Fanfic: Um Ser Amor... AyA | Tema: AyA - Anahí - Alfonso - Ponny

Os poucos raios de sol insistiam em ultrapassar as nuvens do inverno em Seattle. Anahí esfregou os olhos ao sentir seu corpo bater em contato com um peito duro e gelado. Ao abrir os olhos deu de cara com o irmão mais velho Christopher, ele a carregava no colo.
- Sabia que dormir em cima de um pianos não faz bem para a coluna de ninguem. - Ucker, como era chamado entre os amigos e familiares, sorriu.
- Acho que perdi a hora. - Annie voltou a se alinhar ao peito nu de Ucker. - Deixa eu dormi mais um pouco tá? - Ucker sorriu e subiu as escadas da grande mansão dos pais, com a menina nos braços.
Anahí tinha 15 anos e era uma garota extraordinária. Completamente decidida de si, Anahí herdou o gênio forte e furioso da mãe e todo o talento musical do pai. Annie, como é chamada por todos a sua volta, é uma menina doce e sensível que encontra na música, na dança e em seus desenhos uma forma própria e particular de se expressar. Anahí é a filha mais nova de Pietro e Fernanda Portilla, irmã de Ucker, de 17 anos, Annie é super protegida pelo pai e pelo irmão, que morrem de ciúmes da menina. A mesma, encontra na mãe uma forma de fugir dessa "super proteção" do pai e do irmão.
Algumas horas depois Anahí acordou com o despertador tocando alto e estridente em seu ouvido, com raiva bateu na cabiceira, desligando-o depressa. Levantando a cabeça, ela pode perceber que estava em seu bagunçado e desordenado quarto.
Ao olhar para o relógio se assustou, já eram sete e meia daqui a meia hora o sinal tocaria e só o que não precisava agora era de mais um esporro por atraso do diretor.
Annie levantou da cama correndo e foi direto para o banheiro. Depois de tomar um rapido e refrescante, Annie saiu do banheiro enrrolada em uma toalha e foi para o quarto onde encontrou Fatima, a velha empregada e governanta da casa, arrumando sua cama e tentando organizar sua bagunça própria.
- Bom dia Fatima. - Anahí disse sorrindo e correndo para o closset grande e espasoço.
- Bom dia menina, estou tentando deixar essa bagunça arrumada. - Fatima disse recolhendo as roupas sujas jogadas no chão do quarto.
- Não sei por que você ainda tenta, sabe que eu não vou deixar isso organizado nem por um dia. - Annie vestia uma calça jeans preta bem justa que marcava suas siluetas.
- É mais não custa tentar, até por que a esperança é a ultima que morre. - Brincou a governanta tacando tocas as milhares de roupas sujas em um cesto. - Seus pais estão lhe esperando para tomar o café.
- É aqueles dois traídores, nem para me chamar, vou perder a hora mais uma vez. - Anahí calçou o all star branco e vestiu um suéter branco e preto. - Avisa a eles que já vou descer.
Fatima concordou e saiu do quarto levando consigo o cesto de roupas. Anahí saiu do closset e sentiu o aroma fresco e gostoso de hortelã que se espalhava pelo quarto, Fatima sempre usava o mesmo produto em seu quarto, era incrivel. Diferente de quando ela acordou, o quarto agora estava arrumado, a cama devidamente feita, o chão que antes estava coberto pelas milhares de roupas agora dava para ver o carpete branco que o envolvia, os milhares de papei com desenhos e letras de músicas que cobriam a escrivanhinha e a cabiceira, agora estavam devidamente organizados em uma pasta ao lado do computador na escrivanhinha lilás e branca. Anahí pegou a mochila, que estava pindurada no cabideiro ao lado da porta, e a arrumou colocando o material do dia e o computador que usava em algumas aulas, pegou o violão e o colocou dentro do estojo. Annie pegou um casaco de moletom e, depois de colocar a carteira na mochila e o celular no bolço, pegou a mochila e o violão e desceu as escadas correndo.
A casa da família Portilla era um lujo que só, Fernanda era uma excelente e famosa cantora e Pietro era seu produtor, e de muitos outros megas artitas. Fernanda e Anahí trataram e organizar toda a casa, tudo ali desdas cores até o mais simples dos objetos foi escolha delas, Pietro e Ucker não se opuseram simplemente concordaram e pagaram por todas as escolhas. A casa era bem dividida e seis grandes suites, um enorme sala de jantar, um cozinha, um enorme jardim muito colorido continha uma linda estufa que Fernanda fazia questão de cuidar, uma garagem subterrânea, uma enorme sala de música e um estúdio subterrâneo que fazia com que Pietro muitas vezes trouxesse o trabalho para casa para ficar mais próximo dos filhos.
Como era de se imaginar Ucker, Fernanda e Pietro estavam sentados a mesa, muito bem organizada com frutas, cereais e sucos de todos os gosto. Anahí se aproximou e deu um beijo no rosto do pai e da mãe.
- Bom dia meu amor, senta vamos comer algo. - Fernanda sorriu carismatica para a filha. Ninguem conseguia dizer que ambas eram mãe e filha, Fernanda era dona de um enorme e lindo cabelo negro que envolvia o fino rosto de porcelana, os olhos eram tão escuros quanto os cabelos. As maçãs do rosto eram rosadas e o rosto por si sempre trazia uma alegria ocntagiante e perfeita. Fernanda também era dona de um corpo bem definido e perfeito, mesmo depois de duas gravidez. Já Anahí eram completamente o pai, assim como Ucker. Era dona de lindo e longos cabelos loiros que se dividiam pelo rosto fino e de porcela em mexas onduladas. Os olhos eram azuis clarissímos o que tinha seu toque especial, Anahí conseguia se explicar só pelo olhar muitas vezes. O corpo era esbelto e descoordenado, mostrando a menina enrrolada e completamente desastrada que a mesma era. Sem gostar de maquiagem e trazendo em si toda uma beleza pura e sóbria, Anahí tinha os detalhes físicos fortes e saudáveis que fazia com que não precisasse de muita coisa para ser linda como era. Anahí sorriu para a mãe e pegou uma maçã na fruteira.
- Sinto muito mamãe, mais estou muito atrasada e se não for agora terei que ouvir outro esporro do S. Jhonson e essa é a ultima coisa que eu quero. - Annie se despediu de todos com outro caloroso beijo. - Depois do colégio vou para o estúdio, beijos. - Annie já ia saindo quando Ucker se levantou pegando a mochila que estava pindurada na cadeira.
- Espera, vamos juntos que eu também vou me atrasar, beijos família. - Ele se despediu dos pais e os dois foram para a garagem ao encontro do motorista Antony. - Estou louco para fazer os 18 logo, quero ter meu carro.
- Está desdenhando de mim rapaz. - Antony brincou encarando Ucker pelo retrovisor.
- Claro que não Antony, mais estou louco para ter meu próprio quarto e não vejo a hora. - Ucker se desculpou, sorrindo. - Deixe a Annie primeiro Antony, ela está mais atrasada que eu.
- Tudo bem. - Antony deu partida no carro e Anahí colocou os enormes fones de ouvido e mergulhou em um mundo só seu, um mundo magico e tranquilo que havia contruído para si a algum tempo. Anahí sempre fora assim, uma pessoa que gostava de montar um mundo para viver, um mundo mágico, um mundo calmo e tranquilo em que só ela vivesse. Durante sua infância seus pais chegaram a pensar que a menina era autista ou algo do tipo, que besteira não? Anahí apenas preferia fechar os olhos e os ouvidos para algumas coisas que via ou ouvia do mundo e para isso se escondia em sua música, sua dança e seus desenhos. Mais pouquíssimas pessoas entendiam issom achavam que era coisa de uma menina mimada que estava revoltada com tudo de bom que a vida havia lhe dado, já havia ouvido que ela não passava disso, uma garota mimada e fresca que não sabia nada da vida e queria apenas chamar a atenção dos pais famosos. Eram díficil ouvir tudo isso, mais a sua única escolha agora e como sempre era se trancar em seu mundinho e esquecer do resto.
Sem que ela percebesse o carro parou em frente ao colégio dela. O colégio era antigo e muito tradicional, se dividia em três grandes prédios e um enorme campus verde rodeado de árvores. Os alunos atrasados entravam correndo nos ultimos momentos antes do portão fechar, Anahí abriu a porta e pegou as mochilas rapida.
- Tchau maninho. - Ela depositou um beijo na bochehca de Ucker que sorriu. - Antony não precisa vir me buscar por que vou para direto para o estúdio com a Dulce, beijos.
Antony concordou e a mesma saiu do carro batendo a porta. Ela correu para o portão e se desculpou com o porteiro. Depois que já estava dentro do prédio onde teria a primeira aula do dia, Annie foi direto para seu armario onde guardou o estojo de violão e correu para a sala.
A aula já havia começado e, depois de desculpar com a professora de química, ela entrou na sala e se sentou na sua carteira de sempre ao lado de Dulce. Annie abriu o computador em cima da mesa e os livros ao lado.
Depois de dois tempos de Química e dois de História, o sinal tocou alertando à hora do intervalpo. Annie e Dulce guardaram seus materias e como sempre foram as ultimas a saírem da sala.
- Atrasada como sempre em Dona Anahí? - Dulce, a menina de 15 anos, com corpo de 20 anos, brincou. Dulce era irrevogavelmente linda, ninguem podia negar, os cabelos eram ruivos, lisos e enormes que batiam na metade das costas. A pele era branca mais corada pelo sol da california, onde morou toda a ausa infância. Os olhos eram grandes e escuros, o rosto era de uma verdadeira boneca.
- Fiquei até tarde compondo e meu relógio despertou tarde, minha família é contra a mim mesma e não me acordou. - Annie sorriu pegando a mochila e saindo da sala.
- Hum e aí qual a composição de agora? - Dulce perguntou enquanto ambas partiam para a lanchonete do colégio.
- Por enquanto nenhuma, ainda não estou conseguindo escrever, estou tendo bloqueios. - Annie explicou. - Espero que isso passe logo.
- Pode ter certeza que passará, você é boa no que faz. - Ela chegaram a lanchonete e se sentaram em uma mesa isolada e fizeram seus pedidos, depois de algumas conversas os lanches chegaram e entre algumas mordidas nos hamburgueres e algumas bebericadas nos refrigerantes, a hora passou e voltaram para a sala.
As aulas seguintes tiraram Annie do sério de tão chatas que eram, a mesma deixou seus pensamentos se levarem e começou a desenhar na parte de trás dos cadernos. Assim a manhã dela passou e logo o final da aula chegou, trazendo a Anahí a melhor parte do dia, a que poderia aproveitar no que gostava.