Fanfic: Entre Anjos E Demônios
No dia seguinte quando Camila acordou, Bruna não estava no quarto, ela se arrumou e vestiu o uniforme quadrado que ela odiou desde o primeiro instante. Quando abriu a porta para sair, olhou para baixo e tinha um bilhete no chão com seu nome. Camila abaixou-se e pegou o bilhete e abriu.
Encontre-me no jardim, na hora do almoço. Marcos
Camila leu em voz alta.
Quando bateu o sinal, para avisar que já era hora do almoço, Camila foi para o jardim, como dizia no bilhete. Marcos estava sentado no banco com a cabeça pendendo para trás. Ele a sentiu se aproximar e olhou para ela, levantou-se e a cumprimentou com um selinho.
–-Achei que não vinha—Falou Marcos a olhando desconfiado.
–-E por que não viria?—Perguntou Camila.
–-Por nada—Marcos desconversou—Preparei uma surpresa para você.
–-Devo ficar preocupada?—Era Camila desça vez que olhava desconfiada.
–-Não, venha vou te mostrar—Marcos falou sorrindo para ela.
Ele pegou sua mão e a conduziu para um lugar bem afastado dos prédios. Debaixo de uma grande árvore, havia uma toalha xadrez estava estendida no chão, era um piquenique. Enquanto comia, Camila controlava sua curiosidade de dizer que ouviu a conversa dele com a Paula, mais se conteve. Então pensou em alguma forma de perguntar para ele.
–-Marcos, você trabalha em algum lugar?—Camila perguntou—Quero dizer, além de conseguir ´´coisas`` para os alunos.
–-Não. Por quê?—Ele perguntou e depois bebeu o seu refrigerante.
–-Por nada—Ela fez uma pausa—O que você sabe sobre o marido da diretora?—Camila mudou de assunto.
–-O que você quer saber exatamente?—Marcos perguntou.
–-Fale tudo o que você sabe—Camila respondeu dando de ombros.
–-Ele nasceu e foi criado aqui junto com sue irmão gêmeo Caio. A familia de Carlos junto com a familia da diretora, fundou a escola e eles dedicaram suas vidas a esse lugar. Os pais deles morreram quando tinham 24 anos e Carlos e o irmão tiveram alguns entendimentos e se separaram alguns anos depois. Então Carlos conheceu Amélia e casou-se com ela e o resto você já sabe—Marcos contou os fatos evasivamente.
–-É muito triste a historia da familia do David—Camila falou respirando fundo. Tinha que descobrir mais coisas sobre eles.
–-Mas vamos esquecer deles—Marcos falou aproximando-se de Camila.
–-E do que você quer falar?—Camila perguntou.
–-De nada—Marcos a beijou de leve.
–-Acho que isso é bom—Camila falou sorrindo mexendo seus labios em cima dos lábios de Marcos.
{Marcos segurou a nuca de Camila e aprofundou o beijo. Camila rodeou o pescoço dele puxando delicadamente os fios de cabelo da nuca. As línguas tocavam-se com delicadeza prolongando as sensações de prazer em ambos. Camila não se deu conta que Marcos a deitava na toalha, quando ela voltou à razão Marcos estava por cima de seu corpo. Camila abriu suas pernas permitido que Marcos ficasse entre elas. Ele partiu o beijo, descendo sua boca para o pescoço dela, distribuindo beijos molhados no local.
Marcos no impulso, apertou a cintura de Camila e subiu com sua mão pela costela dela, até chegar em um seio. Camila ofegou com a ousadia, mais nada fez para impedi-lo. Marcos vendo que Camila não fazia nenhuma objeção, desabotoou os primeiros botões da blusa branca dela, permitindo que ele visse os seios cobertos por um sutiã também branco.
Camila corou quando percebeu que marcos encarava aquela parte de seu corpo. Ela nunca havia permitido que alguém a visse daquele jeito. Mas agora, ela sentia o desejo que marcos a tocasse ali. E foi com esse pensamento que ela abriu o feicho do sutiã, deixando a mostra seus seios. Marcos a olhou e sorriu com a atitude dela. E sorriu ainda mais quando viu que ela não tinha tirado a amedalá. Marcos voltou a beija-la e sua mão tocou aqueles montes, fazendo os dois gemerem.
–-Você é tão macia—Marcos sussurrou em seu ouvido descendo sua boca pelo pescoço dela. Camila prendeu o lábio inferior para que um gemido não saísse. Mais foi impossível conter o segundo quando marcos chegou até o seio direito o beijando e o sugando em seguida.
Camila gemeu e agarrou o cabelo castanho prendendo a cabeça dele ali.
–-Marcos...—Camila gemeu seu nome, colocando suas pernas em torno do quadril dele o apertando contra seu corpo.
E desça vez foi marcos gemeu. Com esse gesto, ele pôde mesmo que através das roupas de ambos, sentir o calor e a umidade da intimidade de Camila. Marcos moveu seu quadril ainda mais em direção ao de Camila, fazendo uma fricção entre as intimidades. Marcos ainda não satisfeito, desceu sua mão pelo corpo de Camila, chegando ao meio de suas pernas e massageando aquela parte que era pecado para ele. Camila gemeu, mais ficou rígida com esse contato. Tudo estava indo longe demais.
–-Marcos... É melhor pararmos por aqui—Camila falou num fio de voz.
–-Não iremos fazer nada demais—Marcos falou afastando a calcinha de Camila a massageando mais intimamente—Deus Camila, você esta tão molhada—Marcos colou sua testa na dela respirando com dificuldade. A sua vontade era de possui-la, mais não passaria além dos limites dela.
Marcos a massageava com movimentos circulares, deixo que seu dedo escorregasse mais para baixo a penetrando com um dedo fazendo Camila soltar um grito pela surpresa.
–-M-marcos... É m-melhor—Camila foi calada pela boca de marcos e por seus movimentos de vai e vem—Droga marcos. O que esta fazendo comigo?—Camila perguntou apertando os ombros deles para não gritar.
–-Não me peça para explicar nada—Marcos falou voltando a sugar um dos seios.
Marcos penetrou outo dedo em Camila aumentando os ritmos dos movimentos. Camila não conseguia mais controlar seus gemidos, ainda mais quando uma sensação nova, crescia em seu baixo ventre. Ela nunca havia sentido aquilo, mais ela sabia o que viria. Marcos sentiu seus dedos sendo pressionados. E fez uma coisa impensada. Ele parou tudo que fazia e a beijou naquele ponto. Camila assustou-se quando sentiu a boca de marcos ali, tentou puxa-lo e fechar as pernas, mais marcos segurou suas coxas a mantendo aberta e exposta.
–-Marcos, o que você esta fazendo? Sai...—Camila não conseguiu completar sua frase. Marcos a chupava passando sua língua por toda sua extensão.
Camila deixou sua cabeça cair na toalha e cerrou os punhos tentando controlar o espasmos de seu corpo. Aquela sensação em se baixo ventre, crescia a cada chupada de marcos. Ela logo explodiria. O que aconteceu quando marcos passou a penetra-la com a língua. Camila fechou fortemente seus olhos gemendo em agonia. Ela arqueou seu corpo olhando para baixo e vendo a cabeça de marcos enfiada entre suas pernas.
Camila sentiu seu corpo relaxar após seu orgasmo, mais marcos continuou ali sugando tudo que saia de dentro dela.
Marcos olhou para cima e viu Camila de olhos fechados e riu, fazendo sua respiração bater d encontro o meio de Camila que arrepiou-se. Marcos depositou um beijo casto ali e subiu beijando a barriga, seios, colo, pescoço e maxilar, até chegar à boca de Camila e lhe dando um selinho.
–-Você é louco—Camila falou de olhos fechados tentando retomar o controle de sua respiração..
–-Mas você gostou—Marcos falou rindo vendo as bochechas vermelhas de Camila.
Ao longe, eles ouviram o sinal tocar. Estava na hora de voltar.
–-É melhor a gente voltar agora—Marcos falou abotoando a blusa de Camila.
–-Eu também acho—Ela falou respirando fundo.}
Quando terminaram de ajeitar suas roupas, eles guardaram tudo do piquenique dentro de uma cesta de palha.
–-Obrigada pelo piquenique. Estava tudo muito bom—Camila falou sem encarar o Marcos.
–-Espero ter mais momentos como esse—Marcos falou sorrindo. Ele acariciou o rosto dela suspendendo seu rosto a fazendo encarar seu olhos e sorriu novamente, e quando ia beijá-la... O sinal tocou uma segunda vez.
–-Eu também—Camila disse o afastando—Mais agora temos que voltar—Disse Camila.
Os alunos que estavam fora do prédio entravam correndo para não se atrasarem para as aulas e eles fizeram o mesmo. Camila não parava de pensar no que havia acontecido entre ela e o Marcos. Tudo tinha passado dos limites. Mais como havia dito. Ela havia gostado.
(...)
Marcos e Camila passaram o resto do dia sem se falarem por causa da competição de natação. E marcos havia pedido que Camila fosse torcer por ele e ela foi com a Bruna.
–-Oi Jessica—Camila a cumprimentou quando sentou-se ao lado dela na arquibancada.
–-Aí meu deus!—Jessica exclamou assustando Camila e Bruna—Você esta usando um anjo apaixonado?—Jessica perguntou sem crer no que estava vendo--Ele é lindo.
–-Pelo que sei ela se chama amedalá—Camila a corrigiu.
–-É a mesma coisa—Jessica falou encarando a pedra azul—Essa pedra é uma raridade, são muito difíceis de se encontrar.
–-Onde você a conseguiu?—Bruna perguntou a Camila desconfiada.
–-Marcos me deu esse colar ontem na festa, antes do meu pesadelo, disse que ela traz proteção para que o usa—Camila respondeu e começou a rir--E também disse que os anjos caídos davam elas aos humanos para protege-los.
–-Na verdade—Jessica a interrompeu—As historias dizem que os anjos caídos presenteavam as mulheres com a amedalá—Jessica falou apontando para o colar—Assim elas ficavam seguras quando eles não estavam por perto.
–-Que mulheres?—Camila perguntou.
–-as mulheres por quem estavam apaixonados—Bruna respondeu—Alguns dos anjos que caíram do céu se apaixonaram por mulheres humanas mesmo sabendo que se relacionar com uma era proibido. Mais na época da queda, os anjos que caíram e ficaram do lado... Hum... Você sabe quem, usavam as mulheres como iscas para que pudessem atrair e matar os anjos que fossem resgata-las. E foi aí que eles passaram a dar amedalá para que nem um demônio pudessem toca-las—Bruna explicou.
–-É uma historia muito romântica—Camila comentou—Mais amedalá tem significado?
–-Amedalá, como Jessica disse foi batiza com o nome de anjo apaixonado, por causa dessa historia—Bruna respondeu—Mas é só uma historia que nossos antepassados inventaram e foi passada de geração a geração.
–-Se o Marcos lhe deu um anjo apaixonado, quer dizer que ele gosta muito de você que esta apaixonado—Jessica falou dando palminhas,
–-Já falei isso a ela, Jessica—Bruna falou acenando para Marcelo—Mais ela não acredita que marcos esteja tão a fim dela.
–-O que mas vocês sabem sobre o Marcos?—Camila perguntou, ignorando o que Bruna havia falado.
–-Como assim?—Bruna perguntou meio confusa.
–-Ontem, quando fui à enfermaria, ouvir ele e a Paula discutindo—Camila começou a falar--Mais ela não agia como uma ex-namorada completamente enciumada, ela parecia preocupada por ele está se envolvendo como uma ´´humana``. Nas palavras dela—Camila contou.
Bruna olhou de cima para Jessica, como se soubesse exatamente do que Paula se referia quando usou a palavra ´´humana``, para falar dela.
–-Não fique preocupada—Bruna falou—A Paula adora se achar superior aos outros. logo tudo isso passa—Bruna falou como se não fosse nada demais.
A competição começou e o Marcelo, Marcos e o David iam competir. Elas torceram para os meninos, no final Marcos ficou em primeiro lugar, Marcelo em segundo e o David em terceiro. Elas foram cumprimentar os meninos. Quando chegaram perto da piscina, Bruna correu para os braços do Marcelo e Jessica para os do David.
–-Meus parabens aos dois—Camila falou para os meninos—Vocês sabem onde está o Marcos?—Ela não o via em lugar nenhum.
–-Ele está na entrada do vestiário—David apontou para o marcos.
–-Obrigada—Camila agradeceu—Com licença.
Camila caminhou em volta da piscina, indo para a entrada do vestiário e quando viu o marcos gritou o nome dele que ele se virou para ver quem era. Quando ele a viu, caminhou em sua direção. Diego corria pela beira da piscina para chegar ao outro lado quando ele esbarrou em Camila e a desequilibrando
–-Camila, cuidado—Marcos gritou.
Camila sentiu seu corpo colidir contra a água e imediatamente sentiu uma forte dor de cabeça. Camila se viu debaixo d`água e nadou para chegar à superfície, mas quanto mais nadava, mais para o fundo ela ia. Seu corpo parecia pesar uma tonelada. Então ela perdeu as esperanças e afundou mais. Mais antes que se afogasse por completo, seu corpo rapidamente subiu para a superfície e como uma fruta podre, Camila caiu sobre a grama verde e tossiu para que seus pulmões expulsassem a água que estava a sufocando.
Camila ainda deitada no chão olhou para cima e viu que o céu era feito de água, que flautava a poucos metros a cima dela. Ela levantou-se e sentiu um vento forte e gelado batendo em seu corpo a fazendo ficar com frio. Camila olhou em volta para tentar descobri onde estava, e assustou-se ao perceber que estava no meio do nada no topo de uma montanha. Camila procurou alguma forma de descer, mais o único jeito era voar até o chão e isso era uma missão impossível para Camila, já que ela não tinha asas e nem nenhum avião ou qualquer coisa com asas que a ajudasse sair dali.
De repente sons de lutas atrás dela atraiu sua atenção e ela se virou, seus olhos arregalaram-se ao ver que era o Marcos e a Paula lutando um contra o outro. Mas estavam diferentes. Marcos e Paula usavam um tipo de macacão branco que estava sujo de terra e de poeira. ´´Como eles chegaram aqui em cima?`` Camila perguntou-se.
–-Você não é rápida o suficiente—Marcos falou desviando do golpe da espada de Paula—Como espera sobreviver em uma luta de verdade, Paula?—Marcos perguntou zombando de Paula que lhe deu um soco que ele não conseguiu a tempo desviar.
–-Fui rápida o suficiente pra você agora, Marcos?—Paula perguntou vitoriosa por derruba-lo.
–-Vamos ver se você consegue fazer uma segunda vez—Marcos falou e tentou golpeá-la com a espada.
Paula desviou e com rapidez tomou a espada do Marcos e o derrubou no chão novamente e montou sobre seu corpo e colocou a espada em sua garganta o imobilizando e sorriu.
–-Eu venci você!--Paula falou o encarando--O que ganho pela minha vitória?
–-Escolha o seu prêmio—Marcos respondeu, sabendo exatamente o que ela queria.
Paula abaixou-se e o beijou ainda pressionando a espada em sua garganta, Marcos segurou em sua cintura e a jogou para o lado e ficou em cima dela e a beijou com mais desejo, deslizou sua mão direita pelo pescoço de Paula desceu a sua cintura e depois acariciou atrás de sua coxa. Toda aquela cena estava deixando o estomago de Camila embrulhado por causa do ciúmes, ela queria
ir até os dois e separa-los, mais ela não podia fazer isso. Paula começou a tirar a parte de cima do macacão do Marcos enquanto ele se ocupava em beijar o pescoço dela. Mas antes que pudesse ficar como que veio ao mundo, foram surpreendidos por um homem velho com uma barba grisalha vestido com um robin preto.
–-Espero que estejam treinando—Falou o velho fazendo Marcos e Paula levantarem do chão—Vocês dois deviam se preocupar em aperfeiçoar suas técnicas ao invés de aperfeiçoar a técnica de beijo--Continuou o velho debochando da cena.
–-Como ele chegou aqui?—Camila perguntou-se olhando para todos os lados procurando ver como ele tinha conseguido chegar ali em cima e não encontrou nada.
–-Desculpe-me, a culpa foi minha—Paula falou sendo educada.
–-Não é porque vocês são o que são que significa que saibam como derrotar seus inimigos mais perigosos. Temos pouco tempo para treinar—Falou o velho a olhando serio—Não podemos desperdiçar o nosso tempo. Deixem para namorarem em suas folgas.
–-Isso não vai mais acontecer—Marcos falou envergonhado por ter sido flagrado no ato.
–-Agora...—Falou o velho mudando de assunto—Vim avisar que logo irão para o Amélia Albatroz. Conseguir vaga para os dois. E já sabem o que devem fazer—Falou o velho deixando camilha confusa. Marcos tinha ido para o Amélia com onze anos, ou não foi?
–-Façam seus trabalhos com eficiência e rapidez e serão muito bem recompensados. Mas tomem cuidado, não podem deixar que coisas tolas os distraiam de sua verdadeira missão—O velho dizia andando de um lado para o outro—Com ajuda de vocês, iremos descobrir onde esta a menina e destruir o mal que ela carrega dentro de si e devo dizer que isso não será facil.
–-Se não conseguimos destruir o poder dela, o que os anciões irão fazer?—Paula perguntou.
–-Teremos que partir para uma tática mais agressiva—Respondeu o velho não entrando em detalhes—Agora eu irei voltar. Não demore para voltarem, não se esqueçam que temos inimigos querendo ver a nossa derrotada que podem ataca-los sem o menor pudor—Disse o velho e fez um sinal que parecia estar espantando moscas, mas uma porta marrom apareceu em sua frente, ele a abriu e desapareceu ao atravessa-la.
–-Como ele fez isso?—Camila perguntou impressionada.
–-Acho que agora teremos tempo para namorar—Paula falou pendurando-se no pescoço do Marcos—O que você acha de irmos a um lugar especial hoje?
–-Aonde seria esse lugar exatamente?—Marcos perguntou colocando os braços em torno da cintura dela.
–-Me surpreenda—Paula falou em seu ouvido.
–-Acho que vou vomitar—Camila falou enojada com o casal.
Mas Camila não esperava que atrás das costas do Marcos asas brancas apareceram. Elas se abriram gloriosamente até seu tamanho normal iluminando ao seu redor. Marcos apertou a cintura de Paula e bateu levemente suas asas que os tiraram do chão.
–-Isso é... Impossível—Camila falou espantada com que via. Ela andou para trás sem se tocar que estava apenas alguns centímetros da beirada do precipício e escorregou. Mas Camila rapidamente conseguiu se segurar em uma raiz exposta—Marcos socorro!—Camila gritou
sabendo que ele não a ouviria—Marcos!—Camila começou a chorar vendo que suas mãos estavam escorregando. Ela não ia conseguir segurar por muito mais tempo.
–-Você esta ouvindo isso?—Marcos perguntou para Paula ao colocá-la novamente no chão—Ouça, tem alguém me chamando.
–-Mas não tem ninguém aqui—Paula falou olhando em volta.
–-Estou com uma sensação de que tem alguém em perigo—Marcos falou com a mão direita no peito esquerdo.
–-Marcos, pode me ouvir?—Camila perguntou confusa e não conseguiu se segurar mais tempo e caiu—Marcos!—Camila gritou e o viu se aproximar da beirada e mergulhar no ar esticando a mão para segurá-la. Mas a água a engoliu antes que ele conseguisse tocá-la.
–-Vamos Camila, acorde—Marcos falou debruçado sobre o corpo de Camila que estava inerte no chão—1, 2, 3, 4, 5 acorda—Marcos dizia enquanto pressionava o peito dela--1, 2, 3, 4, 5.
–-Não consigo mais sentir a respiração dela, Marcos—Bruna falou aflita.
Quando Bruna calou-se, Camila abriu os olhos como se estivesse saído de uma sessão de hipnose e fitou o teto do ginásio.
–-Para trás pessoal, para trás—David falou fazendo uma roda ao redor dela—Ela precisa respirar.
–-Camila? Pode me ouvir?--Bruna perguntou aliviada—Camila?—Bruna passou a mão na frente de seus olhos que continuaram a olhar o teto—David, ela não esta respirando—Bruna falou preocupada.
–-Vejam os olhos delas, estão brancos—Jessica anunciou e ele olharam entre si ainda mais preocupados.
Marcos debruçou-se sobre Camila para fazer respiração boca a boca fazê-la respirar, mas Camila virou-se para o lado e cuspiu a água que estava em seus pulmões e tossiu para tentar respirar melhor.
–-Isso mesmo Camila, respira--Bruna falou massageando as costas dela.
–-Camila?—Marcos a chamou segurando a mão dela—Você esta bem?--ele perguntou preocupado.
–-Acho que... Humm...—Ela limpou a garganta—Acho que estou.
–-Pensamos que tinha se afogado—Jessica falou—Se Marcos não tivesse a tirando da agua a tempo... Você teria mesmo se afogado.
–-Agora eu estou bem, só... Preciso ir para meu quarto—Camila falou levantando-se, mais suas pernas fraquejaram e ela caiu e Marcos a segurou—Acho que não estou bem—Camila falo e fechou os olhos.
–-Camila?—Marcos a chamou acariciando sua bochecha—Camila? Camila, acorda—Marcos suplicou aflito.
A levaram para a enfermaria, a examinaram e disseram que estava tudo bem que ela havia batido a cabeça, mais era só tomar um comprimido, e mandou a descansar. Bruna, Marcelo, David, Jessica e o Marcos esperava do lado de fora da sala. Eles a acompanharam até seu quarto. Ela agradeceu a todo mundo pela preocupação, e quase não falou com o Marcos, e foi direto se deitar. Quase tinha morrido afogada. Foi stress demais por hoje.
(...)
Camila passou dois dias sem falar adequadamente com marcos. Ela não conseguia esquecer o que havia visto no topo daquela montanha. Ela não sabia se acreditava ou deixava para lá. Mas se fosse verdade, ele esta mentindo para ela. E foi assim que assistiu todas as aulas. No automático.
Na hora do almoço, Bruna foi vê-la para ver como Camila estava, e fingiu que estava dormindo. E depois de cinco minutos, ela ouviu alguém bater na porta, Bruna levantou da cama e abriu para ver quem era. Camila reconheceu as vozes, era Marcos e Marcelo.
–-Como ela está?—Marcos perguntou.
–-Está dormindo agora—Bruna respondeu—Mas parece que está melhor.
–-É melhor irmos almoçar—Marcelo sugeriu—Antes que o sinal toque—Ele falou.
–-Eu alcanço vocês depois—Marcos falou.
Bruna e Marcelo foram para o refeitório, enquanto o Marcos entrou no quarto e se sentou na beira da cama dela se encostou na cabeceira da cama, e acariciou seu cabelo, enquanto ela fingia que estava dormindo. Não queria falar com ele agora.
–-Marcos?—Ela o chamou por fim.
–-O que foi?—Ele perguntou ansioso—Eu a acordei?—Ela virou-se e colocou a cabeça sobre o peito dele e o abraçou.
–-Sei que estamos juntos ha pouco tempo—Ela falou—Mas quero que saiba que pode confiar em mim, e contar qualquer coisa.
–-Por que você está me dizendo isso?—Marcos perguntou pra ela.
–-Só não quero mais mentiras entre nós—Ela respondeu e sentou-se apoiada em um dos braços—Um dia vai saber o porquê desta conversa estranha—Ela colocou a mão na testa e fechou os olhos.
–-O que foi? Está se sentindo tonta?—Marcos perguntou muito preocupado.
–-Não—Ela respondeu—Estou com um pouco de dor de cabeça—E se deitou de novo—Só preciso descansar um pouco mais.
Marcos beijou sua bochecha e deitou ao lado dela. Camila queria contar a ele sobre seu segredo, mas antes tinha que ter certeza de que Marcos era confiável, não iria passar por uma situação igual que aconteceu com ela e o kelvin.
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Na noite do dia seguinte, Camila e Bruna estavam no quarto, por causa do toque de recolher. Estavam deitadas em suas camas. Camila pensava em uma maneira de como descobrir informações sobre o passado do David, e decidiu perguntar para a Bruna.
–-Bruna? Está acordada?—Camila perguntou.
–-Estou—Bruna respondeu sem se mexer.
Camila se apoiou na cama com o cotovelo e encarou a Bruna que fez o mesmo.
–-Você é amiga do David e tudo mais, até onde eu sei. O que sabe sobre a familia dele?—Camila perguntou sabendo que ela contaria para David o seu interesse pela a família dele.
–-O que quer saber exatamente?—Camila percebeu que Bruna a olhava desconfiada.
–-Quero saber sobre o pai dele—Disse Camila sem rodeio.
–-Ele foi assassinado quando David tinha um ano...
–-O Marcos já me disse isso—Camila a interrompeu—Quero saber se você sabe de alguma coisa estranha ou em quê ele trabalhava.
–-Não sei de nada estranho, mais sei que ele trabalhava como carpinteiro—Respondeu Bruna depois de um minuto de silencio—Por que todo esse interesse pelo David? Vai me dizer que você está gostando dele também?—disse Bruna rindo.
–-O quê? Não—Por alguma razão a ultima frase da Bruna a ofendeu—Ele é como um irmão mais velho que eu não tive.
–-Se você diz—Disse Bruna deitando de costas—O que eu sei, é que a diretora o amava muito e quase entrou em depressão depois da morte do marido. O que ela passou, não desejo para ninguém.
Bruna parecia saber mais do que dizia. Mas não iria insistir num assunto se não ela ficaria mais desconfiada do que está agora.
Caio acariciou o rosto da mulher por quem foi e ainda é apaixonado. Mata-la, foi a pior coisa que poderia ter fito. Ele a queria para ele, a queria como sua mulher. Mais ele tinha recebido ordens superiores. Ele depositou um beijo nos lábios dela e a deixou ali no chão frio e foi embora, deixando os corpos de Amélia e carlos para trás.
o casal deixou Amélia jogada no chão, ela sentia muita dor. A faca ainda estava cravada em seu peito dificultando a sua respiração. Ela viu o casal indo embora, e rastejou-se até carlos que estava com a respiração fraca.
–-Carlos acorde... carlos—Amélia o sacudiu—Carlos...
–-Oh meu deus! Você está bem?—Perguntou uma mulher ao ver Amélia no chão ajoelhando-se ao lado de Amélia.
–-Eles... Eles—Amélia chorava—Eles nos encontraram—Disse Amélia por fim.
–-Você está sangrando—A mulher disse o obvio. Ficou de pé e foi até a porta—Alex eles estão feridos rápido—A mulher gritou.
Alex entrou correndo na casa ao ouvi aquelas palavras, se agachou sobre o corpo de Amélia, retirou a faca devagar e colocou suas mãos sobre o ferimento e raios de luz azuis saiam de suas mãos e como um milagre as feridas curam-se no mesmo momento.
–-Alex por favor, meu marido—Disse Amélia chorosa
ele se levantou e também se agachou sobre o corpo de carlos.
–-A flecha está envenenada, se eu retirar o veneno vai se espalhar—Explicou Alex.
–-Por favor, tente. Não o deixe morrer—Implorou Amélia.
–-Tudo bem—Alex puxou a flecha e fez o mesmo que fez com a Amélia—Ele não responde.
–-Tente de novo—Amélia implorou—Por favor.
Alex tentou novamente, o veneno era forte e havia se espalhado muito. Deixando Alex cansado. Quando terminou, carlos abriu os olhos e se levantou num pulo assustado. Ele viu Amélia sentada no chão e abraçou desesperado de preocupação.
–-Você está bem?—Ele examinou o corpo dela—Me desculpe, não conseguir lhe proteger—Carlos falou indignado consigo mesmo, ao ver o vestido branco manchado de sangue.
–-Não fale assim—Ela o consolou—Você me manteve segura em todos os momentos.
–-Carlos, temos que ir atrás deles antes que consigam fugir—Disse Alex.
–-Não. Desça vez não—Carlos respondeu serio.
–-E o que pretende fazer?—Perguntou Alex confuso.
–-Vamos deixar eles pensarem que conseguiram nos matar—Carlos respondeu—Se souberem que ainda estamos vivos... Voltarão e com reforços. Não posso permitir que aconteça isso de novo—Carlos disse.
–-E vamos para onde?—Perguntou Amélia abraçando sua barriga.
–-Você vai voltar para a casa de seus pais, vai ter o bebê e dá-lo para adoção—Disse carlos muito serio.
–-O quê? Não vou fazer isso. Como pode me pedir uma coisa dessas?--Amélia gritou indignada.
–-Amélia tente entender—Carlos colocou as mãos sobre os ombros dela para olhar no fundo de seus olhos—Eles nunca vão desistir de tentar mata-la. Não poderemos viver sempre fugindo e com duas crianças. Você sabe que vai ser doloroso para eles—Nessa parte ele tinha razão. Pensou Amélia—Temos que pensar no que é melhor para eles. Você sabe que estou certo.
–-carlos estar certo, Amélia—Disse a mulher—Quando souberem que vocês e principalmente que o bebê ainda está vivo, vão voltar. É o melhor a fazer nesse momento--Aconselhou a mulher.
Amélia não queria aceitar. Só de imaginar ficar longe de seu bebê embrulhava seu estomago. Ela ficou horas imaginando em como seria sua vida com seus dois filhos e seu marido. Ela não podia se afastar dele ou dela. Mas caio não desistiria até que todos estivessem mortos. Eles nunca ficariam em paz. Viveriam sempre com medo. Aquilo não seria saudável para ninguém. E contra sua vontade concordou.
–-Há um casal de confiança que podem cria-la, enquanto vocês observam e a protegem-na a distancia—Disse Alex.
–-Traga-os aqui para que possamos conhece-los—Carlos pediu olhando com remorso para Amélia.
–-Vou agora mesmo—Disse Alex dirigindo-se para porta.
–-Úrsula, obrigada a vocês dois por nos salvar—Amélia agradeceu com lagrimas nos olhos.
–-Só fizemos a nossa parte—Disse Úrsula com pena de Amélia. Úrsula tinha perdido a filha em batalha, e até hoje, culpava-se por não ter sido capaz de proteger a própria filha.
Um brilho azul começou a brilhar em torno de usura e Alex, e eles desapareceram no ar.
–-Vai ficar tudo bem Amélia. É o melhor a se fazer—Carlos disse ao ver o rosto triste de Amélia.
Camila acordou coberta de suor, ela olhou em volta e viu que Bruna dormia profundamente. Aquilo não poderia ser só mais um sonho, era uma visão do passado da diretora. A continuação da sua primeira visão que teve no primeiro dia que chegou no colégio.
–-Então foi isso o que realmente aconteceu—Disse Camila para si mesma num sussurro.
Camila passou a mão pelo cabelo respirando cansada e frustrada. Seja lá o que tenha acontecido com a familia do david, ela não tinha o direito e o porquê de saber disso. Nada daquilo era da conta dela.
Autor(a): BiaRuz
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Camila passou a noite em claro, lembrando de todas suas visões. Tudo isso tinha que parar, e para o próprio bem dela mesma. –-O que foi?—Camila acordou assustada ao sentir alguém a cutucar. –-Calma—Disse Bruna—É melhor você ir se arrumar, se não quiser perder o café da manhã ...
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