioso e Dul abriu a boca, fingindo indignação.
- Quem disse que eu quero, docinho?
- Se você não quer você vai me parar... – Chris sorriu vitorioso a beijando rapidamente e mexendo em seu cabelo e barriga. Dul ainda tentara, por pura birra, fingir que não, esmurrando-o no peito, mas em alguns segundos sentiu seus pulsos cederem, assim como o resto de seu corpo. Estava embriagada pelo cheiro, pelo gosto dele. E tudo o que conseguia pensar era como tinha sido estúpida o suficiente de não ter provado aquilo antes.
- Dul, você tá aí? – Ouviu a voz de Maite do lado de fora e partiu o beijo, desesperada.
- E agora? – Perguntou com os olhos arregalados e Chris bufou.
- Vou pra varanda. Dá um jeito de tirar ela daqui. – Ele disse dando um selinho longo na menina, que transformou-se em um beijo rápido – Droga, melhor parar por aqui! – Disse contra vontade e correu para a varanda.
Dulce se arrumou rapidamente em frente ao espelho e abriu a porta, inventando qualquer desculpa para estar trancada no quarto de Anahí aquela hora da manhã. E Mai acreditou.


Os dias se passaram seguindo aquele ritmo: Chris fingia ir pra praia mais cedo,Dul chegava sempre mais tarde, os dois se pegavam pelos quartos, banheiros e demais aposentos da casa. Na rua, sempre havia uma boa desculpa para uma fuga rápida, e a noite, Chris sempre ia parar no quarto de Dul, inevitavelmente. Às vezes os amigos desconfiavam de algo, mas sempre davam um jeito de disfarçar. Nenhum dos dois se permitia parar para pensar porque estavam agindo daquela forma: Pensar era perder tempo, agir era muito mais divertido.
- Ai caramba, a Amanda ainda vai acabar descobrindo isso! – Dul reclamou assim que chegou no quarto de Chris, de madrugada. – Ela está mais do que desconfiada!
- Eu reparei... – Chris disse chegando mais perto – Alguém te viu entrar aqui?
- Acho que não... – Dul respondeu rápida e Chris sorriu.
- Então vem cá... –disse a puxando pela mão e Dul sorriu junto – Esquece que eles estão lá fora... – Disse beijando o pescoço da menina, que já fechava os olhos – A partir de agora você é só minha, docinho... – ele sorriu pervertido e a beijou, fazendo a garota rir.
Depois de alguns amassos, nada muito além disso, Dulce deitou-se na cama ao lado de Christopher e ele a viu fechar os olhos, lutando contra o sono. Sorriu e a puxou para mais perto, abraçando-a.
- Pode dormir se quiser... – Ele disse baixo e Dul sorriu.
- Eu não posso, eu tenho que ir pro meu quarto daqui a pouco. – Ela respondeu sentindo-se incrivelmente confortável ali.
- Tudo bem, eu acordo você quando amanhecer. – Chris disse e deu um beijo na testa da garota, que sorriu, mas não respondeu nada.


- Dude, sua mãe te ligou, você deixou a porcaria do celular no meu quarto e... PUT.A QUE PA.RIU!
Christian deu um berro ao entrar no quarto. Olhou Dulce e Christopher que pularam com o grito, e em dois segundos Uckermann estava trancando a porta.
- MAS QUE PORRA É ESSA? – Christian continuava berrando, e Dul deu um pulo na direção do garoto, tampando a boca dele.
- Christian, meu amor, pára de gritar! – Ela dizia baixo, mas sua voz estava trêmula – Você disse que ia me acordar! – Reclamou um pouco mais alto, ainda tampando a boca de Chris.
- Eu acabei dormindo! – Chris alisou o cabelo, impaciente.
- Eu sabia que não tinha que ter vindo e...
- Hum! Hum! – Christian murmurou com a boca tampada e Dul quase riu, ainda nervosa.
- Se você gritar eu enfio aquele vaso na tua cabeça. Você me conhece. – Respondeu séria e o garoto assentiu.
- MAS QUE... – Ele ia falando alto, quando percebeu o que fizera – Mas... Como? Vocês estão? Como assim?
- Não é nada disso que você está pensando, Christian... A gente não tava transando, eu só dormi aqui – Dul respondeu rapidamente e Christian caiu na cadeira atrás dele, boquiaberto.
- Mas vocês estão... ficando?
Chris encarou Dul, que deu de ombros. Já não podiam mais esconder aquilo, não de Christian.
- Estamos. – Arthur respondeu e o queixo do amigo quase abriu uma cratera no chão, fazendo com que Christopher gargalhasse – Mas ninguém sabe! Aliás, você também não sabe de nada! Você não viu nada, tá me entendendo dude?
- Mas eu preciso dizer isso pra alguém, Dulce Maria e Christopher Uckermann! Ai meu Deus! – Christian repetia e Dul riu.
- Se você manter esse segredo, eu arrumo o telefone daquelas cheerleaders amigas minhas que você tinha pedido.
- A Meredith e a Amber? – Chris viu os olhos de Christian brilharem ao dizer os nomes e segurou o riso. Dul era realmente boa naquilo.
- Sim, e da Molly também, se você quiser. Ela te achou um gatinho, sabia? – Dul arqueou uma sobrancelha e Christian estendeu a mão.
- Fechado. Passa os telefones! – Ele disse e Christopher gargalhou, aliviado.


- Nunca pensei que fosse dizer isso, mas as coisas ficaram um pouco mais fáceis com o Christian sabendo de... De nós! – Dul sorriu tímida brincando com a areia. Eram quase meia noite e ela e Chris  estavam numa praia mais distante, só os dois.
- O Christian pode ser útil quando está interessado... – Chrisriu, segurando uma das mãos de Dul. – Dul, deixa eu te perguntar uma coisa?
- Claro! – Ela sorriu, vendo as bochechas de Chris ganharem um tom levemente avermelhado.
- Eu estava falando com o Christian hoje, sobre... É sobre o que nós temos, somos, sei lá... E eu... Não soube o que dizer. – Chris disse e Dul olhou em seus olhos – Não que eu precise saber, mas garotas geralmente sabem. – Ele riu.
- Tenho pensado nisso ultimamente – Dulce sorriu – Acho que posso nos classificar como amigos com benefícios?
- Que? – Christopher riu.
- Nunca viu One Tree Hill, cabeçudo? – Dul deu um pedala no garoto, que riu mais ainda.
- Desculpa se eu não sou viciado em seriados. – Ele disse com a voz afetada e a garota mordeu sua bochecha. – Explique-se.
- Bom, nós somos amigos... Nos damos bem, apesar de ninguém saber disso. Mas temos o benefício de ficarmos também, entende?
- Isso é o novo jeito de dizer que temos uma amizade colorida?- Chris gargalhou da cara de desdém que Dul fez.
- Se você tiver oitenta anos, vovô! – Ela disse rindo e Chris suspirou, derrotado.
- Porque você tem que ser tão chatinha?
- Pra agüentar você.
- Outch! – Chris fez careta para a resposta, e Dul gargalhou. – Retire o que disse!
- Não.
- É melhor retirar...
- Não vou retirar. – Dul sorriu maliciosa e Chris arqueou uma sobrancelha.
- Você sabe correr?
- Ah não, Christopher! – Ela arregalou os olhos – Você não vai...
- Dois segundos de vantagem. – Ele disse a garota ficou de pé, gargalhando. – Um, dois.
Dul deu um grito e Chris saiu pela praia atrás dela, rindo alto, enquanto ela tentava, em vão, correr na areia fofa. Em questão de segundos, Chris a pegou pela cintura enquanto a garota ainda se debatia.
- Por favor, não faz isso! – Ela pedia com a voz chorosa e ele riu.
- Agora você pede por favor, né? – Disse entrando na água e indo mais para o fundo. Dul prendeu as pernas ao redor da cintura dele, tentando evitar contato com a água, fazendo-o rir ainda mais – Você tá me escalando?
- Eu vou te matar Chris, essa água tá um gelo!
- Tarde demais, docinho!
Chris a derrubou na água e desatou a rir, e quando Dul saiu para a superfície, sorriu malicioso.
- Eu mandei você retirar o que disse...
- Já disse que te odeio hoje? – Ela respondeu séria, apertando as mãos contra os braços descobertos – Eu te odeio , Christopher Uckermann.
- Você fica sexy nervosa.
- Cala a boca.
- Eu posso te esquentar, se você quiser... – Sorriu malicioso.
- Você é um idiota! – Dul disse quase rindo.
- Uh, isso foi um quase sorriso? – Chris disse segurando o rosto de Dul com as duas mãos – Estamos melhorando aqui.
- Você que pensa. – Respondeu firme, vendo-o aproximar o rosto do seu – Eu vou te morder.
- Eu gosto de mordidas. – Christopher gargalhou.
- Não vai gostar dessa, amiguinho. – Dul disse e quando Chris aproximou a boca da sua, mordeu o ar, quando ele se afastou. – Viu?
- Você mordendo o ar? Vi! – Chris gargalhou e Dul bufou, saindo da frente de Dul e indo para a areia.
- Volta aqui Dul, eu tava brincando! – Christopher disse apreensivo e Dul parou de andar, de costas pra ele. Ela suspirou ruidosamente e virou de frente.
- É melhor você honrar o que tem dentro das suas calças, Uckermann. – Disse aproximando o rosto do dele – Porque se continuar me provocando assim, um dia você vai ficar sem! – Ela disse quase rindo, e quando percebeu que Chris ia falar, o calou o com indicador. – E ouça bem o que eu vou dizer, porque provavelmente será a última vez que você vai ouvir: Você acabou de se tornar a pessoa mais sexy que eu já conheci, porque só você consegue me fazer ir do ódio ao... – Dul parou e respirou fundo.
- Amor? – Chris completou, segurando-a pela cintura.
- Menos do que isso.
- Tesão?
- Mais do que isso. – Ela riu, mordendo o próprio lábio. – Eu não vou conseguir explicar, mas eu posso te mostrar... – Disse baixo e ficou na ponta dos pés, encostando os lábios nos dele e o beijou, enquanto Chris a fazia prender as pernas em sua cintura e passeava com os dedos gelados por suas costas descobertas pelo vestido. – Você... Você... Conseguiu entender?
- Eu sou burro, vou precisar de mais algumas explicações!
Arthur sorriu maroto e a garota gargalhou, fechando os olhos e sentindo-o aproximar novamente. Não precisavam de explicações. Há certas coisas que não se deve explicar, apenas sentir.



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Autor(a): smileforvondy

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- Amigos com benefícios? – Christian riu – Isso não colaria se eu usasse com uma garota, mas com a Dulce dizendo, aposto que ficou bem fácil de acreditar... - Tudo o que ela diz fica muito fácil de acreditar – Chris dizia olhando para a piscina, vendo Dul conversando com o irmão – Eu n&a ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 47



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  • aucker Postado em 29/12/2020 - 01:01:38

    Ameei a fic

  • aucker Postado em 28/12/2020 - 19:37:17

    São muito fofos

  • aucker Postado em 28/12/2020 - 14:14:55

    Iniciei hj e já tô curtindo...

  • dayanerodrigues Postado em 28/09/2020 - 21:06:14

    Lendo pela a segunda vez. Amo essa fic

  • dayanerodrigues Postado em 12/05/2020 - 16:25:25

    Amei essa fic

  • dayanerodrigues Postado em 11/05/2020 - 07:15:17

    Amando essa fic

  • stellabarcelos Postado em 25/04/2016 - 15:13:39

    Muito lindos! Amei

  • sophiedvondy Postado em 27/02/2014 - 14:00:39

    leiam minha nova fic ;) http://fanfics.com.br/fanfic/30822/passado-distorcido-adaptada-vondy-rebelde

  • crisslucas Postado em 10/11/2013 - 19:57:55

    UI!!!!! amei tua web ...por favor posta outras...essa web vondy foi muito fofa...amei!!!!!eu e minhas amix ficamos babando....é muito love S2

  • alwaysvondy Postado em 12/10/2013 - 04:13:46

    ameeeeeeeeeei a web :( pena q ela foi curtinha...


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