Fanfics Brasil - Capítulo 20: The end’s not near... It’s Here (Ultimo Capitulo) SumemerTime Adaptada / Vondy

Fanfic: SumemerTime Adaptada / Vondy | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 20: The end’s not near... It’s Here (Ultimo Capitulo)

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O chão parecia ter aberto debaixo de seus pés. Tudo que ele queria era acordar e descobrir que aquilo era um pesadelo. Ou uma pu...ta piadinha de mal gosto da parte de Amanda. Mas já a conhecia bem agora, e ela não parecia estar de brincadeira. Seus olhos ardiam, e Amandinha tocou sua mão.
- Ah,Uckermann... - ela sussurrou, tocando a mão do amigo. - A Dul vai passar uns tempos na França, com a tia dela, dona da mansão... Ela... -Amandinha não conseguiu terminar a frase.
Olhou para a cara do amigo, que parecia ter visto um fantasma, a loira do banheiro ou qualquer coisa muito assustadora.
-Chris , calma...
- Eu não acredito que ela fez isso! - a voz de Christopher era um sussurro. - Eu não... Eu não acredito que ela fugiu de mim.
-Chris, por favor - Amanda ia dizer, mas foi novamente interrompida.
- COMO NINGUÉM ME AVISOU? - seu grito ecoou no corredor inteiro. Amandinha o puxou pela camisa, e tampou sua boca com a mão.
- Quer ser expulso? - sussurrou.
- Foda-se! – Christopher disse alto. - Por que ela não me disse? Por que VOCÊS não me disseram?
-Christopher ! Me deixa falar!
- Quer saber, Amandinha? - ele riu, meio sarcástico. - Não quero ouvir! - o garoto respirou fundo. - Eu vou atrás dela.
- VOCÊ O QUÊ? - dessa vez Amanda quem gritou.
Chris sorriu, mas era um sorriso triste.
- Não é o fim - ele suspirou. - Eu não vou deixar que isso termine.


-Christopher, você não pode estar falando sério! - Amanda chacoalhou a cabeça, gesticulando exageradamente.
- Nunca falei tão sério em toda minha vida - ele disse, olhando o corredor vazio. - Eu já perdi tempo demais.
Uckermann caminhou pelo corredor, deixando Amanda para trás. A garota correu atrás dele, enquanto um alarme ensurdecedor começou a tocar, e todos os alunos começaram a correr para fora das salas.
- Que por..ra é essa? - Christian apareceu em seu lado como se tivesse brotado do chão.
- Alguém deve ter acionado o alarme para fazer gracinha - Rodrigo gargalhou. - Amo essa pessoa.
Christopher mal podia escutar o que os dois falavam. Não pelo alarme, muito menos pela balbúrdia.
Seu coração martelava em seus ouvidos.
Ela tinha ido embora.
E a culpa era toda dele.
-Uckermann ! - Amanda segurou em seu braço, esbarrando em Marques, que nem tinha visto sua garota por ali.
- Oi, amor, eu não... - ele começou a falar, mas ela o empurrou.
- Você não pode fazer isso, Christopher! Você não...
- Eu vou!
- O que está acontecendo? - Christian perguntou.
- Eu estou indo pra França – Uckermann disse rapidamente. - Vou buscar a Dul. Vou fazê-la me perdoar. Ela não pode simplesmente ir embora e me deixar aqui, fugir do que nós...
- Dude, você pirou? – Christian disse, com cara de espanto. - Dê tempo ao tempo, vocês vão se acertar!
- Tempo ao tempo? - ele riu, sem humor. - Ela fugiu de mim! Dude, ela me odeia!
- Há, pelo amor de Deus, cara! - Rodrigo se intrometeu, rindo. - A Dulce não te odeia nem nunca odiou.
- Só que eu me recuso a ficar aqui parado.
Chris continuou andando, dessa vez com os três em sua cola. Bufou, nervoso, mas continuou ignorando o que falavam. Sabia que aquela era uma atitude precipitada. Estava sendo impulsivo, mas se nunca tinha sido racional na vida, não seria dessa vez.
Se recusava a ter uma conversa daquelas por telefone ou algo assim. As coisas tinham mudado - agora não era o simples fato da briga, era também a fuga dela.
Devia ter imaginado que Dulce faria algo desse tipo.
- Dude, para quieto, porra! - Rodrigo o segurou. - Dá pra você parar de enlouquecer? Como você vai simplesmente IR PRA FRANÇA?
- Eu não sei – Chris riu baixo, mas estava ansioso. - Só sei que vou.
- Pra quê? Você quer dar uma de herói? Qual é! - Marques rolou os olhos. - Olha a merda que você fez, Christopher, você não vai simplesmente...
- Obrigado pelo apoio, queridos amigos – Christopher fez um joinha com a mão. - Vocês não conseguem entender? – Chris pareceu impaciente, se rosto demonstrava desespero. - É exatamente pela merda que eu fiz que eu tenho que ir atrás dela e trazê-la de volta! Eu não consigo simplesmente apagar meu verão da cabeça, não consigo não tê-la por perto... Eu...
- Ai. Meu. Deus - o queixo de Amandinha caiu. - Você... Você a ama!
Arthur sentiu seu rosto corar subitamente. Encarou o piso branco e colocou as mãos nos bolsos. Depois riu de si mesmo.
- Claro que amo.
Rodrigo e Christian  se entreolharam, quase rindo.
- Tão gay... – Christian murmurou e Chris riu um pouco mais alto.
- Isso é algo que eu tenho que fazer, sério - ele sorriu para os amigos.


Não esperou que ninguém dissesse nada, odiava se declarar publicamente, especialmente quando o alvo não estava lá. Ao continuar sua jornada até o portão, mal conseguia ouvir as coisas, e já não sabia mais se seus amigos estavam lhe seguindo. No entanto, no meio daquilo tudo, seu ouvido pareceu captar uma única voz.
- Então ela entrou no meu quarto, e cara, já foi tirando a blusa! - Brian gargalhou, e Christopher  olhou para sua esquerda.
Lá estava ele, com Ian, seu capataz gay, dois outros caras e perto deles, algumas líderes de torcida.
Christopher percebeu que o sangue lhe subira à cabeça em uma velocidade que não podia ser considerada saudável. Seu coração acelerou devido ao ódio, e ele fechou as mãos em punhos.
Demorou dois segundos.
Caminhara até Brian, que estava de costas, e tocou o braço dele.
O garoto virou, mas não teve tempo de ver o quem estava ali, quando Christopher acertara em cheio um soco em seu rosto, fazendo-o despencar no chão.
As meninas ao redor gritaram, e ele percebeu que as pessoas corriam até eles.
- QUE PORRA É ESSA? - Brian gritou, segurando o rosto.
Arthur o pegou pelo colarinho da camisa do colégio, fazendo-o levantar mais rápido do que o pretendido.
- Cala a merda da sua boca, seu filho da puta – Chris disse baixo, quase sussurrando. O garoto engoliu seco. - Você pensou que podia fazer o que fez e se dar bem, né, sua bichinha de merda? - ele riu, sarcástico, e alguém lhe segurou pelo ombro, mas Christopher fez um movimento abrupto, se soltando.
Brian riu, ainda com cara de dor.
- Descobriu? - ele riu alto e irônico, e Chris acertou outro soco no garoto, sem soltar seu colarinho.
-Christopher Uckermann! - ouviu a voz da inspetora. - Para a diretoria! AGORA!
Uckermann gargalhou, soltando Brian. Virou o pescoço para encarar a senhora gorda e descabelada, depois voltou um soco na barriga de Portman, que quase caiu.
-Chris! Para com isso! - era a voz de Mai.
- Escuta aqui, Portman - ele disse, enquanto Poncho o puxava pra trás. Ele voltou pra perto do garoto. - É melhor você torcer, é melhor você rezarpra Dulce me perdoar! - disse entre dentes, segurando-o - Porque se ela não voltar comigo, isso aqui vai ser pouco perto do que vai acontecer com você. 
Uckermann soltou o garoto com força, fazendo-o bater as costas na mesa, e quase derrubar Ian. Olhou para trás, e todos pareciam chocados.
Seus amigos estavam lá.
- O que você fez? – Ane sussurrou, pasma. - Você vai ficar de detenção pra sempre!
A inspetora surgiu o meio deles, e segurou Chris pelo braço.
- Você está encrencado, garoto.
Christopher sorriu amarelo, ainda com uma vontade absurda de fazer de Brian seu Bob - o boneco do boxe.
- Tomara que ela mande você se fo...der - Brian gritou, e Chris sorriu.
- Cuidado, Portman - ele sorriu. - Se eu afundar, você morre afogado.
A inspetora o olhou assustada.
- Fique quieto, garoto! - ela ordenou, o puxando. - Você ganhará uma bela suspensão, e um mês de detenção, se a diretora estiver de bom humor - a inspetora sorriu, como se divertisse com a ideia. Christopher arqueou a sobrancelha.
- Detenção? - perguntou, vendo que Rodrigo, Poncho, Christian e as meninas estavam atrás dele e da mulher. Ela assentiu. - Não, eu não posso. Digo... Não agora.
A inspetora gargalhou.
- Você não pode escolher o dia melhor pra você, Chris. Se não quisesse ficar de castigo, era só não esmurrar outro aluno.
Christopher se desvencilhou do braço da mulher, olhando para os amigos e para ela.
- Eu estou indo embora - ele disse rapidamente. - Quando eu voltar a gente conversa.
-Christopher! – Ane abafou o berro com a mão, depois se aproximou dele. - Você fumou orégano? Aonde você...?
- Ele vai pra França - Amanda disse simplesmente.
- Ele vai para a diretoria - a inspetora o segurou, quase rosnando.
- Não vou não! – Christopher quase riu. - A senhora não entende? Eu tenho algo muito importante pra fazer! Eu preciso trazer a Dul de volta!
Christopher viu o queixo de Poncho cair.
-Dulce Maria? - a inspetora perguntou, tentando disfarçar o interesse. Christopher concordou. - Veja bem, queridinho, eu não tenho nada com a vida amorosa de vocês, meu trabalho é...
- Você vai fazer seu trabalho... Quando eu voltar - Chris sorriu.
- Deixa eu ver se eu entendi! – Poncho arregalou os olhos. - Você acordou hoje, espancou um filho da pu..ta, e resolveu que vai pra França atrás da minha irmã depois de tudo o que você fez?
Christopher engoliu seco. Várias pessoas estavam ali por perto.
Ah, não... Brigar com o Poncho não estava nos planos, definitivamente.
Optou por apenas concordar com a cabeça, e depois encarou o amigo nos olhos. Poncho sustentou o olhar pelo que pareceram intermináveis segundos, depois sorriu.
- Até que enfim vai fazer algo que preste, cara - disse, sorrindo, depois deu um soquinho no ombro do amigo. - Vá buscá-la, cara. Mostra pra ela que você é só um pouco idiota.
Chris sorriu largamente, enquanto todos os amigos e a inspetora encaravam Poncho com um certo olhar de espanto. Os dois se abraçaram, e Poncho riu.
- O que foi? - Chrisperguntou.
- Nada... Boa sorte, você vai precisar.
Mai se aproximou.
- Toma - ela estendeu a mão paraChristopher, e lhe deu uma chave. - É a chave do meu carro, eu tenho a cópia de segurança lá em casa. Vá pegar seu passaporte e estacione perto da saída D do aeroporto, mais tarde eu vou lá buscá-lo. E por favor, não bata nem amasse minha lataria, ou eu corto seu pau fora.
Christopher gargalhou, abraçando a amiga.
- Não acredito que isso tá acontecendo - Amanda disse, boquiaberta, e Poncho a abraçou de lado.
- Obrigado, galera – Chris disse simplesmente, andando de costas.
-Christopher Uckermann! - a inspetora gritou. - Saiba que se atravessar esse portão, sua detenção é até o final do ano! - ela disse apontando o dedo.
Chris riu.
- Eu não me importo.
- Christopher Uckermann!
- Corra, Christopher , corra! - Marques disse, gargalhando.
- Boa sorte! - as meninas sorriram.
- Au revoir!
Chris disse por fim, fazendo os amigos gargalharem, e saiu correndo portão afora, ouvindo alguns gritinhos de algumas pessoas que tinham escutado a conversa inteira.
- Vá buscá-la, cara!
- Como você conseguiu? A Dulce Maria é muito gostosa!
- Ai, meu Deus, que romântico!
- Que coisa mais linda!
Apenas gargalhou, correndo até o carro de Maite, sentindo aquelas borboletas ridiculamente gays no estômago.
Em algumas horas ela seria dele de novo.
Ele tinha certeza.

Chris estacionou o carro de Mai atropelando a plantação de flores de sua mãe. Sabia que pagaria muito caro por isso, mas quando ela descobrisse, já estaria na França. Riu do seu pensamento, e correu para a porta. Teve dificuldade em encontrar a chave, e quando conseguiu acertar a fechadura, correu pelo piso liso e quase tomou um tombo tropeçando no tapete. Segurou-se na poltrona, gargalhando de si mesmo e totalmente sem fôlego.
- Que por..ra é essa? - disse, sozinho e rindo.
Estava com uma louca vontade de rir. Na verdade, era tudo ansiedade. Sabia que se parasse de correr e rir feito um retardado, acabaria vomitando de nervoso. E isso seria gay demais para contar aos netos. Ei, mas agora pensava em netos? 
- Ah, Christopher- suspirou. - Você está perdido.
Correu escadaria acima, e abriu a porta do quarto, jogando algumas coisas para fora do armário e alcançando uma mochila que tinha levado para a Riviera. Lá dentro, pegou seu passaporte, único documento que lhe faltava. Depois correu até o quarto de sua mãe. Sabia que ela mantinha dinheiro na segunda gaveta do criado-mudo esquerdo, para emergências.
Aquela era uma emergência e tanto pra ele. Assaltar sua própria mãe era mero detalhe. Ela já estaria puta por causa das flores, depois pelo dinheiro e posteriormente pela ligação do colégio avisando sobre a briga e sobre a fuga.
É, ele estava literalmente ferrado.
Ao abrir a gaveta, deu de cara com uma quantidade muito menor do que esperava encontrar.
- Merda... Merda... Merda... - andou de um lado para o outro.
Aquela quantia lhe daria facilmente para uma passagem de trem. No entanto, trem demorava demais. Ele não estava em posição de esperar. Talvez tivesse sido besteira ter estourado seu cartão de crédito na viagem. Idiota. Mil vezes idiota.
Sentou na beira da cama, já pegando o telefone para mendigar para algum amigo - Rodrigo, provavelmente, ele era sempre o mais muquirana, logo, era o mais rico - quando lembrou de uma coisa.


Flashback ON


- Eu não posso ficar com isso - Emma empurrou o dinheiro na mesinha de centro paraChristopher, que rolou os olhos.
A última coisa que conseguia pensar naquele momento era a grana de Brian. As imagens de Dulce chorando e pedindo para que ele a escutasse estavam lhe dando um nó muito sério no cérebro e um aperto no peito que nunca sentira antes.
- Eu não quero essa merda - rosnou, levantando-se. - Eu preciso falar com a Dul.
Cory o olhou, e dobrou as várias notas em um bolinho, colocando-as embaixo do enfeite da mesa.
- Então, vai, cara - ele sorriu. - Vou deixar isso por aqui.


Flashback OFF


Correu escadaria abaixo, agradecendo, pela primeira vez, a Emma e até a Brian mentalmente. Quatrocentas libras dariam muito bem para lhe comprar uma passagem de avião, e estaria na Riviera o quanto antes. Aquele dinheiro era sujo, e tinha sido por ele que tudo fora estragado, mas talvez ajudasse a consertar também. Levantou o enfeite de mesa e pegou as notas, enfiando-as no bolso de qualquer jeito, e correndo até o carro de Mai.
Poderia usar o seu, o único problema era que, ao contrário da amiga, não fazia a mais vaga ideia de onde a cópia de segurança de sua chave estava. Nem sabia se tinha uma. Arrastou pneus pensando que Maiite o estrangularia por isso, e correu até o aeroporto.


Chegara lá em tempo recorde, e estacionou o carro perto de onde Mai tinha pedido. Não tinha muita certeza se era aquela saída mesmo, mas ela podia ligar para ele caso estivesse perdida. Isso era o de menos. Correu pelo saguão, carregando absolutamente nada, além de seus documentos, o dinheiro, seu iPod e a pulseira, e ziguezagueou pela fila, idiotamente, até encarar uma mulher de uns trinta anos, acima do peso e com cara de tédio.
- Eu preciso de uma passagem para Nice! - disse, afobado, e a mulher ajeitou os óculos, entediada.
- Pra quando? - perguntou devagar, fazendo o garoto rolar os olhos perceptivelmente.
- No próximo voo que você tiver.
Ela virou seu corpanzil para o computador, fazendo uma bola de chiclete.
- O próximo voo que eu tenho sai daqui a oito horas e dezessete minutos.
Chris deixou o queixo cair, finalmente deixando-se abater pelo desespero que tentava lhe derrubar havia horas. Encarou a mulher, atônito, e viu seu nome na plaquinha prateada em seu peito.
- Senhora Kristen, por favor, sou apenas uma pessoa, não é possível que...
- SENHORITA Woodsten seria mais apropriado, garoto - ela disse com desprezo. Chris assentiu com as mãos trêmulas.
- Senhorita Woodsten, por favor, eu preciso da sua ajuda! Eu preciso chegar o quanto antes na Riviera para...
- Alguém morreu? - ela perguntou, interrompendo-o e o encarando por cima dos óculos de armação negra e grosseira.
Chris negou.
- Eu preciso... Eu preciso me desculpar com a minha namorada - ele despejou. - Nós brigamos, e ela estava em Londres noite passada, mas viajou pra lá na madrugada, e eu preciso trazê-la de volta.
Kristen o encarou com mais interesse, e pareceu analisar a cara de afoito de Uckermann. Em seguida, caiu na risada, rodando levemente a cadeira.Arthur arqueou a sobrancelha.
- O que foi? - perguntou, impaciente.
- Ah garoto, fala sério! - ela disse em um tom informal. - Você realmente está indo pra França ATRÁS DE UMA GAROTA? - Woodsten gritou, ainda rindo.
Chris deixou que sua confusão beirasse a raiva.
- Qual o problema? - perguntou, um pouco alterado, e a mulher segurou o riso.
- Aonde você pensa que está? - ela não esperou resposta, mas continuou rindo. - Acha que isso aqui é Hollywood? - Kristen gargalhou. - Vou te apresentar a uma invenção tecnológica muito usada nos dias de hoje, chamada CELULAR - a mulher jogou seu aparelho velho no balcão, e Aguiar chacoalhou a cabeça.
- Eu não posso fazer isso por telefone! - disse, mas estava quase rindo daquela mulher.
- Vocês jovens são desesperados demais - ela riu. - A menina FOGE depois de uma briga, e agora você... - Kristen desatou a rir, fazendo Chris rir junto.
Aquilo era realmente patético.
Eles eram extremamente dignos de pena.
- Eu preciso - ele parou de rir, a encarando com seriedade. - Por favor, eu preciso vê-la. Não sei o que vou fazer da minha vida sem ela.
A mulher deu-lhe um sorrisinho, digitando algo no computador.
- Você sabe que um dia ela vai ficar gorda, não sabe? - disse e Chris riu.
- Talvez - ele deu de ombros. - Mas se ela ainda for minha garota, eu tenho certeza que estaremos felizes. Gordos ou não.
Kristen riu, chacoalhando a cabeça.
- Tenho um assento em um voo que sai daqui a vinte minutos - ela sorriu.
Chris sorriu de volta, radiante, e debruçou no balcão, abraçando-a. A mulher gargalhou, o empurrando.
- Pelo amor de Deus, garoto, não me faça mudar de ideia - ela disse, fazendo-o rir. - Quando voltarem, traga-a aqui pra eu vê-la. Essa menina tem que valer muito a pena.
- Ela vale – Chris sorriu. - Eu estou apaixonado.
Kristen gargalhou.
- Ah, não diga! - ela estapeou a própria cabeça e Chris riu. - Aqui, sua passagem. Boa sorte, e corra, porque já anunciaram o voo.
- OBRIGADO, KRISTEN! - ele gritou, já correndo dali.
Kristen riu, chacoalhando a cabeça, depois suspirou, olhando o garoto quase tropeçar em algumas pessoas.
- Ah, o amor... - ela riu, colocando os fones de ouvido e voltando à sua rotina.


Chris afivelou seu cinto, respirando profundamente pela primeira vez nas últimas horas. Lembrou-se do pânico que Dulce tinha de altura, e pensou que ela realmente devia estar muito puta para submeter-se a um vôo assim do nada. Isso fez seu coração acelerar.
Será que depois de tudo isso, ela seria capaz de não voltar com ele?
Será que quando ele chegasse, ela se surpreenderia? Será que ela acharia aquilo tão lindo que o beijaria?
Segurou com força nos braços da cadeira, e pensou que álcool poderia cair bem naquele momento. Tantas emoções se colidiam dentro dele, que mal conseguia pensar. Segurou a aeromoça que passava ao seu lado pelo braço, e ela pareceu assustar-se com sua mão gelada.
- Você pode me trazer uma cerveja? - perguntou, respirando fundo.
A garota assentiu, e voltou algum tempo depois com o líquido. Chris virou tudo rapidamente, assustando a senhora que viajava ao seu lado.
Estava a duas horas de vê-la de novo, e isso era muito tempo.
Muito tempo para passar pensando no que faria. Muito tempo para se lembrar de cada momento, cada discussão idiota, cada risada, cada beijo e cada noite juntos. Para se lembrar de seu toque, sua pele, seu sorriso, seu sarcasmo e seu jeito doce, que fazia questão de esconder. Segurou o iPod e resolveu que música poderia cair bem naquela hora. Quando a introdução de Hot’n’Cold começou, sorriu idiotamente, sentindo os olhos arderem.
Duas horas sem ela... E com ela em todas as partes.


Dulce respirou fundo, encarando pela primeira vez o quarto que foi de Chris durante todo o verão. Sua tia estava no banho e ela teve que acompanhar os funcionários da vidraçaria, que tinham ido retirar o espelho esmurrado. Aquilo lhe fez revirar o estômago, e a tão normal vontade de chorar, que lhe acompanhara durante todos esses dias, pareceu aparecer de novo. O quarto fora limpo, os lençóis trocados, as janelas abertas, e ainda assim, ela podia sentir o cheiro dele ali. Sabia que era psicológico, mas ainda assim, era uma dor tão grande que mal podia calcular.
Ele faria qualquer coisa por ela, ele tinha dito isso na noite anterior.
Mas ela não teve coragem de avisá-lo de suas pretensões para o dia seguinte.
E até agora ele não havia ligado, e ela se sentia uma perfeita idiota. Ele era um puta de um babaca, pensara. Ele não a merecia. No entanto, seu coração idiota ficava se lembrando dele o tempo inteiro e confundindo sua razão.
Correu para fora do quarto, batendo a porta com força, derrubando algumas lágrimas.
- Eu não quero mais saber de você, Christopher - disse sozinha, e sua voz, ainda que baixa, pareceu muito alta no corredor silencioso.
- Falou alguma coisa, anjinho? - sua tia saiu do banheiro, e ela deu um pulo, fazendo Janice rir.
- Que susto! - tentou sorrir, e a tia aproximou-se, limpando o rosto da sobrinha.
- Pare de se torturar com esse garoto, Dulce- ela disse maternalmente, e Dul sorriu.
- Bem que eu queria, tia. Mas aquele bosta não sai da minha cabeça - respondeu, fazendo a mulher gargalhar.
- Eu sei a solução pra isso. Tire esse pijama e me encontre lá embaixo em dez minutos. Vamos fazer compras! - sua tia sorriu largamente.
Dulce assentiu, sem muita vontade. Comprar sapatos lhe parecera a saída perfeita para afogar os problemas por algum tempo. Provavelmente sua tia bancaria essa ida ao shopping, e ela abusaria até sentir-se culpada. Era o que fazia. Iria trocar Christopher Uckermann , o loser estúpido do colégio, por pares de Jacobs e Louboutin, que eram muito mais chiques e nunca, jamais, desconfiariam dela.
Sentiu os joelhos tremerem, mas depois obrigou-se a voltar para seu quarto - o quarto que tinha sido de Rodrigo, já que também seu quarto lhe parecera inóspito - e colocou um short jeans e uma camiseta dos Beatles. Calçou um par de sapatilhas vermelhas e pegou um óculos oversized, que esconderia aquela sua cara de doente. Pegou a bolsa, e acabou checando o celular novamente - nenhum sinal de Chris. Sentiu-se estúpida, deixando o mesmo na cama, e correu para o andar debaixo.
E que ele explodisse.
Ela ainda tinha o shopping.


Dulce jogou as sacolas na cama e respirou fundo.
Estava satisfeita consigo mesma depois de quatro horas batendo perna pelas ruas badaladas e comprando tudo o que há de caro naquela cidade. Desceu as escadas e foi até a cozinha, pegando uma caneca com chá, depois voltou para o andar de cima. Encarar o telefone era estupidez, ela sabia disso. Não pode deixar de fazê-lo, e ao constatar que realmente nada mudara, sentiu uma típica vontade de rachar aquela caneca nos ares, mas já tinha dado trabalho demais para sua tia naquele dia. Caminhou até a varanda e olhou o horizonte.
As ondas quebravam furiosamente na praia, as pequenas luzes da orla estavam acesas, o que a lembrou de todas as noites no quiosque, bebendo mais do que o pretendido e rindo de tudo. Lembrou também de mãos grandes apertando sua cintura, de um perfume que ela não conseguia esquecer e daquele sorriso que quase a matara. 
- Merda - disse baixo, e respirou fundo.
Resolveu sair dali o quanto antes, e quando girou os calcanhares para caminhar até a porta de vidro, seu coração parou de bater por alguns segundos - depois acelerou tanto que ela conseguia escutá-lo em seus ouvidos.
- Oi - ele disse simplesmente, e Dul derrubou a caneca lá embaixo, ouvindo o barulho oco da mesma contra a grama.
Danny estava na varanda ao lado, aquela que sempre fora sua, durante todo o verão.
- O que... O que você...? - ela gaguejou, com as mãos tremendo.
“Por..ra, Dulce, comporte-se!”, pensou, mas duvidou muito que suas pernas obedeceriam àquela ordem. Chris olhou para baixo, na direção da caneca, e ela fez o mesmo, contando até duzentos e cinquenta pra tentar não desmaiar.
- AI, MEU DEUS – Dul gritou. - Eu matei um passarinho! - disse, afoita, e Chris gargalhou.
Aquela risada que ela tanto amava e tanto sentiu falta.
Christopher colocou as mãos no bolso, claramente nervoso. Ele estava tentando manter-se inteiro, mas depois de um dia tão tenso, estar ali, a uma varanda de distância, pareceu tudo o que ele sempre quis na vida. Teve que se segurar para não correr até ela e agarrá-la.
- O que tinha na caneca? - ele perguntou, vendo o passarinho se arrastar. Dul fez cara de dor.
- Chá.
Christopher riu.
- Quente? - a menina assentiu com a cabeça. - Ah, então você não o matou... Você pode apenas tê-lo cozido ou defumado - disse com uma voz estranha, e a menina sorriu olhando para o chão.
Ele viu aquilo.
- O que você está fazendo aqui,Christopher ? - ela perguntou, olhando em sua direção pela primeira vez. Chris sentiu que aquele era o momento. Se não falasse agora, não falaria nunca mais, e ele precisava parar de tremer e soar como um homem de verdade.
Soar como um cara que faria Dulce sorrir, e querer dar uma chance.
Mas sabia que era um bundão e que estava quase morrendo. Ele a olhou nos olhos com firmeza.
- Eu vim buscar você - disse, e para sua própria surpresa, sua voz soou melhor do que o esperado.
- Veio o quê? – Dul estava incrédula. Christopher apoiou na lateral da varanda, e ao ver a menina recuar, resolveu ficar parado.
-Dul, por favor, só me escuta até o final, depois você fala qualquer coisa.
-Chris, eu...
- Por favor! - pediu, e a menina pode ver o quão desesperado ele estava.
Ela apenas assentiu, segurando com força no beiral da varanda.
- Eu sei que eu fui um idiota! Então eu comecei a pensar em vários jeitos pra te reconquistar, que incluíam mesas e a escola inteira, só que você... Você não tava lá hoje – Chris pareceu ressentido, mas logo recuperou o olhar, e a encarou. - Eu sei que eu posso ter estragado tudo, mas eu atravessei uma fronteira pra vir atrás de você, e eu não vou deixar você desistir da gente! Você vai voltar pra Londres comigo, e a gente vai se acertar, porque...
- Chris...
- Dul, deixa eu terminar! - ele rolou os olhos. - Porque eu tenho um milhão de motivos pelos quais você deve voltar comigo e entender que fugir não foi a melhor coisa, e eu sei que você gosta de motivos. Você veio logo pro único lugar que só lembra a gente, e ainda quer se fazer acreditar que não liga? - ele suspirou. - Eu não posso deixar isso pra depois ,Dul. Eu não consigo deixar nós dois pra depois. E quando você voltar pode ser tarde demais, eu...
-Christopher!
- O que é? - ele rosnou, perdendo a concentração.
- Você... - Dul arqueou uma sobrancelha, e Chris a olhou um pouco confuso. - Você sabe que eu vim passar só duas semanas na França, não sabe?
A boca de Chris abriu, mas ele não conseguiu emitir nenhum som. Parecia que um buraco negro gigantesco tivera sido aberto embaixo de seus pés, o sugando com força para um local onde pagar esse tipo de mico era normal. Seu rosto corou ferozmente.
- Como é que é? - ele conseguiu dizer depois de alguns segundos, e ouviu Dulce rir. 
A princípio, ela apenas sorriu, mas depois que seus olhares se encontraram, ela começou a rir com tanta vontade que Chris acabou sorrindo, e teria rido, se não estivesse morto de vergonha.
- Eu não acredito nisso! – Dul disse entre risos, e ele riu um pouco. - Você é muito perdido, Christopher . Ninguém merece - ela o encarou. - O marido da tia Janice teve que viajar a trabalho, e ela está grávida, gravidez de risco, e é por isso que eu estou aqui. Pra ajudar caso ela precise de alguma coisa.
Christopher ficou em silêncio, depois disparou a falar.
- Então era isso que a Amanda... E que o Christian... Era isso que eles queriam me falar! – Chris deu um tapa na própria cabeça, envergonhado. – Ai, k7, eu sou muito patético mesmo - ele riu. - Puta que pariu! Pode rir da minha cara, vai...
Dulce sorriu, encarando o garoto.
- Eu achei que isso foi meio... Fofo - a garota disse quase num sussurro, o que fez Christopher levantar o olhar, sentindo algo aquecer em seu peito. 
- Ok, eu já estou aqui, a gente pode apagar essa cena anterior e eu posso dizer tudo o que eu quero dizer? – Chris perguntou de um jeito tão fofo que fez a menina sorrir sem querer.
- Fala, Christopher - ela disse, rolando os olhos teatralmente.
Os dois sabiam disso.
Chris percebeu que suas mãos estavam suando. Imaginara aquele momento de uma forma tão diferente, devido à fuga, que agora estava realmente perdido, como Dul tinha dito. 
- Você não sabe como doeu em mim pensar que eu tinha te perdido de verdade - ouviu sua própria voz dizer, enquanto Dulce brincava nervosamente com suas pulseiras.
- Mas você me perdeu de verdade - ela o encarou, mas aquele golpe já não doía mais. Chris não estava ali para se deixar abater por orgulho.
E foda-se qualquer tipo de orgulho.
- Eu sei - ele sorriu, triste. - Mas eu estou aqui pra tentar te reconquistar. 
Ao perceber que Dulce não falaria nada, ele respirou fundo.
Aqueles poucos metros entre as duas varandas estavam o matando, mas achou melhor não fazer nada precipitado. Cada palavra, cada gesto tinha que ser calculado, ou ele colocaria tudo a perder.
- Eu amo você - ok, era um bom começo. Sua voz saiu meio estrangulada, mas os olhos de Dul focaram no dele bem mais interessados. - Eu preciso que você me perdoe. Eu sei que eu fiz tudo errado, mas Dul, eu juro que foi tentando acertar. Eu meti os pés pelas mãos, mas nunca quis magoar você - ele suspirou. - Esse tempo longe foi uma merda. Eu... Eu preciso de você. Só de você.
Dulce mordeu o lábio.
- Por quê? 
Perguntou por fim, e Chris riu baixinho, chacoalhando a cabeça. 
Sabia que ela faria isso.
- Porque depois que eu estive com você, nenhuma garota parece boa o suficiente. Porque nenhuma delas tem seu sorriso, e nenhuma delas fala meu nome do jeito que você fala. Porque você é tão linda que eu não consigo pensar em sequer olhar pro lado. E eu não tenho vergonha de dizer isso - ele sorriu, a olhando nos olhos. - Porque minha vida mudou quando nos encontramos naquele aeroporto, antes de vir pra cá, um mês atrás. Foi lá que eu soube que você era diferente, e eu não sabia explicar, mas hoje eu sei que já estava obcecado - a garota sorriu, olhando as próprias mãos. - Porque minha vida mudou quando nós brigamos aqui, nessa sacada, quando eu tentei te beijar e você negou, e depois quando nós nos beijamos fora daquela balada. Mudou quando você dançou Hot’n’Cold pra mim, quando dormimos juntos pela primeira vez, quando seu irmão esmurrou minha cara. Quando você achou a carta da aula de literatura. Mudou todas as vezes que eu achava que a vida era uma merda, ou estava bravo por alguma razão, e eu olhava pro lado, e sem saber de nada, você sorria pra mim. Ou quando nós tínhamos as brigas mais idiotas e acabávamos resolvendo-as na cama – Chris mordeu o lábio e sorriu, vendo que uma lágrima solitária correu pelo rosto de Dulce. - E meu mundo desabou quando eu achei que tudo o que eu sempre quis tinha sido tirado das minhas mãos, e que tudo tinha acabado.
Dul levantou o rosto, e os dois se entreolharam, em alguns segundos de silêncio. - Eu entrei em um avião por você. Eu iria mais longe se você dissesse que era isso que eu precisava fazer para poder encostar em você de novo, pra te beijar e pra esquecer essa merda de vida que eu estou tendo. – Chris sentiu os olhos arderem. - Eu não consigo mais me lembrar de antes, de como era sem você. E eu não posso esquecer tudo isso, quando tudo que eu quero é pular essa por..ra de varanda e fazer você ser minha. E eu vou continuar falando tudo o que eu penso sobre nós dois, até que você me mande calar a boca.
luinha sorriu, e depois o olhou nos olhos pela primeira vez.
- Cala a boca - disse, fazendo Chris sorrir um pouco, talvez contente por ter ouvido sua voz após aquele longo monólogo.
Dulce não conseguia sentir as pernas. 
Borboletas no estômago? Besteira! Elas já tinham acampado e dominado seu corpo inteiro. O que diabos era aquilo?
- Fala alguma coisa, por favor - Chris disse com as mãos nos bolsos e ela sorriu.
- Isso foi... – Dul não conseguia achar as palavras certas. - Desnecessário.
O rosto de Chris se transformou, e Dulce sorriu.
- Você tinha me ganhado no momento que apareceu nessa varanda, docinho - ela sorriu largamente, e ele a acompanhou, com o alívio estampado no rosto. - Eu sei que eu posso estar sendo imbecil de dar meu coração a quem já o quebrou de tal forma que eu não imaginava que tinha conserto - ela chacoalhou a cabeça. - Mas acho que o único que podia consertar essa merda que minha vida virou, era você.
Dul sorriu de canto, tímida, e colocou uma perna pra fora da varanda.
-Dul! O que você tá fazendo? - o garoto pulou no parapeito, desesperado. - Volta lá pra dentro, eu tô...
- Cala a boca, Chris- ela disse, rindo. 
Fixou os dois pés no parapeito estreito, depois respirou fundo, uma única vez. Caminhou rapidamente até perto deChris, que já tinha andado metade do caminho. Ele estendeu a mão para a garota, que a segurou com firmeza.
- Você... – Chris sorriu, abobado. - Você tem medo! Como que você...?
- Shhh... – Dul fez sinal de silêncio nos lábios do garoto, que sentiu o corpo inteiro arrepiar. - Eu tenho medo. Morro de pânico. Mas eu estou com você - ela sorriu. - Então eu simplesmente o medo passa. Minha sanidade deixa meu corpo e eu começo a agir como uma idiota apaixonada.
O garoto sorriu largamente, a segurando pela cintura.
Eles encostaram as testas, e luinha respirou fundo.
- Eu... Eu senti tanto a sua falta - ela murmurou, e Chris a segurou pelo queixo, apertando o braço que estava ao seu redor.
- Eu não existi nesses últimos dias - ele disse, e era verdade.
Dul o abraçou com tanta força que o mundo pareceu parar de girar. Não precisava de mais nada. Christopher sentiu uma lágrima quente da garota em seu pescoço, e fez com que ela a olhasse, limpando seu rosto delicadamente.
- Eu nunca mais vou magoar você. Eu nunca...
- Eu te amo – Dul o interrompeu, e o garoto lhe lançou um sorriso tão lindo que desbancara todos os que ela tinha eleito como preferidos  de Christopher Uckermann.
- Eu também amo você - ele sussurrou.
Os dois sorriram, e então Chris distribuiu alguns beijos no pescoço da menina, dando-lhe um selinho no final. Roçaram os narizes, apenas sentindo as respirações quentes um do outro, os corações que batiam tão alto que pareciam colidir.Chris puxou o lábio de Dul com os dentes devagar, e ela sorriu, fechando os olhos quando sua língua tocou a sua, e sua mão apertou sua cintura. Dulce embrenhou seus dedos nos cabelos de Christoipher,e o beijo, cheio de saudade e delicado, tornou-se um pouco mais voraz do que o local permitia. Eles não se importavam. Quando estavam sem fôlego e respirando um pouco alto demais, Dul desfez o beijo, dando alguns selinhos no garoto.
Demoraram para abrir os olhos.
Encararam-se em silêncio, as testas encostadas e as respirações falhas. Chris tirou a pequena pulseira bolso, e sem dizer nada, a colocou no pulso da menina, que sorriu largamente e o beijou. Quando terminaram, Chris a segurou pela cintura e riu, maroto.
- Eu não disse que você seria minha? - Chris riu ao receber um tapa. - Outch!
- Fica quietinho, vai... – Dul  murmurou, o beijando novamente.
Chris sorriu no final do beijo, e a encarou.
- O que foi? –Dulce riu.
- Estou pensando em uma frase de impacto para o momento - disse e a garota gargalhou. - Já sei! - ele sorriu, abobado. - E então eles viveram felizes para sempre.
Disse, fazendo a garota rir enquanto se beijavam.
Para sempre.
Dulce gargalhou, soltando o beijo.
- O que é? – Chris perguntou e ela chacoalhou a cabeça. - Fala,Dul !
- “E então eles viveram felizes para sempre”? - ela riu. - Que porcaria é essa,Chris? Isso aqui não é final de conto de fadas! − disse, rindo, e Christopher se afastou um pouco, a encarando.
- Por que diabos você sempre estraga todo o romance?
Dul abriu a boca, indignada.
- Eu estrago o romance? - ela riu, sarcástica. - Eu estou aqui no parapeito correndo risco de vida por sua causa, e eu estrago o romance?
- Há! – Chris riu. - O máximo que aconteceria aqui era você quebrar uma perna! E falando em romance, FUI EU quem pegou um avião e correu atrás, não? 
- Insensível! - ela murmurou, nervosa.
- Mimada! 
- Idiota!
- Fresca!
- Insuportável!
- CALA A BOCA! - os dois gritaram ao mesmo tempo, depois caíram na gargalhada.
Chris segurou Dulce pela cintura novamente, e ela sorriu.
- Ok, dessa vez vamos fazer direitinho como um casal fofo, ok? –Dul  disse como se Chris tivesse cinco anos, e ele rolou os olhos, rindo.
A puxou com força a beijou de uma vez só, sem se preocupar com permissão ou qualquer coisa do tipo. Suas línguas adoraram o reencontro, brincando e lutando como sempre. Elas se pertenciam. Chris mordeu o lábio de Dulos dois sorriram, ao abrirem os olhos.
- Eu amo você, seu babaca!
Chris , radiante.
- Eu amo você - ele aproximou a boca de seu ouvido, e Duldeu o lábio, já sorrindo por antecipação. - Docinho.

FIM.



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Autor(a): smileforvondy

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Agradeço à todos os comentários, adorei esta fic.       Alwaysvondy muito obrigado por sempre comentar a fic, vc é ima leitora fiel.     Vondymary obrigada também por sempre comentar.     juju_simoess_ adoro seus comentários, obrigada.       babar_slon comentou agora, ma ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 47



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  • aucker Postado em 29/12/2020 - 01:01:38

    Ameei a fic

  • aucker Postado em 28/12/2020 - 19:37:17

    São muito fofos

  • aucker Postado em 28/12/2020 - 14:14:55

    Iniciei hj e já tô curtindo...

  • dayanerodrigues Postado em 28/09/2020 - 21:06:14

    Lendo pela a segunda vez. Amo essa fic

  • dayanerodrigues Postado em 12/05/2020 - 16:25:25

    Amei essa fic

  • dayanerodrigues Postado em 11/05/2020 - 07:15:17

    Amando essa fic

  • stellabarcelos Postado em 25/04/2016 - 15:13:39

    Muito lindos! Amei

  • sophiedvondy Postado em 27/02/2014 - 14:00:39

    leiam minha nova fic ;) http://fanfics.com.br/fanfic/30822/passado-distorcido-adaptada-vondy-rebelde

  • crisslucas Postado em 10/11/2013 - 19:57:55

    UI!!!!! amei tua web ...por favor posta outras...essa web vondy foi muito fofa...amei!!!!!eu e minhas amix ficamos babando....é muito love S2

  • alwaysvondy Postado em 12/10/2013 - 04:13:46

    ameeeeeeeeeei a web :( pena q ela foi curtinha...


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