Fanfic: Um Ser Amor... AyA | Tema: AyA - Anahí - Alfonso - Ponny

O ronco do avião foi alto, as rodas bateram com certa força no chão, naquele momento Alfonso abriu os olhos e viu os poucos raios de sol invadirem a pequena janela do avião, já havia ouvido que era inverno em Seattle, mais não pensava que era tão rigoso assim. Alguns minutos depois uma adoravél e pasciente aeromossa se aproximou dele.
- S. Herrera acabamos de pousar. - Alfonso concordou e soltou os cintos se levantando, agora sim estava livre das rédias do pai.
Já dentro do aeroporto, Alfonso pegou suas bagagens e saiu, indo rumo ao ponto de táxi que ficava bem perto. Após pegar um táxi, entregou o papel com o endereço de seu novo apartamento ao motorista e relaxou no banco de trás, era bom sentir aquele frio de Seattle, o problema é que não estava tão acostumado e achava que nunca estaria. Alfonso fechou os olhos e ainda relaxado, começou a pensar no que faria agora, depois de se instalar iria até o estúdio e o café onde Jake havia arrumado emprego para ele. No estúdio era só um trabalho provisório, o dono havia pedido que ele fizesse um grafite nas paredes e pagaria-o no final.
Logo o carro parou em frente ao um antigo prédio. As ruas dali eram cativantes, o bairro era simples e aconchegante. Crianças corriam e brincavam nas ruas, acompanhados de seus pais. Pessoas passavam andando apresadamente entre os becos e as ruas movimentadas. Os muros de diferentes becos eram desenhados e enfeitados com grafites de diferentes modos. Os prédios eram todos unidos e poucos eram separados por vielas finas e escuras.
- Obrigado. - Alfonso pagou o motorista e desceu do carro parando em frente ao prédio, ali estava parada uma linda mulher loira e alta, vestindo um conjunto de alfanhataria, calça e terno, preto e uma camisa por baixo branca. Tinha uma linda aparência harmoniosa e um lindo sorriso amigável no rosto.
- Senhor Herrera? - Ela perguntou o encarando. Alfonso concordou com a cabeça. - Bom dia, sou a Michelly, sua corretora.
- Há sim, foi com a senhorita que falei ao telefone? - A mulher concordou. - Então? Podemo ver o apartamento?
- Ok, venha, me siga. - Ela entrou no prédio e ele a seguiu, o prédio não tinha nad ad emoderno, mantinha o estilo antigo e bem amigável. Na recepção Alfonso pode pereber um parede cheias de caixas de correio com os números das casa. Na outra parede tinha um balcão que era a recepção. Ali tinha um senhor com um olhar ranzinza e um aspecto mal-humorado. A mullher pegou as chaves com o senhor e entrou no elevador, Alfonso a seguiu.
Durante o percurso Alfonso percebeu o olhar curioso da mulher em você, um olhar até que duradouro demais. Não demorou muito e eles chegaram ao ultimo andar, as portas do elevador se abriram e eles desceram dando em um pequeno corredor, no andar havia quatro portas de quatro apartamentos diferentes. - É aqui.
Ela abriu a porta do apartamento e Alfonso gostou do que viu, a duas semanas atrás havia falao com a mulher e decidido tudo o que queria, mandou que ela cuidasse de todos os detalhes e disse que logo chegaria. Michelly não havia brincado em serviço, todas as escolhas, todas as coisas ficaram ao gosto de Alfonso.
O apartamento era espaçoso e confortável, o primeiro comôdo que havia visto foi a sala, como desejou ela estava toda em tom de preto e branco. Havia doi sofás, um enorme encostado na parede a esquerda e um menor de frente para a televisão, um sofá cama, ele imaginou. A televisão estava presa na parede ao lado direito da porta. Um carpete preto cobria o chão da sala que continha paredes brancas.
- Aqui é a sala principal, aquela pequena escada ali, leva para a sala aprova de som com um piano, uma guitarra e o violão que o senhor pediu. - A moça apontou para a pequena escada, que tinha uns seis ou sete degraus, e estava ao lado da televisão em frente ao enome sofá de couro branco. - Aquele corredor vai dar ao seu quarto, me acompanhe. -Michelly saiu a sua frente e ele a seguiu indo ao quarto. Era uma suite razoável, tinha uma grande cama de casal coberta por lençóis de seda em branco e verde escuro. O carpete era preto assim como todos os outros da casa e as paredes eram brancas, tirando a que estava de frente para a porta que tinha o tom de verde escuro. Ao lado esquerdo da porta tinha um closset grande e ao lado dele uma pequena porta que levava ao banheiro do quarto. Uma escrivanhinha ficava ao lado da porta e tinha um pequeno Imac, ordens dele. - Tem mais um quarto que está arrumado para visitas, está porta aqui. - Ela apontou para a porta que ficava ao lado do quarto de Alfonso. - Venha, vou lhe mostrar a cozinha e o outro banheiro. - Alfonso a seguiu saindo daquele corredor e voltando a sala, depois de passarem por este comôdo, entraram em outro pequeno espaço que vinha a cozinha, era pequena masi suficiente para ele, já tinha todos os elétrodomésticos mas ainda teria que comprar a comida. - Está é a cozinha, aquela porta ali é o outro banheiro. Ela apontou para a porta que ficava no corredor. - Eu acho que é tudo, o que o senhor achou.
- Eu gostei muito, muito obrigado mesmo. - Ele sorriu agradescendo. - Você conseguiu deixar tudo do jeito que eu pedi, muito obrigado.
- Ah, tem mais uma coisa, deixei a melhor parte para o final, me siga. - Ela subiu a pequena escada que levava para para o quarto acustico que Alfonso havia pedido, ao lado da porta que dara no quarto havia outra que dava em um quarto todo branco. - O senhor havia dito que queria um lugar com desenho, animado e que o grafitti fosse liberado nas ruas, então em vez de ter grafittis na rua, eu trouxe-o para a sua casa. - Alfonso encarou o quarto branco a sua frente, o cômodo era maior do que o seu quarto e era incrivel não tinha noção do que faria ali mais estava com muitas idéias em sua cabeça.
- Muito obrigado Michelly, adorei sua idéia e estou muito agradecido, você será muito bem remunerada. - Ele havisou grato, a moça sorriu carismática para ele.
- É bom saber que eu o ajudei senhor Herrera.
- Ok, mais agora eu vou precisar sair, tenho algumas coisas a resolver ainda e não posso perder tempo, mais uma vez muito obrigado. - A mulher concordou e saiu da casa deixando-o sozinho. Alfonso entrou no quarto acustico e adorou o que viu, um enorme pianos branco estava na sala chamando toda a atenção, ao lado esquerdo dele tinha uma linda guitarra em tom de preto e azul e do outro lado um violão marrom lustrado e devidamente afinado. Depois de uma longa olhada Alfonso saiu do quarto, passou pela sala e ligou a televisão colocando em um noticiário qualquer, ao dar partida para o quarto Alfonso sorriu bobo, nunca imaginou conquistar tantas coisas.
Alfonso desfez as malas guardando devidamente suas roupas no closset. Ao acabar, Alfonso encarou o relógio na cabiceira da cama, já eram 10:30, ele aproveitaria para passar no café e falar com a senhora, depois aproveitaria para comprar alguns sprais de tintas e então passaria no estúdio para falar com o dono sobre os grafittis.
Alfonso entrou no banheiro e tomou um banho rapido. Ao sair vestiu uma calça jeans preta e uma camisa esporte da cor branca e uma jaqueta jeans preta, fechou os botões e colocou um tênis preto. Depois de se olhar no espelho, passou um perfume bássico, ageito os cabelos, pegou a carteira o celular e as chaves e saiu do apartamento trancando a casa.
Não foi muito díficil de encontrar o café com as digas que Jake haviam dado. Um café simples e em um bairro humilde, mais bem conhecido, bem frequentado e bem movimentado. Alfonso entrou no local e alguns olhos femininos se viraram para ele, não era diferente nos locias onde ele frequentava com os amigos, mais mesmo assim se sentiu um pouco estranho.
Alfonso andou até o balcão e se sentou em um dos bancos que o cercavam.
- É eu poderia falar com a Dona Helena? - Alfonso perguntou para a garçonete que feio o atender, a menina sorriu e deu de ombros se voltando para a mulher que estava atrás dela.
- Soube que você quer falar comigo. - Ela disse indo até ele. - Você deve ser o amigo do Jake certo? - Alfonso concordou e a mulher sorriu amigável. - Venha, me acompanhe.
Horas depois Alfonso já estava indo rumo ao estúdio de dança. Havia conversado muito com a mulher, ela parecia muito amigável e hospitaleira, lhe informou que começaria logo no dia seguinte e trabalharia das sete e meia da manhã as seis da tarde, os domingos ele tinha um descanso. Quando começasse a estudar ele trabalharia no período da noite, o salário seria o necessário para ele por enquanto, a mesada do pai também ajudaria muito em sua ultima idéia, Alfonso sabia pilotar motos, um amigo havia lhe ensinado a algum tempo, e essa era a sua idéia comprar uma moto para melhorar sua vida. Como o pai havia lhe emancipado ele não precisaria completar os dezoito o que facilitaria mais ainda as coisas.
Alfonso desceu do táxi e deu de cara com o grande estúdio de dança "Place of Dance". O lugar era um prédio antigo que havia sido reformado pelo dançarino inglês Piérry Meyer a alguns anos e agora estava em perfeito estado. O prédio era bem conhecido e bem próximo de lugares frequentados por pessoas da alta sociedade, mais uma coisa que a moto ajudaria, o estúdio e a faculdade ficavam bem longe do seu apartamento e seria complicado andar sempre de táxi, logo com a primeira mesada que chegaria amanhã, Alfonso pretendia comprar a moto.
Depois de muito olhar o prédio, Alfonso subiu os degraus de entrada e empurrou a porta principal entrando na recepção.
- Como posso ajudá-lo? - Um rapaz sentado em uma cadeira atrás do balcão perguntou sorridente.
- Eu fui chamado para fazer os grafittis. - Ele se aproximou. - Alfonso... - Alfonso pensou um pouco, o nome do seu pai era muito conhecido aqui e em muitos outros lugares, já o da mãe nem tanto. - Alfonso Wayland.
- Tudo bem, venha, vou te levar até o S. Piérry. - Alfonso seguiu o jovem rapaz que parecia ter sua mesma idade. O rapaz subiu longas escadas, andando por diferentes e enormes corredores até parar de frente a uma sala, Alfonso percebeu o que havia no enorme arco de pedra que tinha na parede, em cima da porta, "Leave your ego out there and dance", o lugar era mais amistoso do que imaginara.
O rapaz bateu na porta e então pronunciou algumas palavras com alguem que estava lá dentro, Alfonso pode ver bailarinas dançando lá dentro. O rapaz concordou com algo que Alfonso mais uma vez não entendera e se virou para o mesmo.
- Venha, ele já virá te atender. - O rapaz o guiou para uma sala e quando entrou percebeu que era um escritório. - Ele já vem.
Alfonso se sentou na poltrona e esperou pasciente, não demorou muito e um homem entrou no local. O homem era alto e forte, tinha um porte atlético, usava uma calça de tactel preta com o símbolo do estúdio, e uma camisa branca com o mesmo simbolo no peito ao lado esquerdo.
- Você deve ser... - Ele encarou a prancheta em sua mão. - Alfonso...Wayland, certo?
- Sim, sou eu... - Alfonso concordou apontando a mão extendida do homem, o próprio foi se sentar a cadeira do outro lado da mesa, de frente para Alfonso.
- Eu sou Piérry, e te contratei para grafittar o estúdio. - Ele sorriu. - Bom, primeiro eu quero saber de todas as suas idéias para esse projeto.
- Senhor, eu ainda não tenho muitas coisas, eu cheguei hoje de viagem e ainda nem me estabilizei direito, mas...acho que o senhor pode me ajudar. - Piérry encarou Alfonso confuso.
- Como assim meu jovem? - Alfonso sorriu contente com a idéia que tivera.
- E se eu tirasse algumas fotos de todo o pessoal dançando e representasse em desenhos? - Piérry ficou pensativo por alguns momentos.
- Me explique melhor Alfonso.
- Vocês estão tento aulas certo? - Piérry concordou. - Então, eu poderia ir lá e bater algumas fotos deles dançando, alguns movimentos, posições, mais uma coisa bem natural. Só fotos nada de vídeo, eu pego eles fazendo alguns passos e depois desenho nas paredes das salas. O que você acha? - Piérry parou ainda mais pensativa.
- Concordo plenamente. - Os dois sorriram animados. - Mais como você pretênde tirar as fotos? - Alfonso pegou o telefone no bolço e sacudiu. - Então vamos, vou t mostrar aonde tirar primeiro.
Piérry acompanhou Alfonso por todas as salas e o mesmo tirou fotos dos alunos dançando, entre homens e mulheres, crianças e adultos, Alfonso se inpirou cada vez mais para fazer o trabalho, estava animado com a idéia de ganhar dinheiro fazendo algo que gostava.
Ao acabar de tirar fotos de todas as sete salas, Alfonso guardou o celular no bolço e, já na recepção ele se despediu de Piérry.
- Então amanhã mesmo você trás pra mim alguns esboços ok? - Alfonso concordou. Piérry já ia subindo as escadas quando Alfonso abriu a porta para sair. Ainda muito intertido com as fotos no celular ele não percebeu a menina que subia as escadas correndo e vinha em sua direção. Alfonso sentiu o impacto em seu corpo e a menina foi ao chão, Alfonso tirou os olhos do celular e encarou a menina jogada no chão.
- Aí.. - A menina gemeu esfregando os joelhos e os cotovelos.
- Oh, desculpas eu estava distraído no celular e não vi por onde vinha. - Ele a segurou pela mão a puxando. Agora sim Alfonso percebeu a menina que estava a sua frente, ela era linda. Tinha longos cabelos cor de mel que batiam na cintura. O corpo era esbelto e miudo revelando a sua pouca idade. A menina tinha grandes olhos azuis que chamavam muita atenção. O rosto era como o de uma boneca de porcelana. Alfonso sentiu o coração bater mais rapido.
- Não desculpe a mim, eu sou muito destrambelhada mesmo, desculpe. - A menina começou a pegar as coisas que haviam caído.
- Prazer, Alfonso. - Alfonso extendeu a mão para a menina que a pegou.
- Prazer, Anahí. - Annie sorriu para o menino e ele pode perceber como era lindo o sorriso dela.