Fanfic: Ɛ> Eu & Você <3 | Tema: Vondy

Um mês se passou com rapidez Christopher havia se apegado demais a filha, lhe enchia de presentes, roupas, brinquedos enfim tudo que imaginasse. Com a ajuda de seu pai havia comprado uma casa consideravelmente maior para Dulce, Alexia, Anahí e para ele.  Só que a loira se recusou a ir, preferiu ficar com seu novo “caso”, ou seja, Alfonso Herrera, segundo ele ficariam juntos em um ninho de amor só deles, pois o Uckermann queria começar uma nova vida e ele também então cada um ficasse com sua mulher. A Saviñón e o Uckermann viviam em pé de guerra sempre. Quase nunca conversavam sem antes brigar.

Era quase 19 horas, Christopher tinha saído do tal congresso e partido diretamente para sua casa, juntos iriam a um escritório assinar alguns acordos para o casamento enquanto Dulce  terminava de se arrumar ele brincava com a galega que já estava bastante acostumado com ele, tinha se familiarizado desde a primeira vez que o viu.

- Vamos Christopher.  – Disse fria, porém com cara de velório.

- não haja como se eu estivesse lhe colocando em uma torre com um dragão Dulce.

- Mas é isso que você está fazendo não é? Me obrigando a casar com você usando nossa filha para se vingar de mim. – Disse com magoa.  – está me trancando numa torre onde você é o dragão malvado.

- Isso não é verdade ruivinha, - disse sereno esperando ela trancar a porta .– quero apenas compartilhar os momentos com minha filha.

- a essa altura do campeonato Christopher eu não fugiria do país não, você sempre poderia ficar pertinho dela. -  já no carro.

- Se quiser desistir ainda está em tempo.

- Christopher não me faça lhe assassinar agora ok. 

 Alguns minutos depois eles estavam no departamento de advogacia onde eles assinariam um acordo. Todo o caminho foi silencioso, o que estava sendo demasiadamente constrangedor para Ucker uma vez e outra se ouvia a voz da ruiva apenas para distrair Alexia que ameaçava chorar no bando traseiro do carro.

- chegamos. - Ele falou, porém nada ela disse apenas desceu e foi tirar sua filha do carro também.

- qual é a nossa finalidade aqui mesmo? – Perguntou já na entrada do departamento.

- é você assinar o acordo onde diz que caso nós nos divorciarmos antes da pequena não depender totalmente de você está abrindo mão dela para mim.

- até essa agora! – sussurrou pra si mesmo – tá vendo o que eu passo por você e simplesmente nem diz assim mamãe te amo.  – disse observando a pequena em seus braços.

- mamã ta mú  - (mamãe te amo) ela falou fazendo Dulce e Ucker sorrir feito bobos ela a cada dia ficava mais sapequinha e isso encantava os pais babões.

- ai meu anjinho - encheu as bochechas dela de beijinhos – sabia que a tititi ficaria muito enciumada se ela ouvisse isso.

- tititi.

- Ela gosta muito da Annie né – ele perguntou sorrindo – mais porque ela não diz papai te amo também – perguntou com um bico de ciúmes. 

- porque ela gosta mais de mim. – disse convencida.

- Claro que não. Você gosta do papai Alexia?

- papá – sim, ela já tinha aprendido a falar papai, nesse mês ela se desenvolveu consideravelmente,  uma vez e outra até dava dois ou três passinhos sozinha,  o momento dela era falar, tudo que mandasse ela falar, dizia mais parecia um papagaio.

 Enfim chegaram à sala desejada, chegando lá assinaram todos os papeis e o advogado do Uckermann explicou mais algumas coisas para  Dulce enquanto Ucker segurava a mão da filha que insistia em andar.

- quer dizer que esses outros papeis aqui já era o casamento? E testemunhas e juiz? Cadê?

- Querida os Uckermann’s são homens de poder. Podem acabar com o que quiserem apenas com um telefonema.  – deu uma piscada para Dulce e Ucker não gostou.

- ok acabou aqui né – disse com cara de poucos amigos. – vamos querida, ficamos  de passar na casa do Christian lembra?

- não. – deu um sorriso amarelo.

- Mas ficamos então vamos. – Ele entregou a menina a mãe  e puxou ela pra fora da sala enquanto se despedia apenas por educação do advogado sem vergonha.

- Custa fingir que somos uma família unida Dulce? –  já estavam saindo do estacionamento, ele estava com raiva mas não queria demostrar.

- Custa sim. Custava ter apenas registrado a Alexia legalmente? Tinha que me obrigar a se casar com você?

- Isso é outra historia Dulce.

- Para mim é a mesma coisa.  – torceu o bico e virou a cara para o outro lado discando os números de Anahí. – meu amoooor – disse sorrindo querendo provocar Ucker – ain sabia que eu estava morrendo de saudades bebe – disse manhosa – é sim, você sabe como ficou difícil pra gente se ver depois desse casamento. – Ela apenas olhava de relance para Christopher que fazia caras e bocas querendo saber quem era o filho da mãe que ela tanto conversava.  – claro quero muito que vá me ver. Ainda hoje – não disse mais nada tomou o celular da mão dela e começou a berrar.

- ESCUTA AQUI SEU DESGRAÇADO QUEM PENSA QUE É PRA FICAR LIGANDO PARA MINHA MULHER? SE VOCÊ APARECER HOJE EM MINHA CASA OU QUAL QUER OUTRO DIA PREPARE SEU CAIXÃO. – Anahí  não se conteve e desligou para gargalhar com vontade. – Que merda em Dulce. – jogou o celular dela em algum lugar. – será que pelo menos dá pra fingir que não passa chifres em mim? – socou o volante do carro com muita força, estava possesso.

- Será chifrudo sim. E você saberá disso. Eu não pedi isso nem pra mim e nem pra você.

- Chega ok. Chega, não quero brigar enquanto minha filha estiver presente. – ela de certa forma parecia inconformada com toda aquelas cenas de ciúmes, pois nada mais era por conta da filha. Amaldiçoou seus pensamentos, era somente pela a filha que ele estava fazendo aquilo não tinha para que pensar besteiras.

- você não ia ao Christian? – perguntou confusa ao ver estacionando  o carro em  casa.

- Perdi a vontade. – desceu do mesmo, bateu a porta com força e entrou para dentro com um furacão.

- Seu pai é um idiota Alexia. Porque não escolhi um homem mais inteligente? – disse ainda intrigada com a reação do loiro, era somente Anahí, será que ele não sabia ler o identificador de chamadas?

Uma hora depois, Anahí entrou nas gargalhadas por  sala adentro.

- educação mandou lembranças viu magrela.  – sentando no sofá  da enorme sala.

- Ai gostosa não pude evitar sorrir tentando imaginar a cara de seu marido gostoso pensando que você estava chifrando ele. – começou a rir de novo.

- tá chega desse assunto, quero conversar sobre você não sobre os histerismos do Uckermann  - colocando uma colher de brigadeiro na boca.

-  eu tô bem Dulce, graças a Deus eu e o poncho vivemos bem.  – tomando o brigadeiro da mão dela

- não sente saudades de mim naquele cafufo? – perguntou curiosa.

- claro que não, tenho um macho só meu com rola e não com bucetinha. – ela disse em um sussurro para o caso do Christopher está ouvindo a conversa.

- que horror Anahí pensava que éramos amigas. – disse com um bico.

- e somos sua vadiazina você é mais que isso pra mim. E vamos combinar que eu estava só brincando né. Claro que sinto. A Mai, Chris.

- é né. – ela deu um sorrisinho morto, neste meio tempo ficou um pouco distante do seu “compadre” ele ficou chateado por não saber da paternidade da garota e ainda não tinham conversado a respeito.  – eu fui pegar as roupas onde o Ucker ficou logo quando veio,  fiquei com medo de ir lá.

- Ai Dul deixa de frescura, eles gostam muito de você.

- o Ucker disse que queria fazer um churrasco aqui no fim de semana.  –disse querendo mudar o assunto;

- Churrasco, significa comida, e comida significa álcool, e álcool significa muita loucura. E toda loucura de graça? Iiiiupe. – Disse feliz.

- não via ter álcool sua demente. Acha mesmo que  ele vai fazer isso depois de hoje? – riu – duvido.

- cabo meu barato – soprou – onde está minha afilhada?

- deve está lá em cima com o pai. Nem te conto, ela disse que me amava.

- Owwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwn  quero ver ela, será que ela vai dizer que me ama também? – perguntou com os olhinhos brilhando.

- não, ela nem disse que amava o pai só a mim então não vai falar pra você também. – disse subindo as escadas com ela.

- você é estragas prazeres Dulce Maria.

 Depois que Anahí aprontou com Alexia foi embora, já era quase 22 horas e agora Alexia estava dormindo agarradinha a mãe.

- ela é tão perfeita Dulce. – disse deitando na cama ao lado delas. – obrigado por esse presente maravilhoso. Foi a melhor coisa que alguém já fez por mim. – encarou ela.

- obrigado você por me fazer a mulher mais feliz, não imagino minha vida sem essa cagoninha.  – Dulce colocou ela delicadamente no meio dos dois.

- acho que nós dois devemos isso um ao outro né. – ele deu meio sorriso. – me perdoa por mais cedo é que não queria imaginar você com outro.

- tudo bem  -  sorriu para ele. E que sorriso ele delirou em seus pensamentos  querendo provar a doçura daqueles lábios outra vez fazer sua mulher mais uma vez.  Rapidamente ele deu um selinho nela e saiu correndo do quarto antes que a fera despertasse.

- seu pai além de demente é louco bebe – colocando a mão onde ele tinha beijado.  Ele fez a mesma coisa ao sair do quarto ficou com a mão na boca feito uma criança, a cada dia, a cada segundo comprovava mais e mais que amava aquela ruivinha.