Fanfic: SumemerTime Adaptada / Vondy | Tema: Vondy

- Ei, dá pra tirar a língua da boca da minha irmã? – Poncho chegou na sala, tacando uma almofada em Christopher e Dulce , que gargalharam.
-Poncho, vai ver se eu tô lá na esquina, vai amorzinho? – Dul disse rindo da cara de indignado do irmão.
- Eu já falei pra vocês: Só passaram quatro dias desde quando eu autorizei isso aí – Ele apontou abanando a mão – Quando der uma semana, eu deixo você dar um selinho nela, dude. Mas só selinhos!
Então a risada de Amanda ecoou na sala.
- Pobre iludido... - Ela ria junto com Dul e Chris, enquanto Poncho fazia careta – Vai nessa, Ponchito, vai nessa...
- Ei, o que ela quis dizer com isso? - Perguntou com uma voz afetada, e os olhos de Dul arregalaram.
- Ela não quis dizer nada, chuchu, a Amandinha é maluca. - Disse entredentes, enquanto Chris segurava o riso.
- Ai, ai! – Poncho já ia começar outro discurso, quando a sala fora invadida por um furacão, que atendia pelo nome de Anahí.
- Poncho, porque você não cuida da sua vida ao invés de ficar controlando o casal docinho? - Ela disparou, mas antes que Dulce protestasse, continuou – Eu preciso da sua ajuda pra carregar minha sacolas.
- Desde quando eu carrego sacolas pra patricinhas no shopping?
- Desde quando sou em quem pede, e desde quando tem um stand do Beatles Rock Band onde você pode competir enquanto eu me divirto. – Ane sorriu com todos os dentes, e Poncho, assim como os demais da sala, ficaram boquiabertos – Acredite, Poncho, eu só preciso da sua ajuda quando acabar.
- Você vai me pagar uma coca? - Ele sorriu maroto, e a garota riu.
- Pago duas.
- Até mais galera, comportem-se, vou fazer compras! – Poncho disse com uma voz afetada, e ele e Ane riram, antes de sumir do campo de visão dos demais.
Assim que sairam, o silêncio pairou na sala por alguns segundos.
- Ok, fui só eu que achei isso... Estranho? – Chris se pronunciou e as garotas riram.
- Não mesmo. - Responderam juntas.
- Ah... E o que temos com isso, não é mesmo? - Chris arqueou uma sobrancelha de um jeito malicioso, e Dul riu, mordendo seu lábio inferior.
- Definitivamente nada.
- Ah, adoro segurar vela! - Amandinha reclamou, fazendo os dois rirem – Se me dão licença, vou comer um doritos, porque ficar aqui já aumentou consideravelmente meu teor de diabetes! - Ela gargalhou.
- Vá a merda! – Dul gritou, olhando por cima das costas do sofá, rindo alto.
- Também te amo, docinho! - A amiga gritou de volta.
- Que folgada! – Dul reclamou, ainda rindo, deitando o corpo por cima do de Chris no sofá.
- Nem ligo... - Ele disse baixo, distribuindo alguns beijos no pescoço da garota, e sorrindo ao ver que ela estava arrepiando.
- Ela vai pagar e...
- Dá pra você ficar quieta? – Chris disse, mordendo o lóbulo da orelha de Dul, que riu baixo.
-Ah, você vai ter que me calar... - Sorriu maliciosa, vendo Christopher rir e aproximar suas bocas.
Quatro dias. Exatos quatro dias desde que tudo estava as claras para Chris e Dul. Quatro dias praticamente sem brigas – Pelo menos não as tradicionais e sérias. Apenas aquelas briguinhas bobas de sempre, porque por mais que estivessem juntos, ainda eram os mesmos. As coisas com poncho e o resto dos amigos estavam bastante fáceis, e de fato, o surgimento de um casal tão inesperado quanto esse, melhorou o relacionamento dos garotos com as garotas, e vice-versa. Eles não tinham mais tanta implicância em conviverem em harmonia. Cada qual a seu modo, obviamente.
Estavam os oito na sala de estar, comendo hot-dogs e bebendo. Uma chuva torrencial caía do lado de fora, impedindo que saíssem para curtir a noite francesa.
- Ah! – Ane berrou, apertando o braço dePoncho. Mais um trovão.
Todos riram ao ver Christian cuspir a Coca, por causa do susto, mas apenas Poncho sorriu ao sentir o braço arder um pouco com as unhas da garota. Ele estava adorando aquela chuva, mais dois ou três trovões ou raios, e teria uma Anahí em seu colo. Riu sozinho do próprio pensamento.
- Calma amiga, foi só um... Ah! - Mai dessa vez gritou, fazendo com que os amigos rissem ainda mais. Não tinha medo, mas o barulho realmente estava ensurdecedor.
- Garotas... - Rodrigo murmurou, encarando seu lanche –Chris, segura bem a Dul aí, se seguir a ordem, o próximo grito é dela! - Disse, rindo.Dulce chacoalhou a cabeça, enquanto Chris a encarava.
- Eu não vou gritar, é só um trovão... - Ela riu baixo, enquanto ANE a encarava de cara feia – Eu não preciso que me protejam.
Chris arqueou uma sobrancelha, enquanto todos riam baixo.
- Ela não é um amor? – Chris disse rindo, enquanto Dul fazia o mesmo – Não quero mais você, vou proteger a Amandinha. - Disse fazendo bico, e partindo pro outro lado da roda, arrancando uma risada alta da garota.
- Vai lá, se a luz acabar eu dou uns beijos no Rodrigo, né delícia? – Dulce piscou para Marques, enquanto todos riam muito.
- Ah moleque, perdeu! - Rodrigo disse, malandro, quando a luz piscou de verdade, por três vezes seguidas.
E depois apagou de vez.
- Ah, dá pra tirar a mão daí, Christian?
- Da onde? Minha mão tá no copo!
- Ei, de quem é essa mão?
- Eu to com medo!
- Dá pra todo mundo calar a boca e alguém achar uma vela ou coisa do tipo?
- Ah claro, porque eu carrego velas comigo all the time!
- Cala a boca!
- Alguma alma pura pode acender a merda de um celular?
-Dul, você tá com seu celular? - A voz de Chris ecoou entre as demais.
- Ela não pode falar, tá muito ocupada aqui comigo... - Rodrigo disse e todos gargalharam.
- Ai Marques, como você é sexy! Isso, faz assim!
- ALGUÉM ACENDE A PORRA DO CELULAR?
Amanda acendeu a luz, entre gargalhadas. Christopher abriu os olhos rapidamente, vendo que Rodrigo e Dul estavam bem distantes, e percebendo que ele realmente estava checando, todos caíram na gargalhada.
- Ai docinho, não acredito nisso! – Dulce dizia, entre risadas, enquanto ia ajoelhada até onde Chris estava.
- Não quero papo com você.
- E quem disse que eu quero papo, chatinho? - Ela sussurrou, cruzando os braços no pescoço do garoto, que deu um sorriso torto perfeitamente lindo, fazendo-a sorrir junto.
- Ah, vão pra um quarto! – Christian interrompeu, e tomou uma latinha vazia de Coca na cabeça.
- Quer parar de dar ideia? – Poncho disse, enquanto Mai ria. Christopher mordeu o lábio Dul, rindo baixo, e a puxou para seu colo.
Poncho olhou para o lado e viu que Anahí abraçava as pernas, olhando para o nada. Sorriu brevemente, e chegou um pouco mais perto.
- O que foi? - Ele perguntou baixo.
- Nada. - A garota sussurrou, a voz quase inaudível.
- Ainda tá com medo dos trovões? – Poncho perguntou.
- Não, eu tô com dor de cabeça.
- Medo dos raios? - Ele insistiu, fazendo-a rir.
- Dor de cabeça. - Ela repetiu.
Então o garoto, timidamente, passou o braço por trás de suas costas, fazendo com Ane apoiasse o rosto em seu pescoço. A respiração quente da menina fez com que ele se arrepiasse, e ela fechou os olhos ao sentir o perfume de Alfonso invadir seus pulmões.
- Medo dos trovões. - Ela riu baixo, e ele também.
- Sabia. – Poncho disse rindo, apertando-a um pouco mais, numa tentativa muda de dizer que ele a protegeria. Ela entendeu o recado.
- Ah não, que saco, que chuva dos infernos! – Christian reclamou, enterrando o rosto numa almofada – Vamos fazer alguma coisa? Vamos? Diz que siiiiiim! - Ele chacoalhava Rodrigo como uma criança de cinco anos.
Amanda e Dul voltaram correndo da cozinha, com uma garrafa de tequila fechada, copinhos e pedaços cortados de limão. Os olhos dos demais brilharam, entre vários comentários.
- Essas são minhas garotas! Eu nem dou a ideia, elas já trazem pronta! – Christian riu.
- Isso só prova que nós garotas somos muito mais avançadas que vocês, queridinho... - Amanda jogou beijo no ar, enquanto as meninas riam e os garotos reclamavam.
- Tá, então vamos encher a cara pra tirar o tédio e... - Chris ia pegar um copinho, mas Dul estapeou sua mão – Ei! Outch! - Ele reclamou, e ela riu.
- O que vocês acham de um pouco do clássico “Eu nunca...” - Ela disse maliciosa, enquanto os garotos riam.
[n/a: Sabem que brincadeira é essa? A pessoa fala algo que nunca fez na vida, e quem fez, tem que beber hihi (6)]
- Lembrei da festa da Cora! - Mai desatou a rir, assim como as garotas.
- Prefiro nem perguntar o motivo dessas risadas... - Rodrigo disse fazendo uma careta, e Amandinha sentou ao seu lado.
- Melhor não perguntar mesmo. - Ela gargalhou – Ok, mas chega de falar de festas passadas, o que importa é o aqui e o agora! - A garota encheu calmamente cada um dos oito copinhos. - Prontos?
Todos concordaram rapidamente, cheios de olhares maliciosos e risadas.
- Eu começo! - Mai deu um pulo, fazendo Poncho rir.
- Eu tenho a sensação de que a Maite curte esse joguinho...
- Quietinho, Alfonso! - Ela riu – Ok.

Eu nunca colei nas provas de francês do colégio.
- Mentirosa! - Amanda, Ane e Dul gritaram juntas, fazendo a garota gargalhar.
- Sou mesmo! Só queria ver se vocês estavam espertas! - Mai deu uma piscadinha – Bom, dessa vez é sério. Eu nunca peguei ninguém atrás da capela do colégio, acho pecado.
Todos riram do comentário da garota, e Chris arqueou uma sobrancelha, levantando o copo e bebendo. Dul gargalhou, fazendo o mesmo. Em seguida, Rodrigo, Amanda e Ane.
- Nossa, seus pecadores! Vocês vão pro inferno! - Christian disse e todos riram.
- Eu só acho um bom lugar, é seguro... - Rodrigo deu de ombros.
- Não é como se fosse dentro da sacristia e... – Chris ia falando, quando todos o encararam, fazendo-o rir muito alto – Ei, eu nunca peguei ninguém dentro da sacristia!
Todos riram, mas ninguém bebeu mais. Nenhum deles havia chegado a esse ponto.
- Ufa, se alguém tivesse tentado reproduzir a espécie numa igreja, eu parava por aqui! - Amanda riu – Tá, eu nunca dormi com uma pessoa na mesma noite que a conheci. - Ela arqueou a sobrancelha, rindo para os meninos, que levantaram os copos rapidamente, sem excessão.
- Não vale, você sabia que a gente ia ter que beber... – Poncho reclamou.
- Cada um no seu quadrado,Ponchito! - Ela gargalhou.
- Beleza, se é assim, minha vez então! - Ele disse desafiador, fazendo Amandinha rir – Eu nunca tive um caso com nenhum professor.
Todos encararam Amanda abruptamente. A garota arregalou os olhos, tentando abrir a boca para falar algo, mas não conseguiu emitir som algum.
- Tá maluco,Poncho? Eu também nunca dormi com nenhum professor! - Ela despejou.
- Eu disse ter um caso. - Ele seguiu, rindo.
- Nem tive caso! - Amanda rolou os olhos, impaciente – Você não devia acreditar em tudo o que ouve naquela merda de colégio, Blanco! - A garota disse séria, fazendo Poncho engolir seco.
- De-Desculpe. - Ele gaguejou.
- E para sua informação – Ela cruzou os braços – Estagiários de Educação Física não são professores. - Amanda gargalhou, sorrindo vitoriosa da cara de pasmo do amigo. Todos começaram a rir, ainda um pouco assustados com a revelação repentina, e Rodrigo se movimentou rapidamente, desconfortável. Rolou os olhos, e encarou a garrafa.
- Eu nunca peguei mais de seis garotas na mesma noite. - Marques disparou, e Mai deixou o queixo cair.
- E você acha isso pouco? - Ela perguntou, fazendo-o rir. Então olhou para o lado, e viu Christian e Chris levantando os copinhos – Puta merda! Quantas?
- Dez. - Christian disse, o rosto vermelho. Não que alguém fosse reparar no escuro quase completo.
- Doze. – Chris fez uma careta, e Dul franziu a testa.
- Insaciável, docinho? - Sussurrou perto de seu ouvido, fazendo o garoto rir baixo. - Quantidade não é qualidade.
- Esquece o passado – Ele respondeu no mesmo tom – Quem importa agora é você.
A garota sorriu largamente, sentindo um arrepio na espinha, quando Christopher finalizou a frase com um beijo demorado em seu pescoço.
- Eu nunca peguei a Tess Baker!
Christian gritou do nada e os olhos, principalmente das garotas, arregalaram. Poncho fez uma careta absurda, sentindo o rosto praticamente em chamas. Levantou o copinho, enquanto todos o encaravam.
- A TESS? – Ane e Mai gritaram em uníssono, enquanto Chris rolava de rir.
- Dude, eu vou te matar! – Poncho apontava para Christian, que gargalhava também.
-Poncho, meu amor, meu irmão, QUE NOJO! – Dul riu com as mãos na cabeça – Eu não acredito, Poncho! Aquela garota é simplesmente NOJENTA!
- Ei, em minha defesa, eu tava MUITO CHAPADO!
- Aquela ali nem chapado... - Rodrigo ria – Dude, a garota tem bigode!
- Mentira! Mentira! – Poncho ficava cada vez mais irritado e envergonhado, enquanto todos riam dele.
- Claro que tem! - Amandinha disse, boquiaberta –Poncho, amigo, só Deus pode te salvar. Ninguém merece! - Ela gargalhou, e todos começaram a sacanear o garoto, que não sabia onde enfiar a cara. Lembrou mentalmente de fuzilar Christian quando tudo aquilo acabasse. Ou algo mais dolorido.
O álcool entra, a verdade sai. Depois de umas brincadeirinhas sem sentido, muitas risadas e muita tequila, estavam todos consideravelmente bêbados, e a coisa começou a baixar o nível e esquentar.
- Eu nunca transei com duas pessoas ao mesmo tempo. – Ane disse, encarando firmemente Rodrigo, que engoliu seco.
- Nem eu, pra mim é só a partir de três. - Ele gargalhou, deixando a menina sem resposta. Antes que alguém se manifestasse, virou mais um copinho.
Maite riu, e tentando levantar, caiu no colo deAne, fazendo todos rirem.
- Jesus, eu estou muito bêbada! - Ela olhava para o nada, fazendo Chris e Dul gargalharem. - Eu nem queria ir ao banheiro mesmo... - Deu de ombros, rindo como uma louca.
- Eu tenho medo de você, Mai. - Chris disse, e a garota riu.
- Ah, você acostuma! – Dulce se apressou em dizer.
- Ok, já que eu não consigo levantar... - A garota lançou um olhar malicioso - Eu nunca transei com ninguém que está aqui nessa roda, nessa viagem. – Mai sorriu com todos os dentes, fazendo com que Dul apertasse as unhas no braço de Chris, involuntariamente.
De repente, todos, sem exceção alguma, olhavam para ela eChristopher. Dul movimentou os dedos, sinuosamente, até perto do copo. Sentiu Chris apertar sua cintura.
- Você quer me ver morto? - Ele sussurrou, a voz fraca de pânico em seu ouvido.
- Deixa de drama, não vai acontecer nada... - Ela riu baixo – Eu te protejo. - Respondeu no mesmo tom.
O garoto sorriu, mas ainda atordoado com a menção que Dulce fazia em levantar o copo, começou a pensar em modos ágeis de correr dali caso Poncho tentasse matá-lo. Nunca tivera medo do amigo, mas depois da reação dele quando soube dos dois, ficara com um pé atrás.
- Quer dizer que ninguém aqui transou com ninguém? - Mai continuou, rindo.
- Maite, lindinha... - Christian disse baixo – Eu acho que você bebeu demais... - Ele a encarou de perto, nervoso.
- Foi só uma pergunta, ué. - Ela fez bico.
- Qual é, não vai levantar esse copo? – Poncho levantou o olhar, que estava fixo na mão da irmã, e a encarou – Eu fecho os olhos pra ficar menos constrangedor. - Ele riu, estava bêbado, mas parecia ser sincero. Chris e Dul se entreolharam, rindo, e viraram os copinhos. - Eu vi isso!
Poncho disse, fazendo uma careta.
- Você trapaceou, disse que ia fechar os olhos e... – Dul dizia, divertida, quando algo que simplesmente ninguém esperava, aconteceu.
Rodrigo e Amanda trocaram um longo olhar cúmplice, e em seguida, em perfeita sincronia, viraram seus copinhos de tequila, dando uma risada alta no final.
- O que... O que... Vocês...? – Poncho estava com os olhos arregalados, fazendo Amandinha rir muito mais.
- Meu queixo acabou de abrir uma cratera no chão. - Dul disse, jogando o corpo pra trás, totalmente pasma.
- Ok, vocês estão brincando, né? – Ane disse, olhando para Rodrigo, que negou com a cabeça.
Quando todos começaram a falar ao mesmo tempo, bombardeando-os com perguntas, Amanda teve um acesso de riso ainda pior, o que fez Dulce rir.
- CALA A BOCA TODO MUNDO! - Amandinha berrou – Nós bebemos porque é verdade.
- E vocês estão esperando o que pra contar essa história pra gente? - Christian deu um pulo, fazendo as garotas rirem.
- Christian, amor, prenda o gay aí dentro, tudo bem que já passou da meia noite e...
- Amanda Lyra, foco por favor! – Ane berrou.
- Tá, tá, não posso nem mais terminar uma piadinha...- Ela fez bico – Vai lá Marques, conta pra eles!
Ela deu um tapinha nas costas de Rodrigo, que abriu a boca indignado.
- Por que eu?
- Porque a culpa é toda sua. - Ela riu e ele também.
- Tá, tá.
Rodrigo`s P.O.V ON
Flashback.
Eu acho que a maioria de vocês sabem que eu sempre tive uma queda pela Amanda. Isso nunca foi novidade pra ninguém, muito menos pra ela. Sempre achei que ela queria alguma coisa, mas nunca tive coragem de perguntar, afinal, ela sempre estava ocupada demais com os casos lamentáveis dela...
- Ei! Olha como fala dos...
- CALA A BOCA Amanda! - Todos gritaram.
- Ignorantes. - Ela rolou os olhos, fazendo Marques rir.
Continuando... A gente sempre se deu bem, mas nunca achei que pudesse rolar mais nada. Semana passada, depois que o Chris e a Dul foram pegos no flagra, e aquela confusão toda, a gente ficou conversando de madrugada na piscina, falando disso. Conversa vai, conversa vem, resolvemos rachar uma garrafinha de Smirnoff Ice, nada demais, rachamos mais duas depois disso. Então eu me aproveitei do fato de que eu estava completamente lúcido, mas podia alegar que estava bêbado, e resolvi levar a conversa pro lado mais... pessoal.
- Amandinha... Você já pensou em ficar com algum de nós? - Perguntei, e ela me encarou, a testa franzida.
- Com um dos garotos daqui?
- Ou com as garotas... - Ri, sentindo as mãos suarem.
Ela deu uma risada alta, tomando um gole da garrafa.
- Essas eu peguei, não tem mais graça. - Disse, séria, e eu gargalhei. - Tá, falando sério... Não sei, acho que nunca parei pra pensar nisso.
- Acabei de dar a oportunidade pra você pensar pela primeira vez. - Sorri da maneira mais sedutora que consegui.
- Por que você não diz primeiro quem de nós você pegaria, enquanto eu penso? - Ela sorriu, duas vezes mais maliciosa. Droga.
- Hummm... - Fingi pensar muito na hipótese, enquanto ela mantinha os olhos fixos em meu rosto.
- Você. - Respondi firmemente.
Os olhos de Amanda arregalaram.
- Eu? - Sua voz saiu baixa. Assenti com a cabeça.
Encarei apreensivo, esperando qualquer reação. Se ela não gostasse, eu fingiria não lembrar de nada no dia seguinte. Então ela abriu um sorriso enorme e lindo, e eu sorri sem nem saber porque.
- Boa escolha, Marques. Porque eu já tinha escolhido você.
Rodrigo`s P.O.V OFF.
- Ownnnn! - As garotas disseram juntas, enquanto os meninos riam.
- Isso foi absurdamente fofo! – Dul sorriu. - Vocês são uns gostosinhos e eu vou mordê-los. - Disse, depois fez uma careta – Tá, isso soou meio estranho.
- Ok, a parte gay da história já foi contada, mas quando é que vocês... – Poncho perguntou, e Amandinha o interrompeu.
- Ontem. - Ela disse, envergonhada.
- Onde? Que horas? Como que ninguém viu? Como ninguém ouviu? – Ane disparou em perguntas, e todos riram.
- Respira,Anahí. - Rodrigo disse, e a garota mostrou o dedo do meio.
- Ontem quando a gente sumiu da balada, não lembro que horas eram, no meu quarto e CHEGA! - Amandinha escondeu o rosto, e Rodrigo a abraçou de lado, rindo.
- Vocês estão juntos? – Dul perguntou.
- Estamos? - Amanda perguntou, sorrindo meio idiota.
- Por mim, estamos. - Rodrigo sorriu de volta.
- Então estamos. - Ela riu, e as garotas começaram a emitir sons graciosos enquanto os meninos riam.
- Muita informação. - Mai arregalou os olhos, fazendo Amanda rir – Preciso da minha cama.
Ela levantou, cambaleando, e segurou a cabeça. Christian levantou num pulo.
- Eu te ajudo. - Disse baixo, e a garota sorriu, aceitando.
- Quem diria... – Dul disse baixo, rindo – Meu irmão do lado daAne, o Christian ajudando a Mai, a Amandinha e o Rodrigo juntos... - Ela sorriu, sem terminar a frase.
- Tudo culpa nossa. – Chris riu, mordendo o ombro da garota.
- Tá parando de chover... – Ane disse aleatoriamente.
- Acabou a tequila. – Poncho virou a garrafa, com cara feia.
- Eu to morrendo de fome e não tem comida. – Dul fez bico, e Chris riu.
- Padaria 24 horas? - Ele sorriu de canto, e a garota riu.
- Só se for agora!
- Eu quero levar essa padaria comigo pra Londres! - Chris disse, voltando para o carro que tinham alugado .Dul riu.
- Eba, vou ganhar pães de graça! - A garota riu, andando rápido sob a garoa fina.
- Quem disse? Pra você é mais caro! - Chris mostrou a língua, depois riu da cara de indignada de Dulce.
- Que absurdo! Vou comprar a padaria antes de você, e não deixar que você pise nem na minha calçada! - Ela fez bico, e Chris riu, abraçando-a pela cintura, fazendo com que tirasse um pouco os pés do chão. - Não quero papo com você.
- E quem disse que eu quero papo, docinho? - Ele sussurrou, fazendo a garota rir alto.
- Pare de roubar minhas frases! - Ela disse baixo, sentindo alguns beijos em seu pescoço. - Sabe o que eu quero levar pra Londres comigo?
- O que? – Chris encostou a testa na dela, sorrindo.
- Você. – Dul deu uma piscadinha, e Chris riu.
- Mas eu já ia pra Londres de qualquer forma...
- Argh, Christopher! Estragou toda a magia da minha cantada! – Dul disse, e os dois gargalharam.
- Eu só fui realista.
- Insuportável.
- Chatinha.
- Cala a boca, por favor?
Dul riu, mordendo o lábio deChris, e sentindo que ele a prensava contra a porta do carro. Passou a língua devagar em seus lábios, e ela não hesitou em dar passagem para que todos aqueles sentimentos estranhamente bons a entorpecessem. Bagunçou os cabelos úmidos de Chris, enquanto ele apertava sua cintura e subia a barra de sua blusa sutilmente.
- Acho melhor a gente sair daqui... – Chris respirou fundo, e Dul riu.
- Concordo.
Chris sempre se via pensando no poder que aquela garota exercia sobre ele. Chegava a ser ridículo, ele não conseguia controlar os próprios atos quando estava perto dela. Bastava um toque, um beijo, e o mundo parecia resumir-se a uma só pessoa:Dulce. Sempre ela, por todos os lados e por todos os cantos.
- They love to tell you "stay inside the lines", but something`s better on the other side... 
Dul cantava baixo enquanto batucava nas pernas. Chris achava aquilo simplesmente adorável, sorriu sem tirar os olhos da estrada, a visibilidade estava horrível. Não era nem de longe a melhor cantora, mas sua voz já o fazia sorrir. Ela o encarou, percebendo que sorria. Os dois riram, e continuaram cantando, juntos.
- I want to run through the halls of my high school, I want to scream at the top of my lungs! 
- I just found out there`s no such thing as the real world, just a lie you`ve got to rise above! 
Começaram a rir, ao perceber que estavam cantando alto demais.
- Nossa, seu agudo foi ótimo, quase acreditei que o John Mayer estava do meu lado... - Dul riu, fazendo o garoto corar.
- Quem é esse cara? John Mayer não é nada perto de Christopher Uckermann! - Disse, presunçoso, e a garota teve um ataque de riso.
- Esqueceu a humildade em casa, né?
- Nada, eu sou super modes...
O carro parou de andar. A chuva caía mais forte do lado de fora, e estavam passando por uma rua coberta de lama.
- Merda. - Disseram juntos, mas suprimiram a vontade de rir.
- Perfeito, sem sinal... – Dul mostrou o visor do celular, e Chris fez uma careta. - Sai daí...
Dul soltou o cinto, fazendo sinais para Christopher, que a encarou de sobrancelha erguida.
- Ahn? - Ele riu.
- Vai empurrar o carro, Chris. Eu dou partida. - Disse, numa voz tediosa.
Então Chris começou a rir, chacoalhando a cabeça.
- Tá bom, já tô lá nessa pu.ta chuva empurrando o carro só porque você quer. - Disse, ainda rindo.
- Mas que saco,Christopher! Você é um homem ou um rato? Vai querer que eu empurre? - A garota disse, um pouco irritada, e Chris parou de rir.
- Você tá gritando porque? - Ele mudou de expressão, parecia repentinamente nervoso – Então eu tenho que enfrentar essa chuva só porque a patricinha não pode esperar um pouco dentro da porra do carro? - Dessa vez ele quem gritou.
- Patricinha? Não querer ficar parada no meio do nada com o carro atolado nessa puta chuva é ser PATRICINHA? – Dulce passou a mão pelos cabelos, indignada – Tá bom, Chris, tá bom. Você não quer empurrar, foda-se. Eu empurro.
Dulce disse decidida, alcançando a maçaneta para abrir o carro. Chris chacoalhou a cabeça, numa risada cínica, e segurou-a pelo pulso.
- Pára de ser ridícula, como se você fosse mesmo conseguir empurrar um carro! - Ele falou com desdém.
- Eu vou fingir que não ouvi isso,Uckermann. – Dulce bufou – E eu só vou empurrar esse carro, porque não tem um HOMEM aqui dentro que faça isso por mim!
- Eu vou mostrar pra você se tem homem ou não aqui... - Ele disse, destravando a porta.
Dul deu um pulo, passando a perna e o braço por cima dele, batendo a porta com força.
- Eu não preciso mais da sua ajuda! Eu não quero mais que você empurre essa merda de carro, EU vou fazer isso! - Ela gritou, tentando voltar para seu banco, e assim, sair.
- Você não vai a lugar nenhum! - Christopher a segurou pela cintura, puxando-a pra trás.
Dul caiu em seu colo, com rosto quase colado no seu, as pernas prensadas nas suas. A respiração pesada da garota começou a falhar perto de seu rosto, e num impulso, ele a segurou pelas costas e apertou seu corpo contra o dela, como se pudesse fundi-los num só. Sem pedir permissão alguma, colou a boca na dela, num beijo voraz, rápido, mal conseguia respirar. Dul arranhava insistentemente sua nuca, enquanto suas mãos passeavam por baixo da camiseta que ela vestia. Ela mordeu o lábio de Christopher, fazendo com que um gemido escapasse.
- Tentando me mostrar que é um homem? - A voz dela saía falha e abafada, enquanto distribuía beijos e mordidas no pescoço do garoto.
- Não... - Ele disse, fechando os olhos e sentindo arrepios que percorriam toda a extensão de seu corpo, enquanto Dul  mordiscava sua orelha – Isso você já sabe. - Ele apertou sua cintura com força, puxando a regata de Dulce para cima.
- Então o que você quer provar? - Ela sussurrou, encarando-o com a luz mínima que vinha do lado de fora. Chris sorriu de lado, o sorriso preferido da garota. Dul mordeu o lábio, também sorrindo.
- Eu vou provar que eu sou seu.
Ele disse, e Dulce sentiu que se o mundo acabasse ali, ela morreria indescritivelmente feliz. Não teve tempo de responder muita coisa, Chris a calou num beijo calmo, porém quente, que faria qualquer uma enlouquecer.Dul desabotoou rapidamente os botões da camisa que ele vestia, sem separar o beijo, que acelerava cada vez mais o ritmo. Assim que a camisa tomou um rumo desconhecido por ambos, Christopher começou a beijar a barriga nua de Dul, subindo devagar até próximo ao sutiã dela, soltando-o sem dificuldade. Dul o encarou, soltando um pouco o peso nos joelhos, enquanto desabotoava a bermuda que Christopher vestia. Ela fez uma careta, e os dois riram percebendo que tirar aquela bermuda seria quase uma operação impossível.
- Banco de trás?
Dul sugeriu, e os dois foram pra lá em poucos segundos, enquanto Chris já se desfazia da bermuda, com a embalagem do preservativo em mãos.Dulce ficou por cima, beijando seu peitoral bem definido, sentindo a excitação bastante evidente embaixo das boxers de Chris. Ele apressou em tirar o short que ela vestia, e em poucos minutos, as únicas peças de roupas que faltavam, tinham ido parar no chão. Chris mordeu o lábio, investindo devagar e colando a testa na da garota. Os dois estavam ofegantes, as respirações misturadas, e conforme o ritmo aumentava, deixavam escapar alguns gemidos altos demais, e vez ou outra, Dulce sussurrava seu nome, o que para Christopher, era a coisa mais excitante do mundo.
- Christopher...- Ela sussurrou, e ele sorriu, olhando-a fixamente.
- O que? - Sua voz saiu baixa e rouca.
- Me diz que você é meu... - Ela apertou as unhas em suas costas, com força, enquanto mordia o lábio.
- Eu sou seu. – Christopher disse baixo, mas com um olhar intenso no dela. Ela sorriu.
- Diz do jeito que eu quero ouvir.
Chris sorriu largamente, apertando-a ainda mais contra si.
- Eu sou seu, docinho.

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