Fanfic: Ɛ> Eu & Você <3 | Tema: Vondy

Bem Vindas todas as novas leitoras espero que gostem *-*-*

- Não posso acreditar minha filha. Minha... – começou a andar de um lado para o outro, agonizada, pensando na possibilidade dele encostar-se à pequena.

- o que tem sua filha Dulce? – ele perguntou preocupado.

Ela olhou para Alfonso que não estava entendendo nada, ninguém além de Anahí sabia de quem realmente Alexia era filha. E se dependesse da ruiva continuaria assim. Para isso teria que colocar em pratica aquela mulher fria e calculista que ela aprendeu a ser quando ainda era uma criança. Respirou fundo tentando ao máximo esconder uma vontade de entrar ali pegar sua cria e sair correndo para outro país assim como uma presa faz do predador.

- Nada Poncho. Nada, vamos entrar, tenho que entregar a mamadeira da minha bebe que está com a Mai e o Chris. – estendeu a mão e colocou um dos seus mais falsos sorrisos para entrar finalmente no apartamento de Maite e Christian.

- Aêê onde estão os gays desta casa. – Poncho gritou assim que Mai abriu a porta.

- O único gay aqui é você e o senhor Uckermann. – Maite retrucou - será possível  que todos chamam meu macho de gay? Vou cortar o pinto de vocês. – todos gargalharam. Exceto Dulce e Christopher que, estavam hipnotizados pelo o brilho do olhar. Cada um tentando desvendar os mistérios ocultos... Ah quanta coisa teriam vividos juntos.

- Dulce o que faz aqui?  - ele perguntou com a voz rouca porem muito fraca.

- A mamadeira da minha filha – apontou para a mão direita onde se encontrava. Claro que ela não pode evitar olhar como ele estava lindo, tinha os cabelos levemente molhados, seu abdômen bem definidos estavam amostra sob a camisa polo branca ajustada em seu corpo. A calça jeans também tinham sido feita sob medida para ele. Tênis e o cinto eram detalhes.  Imaginou-se mais uma vez entre aquele corpo delineado, suspirando ofegante depois de longas caricias, chamando seu nome e quem sabe... Ela voltou à realidade e praguejou mentalmente o rumo que seus pensamentos estavam tomando.

- sua filha? – ele falou ainda em transe com ela.

- sim a bebe – ela desviou o olhar tentando parecer mais normal possível virou-se de costas para ele e quando voltou a encarar seus olhos expressavam tamanha frieza que chegou a incomodar aquele jovem homem. – suponho que já conheça – arrebitou seu nariz.

- sim eu conheci a pouco e estou encantada com a mesma sei que você e o pai dela tem um grande orgulho dela, pois parece um postal. – Disse e logo em seguida engoliu seco, não poderia imaginar aquela menina mulher que era sua só sua nos braços de outro. Maldito. Se ele pega arrebentava até não sobrar nem os ossos para contar historia. E o pior o cafajeste fez bem o serviço à menina era surreal.

- Obrigado.  – olhou para o lado tentando ignorar o fato de ele ser o pai. - Maite me deixa levar a Alexia quero banhar ela. – pediu carinhosa a amiga que agora brincava com Alexia.

- Ain não Dul quase nunca fico com ela quando for mais tarde eu levo. - Falou quase chorando

- tudo bem. Só cuidado com ela e, por favor, não deixe sair daqui para lugar algum com ninguém, mesmo que seja o Christian ok.  – ela sentia uma onda eletrizante invadindo pouco a pouco seu corpo não queria deixar ela ali, porém tinha que parecer natural.  Não esperou resposta entregou a mamadeira e saiu de lá feito um furacão. 

~

- Meu Deus, isso não está acontecendo. – Ela sussurrou passando sua mão gélica na testa coberta de suor.  – Será que só existem desgraças na minha vida. Porque diabos eu tinha que ir à vizinha?

Mal sabia ela que tudo em sua volta conspirava ao seu favor. De certo que o impacto com que as coisas estavam indo chocaria a mesma, porém * “Tudo o que acontece no universo tem uma razão de ser; um objetivo. Nós como seres humanos, temos uma só lição na vida: seguir em frente e ter a certeza de que apesar de às vezes estar no escuro, o sol vai voltar a brilhar.”.   

~

 Já estavam todos sentados no carpete da sala, observando a pequena que ainda estava emburrada mais uma vez e outra sorria.  Engatinhou até a porta de saída.

- ela é muito linda. – Poncho e Ucker disseram uníssono, o que fez Mai e Chris sorrir.

- é sim, acho que foi uma recompensa pelo o que a Dul sofreu na gravidez – Mai disse encostando a cabeça no peitoral do marido.

- ela... Ela sofreu o que? – Ucker perguntou um tanto atordoado, a ideia de sua mulher sofrer longe dele não soava bem aos seus ouvidos, pois todo mal que Dulce passou ele queria ter sido o ombro amigo, o que ajudou, e acima de tudo queria ser o progenitor da menina.

- Quando a Dulce e a Annie veio morar aqui ela estava gravida de quatro meses e fazia pouco tempo que ela tinha descoberto que sofria de pré-eclâmpsia uma doença que afeta gravidas que se não tratada pode custar à vida do bebe e dá mãe. Ela estava fraquinha tadinha, por “algumas coisas” – fez aspas com os dedos – que afetou muito a sua saúde E até hoje nós não sabemos o que é. A Annie que sustentou ela de remédios e outras coisas. A morte precoce dos pais dela também foi um choque que fez passar quinze dias internada em um estado nada agradável.

- Sem contar que ficaram infernizando a vida dela com piadinhas sobre ela ter sido encontrada no lixo. – Christian disse - O que fez a Alexia nascer mais cedo, e olha por pouquinho assim – minuciou com os dedos – ela não morreu.  Depois eu arranjei um emprego para ela e podemos dizer que ela é uma guerreira, sempre cuidou da filha sem precisar de um homem por perto. Não podemos negar que a Annie sempre ajudou e fez coisas fora do comum por ela. – ele disse pensativo. Não só ele como todos se encontravam pensativos.

O Herrera que sabia boa parte da historia torceu o bico para Christopher, o curto tempo que ele conversou com Dulce fez nascer em si uma grande amizade e não gostou de saber que muitas coisas poderiam ter sido evitadas pelo o Uckermann.

Christopher por sua vez, sentiu-se um canalha da pior espécie, maldita a hora que trouxe Belinda para o México. Se antes já estava mal agora à coisa estava pior como pode ser tão cruel com ele com Dulce e até mesmo com Belinda. Nem uma das duas merecia ser enganada  e mesmo assim ele o fez se condenaria eternamente se não obtivesse o perdão da ruiva. Saiu dos pensamentos ou ouvir maite falar...

- Agora são 08h30min vou dá inicio ao almoço. Vocês querem café – se levantou assim que os viu negar – então cuidem da minha princesinha direito. – Antes de ela sair Christian deu uma tapinha em sua bunda – tarado –piscou e enfim saiu.

- e então garanhão vocês conhecem o pai da galega? – Alexia agora estava em pé batendo as mãozinhas na porta como se quisesse sair.

“ nesse momento meu desejo é ser teu, somente teu, meu pequeno anjo”