Fanfic: O Amuleto -
_Aqui está você. Suspirou Mary._Te procurei a escola inteira e não te achei, comecei a ficar desesperada quando me lembrei que estava sentada aqui por perto. Sorriu. _Hora do almoço Diana, acho que vai adorar a comida daqui. Falou entusiasmada.
Então levantei e foi ai que ela me olhou com ar de preocupação.
_O que aconteceu? Perguntou.
_Jonatan. Respondi.
_O que aquele ridículo fez com você? Perguntou desesperada._Te machucou? Te obrigou a fazer alguma coisa?O que ele fez com você? Perguntou mais uma vez quase tendo um ataque de nervos.
_Me xingou, me chamou de a mais feia da escola, como se eu não soubesse disso.
_Foi só isso? Respirou aliviada._Bem ele deve gostar de você, porque ele nunca falou isso pra nenhuma garota. Riu._Apesar disso, fique longe dele, ele é uma má companhia pra você.
_Você deve está brincado né? Perguntei chocada.
_Brincando sobre o que? Falou como se não soubesse o que eu estava falando.
_Sobre ele ter gostado de mim.
_Não isso é serio, ele nunca disse isso pra nenhuma garota, nem pra aquelas que ele dispensou, ele deve ser perturbado sei lá, mas mesmo assim acho sempre que tem algo de estranho com ele sabe. Falou ela com uma mão sobre o queixo.
_Eu também acho ele meio malvado.
_Não é isso, você não entende. Então ela me pegou pelo braço e foi me conduzindo até a porta enorme que dava pra dentro da escola.
Mary me conduziu até um salão enorme cheia de mesas de madeira marfim todas com um tom meio avermelhado, o salão era grande e enorme um tipo de salão que todos os ricos e famosos adorariam almoçar e jantar, não parecia nem um pouco com uma escola, parecia mais como um almoço com a realeza e eram aqueles lugares que você esperava a rainha da Inglaterra entrar em qualquer momento. Em um canto havia uma enorme mesa com um monte de panelas em cimas todas de porcelana, me perguntava se era servido assim sempre ou apenas porque estava tendo alguma coisa especial que eu não sabia, então fui direto a mesa, peguei um dos inúmeros pratos de porcelana e me servi, a comida parecia bem apetitosa, tinha de tudo um pouco encima da enorme mesa, e então quando finalmente me servi fui seguindo Mary e sentei em uma mesa, eu realmente estava encantada com aquela escola.
_Tem certeza que isso é o refeitório? Perguntei hipnotizada pelos detalhes.
_Sim. Sorriu mostrando todos seus dentes perfeitos e brancos.
_É tudo tão surreal. disse.
_Realmente foi à primeira coisa que eu disse quando cheguei aqui. Sorriu._Mas eu acho que somos as únicas, porque todos esses meninos e meninas são extremamente ricos e nem estão nem ai pela aparência da escola porque onde eles moram são dez vezes melhor que aqui.
_Serio?Perguntei.
_Sim. Colocou uma garfada de comida em sua boca.
_Agora me sinto mais ainda como uma ratazana. Suspirei.
Mary mastigou algumas vezes a comida e quando engoliu disse.
_Elas não valem nem a metade do que você vale Diana, não se deixe intimidar pelo dinheiro ou a beleza que elas podem ter, algumas são tão feias por dentro que tudo isso deixa de se importar na primeira conversa. Sorriu. Então eu sorri com ela. Mary era realmente gentil e Jonatan era um mentiroso, como Mary uma pessoa gentil e educada que aparentava ser podia ser um mostro mentiroso que Jonatan disse?Ela não era não mesmo e eu reconhecia quando alguém era realmente bondoso e Mary era esse tipo de gente.Olhei pra mesa ao lado e vi Jonatan sozinho na mesa com um prato que ele ainda não tinha mexido, ele olhava pra mim como se estivesse interessado em algo.Tive mais uma vez aquela sensação de querer ir até ele como se ele tivesse uma corda que pudesse me manipular,eu estava hipnotizada e não conseguia tirar os olhos dele.E então me levantei da cadeira , andei até a ele com os olhos fixos , parei na frente dele e então cai no chão, tudo na minha frente se apagou, de repente só via escuridão.
_Diana!Escutei uma voz me chamando._Diana! O que você fez com ela?Perguntou uma voz leve e doce que agora estava furiosa e triste.
_Eu?Eu não fiz nada, a menina deve ter algum problema de desmaios sei lá! Ou deve ter desmaiado com meu sorriso. Riu outra pessoa._Isso acontece às vezes sabe.
Eu tentava abrir os olhos mais minhas pálpebras não me obedeciam.
_Diana você ta me ouvindo?Perguntou a voz doce preocupada.
_Talvez se eu der um beijo nela ela acorde tipo aquelas cenas de filmes de romances. Disse a voz rouca.
_Diana acorde!Alguém me balançava._Não muito obrigado Jonatan mais você realmente não esta ajudando em nada. Gritou a voz doce.
_Diana ta me ouvindo. Ouvi a voz rouca próxima do meu ouvido, senti seu hálito no meu pescoço e como se tivesse me ligado na tomada me levantei como se não tivesse acontecido nada.
_Meu deus que menina esquisita. Disse alguma voz.
_Diana você está bem?.Perguntou Mary. Pisquei algumas vezes logo após dela ter falado aquilo, e não me lembrava de nada.
_O que aconteceu. Pisquei outra vez querendo chorar._Eu não me lembro, é como se minha cabeça estivesse em branco. Então foi ai que eu comecei a chorar, meus joelhos começaram a fraquejar e então alguém com músculos me abraçou.
_Vamos te levar pra longe desses riquinhos metidos. Disse Jonatan em meu ouvido.
Então para minha surpresa ele me pegou no colo, e me levou pra longe dali.
_Pra...aonde .. estamos... indo.Disse eu soluçando.
_Dá pra você colocar ela no chão. Falava Mary.
_Olha pra ela, ela não deve consegui nem andar. Falou Jonatan e então disse no meu ouvido._Pra enfermaria minha linda.
_você está bem Diana?Perguntou Mary mais uma vez.
_Não sei. Fui sincera.
Então foi quando finalmente os braços de Jonatan me deixaram, eu estava encima de uma cama, o quarto era totalmente branco e cheirava a hospital. Olhei pra Mary e ela parecia realmente estar assustada e então olhei pro Jonatan e ele estava preocupado, uma coisa dentro de mim cresceu, parecia que o garoto mal não era totalmente mal.
_Por que você ta sorrindo?Perguntou sem entender.
_Nada, eu estou sorrindo porque eu acho que eu to bem. Pisquei varias vezes os meus olhos tentando ver se era realmente verdade o que eu acabara de dizer.
_Não você não está, tem um galo enorme na sua cabeça. Falou Mary olhando pra cima de mim. Então eu comecei a chorar de novo porque comecei a sentir a dor, agora nem conseguia pensar e embora eu soubesse que chorar só ia piorar, eu chorei, porque tudo isso era esquisito e novo pra mim, eu não sabia o porquê de tudo aquilo, nem o porquê que eu me sentia tão ligada ao Jonatan, não era uma ligação emocional e sim de uma forma sobrenatural.
_Ah não ta de brincadeira, você tava sorrindo, qual é o seu problema?Perguntou Jonatan, foi ai que eu comecei a chorar mais ainda.
_Viu o que fez!Gritou Mary.
_O que está acontecendo na minha enfermaria! .Uma voz calma e doce exclamou.
_Acho que ela não está bem. Falou Mary.
Então uma mulher de jaleco branco caminhou até a mim, ela era realmente linda, ela deu sorriso do canto dos lábios e eu de imediato parei de chorar, e parecia que a dor havia desaparecido.
_Faz de novo. Sorri com aquilo, alguma coisa não estava certa, ela apenas deu um sorriso e a dor havia sumido!
_Vocês podem da licença. Virou-se pra minha platéia confusa, menos Mary, Jonatan parecia estar meio enojado. Jonatan se virou rapidamente e saiu mal humorado marchando, Mary deu apenas um sorriso pra mim e se foi também.
_Meu nome é Margareth. Sorriu._Você vai dormi agora e quando acorda vai está tudo bem.
_O que?Perguntei e quando menos eu esperava senti uma picada e dormi de imediato.
Eu estava em um quarto escuro, não enxergava nenhum palmo na minha frente, estava começando a ficar desesperada, estava assustada, alguma coisa naquele lugar não estava certo. Então me virei do Lado e vi Jonatan caído no chão presos em algumas correntes, me levantei em um pulo e tentei tirar aquelas correntes, mas toda vez que tentava eu era queimada.
_O que está acontecendo?Perguntei, e então Jonatan abriu seus olhos que agora estava escurecido, não era mais verde, nem esmeralda, era de um preto profundo.
_Ronnie, é você?Perguntou.
_Não é Diana, é Diana.
_Não adianta, você não vai consegui quebrar as correntes. Ignorou-me. A voz de Jonatan parecia fraca e sem som, tudo em Jonatan parecia fraco.
_Por que você saiu do céu?Perguntou.
_Que céu?Estava apenas sem entender nada, mas ainda sim Jonatan continuava me olhando.
_Não era pra você ter vindo atrás de mim eu tenho os meus princípios, não concordo com que esses seres falam. Suspirou cansado._Já você é um exemplo, não deveria ter vindo, agora nós dois vamos pro inferno.
E quando ele disse isso o chão começou abrir sobre os meus pés.
_Jonatan!Gritei.
Ele tentou estender as mãos pra tentar me salvar, mas apenas cai em um fogo profundo, me senti em chamas, o calor possuía totalmente do meu corpo, eu estava realmente sendo queimada viva. Aquilo só podia ser um sonho e eu tinha que acordar, eu tinha que acorda.
_Jonatan. Gritei mais uma vez e o vi rindo de mim como se tudo pra ele fosse diversão.
_Obrigado Ronnie, você realmente me livrou de ter passado por isso. Sorriu do canto dos lábios._O que o amor não faz não é.
Então uma voz de mulher histérica veio na minha mente.
_Traidor!Gritou a mulher._Traidor! Brando mais uma vez.
_Pena que sua beleza de anjo vai perder nesse lugar. Riu._Você era minha cara bonita Ronnie.
O fogo cada vez mais ardia sobre minha pele então soltei um grito forte, e lá estava eu mais uma vez no quarto de hospital, respirando forte e de novo sobre lagrimas, que pesadelo horrível, e porque eu estava sonhando que Jonatan era tão mal, ele tinha me levado pra enfermaria, ele não é mal assim, então chorei mais ainda por ter aquele maldito pesadelo com Jonatan. Essa escola mexia comigo de uma maneira muito ruim, eu mais que tudo nesse momento queria ir pra casa.
_Ainda dói querida. Senti uma mão sobre a minha e virei pra ver os belos olhos de Margareth preocupados.
Então sequei as lagrimas e pensei sobre o que ela havia falado, e não estava mais doendo, e eu não sentia mais vontade de chorar.
Sorri pra ela.
_Não mais.
_Acho então que agora pode volta pro seu quarto. Sorriu de leve._Mas se a dor tinha passado porque está chorando? Perguntou curiosa.
_Pesadelos. Suspirei.
_Ah querida!Falou surpresa, então se levantou e abriu um armário enorme e branco, pegou um pote cheio de comprimidos e me deu._Beba isso todas as noites antes de dormir ou quando for dormir, porque vai ajudar a não ter mais essas dores nem mais esses pesadelos. Sorriu.
_Não vai me dopar né?Olhei desconfiada para o pote cheio de pílulas.
_Não faria isso com ninguém nessa escola. Sorriu _Agora vá tenho que cuidar do menino com o braço quebrado. Riu._Esses jovens.
Levantei-me da cama e comecei a caminhar pelos corredores escuros da escola, era noite e naquele auge os corredores estavam realmente assustadores, o ar de lugar encantado tinha se transformado mais pra um lugar épico pra filme de terror. E por algum motivo me sentia observada, olhei pros lados e nada, devia ser minha imaginação que estava ficando bem fértil nessa escola. Subi dois lances de escada e quando fui subi a terceira fui puxada pelo braço, comecei a grita mais tamparam minha boca.
_Shiii! Falou alguém. Quando menos eu percebi estava em um beco do corredor, com Jonatan tampando minha boca.
Senti-me quente, minhas bochechas estavam queimando e eu me senti estúpida por isso. Então Jonatan sorriu e tirou suas mãos da minha boca.
_Quer me machucar?Perguntei um pouco nervosa e ainda estava abalada pelo pesadelo que tive com ele.
_Porque eu queria?Perguntou confuso._Você acha que se eu quisesse te machucar te levaria pra enfermaria?Perguntou. seus olhos tinham um misto de confusão e raiva.
_Tudo é possível não é mesmo. Falei
Ele respirou fundo como se tentasse se acalmar.
_Relaxa. Alisei seus braços musculosos, eu sempre fazia isso quando estava tentando acalmar alguém. Então ele olhou pra mim, vi que o seus pelos tinham subido, me senti um pouco constrangida por aquilo e comecei a olhar pra baixo.
_Você está bem?Perguntou.
Então eu olhei pra ele e fiz uma pergunta muito seria.
_Você teria coragem de matar alguém só pra salvar sua pele?
Ele me olhou assustado, como se tivesse dado um soco em sua cara de surpresa, então fez uma careta e sorriu.
_Não vou responder isso pra você. Falou.
_Por que não?Eu não sou a pessoa sensível que todos nessa escola acham ser. Comecei gritar então ele colocou a mão sobre minha boca.
_Shiii.
_Você Diana teria coragem?Perguntou o olhei encabulada._Foi o que pensei. Sorriu._Sabe o que é mais engraçado, esses riquinhos todos teriam sim coragem, e também ninguém ia saber se eles matassem, eles não iam ser presos nem nada do tipo, mas você é tão diferente de todo mundo daqui. Falou alisando minha bochecha._Só to tentando descobri o porquê de você está nesse lugar, se você não é um anjo ou não está tentando se redimir dos pecados.
_Mamãe disse que esse seria um ótimo lugar pra mim. Sussurrei.
_Sua mãe é doida então. Riu
_Concordo. Ri também.
_Tem uma foto dela?Perguntou.
_Por que quer tanto saber da minha mãe?
Ele riu uma risada baixa, mas que me deixou constrangida, então ele me abraçou forte que me retribui.
_Eu realmente fiquei preocupando quando caiu hoje no refeitório.
Fechei os olhos e o apertei muito mais no meu abraço.
_Você tem um cheiro doce, um cheiro de anjo. Disse._Mas não é anjo. Riu e sua respiração quente que me fez arrepiar. Eu ri.
_Você gosta de mim? .Perguntei baixinho, então ele se afastou do abraço e olhou pra mim um misto de confusão passou pelos seus olhos e então ele sorriu debochado.
_Eu, de você?Riu._Não. Riu mais uma vez e eu me senti meio confusa por aquilo._Nem sei por que eu estou aqui, esquece tudo isso. Saiu marchado mais uma vez.
E então eu ri, porque eu sabia que ele gostava de mim e eu sabia que Jonatan era louco, só um pouquinho, e tinha medo que eu sujasse sua reputação de menino durão, ri mais um pouco e o vi olhar pra trás, colocou o dedo do meio pra mim e eu fiz o mesmo.
_Louco. Falei rindo.
Autor(a): kuroneko
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Ainda não tinha acostumado com toda aquelas regalias da nova escola, o café da manhã era todo elaborado e todos usavam guardanapos nos colos, o salão ainda me assustava e todos pelo corredor comentavam algo depois de me ver, todos quando me olhavam cochichavam e logo após soltavam risinhos, em uma dessas passagens pelo corredor algué ...
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