Fanfic: Ɛ> Eu & Você <3 | Tema: Vondy

Minhas Gatitas, me perdoem mais uma vez, errei quando selecionei o capitulo para mandar a minha amiga postar enfim, editei agora e postei o certo se quiserem voltar para entender como o Christopher descobriu voltem lá  

*Besos, las amo.

Choque. Define o que Christopher sentiu ao ouvir aquilo, agora em sua mente nada fazia sentindo era um sonho, ou pesadelo vivido. Alexia filha dele?  E então... Mais porque ela nã?   Nem uma pergunta se formulava em sua cabeça, o momento era tenso, sua cabeça começou a latejar. Então Dulce fugindo dele sempre, sem dar nunca noticias era uma criança? Essa historia seria tirado a limpo. Rapidamente ele abriu a porta e deu de cara com Maite secando aquela lagrima que caia da face da ruiva. 

- Eu... Eu sou pai da Alexia? – perguntou branco, com algumas lagrimas caindo. Já Dulce quando o viu perguntando aquilo sentiu suas pernas bambas e seu corpo tremer, um calafrio, medo, terror, pavor se apoderou de si. Seu olhar foi indecifrável, ela lutou com suas forças para esse momento não chegar e simplesmente da pior maneira  ele agora era parte da vida da mesma.  Palavras não poderiam sair de sua boca, aos poucos tudo em sua volta foi criando uma cor obscura, foi sendo tomado por nuvens negras. E agora nada mais via.

Quando finalmente conseguiu ver alguma coisa estava em um local não desconhecido, porém não era o corredor da maite e sim a sala da Maite. Logo ela se lembrou do que tinha acontecido e quase desmaia outra vez ao ver Ucker sentado ao seu lado.

- Maite, Christian e Poncho estão no seu apartamento, por isso nem tente desmaiar outra vez, ainda me deve uma explicação – falou frio e sem a olhar.

- eu não disse absolutamente nada Christopher. E também não te devo porra nem uma.

- A Alexia é minha filha Dulce? – ele perguntou ainda sem olha-la apenas quando ela fez menção de se levantar que ele a olhou. – não adianta sair eu estou com a chave.

- O que você quer Christopher? – perguntou querendo se desmoronar em lagrimas, porém não faria aquilo outra vez, não na frente dele, aprendeu a controlar suas emoções e não seria agora que ela falharia – tomar minha filha, acabar minha vida? Destruir minha paz? – sorriu sarcástica – não se preocupe você já fez isso.

- Eu não quero nada disso Dulce Maria quero que me responda por que diabos nunca me falou que eu era pai. – agora já não eram frios seus olhos castanhos estava completamente negro, seu rosto demostrava toda a raiva que sentia. – porque nunca me deu nem uma noticia Dulce por quê?

- não tinha necessidades! – disse com a mesma frieza ou até mais que ele quando tomou a palavra pela a primeira vez.

- O que? – perguntou incrédulo – eu sou pai Dulce. Você não tinha esse direito de me esconder um filho. Veja, eu perdi de sentir ela crescer dentro de você Dulce, eu perdi o momento do seu nascimento  - pegou um porta retrato onde tinha duas fotos de Alexia, uma  onde ela se encontrava com um vestidinho todo branco babadinho com algumas rendas estava também com uma flor em sua cabecinha de tamanho grande e sorria e a outra com a mesma roupa só que chorava, certamente era o batizado dela mas de toda forma sorrindo ou chorando ela era linda. – perdi parte do crescimento dela, as primeiras palavras os primeiro sorriso, o primeiro chorinho.   – falava com a voz carregada de raiva talvez. – você tem noção do que isso significa pra mim? Do que é pra mim ter um filho com você?

- Não tinha necessidades de você saber de nada que me acontecia. De nada que se passava comigo. Afinal eu estava na minha posição de amante. – Agora seria o momento de jogar tudo a limpo. – não era isso que eu era Christopher? Amante? Todos os dois anos juntos não fui amante?

- a questão aqui não é essa Dulce.

- claro que a merda da questão é essa. Claro que sim, eu era amante e sua querida esposa estava gravida também então eu apenas seria a mãe de um filho bastardo, minha filha seria sempre sua segunda opção, ficaria com os restos e misérias do filho da sua esposa. Você acha que eu queria isso para a minha filha?

- filhos são todos iguais e merecem o mesmo amor e carinho. E nada justifica o que você fez.   – disse sem entonação.

- E o que você fez comigo justifica? – ele ficou em silencio. – justifica miserável? Me fez de idiota, me iludiu como o completo cachorro no cio, se aproveitou da minha fragilidade para simplesmente comer a gostosa. Disse que me amava e me pediu em casamento. – sorriu sem vontade e cruzou os braços e parou em sua frente. - porque não disse que era casado? Porque hein?  Queria contar vantagens pra seus amigos dizendo quantas pegou? Queria bancar do foda as minhas custas?  - ele nada falava, e cada palavra que Dulce pronunciava entrava dentro de si como espada de dois gumes. -  a já sei queria dizer que conheceu uma idiota? Pensou que eu era prostituta Christopher?  Poderia ter me deixado morrer naquela droga de noite.  Eu vim toda feliz te encontrar – deu de costas pra ele e falou quase em um sussurro – queria te falar que estava doente e na próxima semana iria ao medico.

- Eu sempre te amei Dulce, meu casamento com a Belinda foi para ajuda-la para que ela não acabasse com sua própria vida cedo demais.  Você estava doente? – ele pronunciou sem entender nada.

-  e o que eu recebo por amar de mais? – disse ignorando tudo  que ele falou por completo-  Uma punhalada nas costas, esposa gravida. Tem noção do que eu senti? – ela perguntou e mesmo respondeu – claro que não afinal eu que fui a idiota. O que esperava quando descobri que estava gravida? Que eu corresse e te telefonasse dizendo que estava esperando um filho seu?  Esperava que eu dissesse que te amava e que seriamos uma linda família e que eu seria a porra da outra? – na verdade ele esperava isso sim – você se enganou.  Eu te odiei Uckermann. Queria fazer tua cova, não queria laço nem um contigo, sabe que eu queria abortar?

Ele arregalou os olhos ela só poderia está louca como queria abortar? Se ela tivesse feito isso ela seria uma mulher morta.

- é pensei sim, só que embora todas as desgraças que vinha me acontecendo, embora já não ter motivos para viver Deus me deixou um anjo não uma amiga. E devo dizer que devo muito a ela devo minha vida e a vida da minha filha, pois ela não permitiu que eu fizesse isso. – Secou uma lagrima ao se lembrar da época que descobriu a gravidez e da forma que Anahí se empenhou para que ela não fizesse loucura, a loira chegou a perder em menos de dois meses quase oito quilos.

- mesmo com tudo isso Dulce você ainda não poderia ter me tirado a paternidade. Sofro todos os dias com as escolhas erradas que fiz.

- eu errei e assumo.  Mas não me arrependo. Sempre vivi na medida do possível com elas, nunca precisei de nem um centavo seu, e muito menos de você. 

- eu sofri muito com isso tudo Dulce, você está apenas vendo sua parte, está sendo egoísta.

- Eu? Egoísta?  Acorda demente!  Eu posso ser tudo menos egoísta e se lhe tirei a paternidade foi porque você não mereceu. Sabia que se tivesse me dito a verdade eu tinha esperado seu filho nascer, tinha te apoiado? Sabia que eu estava disposta a enfrentar qual quer coisa para sermos felizes e formar uma família? Mas você mentiu e isso eu nunca vou aceitar. E se me permite eu quero ir embora tenho uma filha que precisa da mãe. 

- Quero ver ela. – ele disse rápido. Tentando demostrar não querer desarnar no choro. Era difícil para ele ouvir aquilo da boca da amada,  mas o que lhe consolava era saber que tinha uma filha.

- para que Christopher? Já viu. E ela está enjoada.

- Dulce você já tirou de mim os momentos mais importantes da vida da nossa filha, mais não vou permitir que continue me privando dela.   – ele abriu a porta – mas não pense que essa conversa acabou. – ela foi embora.

~

 - ai senhor – ela disse meio zonza.

- Ele ainda está lá em casa? – Christian perguntou sem jeito, estava meio mal por ela não ter lhe contado sobre a paternidade da galega.

- sim está.

- a gente já vai qual quer coisa é só chamar Dulce. – Maite disse puxando Poncho e Chris. – Tchau ruiva.

- Obrigado Mai por tudo – deu meio sorriso e fechou a porta.

- A Alexia está dormindo, já é meio dia, eu fiz mingau pra ela que acabou dormindo no quartinho dela. – Anahí pronunciou sentada com os braços cruzados no sofá.  – e você como está?

Click para ouvir - no se parece

Já não tinha razão para a ruiva prender as lagrimas e esconder seus sentimentos, estava sensível, embaçada nas suas escolhas a única coisa que lhe aliviaria seria chorar. E foi isso que ela fez, deitou-se no mesmo sofá que a loira e chorou. Chorou suas raivas, suas angustias ódio, duvidas chorou a confusão que se formava em sal cabeça cada via Christopher perto de si..

- Pode chorar você vai se sentir bem melhor amiga. – afogou as mãos nos cabelos macios e ruivos da amiga – ele falou sobre a guarda dela?

- não.  Ele... Eu não queria que ele soubesse assim. 

- mas não se preocupe ok, estamos juntas nessa e como das outras vezes iremos vencer. Isso é coisa da vida para a gente se abalar aprender a amar e perdoar, mais é só não se deixar abater. E nossa princesa nunca vai deixar a tititi e a mamã porque  se não eu meto porrada no bundudo. – em meio as lagrimas Dulce sorriu.  Anahí continuou ali, alisando os cabelos da ruiva até a mesma dormir, iria preparar alguma coisa para Dulce almoçar quando acordasse já que o almoço na Maite tinha descido pelo o ralo.

~

A situação do Uckermann não estava diferente, ele chorava amargurado consigo mesmo pois poderia ter mudado cada  traço daquela historia e ele simplesmente não fez, perdera  a mulher que amava, que ainda sentia borboletas no estomago como um nerd apaixonado no colegial sempre que a via. O sorriso os olhos brilhando tudo era motivos para ele se lamentar, a maldita paixão que vivia dentro de si, que três anos e seis meses não foi capaz de apagar e nem seria nunca...  E não pode acompanhar certos momentos na vida de sua filha. 

Mesmo angustiado sorriu, pois o trabalho realizado na galega tinha sido bem feito a menina tinha beleza surreal, era a coisinha mais encantadora já vista, e a parti daquele momento não  perderia mais nada na vida da filha se possível fosse até mudaria para o México. Iria reconhecer legalmente ela e nada lhe faltaria. Muitas coisas ainda não tinham sido esclarecidas entre ele e Dulce.  Mas faria o possível para recomeçar tudo outra vez, se ele queria perdão, teria que perdoar e era isso que ele faria perdoaria  o ocultamento da paternidade de Alexia. 

“... Porque tu recuerdo
Es como un lamento
Él no puede hablarme de ti

Pero si te imagino sonriendo
Al vacio caigo pero lento
Porque este dolor que llevo dentro
No se parece en nada

Ni a tu olor ni a tus besos
Ni al amor que me dabas
Y este frio que siento
No se parece en nada...”