Fanfic: Ɛ> Eu & Você <3 | Tema: Vondy

- Senhora Albuquerque, que prazer imenso em revê-la.

- Pena que não posso dizer o mesmo – a senhora gorda e robusta falou – e quero ser bem direta, vim saber se aquele apartamento na Condesa já foi vendido. Você sabe que meu filho mais novo ficou muito interessado pelas as casas noturnas.

O mundo era muito injusto, enquanto ela ralava batalhava desde a gravidez para dar uma vida mais ou menos a Alexia, outros nem sair de casa para ter o que quer precisava. Neste caso os dois filhos daquela velha.  

- Não senhora ela ainda não foi vendida inclusive estou com todos os documentos em mãos para a venda dele.

- Ok querida, então só me diga onde eu assino e lhe pago todo o preço do apartamento agora os outros detalhes deixo nas mãos do meu marido, pegue esse cartão dele e prontamente ele ira lhe atender.  – Ela entregou o cartão, assinou os papeis – já pode ir – apontou a porta.

- Sim eu já vou – se levantou com o nariz arrebitado, era mais pobre que aquela mulher, porém merecia respeito igual ou até mesmo mais que aquela velha metida – só que  antes quero lhe dizer algo: vá à puta que pariu, aprenda a ser mais educada com as pessoas sua velha sugada. – A velha arregalou os olhos e nada disse já era de costume ouvir essas coisas desse tipo de gente.  – quem ela pensa que é?  Só porque tem mais dinheiro pensa que é mais que os outros runs – entrou em seu carro e seguiu para o escritório enquanto seu celular tocava incansavelmente.

- Oi, quem é?... Oi Poncho... Que foi sua voz está estranha aconteceu algo?... É tão serio assim?... Então tá está no meu horário de almoço vim deixar uns papeis aqui no escritório e já te encontro... Tchau. – ela desligou e sorriu, não é que Poncho estava conseguindo tirar pelo menos um pouquinho o traste de sua cabeça? E ela gostou da ideia.

- tá sorridente de mais Dulcita que foi? – Raiana perguntou assim que ela colocou os papais em cima da mesa.

 - sair um pouquinho da rotina né Raí. Olha aqui esses papeis é daquele apartamento no Condesa, quero que dê uma olhadinha nele para checar se está tudo em ordem, bem agora vou almoçar nos vemos mais tarde. Besitos. – saiu e deixou Raiana sorrindo e negando com a cabeça.

~

- Poncho – assentou para ele assim que o viu no restaurante e foi sentar junto a ele – aconteceu algo? – logo o garçom veio com o cardápio dela que logo começou a escolher o que queria.

- não, sim, quer dizer - coçou a nuca – eu não sei.  Não sei como te perguntar ou pedir isso.

- Vá direto ao ponto – olhou ele e depois o garçom - olha vou querer apenas uma salada e um suco natural de laranja por enquanto.

- não vai tomar vinho?  - ele franziu o cenho geralmente todas as mulheres que ele saia não importavam hora nem ocasião sempre pediam vinho, teve uma que até era mais lentinha das ideias e no enterro da Belinda estava pendido vinho.

- bem desde que a Alexia nasceu não tomei vinho sei lá tenho medo de afetar o leite e prejudicar ela. – sorriu boba ao em sua mente vim  imagem daqueles pequenos olhinhos azuis e cativantes lhe olhando,  seus cabelinhos fininhos e loirinhos ela era uma copia do pai. Mais seu sorriso foi se fechando ao ver que Poncho estava com cara de “hã” e ela sabia bem que Poncho era amigo do causador de todo seu desespero.

- quem é Alexia?

- é minha filha. – ela disse e ele ficou branco. Quer dizer que aquela xuxuzinho já era mãe? Não que isso fosse um problema seria um bom padrasto mais ela era muito bem feita para quem era mãe.  – ela tem nove meses  e já fala, vez em outra apronta querendo andar ela é muito levada – sorriu e negou com a cabeça -  deixa qual quer um de cabelo em pé e ama fugir de casa.

- vo-cê é mãe? Isso é outra bomba. – queria todos os detalhes de quem era o pai, se estava com ele, o que ele fazia da vida mais o foco era outro o foco era Uckermann. – gostaria muito de conhecer essa bebe mais preciso neste momento que me conte o que realmente aconteceu entre você e o Uckermann.  – ele transmitiu um olhar preocupado, desesperado, um olhar profundo como se uma outra pessoa estivesse dentro de si implorando para sair, e ela não teve como negar. Também gostou da ideia de dividir algo tão forte com ele.

- Olha Poncho nem eu sei o porquê vou te contar mais eu lhe imploro que tudo, exatamente tudo que eu lhe contar aqui vai morrer aqui. Obrigado – agradeceu o garçom que tinha chegado com os pedidos.

- tudo bem Dulce eu prometo. – ainda não era o momento dele dizer a ela que o Uckermann a amava.

- Tudo começou quando eu estava completando 19 anos no meu aniversario para ser mais preciso. – ela fez uma viajem no tempo onde só existia espaço para o amor deles. - Bem naquele dia eu briguei feio com meus pais, e descobri que era adotada que tinha sido achada no lixo – deu um sorrisinho morto – e então eu quis morrer, quis acabar com aquela dor que tanto me maltratava, me perseguia eu me olhava no espelho e queria morrer tinha nojo do que eu via. – respirou fundo deixando aqueles sentimentos transpassarem além da visão – era por volta da meia noite quando eu andava naquelas ruas encharcadas de agua pela a chuva, guiada apenas pela a minha sombra. Eu estava disposta a ceifar a minha vida. Quando subi numa ponte que jorrava as aguas vinda da chuva...

- Você realmente ia se matar? – ele perguntou estático tão linda e ao mesmo tempo tão burra, ops ingênua.

-  iria e talvez não existe eu, ou até mesmo a Alexia. Mais quando subi nela e ia me jogar, não sei de onde e nem como, só sei que ele apareceu atrás de mim e me puxou, não deixou que meus dias acabassem ali. Não sei se como um anjo ou um demônio só sei que ele me salvou. Fomos nos conhecendo ele cuidou de mim por três dias, depois voltei para casa, já que Anahí não tinha família  e ela ficou comigo depois que os pais dela morreu em um acidente, nunca quis deixa-la então tive que voltar. Ficamos nos encontrando e engatamos uma amizade colorida – ele deixou levemente seu queixo cair –   fomos nos relacionando e ele se declarou para mim e a verdade era que eu, eu já estava loucamente apaixonada por ele, eu perdia a cabeça com ele perdia a noção do tempo e mundo e... – suspirou – com ele era somente nós dois, nós dois no país das maravilhas.

- mais em nem um momento você percebeu algo diferente?

-não nada seu olhar era sincero suas palavras me levavam as nuvens, ele me fazia sentir única, e claro não existia espaço para outra, ele sempre vinha aqui a cada três meses, nunca desconfiei de nada, ele me pediu em casamento um ano mais tarde. – mais uma vez sorriu sem vontade - e claro a tonta aqui aceitou. Um dia tivemos uma puta briga, por causa da secretaria dele uma tal de... – fingiu esquecida.

- Camila.

- Sim essa ai mesmo Camila, ela esfregou em minha cara que era amante dele e claro fui tomar satisfações com ele e desci a porrada – bateu em suas próprias mãos – desci a porrada nos dois, mais nossa reconciliação foi maior, foi quente foi digna de um óscar por maior reconciliação do mundo – disse com os olhos brilhando e Poncho pigarreou – tá parei ok, transamos uma noite e uma madrugada inteirinha sem camisinha.  A tal da Camila ficou puta da vida já que ouviu nossos gemidos por uma noite seu quarto era colado com o nosso então...

- e você não tem vergonha de falar isso assim? – ela não respondeu deixou para o final.

- Tomei pílula do dia seguinte para precaver nem uma gravidez precoce. Passaram-se mais uns quinze dias e comecei a enjoar ter náuseas frequentes e minha amiga a Anahí, que nesta altura morava na casa de seus antigos pais juntamente comigo, ela se preocupou e cuidou em ligar para o Uckermann mais quem atendeu foi uma mulher.

“e foi assim, que perdi a noção do que é controle sob a vida, fui enganada das piores formas não sei se você foi para mim um anjo ou demônio só sei que me salvaste da escuridão mais me deste um inferno”.

Ps: O Ucker vai aparecer menos agora depois ele volta com tudo...