Fanfic: SumemerTime Adaptada / Vondy | Tema: Vondy
obg aos comentarios e aqui vai mais um, super especial com surpresinha no final...
Todos concordaram com a cabeça.
- Realmente, essa viagem foi meio surreal... - Rodrigo disse e Dulce riu.
- Meio surreal? - ela fez careta, mudando o canal da televisão. - Você está sendo muito bondoso quanto a isso, baby.
- Vocês já pensaram em como seria se tivéssemos continuado os mesmos? – Christian fez cara de sábio, fazendo as garotas rirem. - É sério!
- Acho que nunca tinha parado pra pensar nisso não,Christian! – Dul disse e sorriu, sentindo o beijo que Chris depositou em seu ombro.
Todos, com exceção de Poncho e Anahí, estavam na sala, depois do almoço. Estavam com preguiça de fazer qualquer coisa, então resolveram ficar jogando conversa fora. Era a última semana na Riviera, mas já tinham aproveitado tanto que podiam se dar ao luxo de ficar sem fazer absolutamente nada por algumas horas.
- Gente - Mai sentou-se corretamente, encarando as pessoas ao redor. - E se o Christopher e a Dul ainda se odiassem? Será que o Rodrigo e a Amanda teriam se aproximado? Será que eu teria me aproximado do Christian? Será que... Será que a gente se quer se falaria?
Capítulo 16: Do jeito que poderia ter sido
- O que diabos você ta fazendo aqui? - Dulce gritou para Uckermann, que estava jogado no sofá, vendo um jogo de futebol na televisão.
- Fazendo malabares com fogo, não reparou não? - ele riu, sarcástico.
- Christopher, se manda daqui! Essa tarde os garotos tem que SAIR porque a casa É NOSSA! - Dul disse séria - Esse era o combinado!
- Eu não combinei nada com ninguém. – Christopher disse calmo, percebendo que a garota em sua frente ficava vermelha de ódio. Ele amava fazer isso. Sabia que só faltava um pouco para que explodisse.
- Combinou sim, merda! Tá escrito no papel da geladeira! Nessa semana a casa é só nossa na quarta feira! Por que você não age como um homem uma vez na vida e respeita isso?
Chris bufou, sentando-se no sofá.
- Eu saio daqui se você me fizer um favor.
- Eu não vou fazer nada pra você, Christopher. – Dulce rolou os olhos.
- Então acostume-se à minha presença. - Ele sorriu, vitorioso, jogando o corpo pra trás de novo. Dulce xingou algo desconexo e o puxou pelo cabelo, fazendo-o gritar: - Outch! Mas que por.ra!
- O que você quer, idiota?
- Puxar o cabelo não vale tão a pena quando a pessoa não ganha um chupão no pescoço depois – Chris resmungou e Dulce gargalhou.
- Nem que eu estivesse muito louca.
- Você sabe que me quer, docinho - ele murmurou, e a garota bufou.
- QUANTAS MIL VEZES EU VOU TER QUE FALAR PRA VOCÊ NÃO ME CHAMAR DE...
- Docinho? – Christopher riu. - Te acho tão sexy nervosinha, docinho.
-Christopher! O que diabos você quer pra sair daqui? FALA LOGO!
- Nossa, pra que você quer tanto que eu saia? Vai trazer algum francês fedorento pra cá? - Ele riu.
- Melhor perfume francês forte do que esse bafo de cerveja, queridinho... – Dul sorriu vitoriosa, vendo a cara que Chris fez. - Só pra constar: isso está influenciando no seu corpo, dou dois anos para você estar super...
- Cala a boca, eu não vou ficar gordo em dois anos. – Chris rolou os olhos. - Você é insuportável.
Dul deu de ombros.
- Só estou sendo realista.
- Cala a boca! - Chris resmungou.
- Fala logo o que você quer, christopher, e vá se juntar aos demais losers!
- Ah, sim! - Ele sorriu. - Só quero uma coisinha. Que você dê dois passinhos pro lado.
- Quê? - a garota exclamou, e Christopher fez sinal com a mão.
- Você tá bloqueando a TV.
Dulce tacou uma almofada na cara de Christopher assim que ouviu o que ele disse, fazendo o garoto gargalhar. Ele tinha feito com que perdesse todo aquele tempo? Mas isso não ficaria assim, isso ele podia ter certeza. Christopher achou estranho Dulce não ter dito nada e partido escada acima, mas o pensamento logo lhe fugiu da cabeça quando o Chelsea começou a se aproximar da área.
- Amiga, se toca, eu já disse que não tem como você ser amiguinha de um daqueles losers! – Anahí disse e Amandinha rolou os olhos, entediada.
- Por Deus,Anahí! Não é como se eu fosse melhor amiga de infância do Rodrigo, eu só conversei com ele por 15 minutos!
- Inaceitável - Mai disse, fazendo a amiga bufar.
- Inaceitável eu ter uma conversa?
- Não, inaceitável O function toUpperCase() { [native code] } NO NOSSO SOFÁ QUANDO O DIA É NOSSO! - Mai berrou, mas Christopher mal se movimentou.
- Shiu, tá atrapalhando meu jogo!
- Era pra você estar na praia com o restante da sua turminha, não é mesmo? - ela disse.
- Você não manda em mim, Maite. - Ele rolou os olhos. - Fica quieta.
- Mas por que você quer ficar em casa com um sol desses mesmo? Não tinha nenhuma biscatinha francesa pra você... – Ane ia dizendo quando foi interrompida.
- Ele quer testar minha paciência, amiga - Dul disse, descendo as escadas. - Mas não vou cair nessa.
Christopher soltou uma sonora gargalhada no sofá.
- Como se eu me importasse tanto assim com você, Dulce- disse, olhando pra tela. - Se enxerga.
Ela sorriu, caminhando até a cozinha.
- Eu já disse pra você não mexer comigo, Christopher- disse calmamente.
- Cala a boca, tá nos pênaltis! - ele disse, e ela riu baixo.
- Eu sei - murmurou.
Esse pode ser o gol decisivo do jogo. Se o Chelsea não marcar, o campeonato é do Manchester. Se marcar, a torcida do Blues comemora. Partiu diretamente para o...
- MAS QUE PORRA FOI ESSA? O grito de Christopher ecoou pela casa inteira. Dulce começou a rir descontroladamente, ainda com uma das mãos no quadro de luz da casa. Tinha assistido àquele jogo babaca por meia hora, mas sabia a hora certa de fazer Christopher ter uma síncope. Tudo que ouvia era um palavrão atrás do outro na sala, e eles começaram a ficar mais próximos da cozinha. Rapidamente, fechou o quadro de luz e sentou na bancada, tentando prender o riso.
- FOI VOCÊ! - Ele entrou gritando, e a garota sorriu de canto, cínica.
- Tô limpa, oficialChristopher! - Colocou as mãos pra cima e ele a segurou pelos ombros.
- Você vai me pagar muito caro! - disse entre dentes, Dul podia ver o ódio em seu olhar. Christopher a soltou com força, fazendo a garota quase tombar de costas. Suas amigas já estavam por perto.
- A culpa é minha que a luz acabou agora? - disse com cara de anjo, vendo Christopher caminhar até o quadro de luz e subir a alavanca, fazendo com que todas as luzes da casa acendessem.
Ele não respondeu. Apenas correu para a sala para ver a televisão.
- MANCHESTER UNITED É CAMPEÃO! - Ouviu o narrador gritar, e xingou mais meia dúzia de palavrões. Estava tão puto que nem conseguia raciocinar.
Viu Poncho, Christian e Rodrigo entrarem na sala, cabisbaixos, e teve certeza que a porcaria do Chelsea tinha perdido. Sem pensar, correu até a cozinha, sentindo a fúria que percorria seu corpo.
- NÃO ACREDITO QUE VOCÊ FEZ ISSO! - berrou, apertando o braço de Dul, que gemeu, mas não disse nada.
- Eu te disse pra não mexer comigo... docinho - a garota soltou a palavrinha que ele tanto amava usar para irritá-la, junto com uma piscadela que o deixou furioso. Como ela conseguia ter aquela carinha de anjo o tempo todo? Filha da pu.ta!
- Você foi longe demais! - ele disse alto. - E vai me pagar caro por isso!
- Vai fazer o que? Me bater? - Ela sorriu com todos os dentes, sabendo que mesmo parachristopher, que a odiava, aquilo não era uma possibilidade.
- Dude, o que você ta fazendo? – Poncho chegou na cozinha, acompanhado do resto da casa.
- Fica fora disso, Alfonso- Christopher disse, com o olhar fixo no de Dulce.
- Repito: você vai me bater, queridinho? - ela provocou, e Rodrigo chegou perto dos dois.
-Dulce, para com isso! - ele disse e puxou Christopher pelo braço. - Você vem comigo.
- Eu não vou pra por.ra de lugar nenhum! – Christopher disse baixo, mas com a voz quase falha. - Aliás... - Ele riu malicioso. - Vou sim.
Christopher disparou para fora de casa. Todos ficaram sem entender, Maite brigava com Christian no canto sobre “a culpa ser toda do Christopher”, e luinha fez um único movimento: levar a maçã à boca, como se nada tivesse ocorrido. Christopher voltou - ela podia perceber sem se virar -, mas o estranho foi ouvir o grito de pavor que Anahí deu. Pensou que ele estivesse com uma faca ou coisa do tipo. Quando virou o corpo pra olhar, viu que ele tinha uma lata de tinta em spray verde limão nas mãos. E suas sandálias Louboutin nas outras. Antes que conseguisse gritar algo, elas estavam totalmente manchadas com tinta de grafite.
- EU VOU MATAR VOCÊ, GAROTO! - gritou, pulando da bancada e indo em direção a Aguiar.
- EU AJUDO! – Ane se solidarizou, e logo uma gritaria se instalou na cozinha. Rodrigo tentava segurar Dulce, antes que socasse Christopher, mas não deu muito certo. Todos discutiam em volta deles.
- VOCÊS SÃO MALUCOS!
- VOCÊS QUE SÃO UM BANDO DE PATRICINHAS MIMADAS!
- ESSA É A PIOR VIAGEM DE TODAS!
- PODE TER CERTEZA QUE...
A gritaria cessou com o barulho de algo de vidro caindo no chão.
Arthur segurou a testa, como uma cena que não havia acontecido tanto tempo antes, e sentiu o sangue escorrer.
- EU ODEIO VOCÊ!
Christopher e Dulce gritaram juntos, fazendo todos arregalarem os olhos.
(...)
- PARA, PARA, PARA! – Christopher gritou. - Não gosto de pensar em “como seria” - ele fez aspas com os dedos, abraçando Dulce pelas costas. - Eu gosto muito mais de como é agora - disse, e todos entoaram um “awnnn”, fazendo-o corar e Dul rir.
- Eu também prefiro muito mais como está agora, namorado - ela sussurrou, fazendo Chris sorrir abobalhadamente e beijá-la.
- Eu gosto quando você me chama de namorado - ele disse, sorrindo.
- Eu gosto de ser sua namorada. - Ela riu.
- Ah, que nojo, já aumentou minhas diabetes de novo! - Amandinha disse, fazendo todos gargalharem.
- Fala sério, aposto que você e o Rodrigo são super melosos um com o outro. – dul desafiou.
- Eca, jamais. - Amanda riu. - Ser meloso é para os fracos. Os fortes curtem umas coisas mais picantes que isso.
- NOSSA! - Christian gritou, fazendo todos rirem. - Quer dizer então que vocês são o casal made in México? - disse, e todos gargalharam.
- Estamos mais pra um casal made in vulcão - Rodrigo se gabou, fazendo todos gargalharem.
- Menos, Marques, quase nada, vai - Amanda disse, fazendo Christian se contorcer na cadeira.
- Tá rindo do que, senhor “eu sou o cara mais lindo que você já viu?” – Christopher sacaneou. - Pelo amor, hein Christian, não foi assim que eu te ensinei...
- Cala a boca aí, vai, docinho! – Christian soltou e todos riram.
- Gente, isso é muito divertido! - Mai bateu palmas de uma maneira que fez Chris pensar em uma foca, e rir.
- O quê, Mai? – Dul indagou.
- Você namorando o Chris. O casal mais quente que pimenta Rodrigo e Amanda e bom... Eu e essa coisa aqui - ela disse, corada, fazendo Christian rir.
- Obrigado pelo coisa.
- Não há de quê - ela respondeu, rindo baixo.
- Pra ser mais perfeito, só faltava... - Amanda começou a dizer, quando Anahí entrou pela porta.
- Gente, vocês não vão acreditar! Fiquei duas horas na fila do mercado, e quando cheguei lá, tava sem sistema pro meu cartão! QUE ABSURDO! - ela disse, enquanto todos riam baixo. - Do que vocês estão rindo?
- De nada - Rodrigo disse, segurando o riso.
- Só estávamos conversando sobre como teria sido, caso o Chris e a Dul ainda se odiassem - Mai disse naturalmente.
- Ah... – Ane fez cara de pensativa, como se ainda calculasse a hipótese. - Estranho, não consigo mais pensar neles separados! - riu. - Vou pôr essas coisas na geladeira.
Todos se entreolharam, tentando rir baixo, mas assim que Amanda ia abrir a boca pra prosseguir, Poncho desceu as escadas.
- Cara, dormi demais! - ele disse, e Amandinha bufou.
- Nunca vou terminar meu raciocínio - ela disse e Marques riu baixo, beijando-a.
- Alguém quer dar uma volta na praia? – Poncho perguntou, mas todos negaram. Ninguém queria sair dali, e se saíssem, Amanda mataria um a um com as próprias mãos. - Ok então. Qualquer coisa, tô no celular.
Poncho bateu a porta, e todos encararam Amanda.
- Acho que minha fala perdeu a graça de tão óbvia - ela disse e Dul riu, maliciosa.
- Sei bem o que está pensando.
Christian arqueou a sobrancelha, maroto.
- Declaro aberta a “Operação União do último Casal” - disse, e todos riram, batendo as mãos.
As coisas estavam bastante claras para aqueles seis amigos. Oito pessoas, quatro garotos, quatro garotas, a matemática é simples. Quatro casais. Não podiam ser três, poncho e Anahí ficariam juntos nem que fossem amarrados. Tudo bem que todos desconfiavam que isso não seria preciso, afinal, assim como os demais, a estranha magia da viagem pra França também tinha os tornado bem amigos, o que facilitava o processo.
- Ok, o que vamos fazer? – Chris fechou a porta atrás de si, certificando-se que Ane tinha realmente ligado o chuveiro no quarto ao lado - Precisamos de um plano.
- Ou de vários, porque o Poncho é meio lerdo... - Rodrigo disse e os garotos riram.
- Ei! Vocês tão falando do meu irmão! – Dul fez careta, segurando o riso.
- Digamos que você é mais homem que ele, Dul - Christian disse simplesmente, e todos o encararam. - Tá, não foi uma boa comparação.
- Ainda bem que você sabe – Dul disse, e Amandinha rolou os olhos.
- Gente, cadê o foco? Tudo bem que a Ane demora três horas no banho, mas no ritmo que vamos, não teremos nada quando ela sair!
- É, e o Poncho pode voltar e estragar tudo.
- Andei pensando em algumas coisinhas... - Amandinha fez cara de intelectual. - Algo simples, como... Verdade ou desafio?
- Ah, não! - todos disseram juntos.
- Amandinha, isso só é solução se você está no pré e quer dar seu primeiro... selinho! – Christopher fez careta e Rodrigo riu.
- Me diz que você não brincava de verdade ou desafio no pré! – Dulce indagou e Chris riu.
- Com garotas da quarta série - se gabou, e a garota fez careta, dando um tapa em seu braço.
- Seu pu.to! - Ela riu, e ele a acompanhou.
- Ok, e se nós fizéssemos um encontro pra eles? - Mai disse, com os olhos brilhando. Christopher fez careta de novo.
- O que foi dessa vez,Christopher? - Amanda bufou e Dulce riu.
- Nada não. Chris ainda anda traumatizado com encontros - ela disse, rindo baixo.
- Você devia estar também. - Ele fez bico.
- Não podia ter acabado de melhor forma, eu já disse isso pra você. - Ela sorriu, e Chris sentiu a nuca arrepiar. Como ela era boa nisso!
- Bom, eu acho muito digno um encontro! - Amanda concordou com Maite.
- Também acho! - Dul se manifestou.
- Mas e se... - Rodrigo interrompeu.
- E se nada, Rodrigo! Você não vai dar ideia melhor! - Amanda disse e todos sacanearam Marques por pelo menos cinco minutos.
- Patroa, deixa ele continuar, vai? – Christopher riu e Amandinha mostrou o dedo do meio pra ele.
- Hoje, quando eu e a Dul acordamos, tava passando Friends na TV... - Rodrigo disse, pensativo. - Era um episódio que a Phoebe e o Joey tentam juntar o Ross e a Rachel.
- Nossa, Rodrigo, genial! – Dul bateu palminhas e Christian riu.
- E o que eles fazem? - Amanda perguntou.
- Vocês sabem que se inventarmos um encontro pra eles, eles jamais vão aceitar. Só se for obrigado mesmo. Então no seriado, eles marcam dois encontros terríveis, pra que no final o Ross e a Rachel descubram que são perfeitos um pro outro.
- Eu amei! - Amanda sorriu.
- Pra quem não queria me deixar falar... - Rodrigo fez bico, e Amandinha riu, beijando-o.
- Tá, mas no seriado não dá certo! - Christian disse. - Eu lembro do episódio.
- Ok, mas o nosso vai dar! - Du disse, decidida. - Somos muito fodas. Faremos tudo perfeitamente. Milimetricamente calculado.
- Meio CSI esse papo...
- Cala a boca, Christian!
- Tá, beleza... – Dul sorriu, maliciosa. - Vamos arrumar um encontro terrível para a Anahí. E o Poncho vai tomar um bolo.
- Encontro terrível pra Anahí? Hmmm... O cara pode vir buscá-la a pé! - Christopher riu. - Vamos arrumar um cara pobre que venha de ônibus!
Todos riram da idéia, sabendo que ela fazia muito sentido.
- Foda é arrumar alguém pobre na Riviera Francesa! - Rodrigo disse.
- JÁ SEI! - Amandinha deu um pulo da cama - Mai, como era o nome daquele ator que bonitão que veio na nossa festa?
- Amanda, é pra ela odiar o cara!
- Eu seeeei! - Amandinha rolou os olhos. - Mas ele é ator, durd! Ele pode ser bonito, mas pode estar fedido e atuar que é pobre!
- BRILHANTE!
- Eu sei, sou foda.
- Quieta! – Dul riu. - Esse povo ta muito pretensioso ultimamente! Convivência com você, docinho? - Ela riu da cara que Chris fez.
- Você vai pagar por essa hein?
- Adoro pagar meus pecados - respondeu, maliciosa.
- AI, JESUS, eu sou muito novo pra ouvir essas coisas! - Christian fez cena e todos gargalharam, enquanto tentavam formular todos os detalhes do plano.
As garotas estavam na praia - tudo dentro do plano, é claro - e Anahí estava com elas. Dul escondia-se embaixo do guarda-sol, tomando uma água de coco. Não era adepta ao bronze, enquanto Amandinha e Ane tostavam sob o sol. Mai tinha ido dar um mergulho. Para voltar com algode lá.
- Gente, sabe o que eu tava pensando? – Ane puxou assunto.
- Fala.
- Última semana, acho muito que devemos dar nossa última festa de arromba na Riviera!
Amanda e Dul se entreolharam, empolgadas. Tinham pensado tanto na “Operação”, como diria Christian, que tinham esquecido que uma festa de encerramento seria fundamental.
- Seria perfeito,Ane!
- Pensei em algo diferente dessa vez...
- Como assim? Algo com tema... Tipo baile de máscaras? – Dul perguntou empolgada.
- Na verdade, não. – Ane riu da cara de decepção da amiga. - Temos uma praia quase particular aqui. E esse lugar é lindo! Já viramos bests do dono do quiosque, achei que seria bacana uma festa na praia!
Flashback...
As lágrimas escorriam pelo rosto de Dul, que estava parada, agora olhando para Brian, que ria a cada palavra da maldita carta da aula de literatura. Chris olhou para trás e seu olhar se encontrou com o de Dulce. Foi quando ele percebeu que ela estava chorando. Em meio segundo, deu mais alguns passos e puxou Brian para baixo do palco, dando um soco certeiro em seu rosto. O garoto caiu na areia.
- Filho da pu.ta! – Brian gritou e acertou outro soco em Christopher, que cambaleou. - Você vai ser só mais uma vítima na mão dela!
Chris nada respondeu, mas tinha raiva no olhar. Virou outro soco na barriga de Portman.
Dulce já estava ao lado das amigas gritando por socorro quando Ian também partiu pra cima de Christoppher , derrubando-o no chão. Então Rodrigo,Poncho , Christian e outros garotos conseguiram apartar a briga com algum esforço.
- Eu disse que ia ter volta, vadia! – Brian gritava tentando se soltar dos braços de um desconhecido. – Me solta, por.ra! Eu ainda quero acertar uma no olho desse...
- Solta, deixa ele vir! –Christopher provocava, chamando-o com o dedo, enquanto também tentava se soltar de Rodrigo.
- Chris, fica na sua! – Marques segurava o amigo com mais força.
- Já chega vocês dois! –Dul gritou com os olhos vermelhos. – Você é podre, Brian. Muito pior do que eu esperava!
End Flashback.
- Ugh! - Dul chacoalhou o corpo. - Festas na praia me dão calafrios.
- Ué, por quê? – Ane perguntou e Amanda olhou pra ela.
- Não se lembra da história da carta da aula de literatura que o Brian leu? - disse e Sop bateu com a mão na própria testa, envergonhada.
- Ai, amiga, eu esqueci, desculpa! - disse para Dulce. - Mas no fim das contas, acabou sendo bom, vai? Você tá namorando seu loser agora! - Ane sorriu e as garotas riram.
- Você tem razão. Acho que festa na praia vai ser uma boa mesmo! - Dul concordou, e Mai aproximou-se delas, acompanhada do tal ator-bonitão, que atendia pelo nome de Cory Sparks. De acordo com Rodrigo, um nome meio gay.
- Meninas, vocês não vão acreditar no que acabou de acontecer! - Mai parecia ofegante.
- O que houve, amiga? Que cara é essa? - Amanda perguntou como se estivesse muito preocupada, fazendo luinha se perguntar por que não as tinha carregado para o teatro.
- Quase me afoguei!
- Mentira! – Ane jogou sua Elle de lado. - Você ta bem, amore?
- Estou, porque encontrei com o Cory, ele me salvou! - Mai sorriu com todos os dentes, e o bonitão acenou para as garotas.
- Por que eu acho que o conheço, mesmo? – Anahí ergueu uma sobrancelha.
- Porque você me conhece. - Ele sorriu. - Fui na última festa de vocês na mansão.
- Ahhh... – Ane suspirou, com cara de tarada.
- Bom, Mai, só queria me certificar de que você tava bem. Acho que vou indo - ele disse. - Ah, se mudar de ideia sobre hoje à noite, me liga - Cory deu uma piscadinha e saiu correndo, sem camisa, pela praia. Todas olharam boquiabertas - sem ensaio algum - para o corpo perfeito dele.
- Meu Deus do Céu, tô indo ali me afogar e já volto! – Anahí exclamou e Amanda riu, vitoriosa.
Bingo.
- O que ele queria com você hoje, Mai? – Dul perguntou, segurando o riso.
- Ele queria que eu saísse com ele - Maite respondeu, tímida.
- E VOCÊ NÃO VAI? – Ane gritou.
- Claro que não! Já ouviu falar em um certo Christian que atende pelo nome de meu ficante no momento?
- FICANTE NÃO É NAMORADO! - A reação previsível de Ane fazia com que as meninas segurassem o riso.
- Na verdade, ele te achou bem gata, amiga. Eu posso ligar pra ele e dizer que você... – Mai nem conseguiu terminar a frase.
- Fechadíssimo, manda o bonitão me buscar às 20h!
- Cara, não acredito nisso! - Christian entrou na sala onde Poncho e Chris jogavam sinuca, e Rodrigo esperava sua vez.
- Ótimo, podemos em jogar em pares agora? - Marques bufou e Chris riu, posicionando-se para sua jogada.
- O que aconteceu, Christian? - Christopher perguntou e Rodrigo pareceu cair em si, olhando pra cara de Christian, do que ele estava fazendo.
- Lembram da Maureen? - Christian indagou.
- Não. - Os três responderam em uníssono e Christian riu.
- A gostosa que o Chris agarrou aquele dia que ele queria irritar a Dulce!
- Ahhhhh. A Maureen. – chris fez uma careta, lembrando do dia.
- Então, ela me ligou... Querendo sair comigo. - Christian fez cara de cãozinho abandonado. - Mas eu tenho a Mai, nem vai rolar.
- Ah, nosso garoto está entrando num compromisso! – Poncho sacaneou, e Christian mostrou o dedo.
- Poncho, já que você é o único solteiro da turma, eu acho que você deveria quebrar esse galho e levá-la pra sair pra mim. - Christian disse simplesmente, e Poncholevantou a cabeça, confuso.
- Por que você não diz pra ela que não pode?
- Porque eu não sei dizer não pra garotas... Vou oferecer você em troca. - Ele riu.
- Não sei se quero. – ele murmurou.
- Qual é, para de ser gay, Alfonso! –Chris resmungou. - A Maureen... Bem, pelo que eu lembro, era bem gostosa!
- Ei, olha o respeito, cunhado! – Poncho fez uma voz afetada e os garotos riram.
- Sério, ela é gostosíssima,Poncho! Eu lembro! - Rodrigo incentivou.
- Tá bom, vai! – Poncho disse, errando uma bola. - Eu passo pra pegá-la?
- Não precisa, eu marco pra vocês no restaurante. - Christian sorriu de forma angelical, e fez com que Rodrigo quase cuspisse o refrigerante.
- Ok. Melhor assim.
- Fala, docinho - Christian atendeu o telefone, e luinha riu.
- Tudo certo com meu irmão?
- Tudo no esquema. Ele acha que vai encontrar a Maureen - Arthur riu.
- Quem diabos é Maureen? - luinha sussurrou do outro lado. Arthur não entendeu por que ela estava fazendo aquilo, talvez só quisesse dar um ar de seriado policial à conversa.
- Por que você tá sussurrando? - ele sussurrou de volta, e a garota riu.
- Quem é Maureen? - luinha disse um pouco mais alto.
- A garota amiga do Chay... - Arthur parou a frase.
- Que você agarrou? Lembro da vaca - ela disse baixo, e Arthur não estava vendo, mas tinha certeza que tinha rolado os olhos.
- Ei, já passou isso, ok? - ele disse. - Além do mais, ela nem sabe de nada.
luinha riu.
- Somos muito maldosos. A Ane já tá de encontro marcado com o Cory. E ele já sabe direitinho como agir.
- Beleza! – Chris comemorou. - Ah, por que você ta sussurrando mesmo?
- Porque é sexy. - A garota riu. - Porque a Ane tá aqui, óbvio. Melhor eu desligar.
- Ok, não fique demais no sol, se você se queimar eu não terei como me vingar de você essa noite. - Chris disse maroto e a garota gargalhou.
- Cala a boca, vai. - Ela ainda ria. - Beijos, amor!
- Beijo, linda.
Estava tudo certo para a “Operação União do Último Casal”. Sophia estava deslumbrante, tinha usado todas as marcas possíveis e um salto finíssimo que com toda certeza não seria bom para o lugar que estava indo. Amandinha teve dó e vontade de rir ao mesmo tempo, mas ficou quieta. Poncho tinha se arrumado pra encontrar a gostosona no restaurante, mas ainda estava na sala vendo TV com os caras, porque não teria que buscá-la. O interfone tocou e Chris correu, rindo baixo, presumindo que seria o tal Cory-Nome-de-Gay-Sparks.
- Anahí! - ele gritou. - O tal do Cory tá aí!
- Ai, meu Deus! - Ela ajeitou o vestido curtíssimo preto que usava. - Estou um arraso?
- Até eu sairia com você, amiga - Dul disse, rindo. - Vai lá, arrasa o coração do gatão Cory!
Ane desceu as escadas e os quatro garotos viraram o pescoço pra olhar. Estava deslumbrante. Christian abaixou o rosto para não rir e estragar tudo, mas presumia que ela ficaria muito puta.
- Wooo-Wow! – Poncho disse, e Dul cutucou Mai para que visse a reação dele. - Você está linda - disse, meio corado.
Ane sorriu largamente.
- Obrigada.
- Bom encontro com o Cory-Gay,Ane! - Rodrigo disse e Chris riu.
- Gay é você! - ela respondeu, rindo.
- Não é o que a Amanda acha - Rodrigo se gabou e Amandinha arqueou a sobrancelha.
- Cão que ladra não morde, Marques - disse, desafiadora, e ele sorriu.
- Veremos.
Ane caminhou rindo (de Rodrigo e Amanda) e xingando (o caminho de pedras que era horrível pra andar de salto) até o portão. Ao abri-lo, encarou um Cory lindo como sempre, porém vestido... De bermuda, camiseta e chinelos?
- Nossa, caprichou! - Cory aproximou-se para cumprimentá-la. - Não sei se mereço tudo isso...
"Ok,Anahí , respire. Pelo menos ele é gatíssimo!"
Cory a abraçou e Ane xingou a si mesma por ter dito "respire". Ele estava suado e nojento. Ninguém merecia aquilo, ninguém. Mas uma coisa sua mãe tinha lhe ensinado: uma dama jamais comenta algo assim, então sorriu amarelo.
- Vamos? - perguntou, delicada.
- Claro! É melhor irmos mesmo, o ponto mais próximo é a dois quarteirões. - Cory respondeu simplesmente.
- Ponto? – Ane elevou um pouco a voz. - Ponto de quê?
"Diga táxi, diga táxi..."
- De ônibus, ué! - Cory riu baixo da cara de choque da garota, puxando-a pela mão enquanto contava qualquer história boba sobre "como seu carro tinha quebrado".
Poncho partiu para o restaurante pouco tempo depois. Estava feliz de encontrar a gostosona da Maureen. Tudo que precisava era de uma noite longa de diversão com uma bela garota. Esse negócio de único solteiro da casa estava começando a irritá-lo. É claro que podia optar por se unir a outra solteira da casa, mas isso seria meio óbvio - e convenhamos, bem difícil, tendo em vista que ela também tinha um encontro e estava linda. O tal cara do nome gay tinha sorte, mas ele também. Maureen era um belo passatempo.
- Boa noite, senhor. - Uma moça bonita dos olhos verdes veio atendê-lo. - Posso ajudá-lo?
- Claro. Eu tenho uma mesa reservada em nome de Micael Blanco.
A garota sorriu, checando.
- Mesa para dois, não? Me acompanhe, por gentileza.
Anahí não poderia estar mais irritada. Tudo que conseguia pensar era que preferia ter sido atropelada pelo carrinho de cachorro quente que cruzava a rua do lado de fora. Aquele cara era gato, mas não valia nem um pouco a pena. Estava de bermuda, suado, a fez andar de salto e pegar ônibus, e como se não bastasse, tinha a levado para comer hamburguer e milk-shake num dinner anos 50 em que a procedência da comida era bastante duvidosa. O cheiro de gordura lhe dava voltas no estômago, e só pra completar, ele comia de um jeito terrível e falava de boca cheia. Era como se alguém tivesse entrado em sua mente e tirado de lá seu pior pesadelo, pra usar contra ela mesma.
- Gata, vou tirar água do joelho.
Cory disse e levantou. Ane sacou o celular no mesmo instante, ligando para Dul. - Fala, gatinha. – Dul atendeu quase rindo, presumindo o que viria. Todos estavam com ela, comendo pizza.
- Me mate. Mas tem que ser AGORA! – Ane gritou, enfurecida. - Esse é o pior encontro EVER!
- Do que está falando, amiga? – Dul fez voz de confusa e Chris chacoalhou a cabeça, falando "malvada", apenas mexendo os lábios.
- Esse Cory é horrível! Ele é nojento, ridículo, ele... Ei, olha por onde você anda, mulher de patins! Se derrubar milk-shake no meu vestido eu te processo! – Ane gritou, totalmente afetada, e Dul acabou rindo do outro lado.
- Não entendi nada. Achei que o Cory fosse um bom partido...
- Eu também! Eu preciso me livrar dele e desse lugar antes que eu tenha um derrame! – Ane sussurrou e Dul sorriu, maliciosa, fazendo um sinal de positivo para os outro cinco.
A primeira parte do plano estava completa.
- Amiga, fuja! Fale que vai ao banheiro e fuja! - Incentivou.
- Na verdade ele está "tirando água do joelho" agora mesmo – Ane disse com nojo, fazendo Dulce pensar no ator brilhante que Cory devia ser.
- Que palavreado horrível, amiga! - luinha riu.
- Vá à merda! – Ane bufou. - Tô fora daqui.
- Ok, gente, esse é o momento! - luinha desligou o telefone, tomando um longo gole de refrigerante. - A Ane vai fugir de lá!
- Yey! - Mai exclamou.
- Maravilha! - Rodrigo disse. - Então temos que cair fora daqui agora!
- Mas eu nem acabei de comer minha pizza... – Christian reclamou de boa cheia, e Amandinha acertou um tapa em sua cabeça. - Outch.
- Vá comendo isso,Christian! - ela disse, jogando o celular na bolsa. - Tudo certo na sala de jantar?
- Tudo perfeito! - Mai sorriu. - Jantar japonês super chique, com muito saquê! - A garota sorriu, maliciosa.
- Você não era assim, amiga! - Dul chacoalhou a cabeça e elas riram.
- Tá, o caseiro já sabe o que tem que fazer, não? – Chris perguntou.
- Tudo certo. Os dois entram juntos! – Christian disse, engolindo sua pizza tão rapidamente que teve medo de engasgar.
- Fechado. Vamos cair fora daqui. – Christopher sorriu, puxando Dulce pela mão, com o restante dos amigos atrás deles.
- Alô.
-Poncho? - Christian perguntou e ouviu Alfonso bufar.
- Claro que sou eu. Cadê sua amiguinha gostosa, por.ra?
Christian tampou o fone para rir..
- Ela não chegou? - perguntou despreocupadamente.
- Não. Eu tô esperando há uma hora, isso é humilhante! - disse, batendo os dedos na mesa. Os garçons já olhavam pra ele, tinha certeza que todos já presumiam o bolo que tinha levado.
- Não acredito, dude! – Christian disse. - Só tinha ligado pra avisar que íamos sair, você tá sem chave, né?
- Estou. Mas o caseiro ta aí, não?
- Acho que vai estar aqui sim. Ele vai comprar algo no mercado. Hm, espera aí na linha, vou tentar ligar pra Maureen.
- Ok. Anda logo.
Christian tirou o telefone do ouvido, ficou rindo com Rodrigo por dois minutos e pegou o telefone de volta.
- Dude, você não vai acreditar!
- O que foi? - Ponchoperguntou, nervoso.
- A Maureen teve que viajar com os pais pra Nice e esqueceu de avisar!
ele tirou o telefone do ouvido, rindo do sonoro palavrão que Alfonso soltou do outro lado da linha.
- Tô indo pra casa.
- Beleza. Qualquer coisa, me liga.
- Senhoras e senhores! Segunda parte da Operação... Concluída! - disse, animado.
Sophia entrou em casa e jogou-se no sofá. Achou estranho ninguém estar ali, mas não eram obrigados a ficar esperando-a, pensou, e então ficou quieta. Estava morta de fome, não tinha conseguido engolir nada naquele encontro imbecil, então tirou as sandálias e correu para a cozinha. A porta estava trancada.
- Ué! – Forçou a mesma, sem sucesso – Mas que droga!
Estava pronto par air atrás do caseiro, quando ouviu alguém mexer no trinco da porta da entrada. - Oi? –Poncho disse, confuso. – Você não tinha que estar no encontro com o gay lá? – Ele riu, e por mais estranho que fosse, ela o acompanhou.
- Antes ele fosse gay – Ane murmurou, mas alto o suficiente para que Poncho ouvisse – e risse.
- Acho que não fui o único que se deu mal essa noite – ele se aproximou. Quando viu que Ane ia lhe perguntar o que tinha ocorrido, continuou: – Tomei um bolo da Maureen.
Ane fez cara de espanto, depois ambos desataram a rir.
- Perfeito – disse, sarcastica.
- Ao menos temos a nós mesmos –Poncho sorriu um pouco corado, depois que percebeu que aquilo tinha soado como uma cantada. – Quer comer alguma coisa? – consertou.
- Bem que eu queria, mas a porta tá emperrada! –Ane fez bico e Poncho sorriu.
- Deixa eu dar uma olhada.
Poncho girou a maçaneta da porta com tanta força que quase caiu quando ela abriu de vez, fazendo Ane gargalhar.
- Eu juro que tava emperrada! – disse, levando as mãos à cabeça. Poncho riu.
Os dois entraram na cozinha, e não havia nada demais lá, apenas um envelope vermelho perto de um rádio. Sophia abriu e o leu em voz alta.
“Coloquem o CD para tocar e corram para a sala de jantar. Vocês vão entender (e nos amar por isso!). Ass: Todo mundo!”
- Tenho medo! –Ane arqueou a sobrancelha e riu. Ele a acompanhou, apertando o botão do rádio.
“Two is better than one” começou a tocar, e eles se olharam, confusos. Sop suspirou – amava aquela música – e caminhou até abrir vagarosamente a porta da sala de jantar.
- Wow. – Foi o que ele disse, entrando e vendo a decoração com luz baixa, as barcas japonesas, as velas... E então entendeu tudo. Virou-se de frente para onde Ane estava, mas ela encarava as velas, estupefata. Ele sorriu, e quando ia tomar coragem para dizer alguma coisa, ouviu o grito histérico e agudo da menina, dando um pulo para trás.
- FORAM ELES! AQUELES AMIGOS DA ONÇA ME FIZERAM TER O PIOR ENCONTRO DA MINHA VIDA! ME FIZERAM ANDAR DE ÔNIBUS COM UM CARA FEDORENTO! APOSTO QUE ELE NEM ERA FEDIDO! E EU FUI PARA AQUELE DINNER HORRÍVEL E... Por que você está sorrindo?
Ela parou de gritar e poncho riu baixo, tirando as mãos dos bolsos e aproximando seu rosto do dela.
- Algo me diz que essa noite pode ficar muito melhor. – Ele colocou uma mecha de cabelo de Ane atrás da orelha. – Só você querer. – Ele sorriu, tímido, e Sophia achou que nunca tinha visto nada tão fofo na vida. Sorriu largamente, colocando suas mãos no pescoço de Poncho.
- Agora só depende de você.
Poncho sorriu sentindo um misto de adrenalina e uma felicidade estranha naquela frase. Roçou o nariz no dela, que fechou os olhos, ainda sorrindo. Beijou-a sem pedir permissão – e soube que tinha feito o certo.
Pela janela, Bob, o caseiro, sorriu, pegando o celular para avisar os seis amigos malucos do novo casal.
- Eu ainda não entendi porque estamos dando uma "festa de encerramento" na terça, se vamos embora só domingo! – ele disse, confuso, enquanto carregava caixas de enfeites.
- Ane, manda seu homem calar a boca! - Amanda disse, rindo. - Já expliquei mil vezes que era o dia que dava pro best do quiosque dar uma patrocinada!
Os oito amigos - quatro casais, na matemática correta - estavam organizando a praia para aquela que seria a última festa da viagem pra Riviera. Muitas pessoas haviam sido convidadas, incluindo Cory, que segundo ele mesmo "apareceria muito cheiroso". Tinha ficado lindo, como sempre, até os garotos tinham pegado o jeito na organização de festas badaladas no melhor estilo high society. Não precisaram de muito esforço com essa, afinal, era uma festa na praia, então as garotas tiveram muito tempo para se embelezarem o quanto quiseram. Os garotos foram antes para o local, e aos poucos, elas foram chegando.
Alguém tampou os olhos de Chris, e ele sorriu.
- Alexa? - provocou, e ela riu, beliscando-o. - Outch! Hm, a garota mais linda da Riviera?
Dul sorriu, fazendo com que ele virasse de frente.
- Errado. A garota mais linda do mundo! - Riu, presunçosa, e Chris a abraçou.
- Pretenciosa.
- Realista. - Vem cá então, dona garota mais linda. - ele sorriu, puxando-a para seus braços.
Ela tinha razão. Estava realmente deslumbrante com seu short jeans e uma bata branca despojada. Christopher a achava cada dia mais bonita, como se isso fosse possível.
- Você é linda, sabia? - disse, finalizando o beijo, e a menina sorriu, derretida. Era engraçado o quanto tinham se tornado melosos.
- Sabia! - Ela riu da careta que Christopher fez. - Sou uma delícia mesmo - gargalhou. - Humildade ficou em casa? - Chris riu. - Mas sou obrigado a concordar. - Sorriu, malicioso, beijando o pescoço de Dulce. - Delícia.
luinha riu, tocando seus lábios no de Chris, quando Mel chegou, afobada.
-Dulce! Te achei finalmente! Eu acho que acabei de ver o...
- Ah, Mai, peraí... – Dul ignorou. - Te procuro em cinco minutos. Tô no meio de um momento aqui.
Chris riu vitorioso, beijando-a. Estavam apenas os dois ali, a festa estava lotada, mas não naquele local. luinha sentiu a água gelada tocar seus pés, e deu um pulinho, instintivamente, fazendo Christopher rir, sem cortar o beijo. Quando pararam, tempos depois, ele a encarou, o jogo de luzes da festa e da lua a deixavam ainda mais perfeita. Era a hora, sentiu-se mais do que pronto.
-Dul... - disse baixo, quase inaudivel. - Eu te...
- Ah, meu Deus! –Dul interrompeu, espantada.
- Calma, deixa eu terminar... - ele riu, tímido.
- B-Brian. - Ela gaguejou.
- Quê? – Christopher a soltou. - Eu sou o Christopher! - disse, furioso.
Antes que Dul conseguisse falar algo,Christopher ouviu palmas e uma voz bem conhecida atrás de si.
- Se não é meu casal preferido... - Brian debochou, aproximando-se de Dulce. - Surpresa, gatinha.
Autor(a): smileforvondy
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Aquilo não era possível. Simplesmente não era possível. Chris tinha certeza que ia acordar daquele pesadelo a qualquer momento, e estaria em sua cama, com a garota que amava ao seu lado, e assim que ela acordasse continuaria aquela frase que estava engasgada. O problema não era mais dizer aquelas três palavras, aquelas nove letras. El ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 47
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aucker Postado em 29/12/2020 - 01:01:38
Ameei a fic
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aucker Postado em 28/12/2020 - 19:37:17
São muito fofos
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aucker Postado em 28/12/2020 - 14:14:55
Iniciei hj e já tô curtindo...
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dayanerodrigues Postado em 28/09/2020 - 21:06:14
Lendo pela a segunda vez. Amo essa fic
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dayanerodrigues Postado em 12/05/2020 - 16:25:25
Amei essa fic
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dayanerodrigues Postado em 11/05/2020 - 07:15:17
Amando essa fic
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stellabarcelos Postado em 25/04/2016 - 15:13:39
Muito lindos! Amei
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sophiedvondy Postado em 27/02/2014 - 14:00:39
leiam minha nova fic ;) http://fanfics.com.br/fanfic/30822/passado-distorcido-adaptada-vondy-rebelde
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crisslucas Postado em 10/11/2013 - 19:57:55
UI!!!!! amei tua web ...por favor posta outras...essa web vondy foi muito fofa...amei!!!!!eu e minhas amix ficamos babando....é muito love S2
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alwaysvondy Postado em 12/10/2013 - 04:13:46
ameeeeeeeeeei a web :( pena q ela foi curtinha...