Fanfic: Ɛ> Eu & Você <3 | Tema: Vondy

- E se chorar apanha mais!

– Agora sim ela vai saber o significado de rodar a baiana.

Ela não viu outra pessoa a não ser a espancadora de sua afilhada, se a mãe dela não batia na menina quem aquela rapariga pensava que era? Talvez uma entidade se apoderou de seu corpo. Mais quando ela viu já estava naquela sala e para ela somente existia ela e a baranga.

- Como se atreve judiar de uma criança inocente?

- O que esta falando?

- Não se faça você é um ser desprezível... Mas não se preocupe você vai ter o que merece! - Annie lhe deu uma tapa segura e forte, deixando a marca de sua mão no rosto da mulher, e a fez cair no chão.

Anahí estava "possuída", quase nunca brigava mais quando isso acontecia à coisa era extremamente seria, mas as circunstâncias haviam lhe "cegado". Precisava mostrar que a pequena Alexia, tinha a quem protegesse, e defendesse. De modo algum, iria deixar barato. A mulher não teve reação de nada, quando viu Anahí já estava em cima dela, e lhe distribuindo tapas, e socos, a mesma começou a gritar desesperadamente, mas Annie não estava nem ai, poderia chamar o presidente, a policia, o corpo de bombeiros, a carrocinha, enfim o que quiser, mas só sairia se alguém a tirasse dali a força.

- Isso é pra você aprender, queridinha... Que aqui se faz, aqui se paga. -Dando outra tapa, fazendo a mulher soltar sangue, no canto da boca.

- Socorro! -Gritou desesperada, quase sem força, Anahí brigava como homem não sabia de onde vinha tanta força.

- Dá próxima vez procura alguém do seu tamanho para brigar sua piranha. PIRANHA – gritou.

- socorro alguém – tentou dá uma tapa nela que foi em vão, nada abalava aquela mulher.

- Isso chama mesmo, se não você vai sair sem vida daqui, não me importo de ir para a cadeia, e passar o resto da vida lá, mas antes você vai aprender uma lição. -Dando um soco.

A mulher gritou, mais uma vez e uma das funcionarias, escutou e foi ate aonde vinham os gritos, ao chegar à sala se assustou com o que viu, correu e segurou Anahí, e a mesma ficou se debruçando nos braços das funcionárias. As crianças estavam tão espantadas quanto à funcionária, choravam abraçadas. Sem entender nada.

- me solta sua intrometida! – gritou com as funcionarias que lhe seguravam. – Eu só não te mato por que acabar com a vida de uma sem vergonha como você na frente dessas crianças pode ser contagioso seu lixo.

- vamos, vamos Maísa, precisamos tratar de você – outra funcionaria saiu puxando a professora que estava ensanguentada por Anahí.

- me solta não está vendo que ela já foi – gritou enfurecida se soltando dos braços delas - olha só digo uma coisa nunca mais, nunca mais a Alexia pisa aqui entenderem? Como pode deixarem agredir um bebe?

- nós não sa-sabiamos desse acontecido – mentiu saibam sim já tinha reclamado ela só que não adiantava – desculpe-nos, por favor.

- eu só não acabo com tudo isso agora por que tenho que tirar a Alexia daqui o mais rápido possível. – Se virou para pegar a menina que estava no cantinho da parede assustada. Anahí também se encontrava muito nervosa. –vem com a tititi meu amor vem – ela se encolheu um pouquinho mais e Annie se sentiu um lixo, porque talvez a menina estivesse com medo de sofrer mais e ela jamais teria essa coragem. – vem meu amor eu não vou lhe machucar vem. Olha eu vou levar você ai a gente vai brincar um monte e depois vamos fazer raiva a mamãe que tal?

- mamã? – ela disse com um olhar confuso talvez se ela contasse a mamãe às coisas assustadoras que viu ela não permitisse que esses malucos se aproximassem dela, e logo foi mudando de ideia.

- é meu amor à mamãe sabia que ela vai ficar uma fera – pegou a menina nos braços e saiu conversando sobre Dulce – quando souber o que eu fiz na sua frente? Ah mais ela faria pior se tivesse visto o que eu vi. – arregalou os olhos chamando a atenção da pequena - Mamãe é brava quando mexe com você. – Alexia encarou os olhos azuis e esbugalhados da tia e começou a rir, a loira era meia idiota – quer dizer mamãe é brava toda hora né. Sabia que a gente vai fazer um bolo e depois banhar juntas? E assim Annie foi conversando e distraindo a menina que já não estava tão assustada e a ela mesma.

~ -“ Olha eu sei que você não tinha nem uma razão para estar me falando isso, mais também não há nem uma razão para o que eu vou lhe falar agora. Mais ele te ama” – As palavras de Alfonso ecoavam como um tormento em sua mente. Ou até mesmo um aviso não sabia de certo o que era mais tinha certeza que algo alteraria em sua vida –“ ele te ama” – talvez ela não estivesse pronta para encarar ele uma outra vez, que não estivesse de fato preparada psicologicamente e emocionalmente para expor tudo que passou por causa de uma mentira banal. Seu ódio poderia consumi-la a ponto de mata-lo. O rancor predominava sua alma, ela o odiaria até seu ultimo suspiro e vida. Assim pensava Dulce. Ele de fato não saberia da existência de sua filha, não contaria nem hoje e nem nunca. Se ele realmente a quisesse como esposa e uma criança como prova deste amor, nunca teria escondido sua relação conjugal com Belinda. Não importava o tempo que passasse ela estava pronta a esperar o necessário para tê-lo com ela. Mas não foi isso que ele quis então que fosse infeliz bem longe dela.

“Medo, rancor, ódio. De fato não sei explicar o que sinto. A única coisa concreta é que a cada segundo que passo pensando em ti algo em mim corrói.”