Fanfic: SumemerTime Adaptada / Vondy | Tema: Vondy

- Ah eu não acredito, em algumas horas estaremos na Riviera Francesa! – Anahí pulava de um lado para o outro, enquanto Dul e Mai riam.
- Vai ser muito perfeito! – Amanda disse enquanto organizava algumas coisas na bolsa.
Estavam todas no quarto de Amandinha, as malas estavam no andar debaixo e o pai de Amanda as levaria de carro até o aeroporto. O tempo estava feio, e isso estava deixando Dul um pouco preocupada, mas nada que sobressaísse sobre a vontade de viajar logo e começar as férias que tinham tudo para serem as melhores.
- Quase perfeito, né? – Mai revirou os olhos e Amandinha tacou uma almofada na cara da amiga.
- Pára de frescura, Maite! Aceite o seguinte fato: Você verá seu amor secreto, Christian, durante toda a viagem. Isso vale pra você também, Dulce!
- Eu não tenho problemas em ver o Christian a viagem toda. – Dul brincou e Amanda mostrou o dedo, rindo.
- Você entendeu!

- Boa viagem, meninas! Juízo, viu? Amanda, me ligue quando chegar lá, filha! – Sr. Lyra era só recomendações e Amandinha rolava os olhos insistentemente, fazendo Dul e Mai rirem baixo dentro do aeroporto.
- Tá bom pai, amo você, agora tchau, tenho coisas pra fazer! – Ela disse rapidamente e se despediu, sorrindo.
- Quanto amor com o papai, Amandinha! – Anedisse e todas riram.
As quatro garotas cortaram a extensão do aeroporto com suas quinhentas malas até o guichê onde fariam o check-in. Estava chovendo e elas já estavam preparadas para possíveis atrasos, mas nada muito preocupante, até porque estavam juntas, e acabariam se divertindo de um jeito ou outro. O vôo dos garotos sairia três horas após o delas, isso fora decidido no par ou ímpar porque queriam poupar o máximo de tempo juntos. Depois de meia hora de atraso, Dul começou a perceber que a chuva caía muito mais forte, e que a maior parte dos vôos estavam sendo atrasados por isso.
- Put..a merda, eu não agüento mais ficar aqui! – Mai reclamou e Dul  fez careta.
- Eu também não, eu quero ir pra França!
- Ah, jura? – Aneolhava para o aeroporto cada vez mais lotado e cheio de passageiros indignados com a demora com um olhar desanimado.
- Gente, gente! – Amandinha chegou correndo – Falei com um cara da companhia aérea, ele disse que tá impossível voar com essa chuva! Vão atrasar e cancelar todos os vôos até que isso seja normalizado!
- AH NÃO! – Mai berrou e levantou. – Nosso vôo era duas da tarde, já são quase quatro!
- Daqui a pouco os garotos estão aqui... – Anedisse com uma voz afetada e Dul levantou a cabeça rapidamente, percebendo o que a amiga havia dito. Incrivelmente, seu coração começou a bater descompassado quando encarou essa possibilidade.
- Não é, Dul? – Ela ouviu a voz de Amanda e chacoalhou a cabeça, retornando à realidade.
- Desculpa amor, eu tava viajando aqui! – Disse sincera e a amiga riu.
Então sentiu seu celular vibrando na bolsa e pegou rapidamente o aparelho. Era uma ligação de Poncho.
- Fala chuchu!
- Vocês já estão na França? – Ele perguntou e Dul bufou, tentando rir.
- Todos os vôos estão atrasados, ou sendo cancelados, Poncho! Ainda estamos no aeroporto!
- Sério? Acabamos de chegar aqui, e nossa! Isso tá uma loucura! – Poncho dizia olhando para os lados e esbarrando em umas pessoas. Christopher estava logo ao seu lado, prestando atenção na conversa.
- Eu sei que está! Já fizeram o check-in? – Dulperguntou andando de um lado para o outro. Estava ficando ansiosa, de novo. Uma sensação boa estava tomando conta dela, ao lembrar da noite anterior. “É só um novo começo. O nosso começo.” A voz de Chris parecia sussurrar aquelas palavras em seus ouvidos fazendo sua respiração falhar.
- O Rodrigo e o Christian estão na fila, eu e o Christopher estamos indo para lá! – Ele respondeu simplesmente – Quando terminarmos, eu te ligo! Beijo!
Poncho desligou o telefone e deu um passo para trás quando percebeu que Chris estava quase colado nele. Christopher chacoalhou a cabeça e riu.
- Mal, cara. – Ele levantou as mãos se desculpando, o que fez o amigo rir. – Elas conseguiram viajar?
Chris colocou as mãos nos bolsos. Estava extremamente curioso, e mais ainda, torcendo para que não tivessem conseguido. Mal podia acreditar na aproximação que ele e Dulce tiveram na noite anterior, mas queria sentir aquilo de novo. Era estranho, surreal, mas ele queria mais.
- Não, elas estão aqui ainda. – Poncho disse calmo e saiu andando até onde Marques e Christian estavam. Chris ficou paralisado, com um sorriso idiota se formando no rosto e mesmo sem entender nada, subitamente ansioso.
- Vem, dude! – Poncho gritou e ele voltou à realidade, seguindo o amigo.

Dul e as amigas estavam sentadas no chão em um canto do aeroporto. Tinham levantado para darem uma volta pelo local, e quando voltaram não encontraram mais cadeiras disponíveis. Mai estava quase dormindo, enquanto lia uma revista. Amandinha estava com o Ipod nos ouvidos e também parecia estar longe dali. Dul e Ane dividiam os fones de um outro aparelho, enquanto Dulce batucava insistentemente na própria perna, deixando Ane nervosa.
- Pára com isso, louca! – Ela segurou a mão da amiga, que riu sem graça.
- Desculpa.
- Tá ansiosa por quê? – Ane perguntou sem nenhuma cerimônia e Dul engoliu seco.
- Pra... Pra viajar, ué. – Mentiu e Ane riu alto.
- Pra viajar ou para ver um certo Christopher que está aqui no mesmo aeroporto que você? – A garota tirou seu fone e sentou-se de frente para a amiga, com um olhar malicioso.
- Pirou, Anahí? – Dul quase berrou – Nada a ver, porque eu estaria ansiosa pra isso? Eu vejo o Christopher todo dia, não tem nem mais graça!
- Ah sim, mas agora vocês estão se dando bem e...
- Cala a boca! – Dul interrompeu olhando para as duas amigas. Ela não tinha conversado sobre isso com Mai e Amanda, ainda que Mai soubesse da aula de Literatura, por alto.
- Ah, vê se me erra Dulce Maria! Elas não tão ouvindo nada! – Ane bufou e Dul riu baixo.
- Mesmo assim!
- Mas você tá nervosa por isso que EU SEI. – Ane afirmou cheia de certeza e Dulce bateu a mão na testa, em sinal de desaprovação.
- Ah, vá a merda, Anahí! Dane-se, eu não tô nem ligando pro fato do Christopher estar aqui, você bebe, sabia? Tô bem tranqüila em relação a isso, inclusive!
- Ah é?
- É.
- Então beleza, ele tá quase atrás de você.
Dularregalou os olhos e tentou fazer sua melhor cara para olhar para trás. Inclinou suavemente o pescoço, sem levantar, e viu os quatro garotos se aproximando. Primeiramente, seu olhar bateu em Christian, que vinha mais à frente com seu irmão. Em seguida, Viu Rodrigo e Chris rindo animados e voltou seu olhar pra frente.
- Nossa amiga, que cara! – Ane disse e Dul deu o dedo, ambas rindo.

- As meninas tão ali, Poncho! – Christian disse alto e apontando, fazendo Rodrigo e Christopher pararem de andar atrás deles. Chris procurou rapidamente e viu Ane, que sorriu para ele. Dul estava de costas, então Ane também apontou para eles, à medida que se aproximavam, e Dul virou o pescoço para trás. Seu olhar encontrou o de Chris diretamente, e por mais que ela quisesse olhar para baixo, virar a cabeça, se jogar de um precipício, nada conseguia lhe fazer desviar daquele olhar. Rodrigo percebeu e riu sozinho, mas ninguém estava prestando atenção nele.
- Olá! – Poncho disse alto e Amanda tirou os fones de ouvido.
- Fazendo o que jogadas no canto? – Rodrigo perguntou e Ane rolou os olhos, levantando e puxando Dul pela mão.
- A gente tava esperando vocês, sabe? Não vivemos sem vocês, Marques! – A garota disse com uma voz afetada e Rodrigo riu.
Dul virou para frente e estava a poucos centímetros de Chris. Os dois se encararam em silêncio, enquanto Mai, que acordou subitamente, contava a história do atraso de vôos para os garotos. Dulce abaixou o olhar, sem graça, e olhou para os pés de Christopher. Ele estava calçando um Vans quadriculado, e seu olhar foi subindo pela calça jeans e pela camiseta preta, até chegar em seus olhos novamente. Christopher abriu um sorriso encantador, e a garota não pode evitar fazer o mesmo. O que diabos estava acontecendo?
- Oi. – Ele disse com a voz baixa – Pensei que só fosse te ver na França.
- Eu também. – Ela sorriu sem jeito. Nenhum dos dois reparou o olhar curioso de Christian sobre eles. Dois minutos de silêncio.
- Chata essa chuva, né? – Chris disse do nada e Dul riu, fazendo-o corar. Estava se sentindo idiota, era melhor que tivesse ficado calado.
- Também acho. – Ela respondeu com um sorriso de canto, e Christopher não soube explicar, mas sentiu sua nuca arrepiar instantaneamente.
- Dul, eu tô com fome, vamos procurar algo pra comer? – Amandinha chegou e encarou os dois, que se olhavam de forma estranha. – Eu hein. – Ela disse e Dulce riu, sem graça.
- Claro amor, vamos lá! – Ela concordou e Amanda a puxou pela mão.
Christopher as acompanhou com o olhar até que as perdeu de vista, o que não demorou muito. Ficou parado e olhando para o nada, imerso em seus pensamentos.
- O que diabos foi aquilo? –  Christian perguntou e Chris quase deu um pulo de susto.
- Pu.ta que pariu, vai assustar... O Poncho! – Christopher disse e os dois gargalharam.
- Não desconversa, dude! – Christian cutucou e Christopher coçou a cabeça, sentindo o rosto queimar.
- Não foi nada, cara. – Mentiu.
- Ah sim! “Chata essa chuva, né?”- Christian imitou a voz do amigo, que deu o dedo - Vocês dois estavam me assustando!
- Já disse que não é nada, Christian! Não enche, vai! – Chris disse e foi para onde Mai e Rodrigo estavam.

- Mas que merda, a gente tá aqui tem mais de cinco horas! – Ane falou e enterrou a cabeça nos joelhos.
Estavam os oito sentados no chão do aeroporto. Chris, Christian e Amanda estavam jogando Uno pela milésima vez, Dulce estava deitada na barriga de Poncho, ambos quase cochilando, Anahí estava quase quebrando o Ipod por não conseguir achar nada que agradasse, e Mai estava com Rodrigo tentando ajudar uma garota japonesa a entender o que estava acontecendo com o aeroporto, mais adiante. Dulce olhou para o rosto do irmão, que agora dormia tranquilamente e sorriu. Voltou seu olhar para os amigos, mais especificamente para Chris, que olhou de volta, sorrindo. Amandinha também viu.
- Vem jogar, amiga! – Ela disse e Christopher sorriu involuntariamente, fazendo Christian rir sozinho.
- Ah, eu tô com sono! – Dul disse bocejando e os três riram. – Acho que vou comprar um café, alguém quer?
- Eu quero! – Anahí logo gritou e Dulce arqueou a sobrancelha, rindo.
- Eu também! – Christian respondeu.
- Traz um pra mim também amiga? – Amanda pediu com carinha de anjo.
- Eu não sou um polvo, coleguinhas! – Ela respondeu e todos riram.
- Eu te ajudo. – Christopher respondeu sem nem pensar e ficou de pé, ao lado da garota que o encarava boquiaberta, assim com os demais. – Também quero um café.
- Tudo bem. – Dul tentou não sorrir, mas estava feliz. Os dois seguiram lado a lado por entre as pessoas, ambos tentando ignorar os comentários que os amigos estavam fazendo disso.
- Você parece cansada. – Chris quebrou o silêncio e Dul sorriu.
- Estou tão acabada assim? – Ela escondeu o rosto, fazendo o garoto rir e tirar suas mãos dali.
- Eu não disse isso! – Chris completou, rindo um pouco.
- Eu sei que não! Mas eu realmente devo estar um bagaço, eu tô com sono, com dor nas costas, com a bunda quadrada, eu não agüento mais essa chuva, esse aeroporto, nada disso! – Dul disparou e Chris parou de andar, deixando que ela seguisse sozinha.
- O que você tá fazendo? – Ela virou pra trás com cara de espanto e ele arqueou a sobrancelha, respondendo normalmente:
- Não há nada de errado com a tua bunda.
- Christopher Uckermann! – Dul ficou subitamente corada e estapeou o garoto, que começou a rir alto, e ela acabou fazendo o mesmo. – Você é retardado, só pode!
- Outch, muito obrigado! – Ele fez sinal de joinha e Dul riu.
- Posso ajudar? – A moça interrompeu e os dois olharam para a frente.
- Dois cafés fortes, dois capuccinos com creme extra, e um descafeinado! – Dul disse e a moça sorriu, anotando os pedidos.
- 26 libras. – Ela disse e Chris estendeu a mão para pagar. Ele e Dul foram para o lado do balcão esperar os pedidos. – Porque diabos a Amanda precisa de um descafeinado pra ACORDAR? – Ele disse do nada e Dul teve um acesso de riso, que o fez sorrir idiotamente.
- Não tente entender a Amanda, eu venho tentando há anos, acho que nunca vou conseguir! – Ela respondeu e Chris riu. Os dois pegaram os copos e seguiram de volta.
- AE! – Christian gritou indo até os dois, rindo. – Qual é o meu?
- Esse aqui! – Dul estendeu o outro copo e começou a beber o seu. Chris entregou os demais cafés e olhou para ela.
Estava se sentindo estranho, era como se precisasse, de alguma maneira, ficar sozinho com Dulce. Porque só quando estavam sozinhos eles podiam agir da maneira que fizeram na praia. Porque ele ainda queria ver se tudo o que fora dito era verdade. Christopher encarava o copo, desanimado, quando ouviu a voz de Dul um pouco mais à frente.
- Ah, que merda, não foi isso que eu pedi! – Ela reclamava fazendo careta. – Vou lá trocar.
- Espera, Dul. – Ele disse e todos o olharam.
- Eu paguei no meu cartão, vou ter que ir junto. – Christopher disse e Dul sorriu de uma maneira estranha, que Christopher não conseguiu decifrar.

Os dois estavam andando devagar e novamente em silêncio.
- O que você tem aí? – Chris perguntou apontando para o copo, e Dul corou, chacoalhando a cabeça.
- Capuccino com creme extra. – Ela respondeu olhando para frente, sentindo seu coração bater mais acelerado. Não tinha a mínima noção do porque estava fazendo aquilo.
- Mas você tinha pedido isso! – Christopher parou e a encarou, bastante confuso. Ela riu um pouco nervosa.
- Eu sei. – Dul disse andando e Chris a seguiu.
- Não entendi.
- Lerdo.
- Que?
Dulce começou a rir e Chris finalmente entendeu o que ela fizera, ao mesmo tempo que sentia borboletas fazendo festa em seu estômago. Então ela também pensava da mesma forma que ele, e isso era realmente bom. Ele sorriu largamente e a garota fez o mesmo.
- Tá marota, hein? – Ele perguntou e Dulce riu alto.
- Não estou, eu sou marota!
- Bom saber! – Chris disse com um olhar tarado e recebeu um tapa na testa.
- Ca.ce.te Christopher, acordou tarado hoje hein? – Ela disse e ele riu.
- Na verdade eu sou. – Christopher disse e os dois gargalharam.
- Vamos sentar em algum lugar, Don Juan? – Dul perguntou sorrindo e Chris riu.
- Pode ser ali?
Chris apontou para um canto próximo de uma livraria e Dul assentiu com a cabeça. Os dois seguiam lado a lado tranquilamente, quando um homem passou correndo e esbarrou em Dul, quase a derrubando. Christopher a segurou pelo braço e a garota derramou todo o café no chão.
- Ah, esse dia vai entrar pra história, droga! – A garota reclamou com um bico enorme no rosto e Chris sorriu.
- Relaxa, vamos comprar outro! – Ele disse e Dul encarou a enorme fila da cafeteria.
- Ah, deixa vai. – Ela murmurou e seguiu para onde Arthur havia apontado, sentando-se no chão.
- Toma o meu então! – Chris estendeu a mão para a garota que sorriu de canto, mas negou. – Vai, Dul! Ou pelo menos me ajuda, eu não vou tomar tudo isso mesmo!
- Tá, eu te ajudo! – Ela sorriu pegando o copo.
- A que devo a honra de uma conversa particular com Dulce Maria? – ele sentou na frente de Dul, que riu mordendo o copo.
- Sabe, nós precisamos conversar muito sério. – A garota tirou o sorriso do rosto e Chris franziu a testa, confuso e apreensivo.
- Sobre?
- Sobre quem vai ter a guarda da blusa vermelha. – Dul disse ainda com a voz séria e Chris gargalhou muito alto.
- Sinto informar, mas a blusa é minha e eu não abro mão disso!
- Então teremos um problema. – dulce arqueou a sobrancelha e os dois começaram a rir em conjunto.
- Ontem foi... Divertido. – ele sorriu e olhou para baixo, um pouco corado. Dulce sorriu ao perceber.
- Foi mesmo. Obrigada.
- Por?
- Por ter salvado minha noite, acho que eu teria cometido um homicídio se você não estivesse comigo, o Brian merecia! – Ela disse e os dois riram.
Chris encostou na parede ao lado da garota e a olhou de perto.
- Não precisa agradecer.
Dulce sorriu para o garoto que estava tão próximo de seu rosto que ela podia sentir sua respiração quente. Sentiu um arrepio percorrer seu corpo por causa disso, olhando para frente novamente e encarando o painel de pousos e decolagens. Vi um vôo confirmado para a França e apertou o braço de Christopher com força, que não entendeu e começou a olhar o painel também.
- Ufa, não é o nosso! – Dul largou o braço do garoto e suspirou aliviada. Chris verificou que não se tratava do vôo dos garotos também.
- Porque o ufa? – Ele a encarou e Dulce  rolou os olhos. – Putz! Você tem medo de altura! – Christopher bateu na própria testa e a garota assentiu, apreensiva.
- É tenso, mas fazer o que né? Fico tremendo só de pensar! – Dul mostrou a mão trêmula para Christopher, que a segurou e sorriu.
- Não vai acontecer nada, fique calma! – Ele disse acariciando a palma da mão de Dul, que olhou sorrindo.
- Eu sei que não, mas...
- Não tem mas, Dul. Vai dar tudo certo, eu prometo pra você. –Christopher a encarou e sorriu de canto vendo o sorriso enorme que a garota abriu.
- Eu nunca pensei que fosse dizer isso, mas é uma pena que estamos em vôos separados. – Dul disse e o garoto a encarou – Eu apertaria sua mão até quebrar seus ossos, isso é bem verdade. Tenho dó de quem for do meu lado! – Ela completou e Christopher deu uma risada alta, fazendo com que ela risse junto.
- Vou aconselhar as meninas a viajarem com luvas de boxe! – Chris disse edul riu alto, mordendo o ombro do garoto.
- Bobo!
- Linda!
Christopher disse e ficou corado quando viu Dulce o encarar com os olhos quase saltando do rosto. Tinha pensado alto de novo, porque diabos fazia isso? Queria enfiar a cara em um buraco. Dul encarou as mãos que ainda estavam entrelaçadas e nenhum dos dois se lembrava disso, e sorriu, acariciando a mão de Christopher com o polegar, timidamente. Christopher teve a nítida impressão de que aquilo não estava acontecendo, era tudo muito surreal para ele. Sorriu largamente e, também sem pensar muito, levou a mão de Dul, junto a sua, até próximo ao seu rosto, dando um beijo suave nas costas da mão dela, que não disse nada, só o encarou ainda mais sorridente.
- Isso é muito estranho. – Dulce disse e ele a interrompeu.
- Shhh, fica quieta! – Ele disse baixo e ela o encarou, visivelmente confusa.
- O que foi?
- Só não estrague o momento. – Ele disse sorrindo e ela não pode evitar de fazer o mesmo.

- Dul, acorda!
Chris sussurrou esfregando os olhos e ela o encarou. Estavam dormindo abraçados, no chão do aeroporto. Tinham passado horas conversando e comendo besteiras, enquanto riam das pessoas que passavam por ali, até que foram vencidos pelo cansaço. Não tinham dormido de qualquer jeito e acordado assim, tinham dormido abraçados porque queriam e não estavam se sentindo envergonhados por isso. Já estavam começando a aceitar o fato de que tudo era diferente quando era só os dois.
- Que horas são? – Ela murmurou soltando o abraço, mesmo que não quisesse fazer isso de fato. Sentia-se incrivelmente (e estranhamente) confortável ali.
- Dez da noite, e seu vôo acaba de ser confirmado! – Ele disse a olhando nos olhos e viu a menina tremer. – Ei, o que eu te disse? – Ele acariciou seu rosto timidamente.
- Que vai dar tudo certo. – Ela disse com um meio sorriso desconfiado e Christopher sorriu largamente, a incentivando.
- E vai dar!
- Obrigada! – dul sorriu de um jeito mais aliviado dessa vez – Estou muito acabada? – Ela disse esfregando a mão no rosto, e Chris riu.
- Está um bagaço, vai precisar até de plástica! – Ele disse sarcástico e os dois gargalharam.
- Idiota!
- Eu sei que você me ama, Dul! – Ele disse rindo e a garota gargalhou.
- Menos, bem menos, Christopher!
- Vamos logo, temos que encontrar o pessoal ainda! – Chris disse animado pelo fato de estarem na França em algumas horas, e mais animado ainda por estar se sentindo extremamente feliz com toda aquela situação.
Os dois se aproximaram de onde os amigos estavam, mas ninguém tinha os visto ainda. Dul olhou para Chris e sorriu.
- Até daqui a pouco! – Ela estalou um beijo na bochecha do garoto, que sorriu junto, e saiu andando.
- Dul! – Ele disse segurando o braço dela, que parou e olhou para trás.
- O que foi, Chris?
- Boa viagem! E tente não quebrar a mão de nenhuma das meninas, tadinhas! – Ele disse e os dois riram.
- Vou tentar!
- E só mais uma coisa! – Christopher disse antes de largar o braço da garota, que o encarou em silêncio. – Espero que tudo continue assim, digo, entre nós dois. – Ele disse incrivelmente corado e Dul sorriu, apertando a mão do garoto.
- Eu também espero. Eu gosto da Dulce Maria que eu sou quando estou com você, e também gosto do Christopher Uckermann que você está sendo agora. - Ela disse também envergonhada.
- E eu adoro essa Dulce Maria– Chris disse e os dois sorriram juntos – Quanto ao Christopher Uckermann, ele sempre foi maravilhoso assim, sabe? – Ele completou e Dul riu alto.
- Tava demorando! Quando você vai deixar de ser pretensioso?
- No dia que você assumir que eu sou realista! – Ele disse e a garota rolou os olhos, ainda rindo.

- Te vejo na França, docinho!