Fanfic: SumemerTime Adaptada / Vondy | Tema: Vondy
O tempo passou rápido e logo uma massa de novas fofocas fez todos esquecerem sobre a festa em que Dulce havia armado o barraco. Faltava apenas uma semana para o fim das aulas e para as tão sonhadas férias de verão. Todos já tinham planos de viagem com os amigos, muitas festas e diversão. Dulce e Poncho haviam acabado de chegar do colégio e a mãe deles os esperava na sala, o que não era muito comum. Poncho logo achou que havia feito algo de errado e buscou em sua mente se havia deixado a toalha em cima da cama ou esquecido de alimentar os cachorros. Dul, por sua vez, achou que os boatos da sua noite de tequila no sábado já haviam chegado aos ouvidos da mãe e formulava desculpas boas para se livrar da bronca mais uma vez.
- Não fui eu. – Poncho disse levantando as mãos.
- Eu também não fiz nada! – Dulce sentou no sofá e a mãe deles riu.
- Fiquem calmos, dessa vez a culpa não é de vocês. – Sra. Saviñón sorriu e dois suspiros aliviados seguiram sua voz. – Eu tenho uma notícia para vocês.
- Você não vai casar com aquele cara, vai? – Poncho arqueou a sobrancelha.
- Claro que não, Poncho. – Ela riu.
- Não tem nenhum parente vindo se hospedar aqui, tem? – Dul franziu o nariz.
- Não, Dulce... – Ela bufou. – Me deixem falar, seus tagarelas.
- Desculpe. – Eles responderam em uníssomo.
- Sem problemas. Bom, sabe a tia de vocês, a Janice?
- Ela vem pra cá? – Poncho interrompeu e recebeu um olhar furioso da mãe. – Opa, continua... – Ele riu.
- Bem, ela é bem rica, mas isso não é novidade para vocês. – Sra. Saviñón revirou os olhos. – Enfim, ela vai viajar com o novo marido nessas férias de verão para algum lugar distante... E ofereceu a mansão da Riviera Francesa para vocês passarem uns dias.
- O QUÊ? – Dulce arregalou os olhos.
- COMO É QUE É? – poncho a acompanhou.
- É isso mesmo! Acho que ela não tem juízo, todo esse dinheiro deve ter feito com que ela perdesse o senso, mas ela disse que prefere ter algum parente na casa do que deixa-la só com os caseiros ou com empregados. Eu não posso ir, vou trabalhar, então se vocês quiserem...
- EU VOU! – Os dois gritaram rapidamente, fazendo a mãe rir.
- Tudo bem então, vou mandar que ela dê férias aos empregados.
- Posso levar minhas amigas? – Dul perguntou rapidamente.
- Claro. A casa deve ter milhares de quartos, mesmo...
- Eu vou levar os meus então. – Poncho sorriu. – EPA! Perai... – Ele olhou rapidamente para a irmã, que entendeu o recado.
- NEM VEM , EU VOU PRA LÁ! – Dulce berrou.
- Só se for no seu sonho! Você vai pra praia com as suas amigas, eu vou pra França com os meus e...
- HÁ-HÁ-HÁ. Só porque você quer, chuchuzinho.
- Mas já começaram? – Sra. Saviñón bufou. – Vejam bem, porque não vão todos logo? Tem um caseiro lá, peço pra tomarem conta de vocês para não fazerem nenhuma besteira...
- Nem que eu quisesse! – Dulce riu. – Fique tranqüila mãe, eu não quero e acredito que nenhuma das minhas amigas quer nenhum tipo de envolvimento com os amiguinhos do Poncho! Até por isso, quem vai pra lá sou EU.
- Não inventa Dulce, eu não quero ter que bater em você. – Poncho disse e viu o olhar de reprovação da mãe.
- Você não mata nem uma mosca, chuchu! – Dul debochou fazendo o irmão mostrar o dedo pra ela.
- Ah, cansei de vocês dois! Subam para os quartos, depois eu penso em uma maneira sensata de resolver esse problema de vocês! – A mãe deles disse e os dois obedeceram, subindo as escadas discutindo.
- Então é GUERRA que você quer, maninha? – Poncho debochou e Dulce riu alto, rolando os olhos.
- Não tenha dúvidas disso. – Ela respondeu prontamente.
- Então é isso que você vai ter! – Poncho disse antes de bater a porta do quarto. - Cara, a gente TEM QUE IR. – Christopher sorria abobalhado para a idéia de passar as férias em uma mansão na França.
- Eu sei dude, eu sei. Mas deixa estar, eu não vou deixar a Dulce ganhar nossas férias. – Poncho riu.
- Vai fazer o que? – Christian perguntou interessado.
- Eu ainda não sei. Minha mãe tá querendo fazer alguma competição louca e idiota de perguntas e respostas para ver quem ganha. Aí tipo, o vencedor vai com os amigos. Mas eu preciso de uma carta na manga, pro caso da Dulce ganhar... – Poncho olhava para o nada, pensativo.
- Você pode contar os podres dela pra sua mãe! – Christopher riu marotamente com a idéia, e Christian o acompanhou.
- Golpe baixo. – Rodrigo riu. – E infantil.
- De que lado você está, Marques? – Christopher falou mais alto e Rodrigo deu de ombros.
- Do de vocês, é com vocês que eu vou.
- Não parece. – Uckermann bufou.
- A Dulce disse que eu posso ir se elas ganharem. – Rodrigo caiu na risada quando viu os olhares de susto dos amigos.
- Jogada dupla é mancada, Rodrigo! – Poncho disse fazendo o amigo rir ainda mais.
- Eu sei... – Ele jogou uma bolinha pro teto – Eu disse pra ela que só iria com vocês, aí ela mandou eu ir a merda. Sua irmã é um amor, Poncho.
- Eu sei que é. – Poncho riu.
- Okay meninas, FOCO! A gente precisa dar um jeito de ganhar essa viagem! – Dulce dizia andando de um lado para o outro no quarto.
- Aposto que eles vão jogar sujo! – Amanda comia umas balinhas enquanto tentava pensar.
- Não podemos perder DE JEITO NENHUM! – Ane falou mais alto e as três riram.
- Tá, respira amiga! – Dul riu e Ane deu o dedo.
- Dul, você sabe como vai ser esse negócio que a sua mãe inventou? – Amanda perguntou com um olhar malicioso.
- Perguntas e respostas. Sobre o que eu não sei, whatever. – Dulce fez careta.
- E se... – Amanda riu sozinha – E se a gente roubasse as perguntas e decorasse?
- ÓTIMA IDÉIA! – Ane concordou de imediato e Mai virou os olhos.
- Não acho justo. – Ela disse simplesmente.
- Mai meu amorzinho – Anahí soletrava as palavras como se falasse com um bebê – Põe uma coisinha na sua cabeça... Eles NÃO VÃO jogar limpo.
- Isso não significa que temos que ser iguais a eles! – Maite retrucou.
- Argh! Esse negócio de ser boazinha 24h às vezes enjoa, amorzinho! – Ane reclamou.
- Ela tá certa, eu acho. – Dulce pensou. – Ah, sei lá.
- A escolha é sua, Dul. – Amanda disse e Dulce ia rebater, quando a porta abriu.
- Meninas, o jantar está pronto, venham comer! – Sra. Saviñón disse com um sorriso doce.
- Nós já vamos, mãe. – Dulce sorriu ao ver a porta fechando. – Ok, eu não quero ter que decidir isso!
- A tia é sua, Dul. O irmão é teu e tudo mais. Você quem sabe. Se quiser jogar limpo – Amandinha revirou os olhos pra idéia – tudo bem. Mas se não... Bem, você já sabe. – Ela riu maliciosa e Dulce a acompanhou.
- Vou pensar. – Dul disse abrindo a porta para descerem.
- Eu acho a idéia do roubo das questões super válida! – Ane riu, parada no corredor.
- Cala a boca, menina! Vai que eles ouvem! – Mai deu bronca na amiga que riu baixo.
- Tem razão. Acho que você está vindo pro nosso lado, não? – Anahí perguntou e Mai negou, mas ria muito alto e todas perceberam que ela começara a apoiar a idéia da trapaça.
- Certo. – Dulce cochichou. – Eles já estão lá embaixo, não tem problema. – Ela parou e todas escutaram as risadas altas que vinham da cozinha. – Se todas estão de acordo, vai ser assim então. Vou descobrir onde estão as perguntas e roubá-las. A gente tira xérox delas e decora. – Dul sorriu marota e Amanda riu.
- Essa é minha garota! – Amandinha disse, rindo, enquanto desciam as escadas.
E então a porta do banheiro abriu vagarosamente. Uma risada maldosa e baixa tomou conta do corredor.
- Então quer dizer que é assim? – Christian disse a si mesmo. – Deixem estar, meninas. Vocês não perdem por esperar. – Christian riu novamente e desceu as escadas correndo em direção à cozinha.
- Hum, que delícia! Adoro macarronada! – Amanda saltitava ao redor da mesa, fazendo Christopher rir.
- Ótimo, minha dieta vai pro espaço! – Ane reclamou e Poncho fez careta. – Tia, isso é maldade! Sua comida é a melhor, é mancada você estragar minha dieta assim!
- Eu sei que você gosta, meu bem! – Sra. Saviñón deu uma piscadinha e Ane riu.
- AI MEU DEUS. – Dulce gritou e Uckermann derrubou refrigerante na mesa.
- O que foi amiga? – Mai arregalou os olhos.
- Ah, que susto porra! – Christopher virou os olhos e Rodrigo estava rindo dele.
- Um, dois, três. TRÊS. Puta merda. – Dul olhava ao redor da mesa sussurrando. Ninguém estava entendendo nada do que ela dizia.
- Fala logo, Dulce! – Mai chacoalhou a amiga.
- Mai meu amor, vem cá. – Ela puxou a amiga para a outra sala. – O Christian não está na cozinha!
- E? – Mai não acompanhou o raciocínio de primeira. – CACETE! – Ela berrou alguns segundos depois.
- O que foi, suas loucas?- Poncho apareceu na sala com a boca suja de molho de tomate. Dulce riu, mas ainda estava inquieta.
- Nada, chuchu. Vá limpar sua boca! – Ela disse e Mai riu.
Christian desceu as escadas cantarolando baixo alguma música que nenhuma das garotas entendeu qual era. Os olhares fixos das duas no garoto tinham uma mistura de medo e curiosidade.
- Hey, Christian. – Dul deu um passo a frente.
- Hey, Maria. – Ele entrou na brincadeira, rindo.
- Onde você estava? – Mai perguntou com a voz falha. Dulce rolou os olhos.
- No banheiro. – Christian fingiu não entender. Passou a mão pelos cabelos e sorriu. – Porque?
- Por nada. – Mai abaixou os olhos.
- Que banheiro? – Dul perguntou rapidamente e só depois percebeu a burrada que tinha feito. Christian riu alto.
- Vocês são estranhas. MUITO estranhas. – Ele andou em direção a cozinha. – Eu estava no quarto do Poncho, se isso importa tanto pra vocês. – Ele mentiu e riu baixo. As duas suspiraram aliviadas.
- Ah, que bacana. Eu gosto do banheiro dele. – Dul tentou disfarçar e Mai riu alto, quando Christian entrou na cozinha.
- Nossa, essa foi péssima! – Ela ria e Dul a acompanhou.
- ELAS VÃO O QUE? – poncho berrou e Christian tacou uma almofada na cara dele.
- Para de gritar, dude! É isso mesmo que vocês ouviram, elas vão roubar o questionário. – Christian dizia relativamente baixo, dentro do quarto.
- AHÁ, eu sabia que elas iam aprontar alguma! – Christopher disse olhando diretamente pra Rodrigo, que rolou os olhos.
- O que vamos fazer? – Marques disse e Poncho riu.
- O óbvio, ué. Vamos roubar primeiro do que elas. – Poncho completou e Christian riu.
- Mas e se... – Os olhos de Christopher brilhavam. Ele ria abobalhado e sozinho.
- E se o que, cara? – Christian perguntou, curioso. Christopher ainda ria sozinho.
- Fala logo porra! – Poncho gritou e Rodrigo riu.
- Poncho, você está muito descontrolado ultimamente! – Ele disse e todos riram.
- Melhor do que roubar o questionário, seria mudar o questionário! – Christopher dizia sob olhares atentos. – Nós roubamos o questionário original e falsificamos um pra colocar no lugar. Um com as respostas erradas! – Ele ria malicioso. – Elas vão decorar tudo errado e a vitória será NOSSA! Elas não terão como provar.
- Eu nunca, NUNCA MESMO pensei que ia dizer isso mas... ÓTIMA IDÉIA ! – Poncho disse e os quatro riram.
- Perfeito, dude! Agora só precisamos descobrir aonde que sua mãe escondeu isso! – Christian disse, andando pensativo pelo quarto.
- Eu tenho quase certeza que ela escondeu numa caixa amarela que tem no armário dela! Ela sempre coloca as coisas lá! – Dul dizia batucando na mesa do quarto.
- Tem certeza? – Mai perguntou enquanto fuçava em seu My space.
- Quase absoluta. Se não estiver lá, está no armário do banheiro. Tem uma gaveta de fundo falso e...
- Faz bastante sentido que ela coloque isso lá. – Amanda riu. – Afinal, ela deve conhecer os filhos que tem.
- E os amigos desses filhos também! – Dul logo acrescentou, rindo.
- Então estamos esperando o que mesmo? Vamos lá! – Ane pulou fora da cama e abriu a porta.
- Espera, Ane! – Amanda disse rapidamente. – É melhor não irmos todas, pode dar muito na cara. Onde os meninos estão?
- Tocando violão no jardim. – Mai respondeu prontamente. – Estavam todos lá há cinco minutos.
- Perfeito! – Dul sorriu. – Então vamos fazer assim: Amandinha, você desce e fica de olho nos garotos. A Ane me dá cobertura na porta do quarto. A Mai fica aqui, pra nada dar errado! – Ela completou e riu alto.
- Sua vaca. Eu não estrago assim... todos os planos. – Mel reclamou.
- Ela tem razão, Dul. – Ane disse num tom de voz adorável. – Ela estraga QUASE todos. – Anahí completou e as três riram da cara que a amiga fez.
- Agora vai logo Amanda, desce e começa sua parte. Pra Mai não ficar de bico, ela fica olhando aí da janela e avisa quando a Amandinha chegar lá embaixo, ok? – Dulce disse e as amigas concordaram.
- Eu estou dizendo, vai dar certo. O Poncho disse que deve estar na tal caixa e... – Rodrigo ia falando quando tomou um tapa de Christian.
- Amanda! – Christian gritou numa falsa animação. A garota revirou os olhos.
- Cadê todo mundo? Vocês não estavam tocando? – Amandinha disparou em perguntas e Rodrigo riu.
- O Poncho e o Christopher foram lá no...
- ... MERCADO! – Christian berrou antes que Rodrigo terminasse a frase, mas Amanda não se deu por vencida.
- Ah, claro. – Ela bufou. – Vou subir.
- NÃO! – Os dois gritaram juntos e ela deu um pulo.
- Como não?
- Fica aqui com a gente, Amandinha. – Rodrigo pediu do jeito mais doce que conseguiu. Amanda sentiu um leve arrepiar na nuca.
- Er... Ah... Não dá. – Ela saiu correndo e os dois foram atrás.
- Ai, mas que droga! – Ane reclamou ao tropeçar em algum objeto não identificado. – Tem certeza que sua mãe saiu?
- Claro que tenho, monga. Ela até deu tchau. Sabe, alguém tem que trabalhar nessa casa... – Dul riu baixo, abrindo a porta e fechando-a vagarosamente.
- AH! – Ane e Poncho berraram ao mesmo tempo. Dul arregalou os olhos.
- O que você tá fazendo aqui? – Ela disse rapidamente e em seguida viu Christopher abaixado ao lado da cama. – E o que ele está fazendo aqui?
- Nada! – Poncho e Christopher engoliram seco. Dulce trancou a porta atrás de si quando ouviu um estrondo do lado de fora.
Rodrigo, Christian e Amanda gritavam e corriam pelo corredor. Mai aparecera por ali sem entender porque os dois perseguiam Amandinha freneticamente.
- Dul! Dul! Dul! – Amanda gritava do lado de fora.
- O que foi?- A amiga berrou do lado de dentro.
- Eles vão pegar, eles vão roubar o questio... – Amanda não conseguiu terminar a frase. Rodrigo a derrubara em um pequeno sofá que tinha em frente ao quarto de Poncho, enquanto ela se debatia. Christian quase arrombava a porta do quarto de Dul, e Mai estava devidamente trancada lá dentro.
- SABIA! – Dul gritou e subiu na cadeira em frente ao armário.
- DESCE DAÍ! – Poncho a pegou no colo tirando-a de perto de um dos possíveis locais em que as perguntas estavam. Dulce se debatia e chutava o irmão. – Outch! Pára com isso!
- Me põe no chão seu babaca! – Ela gritava e Christopher pegou o banco rapidamente, mas Ane puxou as calças dele antes, e enquanto ele abaixava para pegá-las, xingando alto, ela subiu no banco.
- Você não vai pegar NADAAA! – Uckermann deu um berro e saiu correndo com o banco ao redor do quarto. Anahí nunca alcançaria a caixa sem aquilo.
- Me dá isso AGORA CHRISTOPHER Uckermann ! – Ane berrava e corria atrás dele, que estava vermelho de tanto rir.
Os dois passaram correndo em frente à Dulce, que em um impulso, pulou da cama nas costas de Christopher como se ele fosse um cavalinho, tampando os olhos do garoto, que perdeu a direção.
- SAAAAI DE CIMA SUA DOIDA! – Christopher gritava e Dul ria enquanto ele tentava se desvencilhar da menina.
- Solta o banco, idiota!
Dul mordia o ombro de Christopher e ele não conseguia se defender. Poncho puxava a irmã para trás, mas ela fazia força com as pernas ao redor da cintura de Uckermann . Anahí teve um acesso de riso enquanto tentava puxar o banco da mão do garoto.
- CONSEGUI!
Ane gritou e saiu correndo com o banco na mão. Poncho rapidamente soltou Dulce e foi atrás dela. A força que ele estava fazendo pra puxar a irmã era muita, e assim que ele a soltou, ela despencou no chão. Christopher sentiu o peso saindo das costas e pensou que ela tivesse apenas descido, mas quando ouviu o barulho percebeu que não se tratava daquilo.
- Poncho! – Ane gritou em cima do banco e Poncho não olhou para trás. Tentava a todo custo puxar as pernas da menina.
Christopher parou no meio do caminho e olhou Dulce que segurava a cabeça, deitada no chão. Olhou para Poncho que tentava a todo custo tirar Ane da cadeira. Ficou simplesmente parado no meio do quarto por dois segundos, sem saber pra que lado ir, e então recuou.
- Você está bem? – Ele abaixou na frente de Dulce, estendendo a mão para ajudá-la a levantar.
- Christopher, me ajuda aqui! – Poncho arfava levantando uma das pernas de Anahí para o alto. Dul riu baixo vendo aquilo. Olhou para a mão de Christopher estendida e ficou receosa em aceitar. Ele mantinha o olhar fixo nela. Então ela segurou a mão dele e Uckermann a puxou para cima.
- Er. Obrigada. – Ela ainda segurava a cabeça.
- Tudo bem, mas você... – Christopher ia dizendo quando um grito alto e conjunto de Poncho e Ane ecoou no quarto.
Os dois tinham derrubado a grande caixa amarela no chão e espalhado todos os pertences de Sra. Saviñón por todos os lados. Christopher e Dulce se entreolharam rapidamente e saíram correndo na direção dos amigos, ajudando a vasculhar entre tantos papéis. Por um minuto, quase esqueceram que estavam competindo.
- Não é isso, nem isso... – Poncho jogava os papéis pra trás. – Caralho, pra que diabos a mamãe guarda tanta coisa?
- Mamãe. – Ane chacoalhou a cabeça e riu.
- ACHEI! – Dul berrou e em menos de dois segundos Christopher e Poncho estavam jogados em cima dela, tentando faze-la largar o papel verde que tinha em mãos. – Saiam de cima de mim, seus brutamontes! – Ela berrava e Ane pegou o papel da mão dela, e saiu correndo.
- HÁ-HÁ-HÁ! – Ela ria sarcástica enquanto os garotos a perseguiam pelo quarto. Ane subiu na cama e abriu a folha que estava escrito “Poncho e Dulce” em cima. Em menos de dois segundos, Poncho já estava puxando o papel da mão da garota.
- Me dá! – Ele gritava.
- Não é isso! – Ane disse quando viu o conteúdo do papel. Ela olhou diretamente para a amiga com os olhos arregalados e rapidamente derrubou Poncho na cama. – CORRE !
Ane berrou e Dulce saiu correndo em direção ao banheiro, para ver a tal gaveta do fundo falso. Christopher correu junto com ela. Dul tentou bater a porta do banheiro, mas Uckermann empurrava a porta com força.
- Vaza Uckermann , vaza! – Ela tentava, quase sem forças, vencer Christopher empurrando a porta.
- Não, não! – Christopher enfiou metade do corpo pra dentro do banheiro. – Eu não vou a lugar algum!
-Christopher, SE MANDA DAQUI! – Dulce gritava, mas ele estava com o corpo quase inteiro ao seu lado, agora.
Então Christopher forçou a porta e Dulce tropeçou, sem cair. Os dois estavam dentro do banheiro quando a porta bateu com absoluta força atrás deles. Nenhum dos dois se importou. Ane e Poncho gritavam do lado de fora. Sem pensar, correram até a gaveta e começaram a tacar tudo pra cima. Dulce tacou uma escova de cabelo em Uckermann na esperança dele largá-la, mas foi em vão. Christopher a empurrava para trás enquanto a garota tentava levantar o fundo da gaveta.
- Tira a mão daí! – Dul mordeu o braço de Christopher e ele deu um grito baixo, fazendo-a rir.
- Canibal! – Ele rolou os olhos, a puxando para trás.
- DUL, DESTRANCA A PORTA, DEIXA A GENTE ENTRAR! – Anahí gritou do lado de fora, mas nenhum dos dois se moveu.
- Entra logo, não tá trancada! – dulce gritou e Poncho respondeu.
- Claro que está!
Christopher e Dulce se olharam nos olhos desesperados e largaram a gaveta, indo em direção à porta. Christopher forçou a maçaneta várias vezes, mas nada acontecia. Dulce também tentou, sob risadas sarcásticas do garoto.
- Puta que pariou! – Dulce gritou se afastando da porta. – Isso NÃO ESTÁ acontecendo.
- Ninguém merece. – Christopher falou baixo e Dul rolou os olhos. – Vocês não tem nenhuma chave extra?
- Não que eu saiba.
- Cacete.
O barulho dos amigos havia cedido ao lado de fora tinha uns cinco minutos. Todos estavam se mobilizando pra tentar achar uma cópia da chave ou pelo menos para achar o número de um chaveiro. Christopher e Dulce não haviam se falado, até então. Falaram apenas com Poncho, Anahí e Rodrigo através da porta. Fugir pela janela não era uma opção, era tão pequena que uma criança de cinco anos não escaparia. Uckermann sentou-se ao lado da pia e ficou olhando para o teto. Dul estava em pé. E foi só aí que ela lembrou das questões. Em um passo rápido ela se aproximou e soltou o fundo da gaveta. Christopher arqueou a sobrancelha quando viu e em segundos estava ao lado da garota.
- Ah, sai de perto christopher! – Dul fez careta quando percebeu que a guerra ia recomeçar.
- Não vou a lugar algum. – Ele sorriu malicioso.
- Você é tão, tão... – Dulce fechou as mãos em punhos de raiva.
- Lindo? – Ele riu alto e a garota rolou os olhos.
- Irritante, imbecil, retardado e agora posso perceber que também é PRETENCIOSO. – Dulce sorriu vitoriosa pela cara que ele fez.
Então dois envelopes grossos foram retirados do fundo da gaveta. Christopher tomou um da mão de Dulce, que ficou furiosa, mas já não tinha mais paciência para reclamar. Cada um sentou, a uma certa distância, e abriu o envelope que tinha em mãos em silêncio.
- Er. Christopher... – Dulce disse depois de três minutos.
- O que?
- A gente podia trocar de envelope, né? Afinal as perguntas que eu tenho que responder estão na sua mão. – Ela sorriu marota e Christopher riu.
- E porque eu faria isso?
- Porque eu tenho aqui o que você precisa.
- Faz sentido. – Ele riu e quando ia deslizar o envelope pelo chão, parou no meio do caminho.
- O que foi? – Dul franziu a testa.
- Eu não posso entregar o que você quer tão fácil. Você supostamente tem que responder isso aqui. – Ele sorriu torto e Dul revirou os olhos.
- Você quem sabe. Mas vocês vão zerar amanhã, queridinho. – Ela zombou. – Vocês não devem saber nem metade do que está aqui.
- Não me desafie. – Christopher sorriu e Dul fez o mesmo, involuntariamente, tentando se controlar. – Aliás, onde sua mãe descobriu essas coisas?
- Ela deve ter ligado para as mães de vocês.
- Ah. – Ele olhou para o papel. – Com quantos anos seu irmão ganhou o primeiro violão? – Christopher perguntou do nada e Dul riu, gostando da brincadeira.
- Com onze. Lembro disso. Vividamente. – Ela riu alto e fez uma careta estranha, que fez Christopher rir. – Qual a marca de bolsas preferida da Mai?
- Prada. – Ele respondeu rápido e Dulce arregalou os olhos. – Ah vai, essa era muito fácil.
- Se você diz. – Dulce riu.
- Qual o único livro que Christian leu na vida? – Christopher riu para a pergunta.
- Orgulho e Preconceito. O Poncho disse que viu ele chorando. – Dul rolou os olhos rindo. – Vejamos... Dul pesquisava alguma coisa na lista. Não, não vou perguntar nada sobre mim...
- ... Porque não? – Uckermann interrompeu.
- Porque você não vai saber. – Dul riu e fez graça da cara de Christopher.
- Eu sei muito mais do que você imagina. – Christopher respondeu em um sorriso tímido e olhou para baixo.
- Duvido.
- Então manda.
- Nome do meu panda de pelúcia.
- Johnny Depp. – Ele fez sinal de vômito e Dulce riu.
- Certo. Qual meu personagem de livro preferido?
- Fácil. Edward Cullen.
- Como você sabe essas coisas? – Dul olhava pensativa.
- É só observar.
- Você me... observa? – Ela olhou nos olhos do garoto que corou imediatamente.
- Não, não. Sei lá. Essas perguntas tão fáceis demais! – Christopher olhou para baixo tentando disfarçar.
- Tá. Porque eu tenho medo de altura? – Dul perguntou vitoriosa. Christopher abaixou os olhos pensativo. Um minuto se passou. Depois mais dois. – Anda, Christopher.
- Er... Sei lá, porque você caiu de uma escada? – Ele riu baixo. – Isso explicaria sua loucura.
- Cala a boca. – Christopher rolou os olhos, impaciente. – E você está errado.
- Então qual é a resposta certa?
- Ai, seu cotovelo está sangrando. – Dul disse olhando fixamente para o braço do garoto, que fez uma expressão estranha e engraçadíssima.
- Mas o que isso tem a ver com altura e... – Christopher parou e passou a mão no próprio cotovelo. – Aaaaah tá! – Ele disse e Dul riu verdadeiramente. Ele fechou a cara nos dois primeiros segundos, mas não resistiu em acompanhá-la no riso.
- Dói? – Ela perguntou num sorriso tímido e Christopher sorriu sem olhá-la.
- Bom, tendo em vista que eu estou preso com uma garota boni... – Ele parou no meio da frase e tossiu – Com uma garota. Eu poderia dizer que sim, o que obrigaria você a cuidar de mim. Mas como eu tenho medo de você quebrar meus ossos, eu digo que não. Dulce deu uma risada estranha, algo que misturava fúria e graça, mesmo.
- Espero sinceramente que você tenha que amputar esse braço. – Ela disse olhando para as unhas e ele riu.
- Ah, você é adorável, docinho.
Christopher riu baixo e sentiu um baque na porta atrás de si. Levantou-se, assim como Dulce, e ficaram olhando a porta.
- Aleluia, acharam a chave ou resolveram arrombar? – Christopher perguntou um pouco alto e Dul suspirou de alívio.
- A chave estava comigo. – Sra. Saviñón respondeu num olhar furioso. – Os dois, fora do meu banheiro.
- Mãe, isso pode parecer estranho, mas não é nada do que você... – LDul estava confusa e atropelava palavras.
- Eu sei que vocês não estão postergando a existência, graças a Deus. Agora SUMAM do meu banheiro. Eu falo sério. Estou logo atrás de vocês. Teremos uma conversa definitiva. – Ela disse num tom de voz alto e um tanto assustador, para uma pessoa sempre bastante calma. As mãos de Dul gelaram ao descer as escadas.
No andar debaixo, estavam todos os outros seis devidamente acomodados nos sofás. Todos com caras de absoluto espanto. Todos querendo fugir dali. Mai deu um espaço para o lado e olhou para Dul, sem dizer nada, e ela entendeu o recado, sentando-se ali. Christopher sentou no chão em frente a Amanda.
- Christopher, sente-se no sofá. – A Sra. Saviñón disse num tom de voz severo. Ele obedeceu prontamente, sentando-se num pequeno sofá de dois lugares entre Christian e Rodrigo.
- Er,mãe eu... – Poncho tentou dizer alguma coisa, mas seu rosto estava vermelho.
- Silêncio, Alfonso. Agora eu falo, e vocês escutam. – Ela disse andando de um lado para o outro da sala, como uma policial em frente a vários delinqüentes. – Muito bem. Tentando roubar o questionário, não é mesmo? – Ela ia dizendo e percebeu que vários deles iam se manifestar ao mesmo tempo. – Quietos. Como eu estava dizendo... Eu arrumei uma maneira prática e justa de resolver o problema de vocês, mas ninguém aqui pareceu colaborar comigo, não é mesmo? Pena. – Ela chacoalhou a cabeça. – Eu confiei em vocês, mas vocês traíram minha confiança. E eu tenho algo a dizer: Eu já esperava. Sim, eu esperava que vocês trapaceassem, eu conheço muito bem meus filhos e também os amigos deles. E eu tenho um ultimato.
- Mãe, por favor nos desculpe. Não era nossa intenção e... – Dulce ia tentando usar seu poder de convencimento, mas foi interrompida.
- Nós só fizemos isso porque as meninas iam fazer! – Poncho disse e Dulce arregalou os olhos.
- O QUE? Você bebeu, Poncho? Deixa de ser ridículo!
- É isso mesmo, o Christian ouviu e...
- Grande coisa, como se vocês já não estivessem planejando isso. – Amanda interrompeu.
- Não estávamos não! – Poncho bateu o pé e as meninas riram alto.
- Ah sim, claro. Vocês são todos SANTINHOS agora, não é mesmo? A-D-O-R-O! – dul revirou os olhos impaciente e Marques abaixou a cabeça.
- CHEGA! CANSEI DE VOCÊS. CALEM A BOCA AGORA! – A mãe de Poncho e Dulce disse e todos voltaram a sentar. – Escutem bem o que eu vou dizer agora. Eu NÃO VOU mais me preocupar com essa eterna briguinha ridícula de vocês. É o seguinte: vou dar duas alternativas pra vocês. Se me interromperem na primeira, eu faço valer a segunda e fim de papo. – Ela disse severa e ninguém se moveu. – A primeira: Todos vocês vão. Eu estou pouco me importando se vão se matar ou não. – Ela disse todos arregalaram os olhos, mas ninguém disse nada. Não era uma possibilidade a ser considerada.
- E a segunda? – Mai perguntou timidamente e Sra. Saviñón abriu um largo e malicioso sorriso.
- A segunda, minha querida Mai é essa: Se não forem todos, ninguém vai. Repito: NINGUÉM. Lindo não é? Agora se matem, eu vou tomar um banho. – Ela disse subindo as escadas enquanto todos permaneceram em silêncio absoluto e caras de espanto. Até ouvirem o barulho da porta.
- SEM CHANCE! – Poncho gritou.
- Eu NUNCA vou viajar com vocês. NUNCA! – Anahí gritou e todos começaram a falar ao mesmo tempo.
- Eu já sou obrigada a agüentar vocês o ano todo, e nas férias também? Não mesmo!
- Isso é ridículo, eu não vou.
- Nem eu.
- Eu quero ir. – Rodrigo disse baixo e todos olharam pra ele. – O que foi? É verdade mesmo, eu quero ir.
- Ah, cala a boca Rodrigo! – Amanda disse e a guerra continuou.
Estavam todos falando ao mesmo tempo. Não dava nem para entender uma pessoa sequer. Dulce sentou-se no sofá contrariada e ficou observando a guerra em sua frente. Ninguém iria ceder. Ninguém iria simplesmente dizer que aceitava. Christopher olhou para ela do meio da muvuca e manteve os olhos fixos. Ela desviou o olhar, sem graça, olhando para Rodrigo, e então levantou.
- Eu estou com o Rodrigo. – Disse simplesmente e Christopher arregalou os olhos.
- O que? – Ane olhou, incrédula.
- Isso mesmo. Eu também quero ir. – Ela disse confiante e olhou para Christopher.
- Você bebeu né amor? Coitada, uma hora presa num banheiro com o Uckermann foi demais pra sanidade dela... – Amanda disse e Christian riu.
- Eu estou falando sério. Eu não vou estragar minhas férias por causa dessas briguinhas. Caramba gente, é a Riviera Francesa! Vocês tem noção disso? É um paraíso, e a gente vai ficar aqui sendo que poderíamos estar nos divertindo MUITO lá? Não faz sentido!
- Aleluia, alguém sensata! Amo você Dul! – Rodrigo disse e ela riu.
- Mas Dul, eu também quero muito, mas eles vão e... – Ane ia dizendo mas a amiga e interrompeu.
- E daí, Ane? Cara, aquilo é uma mansão, se a gente não quiser, nem precisa se ver direito! Mas eu não vou perder minhas férias por causa disso!
- Okay maninha, você me convenceu. Tô dentro! – Poncho disse e Rodrigo riu. E em seguida todos concordaram. Alguns mais a contragosto, outros mais convictos, e imediatamente começaram a bolar planos para que ninguém melasse as férias alheias, para que não precisassem se ver o tempo todo. Sra. Saviñón sorriu vitoriosa, no topo da escada, vendo que tinha conseguido.
- Ah, que susto Christopher! – Dulce pulou para trás na sala de estar escura, iluminada apenas pela luz da tv. Ela estava de pijama e tinha um balde de pipoca em mãos. – O que você ainda está fazendo aqui? É quase uma da madrugada!
- Fiquei jogando vídeo game com o Poncho e esqueci da hora. – Ele sorriu levemente para ela. – É, parece que a gente vai se ver muito mais do que imaginávamos nessas férias, né? Por essa eu não esperava. Dulce Maria me surpreendeu de novo.
- Eu sou uma caixinha de surpresas, amorzinho. – Ela riu presunçosa e ele rolou os olhos.
- Acha que vamos sobreviver? – Ele perguntou com as mãos nos bolsos e ela riu baixo.
- Claro que vamos, Christopher. Só precisaremos de alguns anos de terapia depois que voltarmos, mas isso é básico. – Ela riu e ele também.
- É, acho que vamos precisar mesmo... – Christopher disse pegando um pouco da pipoca. – Boa noite, Dulce. Até daqui a pouco. – Ele sorriu verdadeiramente. Dul sentiu um arrepio estranho na espinha, mas manteve-se inteira.
- Boa noite, Christopher.
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Autor(a): smileforvondy
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Ah garota, último dia de aula! – Maite pulava contente e Dul riu. - Nem acredito! Férias, as tão esperadas férias! Isso é incrível! – Ela disse e Ane se aproximou. - E aí gatinhas, vamos arrasar na festa da praia? – Ela perguntou como se isso fosse muito óbvio, e todas riram. –&nbs ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 47
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aucker Postado em 29/12/2020 - 01:01:38
Ameei a fic
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aucker Postado em 28/12/2020 - 19:37:17
São muito fofos
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aucker Postado em 28/12/2020 - 14:14:55
Iniciei hj e já tô curtindo...
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dayanerodrigues Postado em 28/09/2020 - 21:06:14
Lendo pela a segunda vez. Amo essa fic
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dayanerodrigues Postado em 12/05/2020 - 16:25:25
Amei essa fic
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dayanerodrigues Postado em 11/05/2020 - 07:15:17
Amando essa fic
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stellabarcelos Postado em 25/04/2016 - 15:13:39
Muito lindos! Amei
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sophiedvondy Postado em 27/02/2014 - 14:00:39
leiam minha nova fic ;) http://fanfics.com.br/fanfic/30822/passado-distorcido-adaptada-vondy-rebelde
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crisslucas Postado em 10/11/2013 - 19:57:55
UI!!!!! amei tua web ...por favor posta outras...essa web vondy foi muito fofa...amei!!!!!eu e minhas amix ficamos babando....é muito love S2
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alwaysvondy Postado em 12/10/2013 - 04:13:46
ameeeeeeeeeei a web :( pena q ela foi curtinha...