Fanfic: SumemerTime Adaptada / Vondy | Tema: Vondy
Obrigada aos comentarios, esse cap é triste e eu choro nele, esse Brian é um cuzão...
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A festa acabara da forma que todos esperavam. Tudo bem, esperavam ter menos confusões no decorrer dela, mas quando cada casal fechou sua porta - não que todos estivessem já na fase de algo mais, mas passaram a dividir as camas, para desespero do caseiro - tudo voltou ao normal.Christopher e Dulce finalmente conseguiram dar um bom destino aos pobres morangos que estavam na geladeira, e estavam muito felizes com isso. Dul estava aliviada das coisas terem se resolvido de uma maneira tão satisfatória. De uma maneira que a levou até o céu e a trouxe para a Terra em seguida, ela diria. O corpo de Chris coberto apenas por um lençol, seu braço a segurando firmemente na cintura e sua respiração quente em seu pescoço era tudo que ela precisava para adormecer profundamente e sonhar com os anjos, como alguns diriam. Ele era um sonho. O sonho dela.
O dia seguinte foi tranquilo. Praia pela manhã, almoço em casa, praia de novo à tarde. As garotas estavam se divertindo horrores, rindo dos meninos, que tentavam surfar. Aquilo sim era o que podia se chamar de vida boa.
Christopher saiu da água com Christian, correndo na direção de Dulce.
- Não, Christopher, nem vem! - ela gritou, quase levantando da cadeira de praia em que estava deitada. Ele apenas gargalhou ao pegá-la pela cintura, fazendo com que se molhasse completamente. - Ah, seu idiota! Se eu quisesse me molhar, eu tinha entrado no mar!
Dul fez bico e Chris riu, a apertando mais, enquanto recebia uns tapas aqui e ali.
- Eu sei que você adora quando eu faço isso, docinho - ele sorriu vitorioso da cara de poucos amigos da namorada.
- Te odeio - ela murmurou, quase rindo.
- Então eu também odeio você. – Chris disse simplesmente, dando-lhe um selinho e pegando uma toalha.
Dul riu, depois mordeu o lábio, observando o corpo de Christopher. E que corpo. Se sentia a pior das idiotas quando lembrava que ele sempre esteve ali, e ela perdeu seu tempo brigando com ele, quando podia... Vocês sabem.
- Ah, era só o que faltava – Chris disse, nervoso, e Dul voltou seu olhar pra ele, assim como todas as meninas e Christian.
Ele apenas virou a cabeça, e todos acompanharam seu olhar, avistando Brian Portman e sua gangue num quiosque à esquerda.
- O que esse filho da... – Christopher ia dizer, mas Ane o interrompeu.
-Chris, calma - ela disse, abaixando os óculos de acetato brancos. - Ele nem deve ter nos visto aqui. Não arrume encrenca.
"É claro que ele nos viu aqui" – Chris pensou, mas apenas sentou-se de frente para Dul, tentando ignorar a presença daquele ser humano mais adiante. Poncho e Rodrigo saíram da água, e os oito ficaram conversando e bebendo, tentando a todo custo ignorar o outro quiosque.
Mas Dulce... Dulce não era boa nisso. Christopher estava se irritando.
O cúmulo foi no meio de uma história que Maite estava contando.
- Dul, você lembra disso? - a menina perguntou, gargalhando e todos encararam Dulce.
Os olhos da garota estavam fixos no outro quiosque, o copo de Cuba quase despencando de suas mãos.
-Dul? - Dessa vez foi Poncho quem lhe chamou. Christopher estava puto.
-Dulce Maria! - Ele disse alto, e a garota chacoalhou a cabeça - O que você...? Para de ficar olhando pra ele, por.ra! – Chris disse alto o suficiente para que a praia inteira escutasse.
Dulce arregalou os olhos.
- Ótimo, Christopher, até ele escutou essa! - disse, nervosa.
- Foda-se! O que diabos você tanto olha pra lá?
Dul não sabia o que responder. Não estava acostumada com crises de ciúme. Não nesse nível. Percebeu, subitamente, que aquilo a estressava.
- Ele me incomoda! A presença dele me incomoda! - ela quase gritou.
- Gente, por favor - Mai se intrometeu, mas Chris a ignorou.
- E pra isso você tem que ficar olhando? - Ele riu, sarcástico. - Até parece que você...
- Até parece o quê,Christopher? – Dulce já estava de pé.
- Até parece que você está gostando dele aqui!
Dulce riu tão alto e histericamente que assustou o próprio Chris.
-Christopher, faz um favor? - Ela disse, sorrindo de uma maneira irônica. - Vão à merda você e seu ciúme idiota! - ela berrou, pegando o vestido, e saiu em passos firmes em direção à orla.
Nem sabia o que estava fazendo, mas se ficasse mais trinta segundos ali, era possível que estrangulasse o próprio namorado. Aquilo sim era uma situação ridícula. Quando foi atravessar a rua, sem olhar direito para os lados, ouviu uma buzina estrondosa e uma mão a puxou pelo braço.
- Você tá maluca? – Chris gritou, mas ela não tinha certeza se estava se referindo a seu quase atropelamento.
Dul respirou fundo, sentia os joelhos tremerem devido ao pânico.
Ótimo, tudo que ela precisava era de uma crise de choro.
- Quando... - Ela respirou fundo, limpando o rosto com a mão. - Quando você vai parar de ser idiota e se tocar que eu quero mais é que o Brian exploda?
A garota estava tremendo. Era perceptível.
Muito bom, Christopher. Sinta-se um merda. Você quase fez sua namorada ser atropelada.
Chris não disse muita coisa. Estava agoniado com Dulce tremendo e quase chorando, e simplesmente esqueceu o que estava engasgado, tudo que queria gritar sobre Brian. Esqueceu quem era Brian. Puxou-a rapidamente para seus braços, apertando-a contra si em um abraço, um daqueles que ela tanto dizia gostar. Sentiu as lágrimas de luinha em seu pescoço e isso fez com que seus próprios olhos ardessem. Estava cada dia mais gay, tinha certeza. Ele acariciou seus cabelos e enterrou o rosto em seu pescoço.
- Me desculpe – sussurrou. - Eu sei que essa coisa do Brian... Foi ridícula.
Dul não disse nada, mas beijou suavemente seu pescoço. Ela estava tremendo um pouco menos.
- Me promete uma coisa? – Christopher perguntou e Dul afrouxou o abraço minimamente, para encará-lo nos olhos. Ela apenas concordou com a cabeça, e ele prosseguiu. - Promete que vai aprender a atravessar a rua? – Chris sorriu, maroto, e Dul riu baixo, mordendo seu rosto.
- Olhar para os dois lados. - Ela fez cara de sábia. - Entendido, docinho.
- Cory me ligou – Anahí apareceu na sala, e todos a encararam.
- Quem é Cory? – Poncho se apressou em perguntar, fazendo sua irmã rir.
- Cory Sparks – Ane disse, rindo. - Mais conhecido como...
- O ator de nome gay! - Rodrigo e Christian disseram juntos, e os amigos riram.
- Por que esse cara te ligou? – Poncho não queria ter soado tão patético.
- Awn, meu irmãozinho tá com ciuminho? – Dul sacaneou, fazendo Ane corar e rir.
- Pelo menos eu não tô fazendo cena no meio da praia – Poncho disparou, fazendo a cara de Dul fechar e Chris cuspir a Coca, enquanto as meninas riam.
- Ei! Podem me deixar fora disso? – Christopher reclamou.
- Claro que não, bichona - Rodrigo disse, gargalhando. - Tá, mas por que o Sparks ligou,Ane?
- Ele quer nos convidar, todos nós, para sua festa de aniversário no sábado - ela sorriu, com os olhos brilhando. - Vai ser na cobertura dele. Coisa chique. E nós estamos no meio disso! – Ane deu pulinhos animados, assim como o restante das garotas.
- Vai ter bebida? – Christian perguntou e Ane o encarou como se ele fosse um retardado mental.
- Claro que vai, Suede.
- Tô dentro - ele riu, antes que começassem a planejar sobre sábado, sobre a festa que marcaria a última noite deles na Riviera Francesa.
- Nossa, esse vestido azul que você comprou ia ficar perfeito em mim, Amanda – Anahí disse pela quinta vez, e Amandinha bufou, rolando os olhos.
- Pelo amor de Deus,Anahí ! O vestido é meu! - a garota berrou, fazendo Mai e Dul rirem, e Ane ficar com a cara emburrada.
- Grossa... - ela disse, fazendo bico, e Amandinha riu, abraçando-a pela cintura.
Era sexta-feira e as garotas tinham ido fazer compras. Precisavam urgentemente de vestidos, sapatos, acessórios e tudo que estivesse à venda. A festa de Cory era no dia seguinte, e nenhuma delas queria fazer feio. Os garotos não se importaram em ter uma tarde só pra eles, jogando futebol na praia e tentando aprender a surfar. De novo.
- De quem é aquela Range Rover? – Maite perguntou e Dul deu de ombros, vendo o veículo preto parado próximo ao portão da mansão de sua tia.
- Deve ser de alguém do quiosque - disse simplesmente.
Anahí estava acertando com o motorista do táxi, e Mai estava com ela. Amanda e Dulce atravessaram até o portão.
Foi quando a porta da Range Rover abriu.
- Ah, não! – Dul segurou no braço de Amandinha , tentando fazer com que ela também olhasse para frente, e muito provavelmente para tentar se equilibrar nas próprias pernas.
Dul não se deu ao trabalho de olhar quando Amanda fez sinal para que Ane e Mai fossem atrás dos meninos.
- Brian, mas que merda! – Dul gritou. - Por que você não me deixa em paz?
Ele apenas riu, daquele jeito irônico que só Portman tinha.
- Bom te ver também,Dulce Maria.
- Brian, querido - Amanda se intrometeu. - Não acha que você já extrapolou os limites? Essa sua babaquice de perseguição está ficando meio patética...
- Não se mete, Lyra - o garoto disse, e então se virou para Dulce. - Fazendo comprinhas pra quê? Lingerie para seduzir seu loser?
Dulce sorriu, com raiva.
- Claro, pra você que não seria – disse, e o garoto não pareceu se abalar.
Algumas vozes puderam ser reconhecidas, vindas outro lado da rua. Brian esticou o pescoço, vendo Mai, Ane, Poncho e Chris ali.
- Uh, chegou quem não devia - Brian sorriu, malicioso, e Amanda olhou para luinha.
- Eu cuido disso – Dulce disse, com a voz firme, e Amandinha atravessou para segurar os garotos do outro lado.
É claro que eles não ficaram do outro lado.
poncho e Chris simplesmente a ignoraram.
- Eu cuido disso! – Dul disse, um pouco mais nervosa, e antes que um deles abrisse a boca, Portman começou a se aproximar.
Ele tocou os cabelos da menina, com um olhar malicioso.
- Sabe, eu costumava sentir sua falta, mesmo você sendo uma...
- Cuidado com o que você fala, queridinho – Dul logo interrompeu, e ele colocou as mãos na cabeça, rindo.
-Christopher, sabia que ela comprou umas lingeries novas? - Apesar de ter citado Christopher , ele continuava com os olhos focados nos de Dul. - Eu ainda lembro o que você estava usando naquela noite que...
- Brian, cala a boca. – Dul disse, o rosto ficando totalmente corado.
- Shhh,Dul. Não tem por que ter vergonha. Todo mundo tem que começar de algum lugar - ele sorriu, malicioso.
- Eu não sei do que você está falando. - A garota ia sair, mas ele a segurou pelo braço.
- Claro que sabe - Ele olhou para Christopher de rabo de olho - Afinal... não dizem que a primeira vez é inesquecível?
Dul tampou o rosto com as mãos. Queria ter dado um soco no nariz de Portman, mas não teve forças. Não tinha coragem para olhar pra trás e encarar Christopher.
- Aquela lingerie preta ficou muito bem em você - ele riu. - Pena que eu rasguei uma ou duas partes... Ainda me lembro de você sussurrando o meu nome o tempo todo e dizendo que me amava.
Dulce sentiu os olhos arderem. Quando Christopher se aproximou deles, ela não sabia identificar algo naquela expressão. Ele estava totalmente... Inexpressivo. Os olhos vidrados, provavelmente com aquela merda de imagem na cabeça.
Ela nunca tinha dito "Eu te amo" para Christopher.
Mas tinha dito para o idiota do Brian.
-Christopher, olha como eu sou bonzinho - ele olhou para Christopher, finalmente. - Ela gosta que você a prense contra a parede e diga coisas sacanas, e se você morder seu pescoço, ela vai... Por que você tá me olhando assim?
Brian encarou Christopher com um falso ar ingênuo. Demorou dois segundos até que Chris o empurrasse até a parede, segurando com as duas mãos no pescoço do garoto, enquanto as meninas berravam.
- Você – Chris respirou fundo, vendo Brian ficar roxo e tentar dizer algo. - Cale a boca.
- Chris, por favor... – Dul encostou nele, fazendo-o realizar um movimento brusco com o braço.
- Cala a boca, Dulce - ele disse, seco, depois olhou Portman. - Pare de nos perseguir... Pare de importunar a minha namorada. Eu não estou brincando.
Christopher o soltou e o garoto despencou no chão, sem voz, puxando o ar dos pulmões com muita força. Dulce tocou em seu braço para falar alguma coisa, mas Chris apenas a olhou, nervoso, e entrou batendo o portão.
Quando Dul entrou no quarto de Chris, ele estava de costas para a porta. Não percebeu que ela estava ali - ou não fez questão de mostrar isso a ela -, apenas continuou parado, em pé, olhando pela janela.
- Chris- Dul conseguiu dizer, após um minuto parada. Nunca tinha se sentido tão mal em toda sua vida. - Preciso conversar com você.
Christopher virou de frente, no mesmo lugar, e a encarou.
- Fala.
- Eu não sei mais o que falar, poxa! - a garota disse, desesperada. - O Brian... Ele quer... Ele quer acabar com a gente!
Chris arqueou a sobrancelha.
- Era isso que você tinha pra falar? - perguntou, o tom de voz baixo, mas Dul conseguia sentir a ira por trás daquela frase.
-Chris , por favor! – Dulce disse, com a voz chorosa. - A culpa... Não é minha! Eu não estava com você quando eu... Você sabe.
O silêncio se instalou no local. Dulce conseguiu escutar passos na escada, conseguiu escutar os carros na rua. Christopher a olhou.
- Você o amava? - ele perguntou subitamente, e então Dul entendeu que seu problema era um pouco mais complexo do que o previsto.
- Claro que não - respondeu prontamente.
Christopher riu.
- Sabia que eu adoro quando você mente pra mim? - disse, irônico. - Já tentou ser honesta uma vez e falar sério comigo?
Dulce sentiu o peito apertar. Aquilo era muito injusto. Ela daria a vida por aquele cara. Era óbvio que ela o amava. Por tanto tempo, nem sequer se lembrara da existência de Brian. Não achava que fosse um erro não ter dito "Eu te amo", afinal, nunca pensou que isso fosse algo que Chris sentiria falta.
Pra variar, estava errada.
- Ok, Christopher, não seja injusto - disse, tentando soar coerente e adulta. - Era outro tempo! Eu era uma garota idiota e ingênua demais, e o Brian... Ele era o desejado da escola! Eu posso ter dito que o amava, mas hoje vejo que estava enganada - ela respirou fundo. - Porque eu sei o que é amor, mas aprendi agora. Aprendi... Com você. – Dul sentiu as bochechas queimarem. Ótimo, que ridículo. - Porque eu amo...
- Não diga - Chris a interrompeu. - Eu não quero que você diga só porque você disse para ele antes. Dulce deixou o queixo cair.
Mas que merda, tava difícil dele entender?
Aproximou-se de Chris, colocando os braços ao redor de seu pescoço. Percebeu que instintivamente, ele segurou-a pela cintura.
- Eu estou falando isso porque é verdade, não porque disse ao Brian. Eu te...
- Shhh – Christopher saiu do abraço dela. - De verdade. Eu não quero ouvir. Não agora - ele a olhou. - Você teve tempo suficiente pra fazer isso... E agora eu não tenho mais certeza se você realmente quer.
- Você também teve tempo suficiente, Christopher- Dul deixou a ira lhe tomar. - E adivinhe? Não ouvi as três palavras até hoje! - ela riu. - Se é pra entrar nesses méritos... Brian me disse.
Christopher riu, sarcástico.
- Antes ou depois dele te trair e o colégio inteiro ficar sabendo, docinho?
Dulce tacou uma almofada nele. Queria simplesmente que ela fosse ma pedra.
- Cala a boca, seu idiota! - ela disse, os olhos cheios de lágrimas. - Você acha que está sendo fácil pra mim?
- Pelo menos você não tem que conviver com a imagem de outro cara tirando a virgindade da sua namorada - Christopher disse, nervoso.
- Você estava ocupado demais em comer todas as líderes de torcida naquela época, tão ocupado que nem se lembrou de mim – Dul disse. - Eu não posso voltar ao passado, caramba! Eu não posso apagar o Brian da minha vida! Eu não posso fingir que eu não transei com ele - a garota berrava, entre lágrimas. - MAS EU POSSO DIZER SIM QUE EU AMO VOCÊ! - Ela respirou fundo. - Espero que você lide com isso como um homem.
Dul abriu a porta, mas Chris a segurou pelo braço.
- Aonde você vai? - ele perguntou, com a mão gelada em seu pulso.
- Qualquer lugar em que eu não precise olhar pra tua cara - a garota respondeu, correndo escada abaixo.
Dez segundos se passaram até que Christopher conseguisse engolir o que havia se passado.
- Ela... Ela disse que me... - o garoto sussurrou, antes de sair correndo para a varanda. Aquele meio era mais prático. Avistou Dulce lá embaixo, indo até o portão, e gritou -Dul! Volta aqui!
Ela chacoalhou a cabeça, incrédula.
- Eu não mereço você - disse, nervosa. - Qual o seu problema,Christopher?
Chris apoiou-se na árvore que ornamentava sua varanda e se jogou para baixo. Ouviu um grito de horror de Dul- esquecera por uns instantes daquele pânico de altura que a namorada tinha - e correu até ela.
- Meu problema - ele disse, meio ofegante, e então a puxou para perto. - Meu problema é você, docinho.
Dulce tentou protestar, mas seus joelhos amoleceram assim que ouviu aquilo. "Como garotas são babacas!", logo pensou, mas Chris a puxou com força e sua língua invadiu sua boca mais que urgentemente. Dul tentou estapeá-lo e mandá-lo pra longe - não que realmente quisesse aquilo, mas tinha uma reputação a manter - mas suas mãos fortes apertando a lateral de seu corpo e segurando sua nunca foram demais pra ela. Estava se derretendo como uma garotinha. "Da próxima vez, quero nascer com um pinto", Dul pensou, e acabou rindo durante o beijo.
- O que foi? – Chris perguntou, quase rindo. Dul sorriu.
- Nada - ela disse baixo. - Isso significa que...
- Shhh – Chris fez sinal de silêncio em seus lábios. - Eu sou um idiota, eu não queria ter dito aquelas coisas. Não precisamos mais falar disso.
Dulce sorriu. E Chris sussurrou para ela.
- Eu não ligo para o passado, o que importa é que eu que tenho você agora. - Ele a beijou suavemente. - E sou eu quem não vai deixar você ir embora. Nunca.
Dulce sentiu os joelhos amolecerem, rindo idiotamente.
Era por esse cara que tinha se apaixonado.
Chris ficou contente de Dul não ter lhe cobrado nada. Iria dizer que a amava de um jeito que provasse isso, e deixasse bem claro, pra Brian e para o mundo, que aquela garota era dele. Ainda não sabia como, mas faria de qualquer forma.
- Meu Deus do céu, como estamos lindas! Como estamos gostosas! Eu poderia ficar a vida inteira nos olhando no espelho! - Amandinha disse, e as meninas gargalharam, enquanto encaravam seus reflexos no enorme espelho do hall de entrada do prédio de Cory. O Sr. Sparks podia ter o nome gay, como os garotos teriam dito, mas morava muito, muito bem. O elevador chegou e as garotas apertaram o 33º andar, onde ficava instalada a cobertura duplex com terraço do rapaz. Os garotos tinham passado a tarde na praia, num campeonato de futebol, e viriam mais tarde. Elas não estavam ligando. Gostavam mesmo de ter um tempo só as quatro.
- Eu não consigo acreditar que essa é nossa última noite na França - Mai choramingou, enquanto arrumava seu vestidinho creme. - Eu queria isso aqui pra sempre!
- Eu também – Dul concordou, enquanto tirava uma foto com Ane. - Foram as melhores férias da minha vida.
- Awn, sua gay! - Amanda sacaneou - Tudo culpa do Sr. Christopher Docinho Uckermann?
Dulce fez careta, mas depois riu.
- Não só por ele... Mas boa parte, sim - ela confessou, arrancando gritinhos das meninas. - Não sei do que vocês estão falando. Todas super bem arranjadas com os losers!
Anahí riu baixo.
- Isso vai ser um mico na volta ao colégio. - Ela fez uma careta estranha. - O mais engraçado é que eu parei de me importar com isso.
- Isso se chama amor, baby – Dul brincou com a amiga. - Meu irmão é muito amor. Nós somos uma delícia!
- Cala a boca,Dul! - Todas disseram, rindo.
Ao descerem no andar, a música alta já podia ser ouvida. Uma espécie de hostess as recebeu na porta.
- Sejam bem-vindas - ela sorriu. - Fiquem à vontade.
- Uh, que chique! – Ane bateu palminhas.
O primeiro andar não estava muito cheio, mas o barulho maior veio de cima. Antes que pudessem decidir o que fazer, Mai avistou Cory e o chamou. Ele pareceu deslumbrado com as quatro meninas.
- Meu Deus! - disse, sorrindo - Vocês vieram pra matar todos meus convidados? - o garoto brincou, mostrando seus dentes brancos e perfeitos, e elas sorriram idiotamente. - Vocês querem uma bebida? Vou pedir para um garçom que...
- Cory, vem cá, dude! - um cara gritou e ele riu.
- Tudo bem, vá cumprimentar o resto dos convidados. A gente sabe se virar – Dul sorriu, e ele se distanciou.
Ao subirem as escadas, perceberam que ali sim a festa estava rolando.
A decoração com luzes em tons de azul contrastavam com a vista de tirar o fôlego de praticamente toda a cidade da Riviera. Um DJ tocava ao fundo, os bares e pufes coloridos e tanta gente bonita que parecia uma daquelas festas de seriado. Empolgadas, elas resolveram dançar e beber enquanto esperavam que os garotos aparecessem.
- Eu preciso arrumar meu cabelo – Ane fez bico, com uma mecha fora do coque. - Vem comigo,Dul?
As duas saíram do bar até a outra extremidade do terraço, onde um letreiro luminoso indicava o banheiro feminino. Dulce simplesmente queria morar naquele lugar.
- Olha, se eu não estivesse com seu irmão – Anahí riu. - Aquele ruivinho ali do canto... Nossa senhora! - Ela abanou e luinha gargalhou, estapeando seu braço.
Dulce caminhou devagar com a amiga, e sem querer esbarrou em um garoto. Não sabia de onde o conhecia, só sabia que ele lhe era familiar. Ele sorriu.
- Desculpe - disse simplesmente, ao continuar seu caminho.
Depois de ajudar Ane com o cabelo, Dul olhou fixamente para seu reflexo no espelho. Estava bonita com seu vestido preto, seu batom levemente avermelhado, e seus cabelos soltos em grandes ondas abaixo do queixo. Puxou a amiga pela mão, carregando-a para fora do toalete.
- Eu... Não pode ser. – Dul disse, olhando para o nada.
- Que foi, amiga? – Ane parecia preocupada.
- Aquele cara que esbarrou em mim é o primo do Brian!
Ane franziu a testa.
- Que cara, Dulce? Acho que você está começando a ficar paranóica.
Dul preferia estar paranóica. Quando voltaram até onde Amandinha e Mai estavam, buscou o menino com os olhos. Nada.
- Eu vou até o corredor - disse do nada, e Mai riu.
- Vai o quê?
- Ao corredor - ela disse, exasperada. - Meu telefone tá tocando - mentiu.
Após dar alguns passos em direção ao outro bar, avistou novamente o “primo” de Brian. Caminhou em passos largos, esbarrando em algumas pessoas, quando alguém a segurou.
- Procurando alguém?
Ela não precisou virar para saber quem era.
- O que diabos você está fazendo aqui? - esbravejou, encarando, é claro, Brian Portman.
- Eu sou tão convidado como você.
Dulce riu.
- Corta essa. Quem é o dono da festa, então?
- Cory Sparks, filho do sócio do pai do meu tio, consequentemente, amigo do meu primo, John. Aliás, juro por tudo que não sabia que você viria. - Ele sorriu. - Parece que o destino quer que nós...
Dulce o interrompeu com uma risada histérica.
- O destino só pode querer que eu te mate e vá para a cadeia - disse, fazendo Brian rir um pouco.
- Você não era assim tão ácida.
- Aprendi com a vida - ela olhou sugestivamente para o garoto.
- Olha, Dul, é sério - ele disse, segurando-a pelo braço. - Vamos conversar.
- Eu não tenho nada para conversar com você, Portman.
- Dez minutos de conversa e eu juro que deixo você e seu namoradinho loser em paz.
Aquilo era tentador. O que quer que fosse que aquele idiota tinha para dizer, não lhe interessava. Entretanto, ele tinha palavra, sempre teve. Mesmo que para coisas erradas. Se passar dez minutos com Brian Portman, fingindo ouvi-lo falar enquanto cantava Pokemon mentalmente fizesse com que ele sumisse, ela toparia.
- Vamos? - ele sorriu. - Por favor!
Dul olhou por sobre o ombro. Se ia mesmo fazer aquilo, era melhor fazer logo, antes que Chris chegasse. Ele não ia achar legal qualquer tipo de conversinha entre ela e seu ex-namorado/o cara que lhe tirou a virgindade/o mauricinho que ele odiava.
- Dez minutos - respondeu, séria. - Já comecei a contar.
Brian sorriu vitorioso e a puxou pelas escadas.
- Vamos lá embaixo que tem menos barulho - disse calmamente.
Os dois entraram na cozinha, que tinha um casal se amassando, e dois garçons correndo loucamente. O espaço era realmente grande, então ele a puxou para o fundo. Quando chegaram lá, ele a segurou pelo braço, abrindo uma porta atrás dela.
- O que você está fazendo?
- Tentando conversar com você.
- Eu não vou entrar aí - ela disse, cruzando os braços ao encarar a despensa de Cory.
- Entra logo,Dulce! Você quer ou não que eu te deixe em paz?
Ela não era idiota. Iria verificar bem se tinha alguma chave. Tudo o que não precisava era ficar trancada com aquele idiota em um cubículo minúsculo.
- Fala.
- Sejam bem vindos à festa - a hostess disse calmamente, sorrindo para os quatro garotos bonitinhos que chegaram. - Sintam-se em casa.
Chris olhou ao redor, estupefato.
- Vou virar ator - Christian disse - Preciso de um nome gay. Christian é muito másculo - disse, fazendo os amigos gargalharem.
Enquanto caminhavam até a escada, uma garçonete passou perto deles, fazendo um incrível esforço com uma caixa.
- Você precisa de ajuda? - Rodrigo perguntou, e a menina sorriu.
- Está tudo bem, você é convidado, eu que tenho que... - ela não terminou a frase. Ele tirou a caixa dela. A menina sorriu. - Pro bar, lá em cima. Obrigada.
- Tem mais algo pra carregar? – Chris perguntou e ela sorriu.
- Tem, mas só preciso de um de vocês, você me ajuda? - disse, sorridente - Cara, vocês são uns amores! Estou há duas horas carregando peso e nenhum desses mauricinhos ofereceu ajuda - ela reclamou, fazendo-os rir. - Ah, mil perdões, meu nome é Emma.
-Christopher. Esses são Poncho, Christian e Rodrigo. Onde está a outra caixa?
- Vem comigo.
- Nós vamos subindo, dude! - Christian falou, e Chris assentiu.
Caminhou lado a lado com Emma, tendo conversas simples, e ela esbarrou em um cara qualquer. Ele seguiu seu caminho, enquanto ela se desculpava, guardando quatro notas de cem libras no bolso.
- Caraca, essa cozinha é imensa! - Chris falou e ela sorriu.
- A despensa é ali no fundo.
- Você perdeu seis minutos falando nada com nada, Brian – Dul reclamou, bufando. - O diabos você quer me importunando? Convenhamos, foi um alívio pra você quando nós terminamos, e você pode voltar a pegar o colégio inteiro!
- Não fala assim, meu anjo - ele acariciou seu rosto, e ela reparou o quanto aquilo lhe dava repulsa. - Isso não é verdade.
- Não me toca, Brian - disse, nervosa.
Portman tateou o bolso. Seu celular estava tocando, mas ele apertou o botão e o desligou. Dulce não estava interessada em perguntar por quê. Queria sair correndo dali.
Foi tudo muito súbito. Brian a empurrou contra o armário de enlatados, fazendo algumas coisas espatifarem no chão. Antes que abrisse a boca para xingá-lo, ele a segurou pelos pulsos e pressionou a boca contra a sua. Sua língua tocou a dela de forma quase vândala, enquanto ela fazia de tudo para se livrar dali. Ouviu mais um barulho, e conseguiu empurrá-lo para trás.
- Oh, me desculpem - Uma voz feminina disse, e quando Dul ia virar de frente, escutou - Vamos sair logo daqui,Christopher.
Ao virar bruscamente, deu de cara com seu Christopher.
Ela não tinha idéia do que ele estava fazendo ali. Seus olhos estavam vermelhos, e ela começou a sentir um torpor tomar conta de seu corpo, como se pudesse desmaiar a qualquer momento. Ele saiu.
-Chris! Chris, volta aqui! - Ela gritou, correndo pra fora da despensa, enquanto ele caminhava em passos largos pela cozinha imensa. A garota era uma garçonete, que parecia um pouco assustada. -Chris, não é isso que você...
- CLARO QUE É, PORRA! - ele virou, berrando, branco feito papel. - Em pensar que eu... Eu ia...
-Chris, me escuta, ele armou isso tudo, eu não sei como, mas... – Dulce já chorava desesperadamente. Christopher riu, sarcástico.
- Não estou vendo você dopada nem nada, Dulce- disse, seco. - Faz um favor? Esquece que eu existo! Christopher gritou, virando de costas, mas parou. Mexeu no bolso do casaco, e encarou a garota que parecia que ia se despedaçar em sua frente. Jogou com força uma caixa preta na direção dela.
- Esquece que um dia eu fiz parte da sua vida.
As pernas de Dul bambearam, e ela caiu de joelhos no chão, a visão turva por causa das lágrimas, buscando a caixinha que ele tinha jogado. Ao abrir, viu uma pequena pulseira de prata, que tinha um pingente de bombom e uma fitinha também em prata onde estava escrito “Docinho”. Desabou em lágrimas, mas não tinha tempo para aquilo. Não tinha tempo nem de bater em Brian. Christopher precisava escutá-la. Ela se recusava a perder o seu... docinho.
- Um garoto... Um garoto passou... Passou por aqui? – Dul tremia da cabeça aos pés, e a hostess simpática ficou assustada.
- Um garoto numa situação parecida com a sua? - Ela não esperou resposta. - Ele desceu, sim.
Dulce não se lembrou de agradecer. Correu até o elevador, e deu sorte de encontrá-lo aberto no andar. Apertou o botão do térreo, e tentou puxar algum ar dos pulmões, mas simplesmente não conseguia. Ao correr pelo piso liso de salto, quase caiu e derrubou uma planta. Não conseguiu escutar o que o porteiro dizia, quando praticamente se jogou na frente de um táxi.
- Você tá maluca? Alguém morreu? - O taxista gritou e ela apareceu na janela.
- Eu preciso... Que você me leve - Ela disse e ele negou.
- Já tenho passageiro.
Dul encarou a velhinha sentada no banco de trás, ao lado de uma moça de uns vinte e poucos anos.
- Eu vou perder o amor da minha vida - ela gritou, mesmo sem nem entender o que estava falando. - Por favor.
A velhinha arqueou a sobrancelha.
- Leve a moça também - ela sorriu, preocupada. - Eu sei como é perder um amor.
Quando Dul desceu em frente à mansão, teve certeza de não ter escutado nem duas palavras da história de amor da senhorinha. Não estava se importando. Correndo pelo gramado, toda sua história com Chris passou em sua cabeça. Ela não ia perdê-lo. Ela precisava dele mais do que tudo. Quando entrou no quarto de Christopher, que estava com a luz apagada, mas a porta aberta, quase vomitou de tanto stress, medo, tantos sentimentos horríveis misturados. Ele pareceu assustado ao sair do banheiro.
- Eu falei pra você me esquecer, Dulce - disse simplesmente. - Acabou.
A garota engoliu o choro, ainda que isso lhe doesse muito mais.
-Christopher, você precisa me ouvir, o Brian armou, ele...
- EU NÃO QUERO OUVIR PORRA NENHUMA! - Christopher gritou. - Você disse que me amava, caralho! Você é uma puta de uma mentirosa! - As lágrimas que insistiram em escapar não pareceram comover Chris. Dul nunca tinha o visto assim. Seu olhar parecia morto. - Sai do meu quarto, esqueceque eu existo.
- Eu não posso fazer isso! Chris, ele me levou pra lá, e você apareceu, ele me agarrou! Eu juro que... - ela parou, ao ver que não estava adiantando. Aproximou-se dele, mas Christopher deu um passo para trás - Você acha que eu faria isso com você? Depois de tudo que nós passamos pra ficar juntos?
chris olhou para baixo, mas depois voltou a encará-la.
- Se alguém me perguntasse ontem, eu diria que não - ele suspirou. - Mas eu não conheço mais você. Essa garota não é minha namorada. Não é a menina pra quem eu ia dizer que...
- Eu amo você, Chris,por favor, pare com isso – Dul disse e ele chacoalhou a cabeça.
- Nesse momento, amar não é merda nenhuma - ele cuspiu as palavras, olhando-a com fúria. Então, sem nem pensar, a segurou com força pelo braço, arrastando-a para fora, sem se preocupar se estava a machucando.
Ele estava muito mais machucado.
Era como se alguém tivesse picotado seu coração ou qualquer coisa que ele nunca assumiria.
Jogou-a no chão, fora do quarto, com força, e viu a garota chorar.
- Seu ex estúpido estava certo. Você não liga pra ninguém, a não ser pra você mesma - disse baixo, mas com a voz firme. E então uma lágrima que correu em sua bochecha contrastou com a imagem forte. - Eu não me importo se você diz que me ama. Saia da minha vida. Eu não sou mais seu namorado. Eu não sou mais seu amigo. Esquece que um dia você falou comigo, Dulce - ele suspirou ao ver a garota soluçando - Por que eu já esqueci você - ele riu, melancólico -, docinho
Autor(a): smileforvondy
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Parabéns ao nossos rebeldes, e principalmente aos fãs que continuam firmes e fortes cada dia mais, por eles e com els <3
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 47
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aucker Postado em 29/12/2020 - 01:01:38
Ameei a fic
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aucker Postado em 28/12/2020 - 19:37:17
São muito fofos
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aucker Postado em 28/12/2020 - 14:14:55
Iniciei hj e já tô curtindo...
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dayanerodrigues Postado em 28/09/2020 - 21:06:14
Lendo pela a segunda vez. Amo essa fic
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dayanerodrigues Postado em 12/05/2020 - 16:25:25
Amei essa fic
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dayanerodrigues Postado em 11/05/2020 - 07:15:17
Amando essa fic
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stellabarcelos Postado em 25/04/2016 - 15:13:39
Muito lindos! Amei
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sophiedvondy Postado em 27/02/2014 - 14:00:39
leiam minha nova fic ;) http://fanfics.com.br/fanfic/30822/passado-distorcido-adaptada-vondy-rebelde
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crisslucas Postado em 10/11/2013 - 19:57:55
UI!!!!! amei tua web ...por favor posta outras...essa web vondy foi muito fofa...amei!!!!!eu e minhas amix ficamos babando....é muito love S2
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alwaysvondy Postado em 12/10/2013 - 04:13:46
ameeeeeeeeeei a web :( pena q ela foi curtinha...