Fanfic: Ainda amo meu ex marido - Laliter (Adaptada) TERMINADA | Tema: Laliter, Gastochi, Niceuge

No dia seguinte Flavia acordou melhor, não muito, mas pelo menos a febre tinha baixado. Peter ficou a manha toda com ela e Mariana cuidando das duas. Há muito tempo que não ficavam assim, apenas os três em um momento em família.

Agora estavam na cozinha, Mariana fazia o almoço com a ajuda de Peter e Flavia estava sentada na mesa enrolada em um cobertor enquanto contava tudo que acontecia na escolinha.

-Então fala meu amor. – Peter abaixou ao lado da mesa pra ficar da altura dela e a olhou. – Diz pro papai quem é exatamente esse seu namoradinho.

-Peter... – Mariana o repreendeu.

-É o Matheus papai. – Sorriu.

-Ah que bom... – Levantou e olhou pra Mariana. – Ela tem 5 anos Mariana, como pode ter namoradinho? – Arregalou os olhos.

-É namoro inocente Peter. –Rolou os olhos e sentou ao lado da filha. – Eles tem 5 anos, é namoro de mãozinha dada e só.

-Não é verdade mamãe, ontem ele me deu um beijinho.

-Beijo? – Peter a encarou.

-Peter são crianças. É beijo na bochecha.

-Não mamãe, ele me deu um beijo aqui. – Apontou pra boca e sorriu sapeca. – Igual quando você e o papai dão quando estão no seu quarto.

Mariana arregalou os olhos e olhou pra Peter, não tinha ficado surpresa pelo beijo da filha, mas por ela ficar vendo o que eles faziam no quarto.

-Meu amor o que a mamãe já falou de olhar atrás da porta? –A encarou. – Tem que bater antes de entrar, lembra?

-Eu bati, mas vocês não me ouviram. – Deu de ombros.

-Isso não vem ao caso agora. Meu amor, amanha o papai vai te levar pra escola e você vai me apresentar o seu namoradinho ok?

-Ta bom papai. – Sorriu inocente.

-Peter cala a boca. – Mariana rolou os olhos.

-Só quero conhecer o namorado da minha filha. – Sorriu irônico pra Mariana.

-Mamãe você não vai trabalhar hoje? – Perguntou com um sorriso.

-Não meu amor, hoje eu e o papai vamos ficar o dia todo com você. – Sorriu pra filha.

-Eba. – Sorriu mais e levantou da cadeira. – A gente pode passear?

-Você ta doente meu amor. – Peter negou com a cabeça. – Mas a gente pode brincar aqui em casa. O que você acha?

-Ta, mas eu quero sorvete.

-Nem pensar mocinha. –Mariana falou.

-Ah. – Fez bico.

Ficaram conversando por um tempo, o almoço já estava pronto, mas queriam esperar mais um pouco, estava cedo demais.

-Atende pra mim Peter? – Mariana pediu assim que ouviu a campainha.

-Eu não a casa é sua. – Sorriu.

-Por favor. – Fez bico.

-Ta. – Riu e levantou da cadeira, antes de sair da cozinha deu um selinho em Mariana e recebeu um tapa no braço. – Ai isso dói.

-Abusado. – Mariana falou.

Peter apenas riu e negou com a cabeça, foi até a porta da frente e abriu, se deparou com um cara parado lá o olhando.

-Quem é você? – O cara perguntou.

-Quem sou eu? – Peter soltou uma risada irônica. – Você que ta na minha casa e pergunta quem sou eu? – O encarou. – Acho melhor eu perguntar, quem é você e o que você quer?

-Eu acho que você se enganou, eu to na casa da minha namorada. – Sorriu irônico. – E não na sua, seja lá quem você for.

-Ah... Ta entendi... Benjamin. – Apontou pra ele e sorriu. – Você é o namoradinho da Mariana...

-Sou... Ah... – Suspirou e depois bufou. – Peter?

-Em carne e osso. – Sorriu irônico.

-A Mariana ta ai?

-Ta sim, na cozinha.

-Ótimo. – Foi entrar, mas Peter não deixou. – Com licença.

-A vontade. – Irônico e o deixou passar.

Peter queria dar uns bons socos na cara desse idiota, mas se divertiria de outra forma. Talvez fosse mais divertido.

-Benjamin? – Peter ouviu Mariana dizer assim que o viu entrar na cozinha.

-Oi meu amor. – Benjamin disse e se aproximou de Mariana. – Como esta?

-Surpresa, eu não... – Foi interrompida pelo beijo dele ficou surpresa, mas correspondeu e assim que o beijo acabou sorriu pra ele. – Eu não esperava te ver aqui hoje.

-Percebi. – Olhou pra Peter e depois pra ela novamente.

Mariana suspirou e logo em seguida olhou pra Peter, e nesse momento se arrependeu de ter correspondido ao beijo de Benjamin, Peter parecia bem chateado.

-Oi tio Benja. – Flavia falou animada.

-Oi pequena. – Abaixou e ficou da altura dela. – Como você ta?

-Bem. – Sorriu. – Meu papai e minha mamãe estão cuidando de mim.

-Isso é bom. – Sorriu e deu um beijo na cabeça dela.

-Então meu amor, você não queria sair? Que tal o papai te levar pra sair? – Peter disse desanimado e Mariana percebeu.

-Sério papai? – Sorriu animada. – Eba. – Levantou rápido.

-É, mas é só um pouco porque você ainda esta doente. – Deu um beijo na cabeça dela.

-Eu vou me arrumar. – Saiu correndo escada a cima pra trocar de roupa.

-Vou com ela. – Peter disse antes de sair da cozinha.

-O que esse cara ta fazendo aqui?

-Cuidando da nossa filha.

-Precisava mesmo dele aqui?

-Sim, a minha filha ta doente e eu queria ele por perto.

-Tão perto assim?

-Ele é o pai dela, eu vou querer ele perto sempre que precisar. – Suspirou. – E se começar com esses ciúmes eu vou ficar irritada.

-Ta, eu paro. – Suspirou. – Que horas ele chegou aqui?

-Ele me trouxe e a Flavia do hospital ontem.

-Ele dormiu aqui? – Arregalou os olhos.

-Sim, no sofá, bem longe de mim.

-Ah... – Pensou um pouco. – Não gosto desse idiota.

-E ele não gosta de você.

-Quem tem que gostar é você. – Sorriu e a puxou pela cintura. – Consegui o dia de folga e achei que pudéssemos ficar juntos.

-Mas a Flavia ta doente.

-Mas você o ouviu falando que iria levar ela pra passear. – Sorriu. – Então temos o dia pra passar juntos.

-É... – Disse sem animação.

Em menos de 10 minutos Peter e Flavia estava de volta na cozinha, ela mais animada e parecia melhor, Peter tinha a mesma cara de antes.

-Estamos indo. – Peter falou. – Aproveitem o dia. – Pegou Flavia no colo e saiu da cozinha.

-Vou me despedir dela. – Deu um selinho em Benjamin e saiu correndo da cozinha e só parou do lado de fora da casa atrás de Peter que colocava a filha no banco.

-Ta bravo comigo?

-Eu? Porque estaria? – Irônico. – Você só beijou seu namorado. – Fechou a porta do carro.

-Peter... – O segurou pelo braço e ele suspirou.

-Isso não vai dar certo Mariana. – Passou a mão pelo rosto. – Você não tem ideia de como eu queria uma segunda chance pra gente... – Suspirou. – Mas isso só vai acontecer quando você terminar com esse cara.

Mariana suspirou e ele soltou seu braço e entrou no carro em seguida... E lá se foi a segunda chance do casal.