Fanfic: Um Ser Amor... AyA | Tema: AyA - Anahí - Alfonso - Ponny

- De novo não Alfonso, estou cansado de todos os seus mimos e todas as suas vontades. - Fernando gritou atrás do filho mais velho. - Eu lhe criei com todo o bom ensino do mundo, lhe dei tudo do bom e do melhor para você se casar e tomar conta de todas as minha empresas, mais você só quer saber de viagens, mulheres e carros. - Mais gritos, Alfonso simplesmente continuou andando e não dando-lhe a menor importância.
- Pai, eu vou estudar em Seattle, quero me aperfeiçoar e voltar para cá um homem feito e formado, quero ser o que o senhor deseja. - Alfonso parou em frente ao pai e pousou as mãos no ombro do senhor. - Só lhe peço que me envie uma mesada e deixe que o resto é comigo, já achei um bom colégio e assim que acabar o ano lá eu volto e cuido das empresas. - Alfonso mentia.
- Promete Poncho, promete que voltará? - Fernando não acreditava nas palavras firmes do filho. Alfonso piscou e coçou os curtos cabelos negros e ondelados.
- Prometo que me esforçarei para ser o melhor para você e para mim mesmo. - Alfonso não podia dizer a verdade ao pai, não podia dizer para o pai que estava indo para o suburbio de Seattle, que estava indo terminar o ano começando a faculdade de artes, que estava indo trabalhar em Seattle.
- Eu prometo lhe ajudar com tudo o que for necessário meu filho. - Fernando bateu nas costas de Alfonso com carinho. Alfonso se sentia culpado por mentir discaradamente para o pai, mais sabia que nunca em sua vida seria permitido tal ato de desrespeito com o sobrenome da família Herrera assim.
Alfonso Herrera era um bad boy e galhinha convicto, sempre teve todas as meninas aos seus pés e não seria diferente, Alfonso era filho e herdeiro de Fernando Herrera e Katrina Wayland , dois grandes empressários, ele do mundo de eletrônicos e ela do mundo da moda. Os pais se separam quando ele tinha nove anos, a mãe não havia surportado as idéias extraordinárias do marido, era o pensamento de Alfonso. Além de carregar toda essa bagagem famíliar Alfonso também é o meio irmão da jovem Clarissa, chamada carinhosamente de Clare pelo irmão, a menina tem seis anos e é fruto do novo casamento do pai com a jovem modelo Isabela Fiore.
Em toda a sua vida as únicas mulheres que Alfonso cuidaria e preservaria de todas as formas eram sua irmã e a mãe, suas mais valiosas meninas. Alfonso tinha 17 anos e era um garoto esperto e inteligente, que havia estudado em todo o mundo por causa das insistencias do seu pai, mais nunca tivera em um lugar tão bom quanto o centro de New York onde morava com o pai em uma enorme mansão no bairro mais rico da cidade. Mesmo com todo ensino e educação do mundo, literalmente, Alfonso sempre quiz viver livre e do jeito que desejava, mais o pai sempre prende-o em rédias de ferro fazendo com que ele o obedecesse e seguisse suas escolhas. Mais agora era diferente, ele sempre gostou da vida mimada que tinha, mais havia decidido se transformar em um menino sério e de respeito, por isso estava indo para Seattle em busca de novas escolhas.
Alfonso fingia ouvir todas as dicas e conselhos que seu pai lhe dava, mais na verdade só estava prestando atenção em seus próprios pensamentos, não queria mentir para seu pai, mais sabia muito bem o que ele diria e não estava afim de mais uma discursão.
Depois de mais alguns segundos ouvindo o pai falar e lamentar da saudade que sentiria do filho, Fernando desceu voltando para o escritório e para sua vida corrida de trabalhos.
Alfonso entrou em seu quarto e se tacou na cama cobrindo os olhos com a mão, ainda estava preocuopado em como se viraria lá. Seu melhor amigos, Jake, tinha uma tia que era dona de um café bem popular, o lugar ficava perto do bairro onde Alfonso havia comprado seu apartamento. Contudo Jake havia prometido que falaria com a senhora para que arrumasse um trabalho para Alfonso, mais o menino sabia fazer poucas coisas em si, sempre teve tudo o que queria na mão e sua vida era mole, até agora.
Alfonso foi tirado de seus pensamentos pela forte dor que sentiu em seu estômago quando algo entrou em contato com ele, rapidamente ele tirou os braços dos olhos e deu de cara com a sua pequena criaturinha.
- O que faz em cima de mim dona Clarissa? - Ele riu a tirando de cima de si e se sentando ao seu lado.
- É verdade que "cê" vai embora? - Clare perguntou triste coçando os olhos. A menina era uma verdadeira princesa, tinha os cabelos longos e ondulados que batiam na cintura, os fios cor de mel cobriam seu doce e fino rostinho em uma franja que tampava parte dos olhos. O corpo era esbelto e extraordináriamente pequeno para a idade. A pele era branca e macia assim como a de Isabela e os olhos, bem os olhos eram uma peça a mais em toda aquela beleza. Clare, tinha grandes e lindos olhos que pareciam duas belas esmeraldas na pele clara, todos na família diziam que era a única coisa que a menina tinha do pai, e realmente era verdade.
- Ei baxinha, eu não vou embora, simplesmente vou estudar em outro estado, mais sempre que der venho te visitar e contar com está sendo a minha vida lá. - Alfonso a pegou no colo consolando a irmã, era díficil para ele deixa-la sozinha ali.
- Mais você não vai ter vida lá, eu sou sua vida. - Alfonso riu. - Promete que "cê" não vai me esquecer?
- Claro que não Clare, você é minha irmãzinha e eu te amo mais que tudo, se eu te esquecesse quem viria aqui me acorda de manhã? Quem iria ser a minha vida? E para que eu daria aquele urso grandão que está dentro do meu armario? - Alfonso viu os olhos da menina brilharem quando ele falou do urso, Clare pulou do colo de Alfonso se tacando no chão e correndo em direção ao ármario, alguns minutos depois ela saiu de lá arrasntando um enorme urso branco pelo chão.
- Eu gostei muito sabia. - Ela disse o abraçando.
- Posso entrar? - Jake bateu na porta colocando a cabeça para dentro.
- Pode entra aí. - Jake entrou e se tacou nas almofadas que tinham no chão do quarto. - Já que se gostou tanto, vem cá me dar um beijo e deixa eu conversar com o Jake. - Clare correu para perto de Alfonso e depositou um beij em sua bochecha. - Promete que não vai esquecer de mim?
- Promete, até por que, quem mais me daria um urso desse tamanho. - A menina pulou para perto do urso e saiu de lá arrastando-o. - Tchau Jake.
- Tchau baxinha. - Jake se despediu da menina lhe dando um beijo na cabeça. - Ela tá cada vez pior. - Jake sorriu tirando gargalhadas de Alfonso. - Bom, esses aqui são os papéis que você precisa, eu falei com a minha tia e ela conseguiu um trabalho pra você.
- Ótimo Jake, muito obrigado. - Alfonso pegou os papéis do amigo. - Eu já tenho tudo planejado, vou hoje anoite e chego por lá amanhã de manhã, meu pai acha que estou indo para um ótimo colégio rico e popular, mal sabe que o filho foi o primeiro em uma faculdade pública. - Alfonso sorriu irônico indo em direção a escrivanhinha e juntando alguns de seus cd`s favoritos em um porta cd que levaria para a viagem.
- Ainda acho que ele se orgulharia muito de vocêse soubesse que passou para uma faculdade tão importante assim. - Jake disse se deitando sobre a cama.
- Depois de tantos anos de amizades você ainda não conhece o senhor Fernando? Ele simplesmente me forçaria a disistir da idéia, meu pai acha que grafitt é pixação, que desenho é hobb e que nada disso é para o seu filho. - Alfonso cuspiu as palavras com certo desprezo.
- Você quem sabe, eu só vim aqui me despedir do meu grande amigo e dizer que vou sentir muito a sua falta, as baladas não serão mais as mesmas. - Jake sorriu triste. - Se cuida tá? Qualquer coisa liga e eu vou correndo lhe salvar.
- Eu volto pra visitar vocês, prometo. - Alfonso e Jake se abraçaram celando os laços que fora constrído no maternal de um colégio tradicional e importante de New York. Desde então os dois nunca mais se largaram, foram diversas baladas, noitadas e mulheres compartilhadas entre os dois e nunca nada fez essa amizade se acabar.
- Agora eu tenho que ir, se cuida amigo. - Alfonso balançou a cabeça concordando e Jake saiu deixando-o sozinho. Seria díficil para ele viver em um lugar sem amigos e sem ninguem que conhecesse mais era isso que ele queria, era exatamente essa vida que ele queria mais não podia negar que seria muito complicado de levar a vida assim.
Alfonso fechou a porta do quaarto, colocou o Ipod no amplificador e ligou a música o mais alto que pode deixando os próprios pensamentos calados pela música. Depois de pegar três grandes malas no closset, Alfonso as tacou na cama e começou a arrumar suas malas, colocando só as roupas necessárias e deixando para trás todos os blazers e ternos.
Algumas horas mais tarde já estava tudo pronto, Alfonso colocou as malas perto da porta e olhou para o quarto agora mais vazio do que antes, era díficil de imaginar sua vida longe daquele lugar. Depois de pegar suas roupas na cama, Alfonso foi para o banheiro onde tomou um banho demorado e relaxante. Fez a babar, aparou os cabelos deixando-os curtos e em seu estilo próprio.
Ao sair do chuveiro, vestiu uma calça jeans preta, calçou os tênis grandes e brancos que tanto gostava. Por ultimo colocou uma camisa polo rocha clara e passou uma escova no cabelo o ageitando.
Depois de uma longa olhada no espelho, Alfonso foi rumo a porta pegando as malas e descendo as escadas, olhou no relógio e já eram nove da noite, o voo saíria daqui a uma hora e não poderia se atrasar. Ao chegar na sala, Alfonso encontro seu pai sentado em um sofá com Isabela ao seu lado, a mesma tinha Clare em seu colo.
- Gabriel coloque as minhas malas no carro. - Alfonso pediu ao motorista que estava esperando na porta a pedido de Fernando.
- Sentirei sua falta meu filho. - Fernando se levantou indo até o filho e lhe dando um carinhoso abraço.
- Eu também pai, vou sentir falta de todos vocês. - Ele sorriu para Isabela. - Cuida bem deles por mim ok? - A mulher linda e loira sorriu, Isabela tinha uma aparência jovem era linda e desejada por meio mundo, mais havia se apaixonado por Fernando e depois do nascimento de Clare o amor só crescera.
- Prometo isso só se você prometer se cuidar. - Alfonso sorriu e abraçou a mulher, a mesma retribuírei. - Sentirei muita sua falta Poncho.
- Também Isabela. - Alfonso se soltou dela e voltou os olhos para o sofá onde a criaturinha estava sentada calada, o olhar fixo na fivéla da sapatilha, Alfonso sabia que era truque, ela só não queria olha-lo. Ele se aproximou dela e se ajoelhou em frente a menina. - Ei? Não vai se despedir não?
- Não... - Ela parou e o olhou, com os olhos cheios de lágrimas. - Não quero que você vá, se eu não me despedir talvez você fique. - Ela chorou, Alfonso estava se roendo de tristeza, odiava ve-lâ assim. - Você deixou de me amar Poncho? - Ela perguntou inôcente, Alfonso sorriu triste.
- Nunca, que me me torturem isso vai acontecer. Te amo mais que tudo na vida Clare, mais eu preciso ir para lá estudar, prometo que assim que tudo estiver certo eu venho te visitar e trago um monte de presente. - A menina abaixou a cabela ainda triste. - Não fica assim, eu vou viajar triste de te deixar aqui assim.
- E eu vou sentir saudade, quem vai contar as histórias legais? Quem vai comprar sorvete? Quem vai me dar ursinho de pelúcio? Quem vai cuidar de mim quando a mamãe e o papai viajarem e eu tiver pesadelo? - Ela o olhou, chorando mias forte. - Ninguem, por que você não vai estar mais aqui.
- Ei eu te amo muito maninha, mais eu preciso ir, quando você quiser alguma coisas dessas fala pro papai que ele compra. - Ele encarou o pai que sorriu e concordou. - E sobre os pesadelos, bom, sempre que você tiver eles e o papai e a Bella tiverem viajando, pega aquele ursinho grandão e abraça ele, pensa muito em mim e se não passar, você me liga ok? - A menina concordou ainda chorona. - Toma, você sabe como mecher nesse né? - Ele lhe entregou o celular antigo que não usava mais. - Então nele está o meu número, promete que me liga sempre.
- Prometo se você prometer que vai me amar pra sempre. - Ela o abraçou triste.
- E quem mais eu amaria se não você baixinha. - Ele a abraçou e sorriu. - Se cuida tá. Alfonso se levantou e mais uma vez se despediu de todos, ao acabar voltou-se para o pai que ainda sorria bobo. - Quando chegar lá ligo para vocês e para a mamãe, acho que ela só chega de viagem semana que vem e não tem como eu ir para Londres ve-lâ.
- Tudo bem, se cuida meu filho, qualquer coisa liga. - Alfonso abraçou o pai e saiu indo direto para a garagem, ao entrar no carro deu uma ultima olhada pela janela e viu sua família ali. Clare nos braços do pai com o rostinho vermelho e inchado de tanto chorar, aquilo o machucava, o pai sorrindo todo orgulhoso e Isabela demostrando todo o sentimento bom que tinha por Alfonso.
Não demorou muito e o motorista deu partida no carro indo rumo ao aeroporto, agora sim sua nova vida havia começado. Sua vida seria do jeito que sempre quiz e que sempre sonhou.
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Bom galera, esse é o primeiro capítulo queria saber o que vocês estão achando... Bjss