Fanfic: Um Ser Amor... AyA | Tema: AyA - Anahí - Alfonso - Ponny

Anahí havia se encantado com Alfonso. O rapaz era bonito não podia negar isso, o porte atlético e bem formado de Alfonso faziam dele um homem ainda mais sexy. O rosto bem desenhado demonstrava os traços deliniados dos olhos e da boca, carnuda e rosada. Os olhos verde esmeralda era tão hipnotizante que faziam Anahí se perder.
- Não prenda minha dançarinas Wayland. - Os pensamentos de Anahí foram interrompidos pela voz de Piérry. - Nos vemos amanhã. - Alfonso sorriu torto e se virou entrando no táxi que a pouco as duas haviam saído, Anahí sentiu seu coração pular com aquele sorriso. - Será que podemos entrar senhorita Portilla? OU pretende se atrasar mais um pouco?
Annie sorriu e entrou no prédio arrastando Dulce junto a si. As duas foram direto para o vestiário femino, onde trocaram de roupa colocando o uniforme apropriado para o ballet clássico. Não demorou muito e ambas já estavam no estúdio se juntando a pequena turma, principal, em uma linda e perfeita coreográfia feita por Piérry.
Estava tudo indo bem, o pessoal acertava os passos com tal agilidade que impressionava Anahí. Todos seguiam-na com tal concentração que parecia que tudo estava em seus conformes, mais literalmente só parecia. Anahí lançou um olhar para a parede do outro lado da sala e pode ver Piérry encostado em uma barra de ferro usada para alongamentos. Ele estava com um olhar severo, triste e muito severo, a angustia que asombrava seus olhos era estranho, Anahí nunca o viu assim. A música parou e todos os alunos juntaram suas coisas e foram para o vestiário de trocarem, Annie pegou sua bolça e andou até onde Piérry se encontrava.
- Olá Piérry. - Ela sorriu para ele que retribuíu ainda cabisbaixo. - Houve algum problema? Você está tão...angusiado hoje.
- Já lhe disse o quanto você parece com sua mãe? Só ela sabia identificar os meus olhares com tal agilidade. - Ele a abraçou pelos ombros e a arrastou para um banco no canto da sala. - Eu estou muito individado Annie, não conseguia pagar partes dos custos do espaço e não queria perde-lo, este lugar é a minha vida. - Ele se pausou encarando o local. - Para isso, coloquei 60% do espaço a venda para algum sócio majoritário, mais algumas coisas saíram errado.
- O que aconteceu Piérry? - Annie perguntou preocupada, Piérry engoliu seco e respirou fundo.
- Vendi essa grande parte do estúdio para um rap famoso e ele resolveu fazer algumas...mudanças. - Ele gaguejou procurando as palavras.
- Como assim mudanças? Falta dois meses para a apresentação final e se não conseguirmos perderemos toda a credibilidade, todo o trabalho será nulo, será como nadar, nadar e morrer na praia, ele não pode fazer isso. - Annie se levantou nervosa.
- É por isso que eu preciso de ajuda. - Piérry se levantou acariciando o ombro da menina. - Ele quer que colocaquemos um pouco de hip-hop na coreografia e caso isso não aconteça ele mudará muita coisa aqui, eu estou de mãos atadas Annie, não posso fazer nada se não sevir as vontades dele e mudar a coreografia. Se tudo correr como eu planejo, no final do campeonato teremos direito para comprar o estúdio novamente e não precisarei mais dele. - Ele parou se sentando novamente.
- Não se preocupa tá, não deixarei você perder o estúdio, vou para casa agora e falar com a minha mãe, ela saberá o que fazer. - Annie parou pousando a mão no ombro do amigo. - Montarei a coreografia mais linda envolvendo ballet e hip-hop que você já viu e venceremos a apresentação.
- Confio em você, muito obrigado Annie. - ELe se abraçaram. Annie pegou suas coisas e já ia sainda da sala quando deu meia volta se lembrando de algo.
- Piérry, você disse que amanhã verá aquele menino novamente. O que quiz dizer com isso? - Annie perguntou interessada em Alfonso.
- Ah, Alfonso, ele é mais uma das vontades do novo dono, ele quer que tudo aqui fique com a cara mai "moderna" e com estilo hip-hop então contratei Alfonso para fazer graffitis aqui e ele aceitou, amanhã ele começa. - Piérry explicou. - Por que? Algum enteresse?
- Nenhum. - Annie sorriu saindo da sala.
Algumas horas depois Anahí já estava em casa, trancada em seu quarto, debruçada sobre a escrivanhinha de vidro e de olho na tela no computador, era assim a maior parte de suas noites, mais hoje estava um pouco mais estranho, ela mesma não conseguia entender o porque simplesmente se sentia diferente em relação a tudo a sua volta, não queria estudar, nem dançar muito menos falar com ninguem, queria simplesmente... nem ela sabia ao certo, não parara de pensar em Alfonso desde a hora em que chegara em casa e não sabia o porque.
Anahí se levantou e se encaminhou até o banheiro e tomou um banho calmo e demorado onde relaxou o máximo que pode. Ao sair vestiu o pijama de sempre, uma calça de moletom cinza e uma camsia sem mangas colada ao corpo rosa. Calçou os chinelos e voltou para o quarto se tacando na cama e ligando a televisão.
Passava algumas comédias romanticas, filmes de terror de todos os tipos e o escolhido, desenhos noturnos, Annie encarou o relógio na cabiceira, já eram dez da noite. O irmão estava estudando igual a um condenado para a faculdade e os pais provavelmente já estavam dormindo, seria uma ótima hora para tocar.
Após ver alguns minutos de desenho, Anahí desligou a tv e calçou os chinelos descendo as escadas correndoe indo em direção a sala de música. Ao entrar Annie sentiu o ar puro entrar em seus pulmões a fazia bem, era diferente.
Annie se sentou a piano e começou a tocar as melodias, seus longos dedos deslizavam pelo pianos de uma forma sutil e suave que fazia dela ainda mais delicada do que parecera, como sempre era bom estar ali, mais sabia que não poderia ficar por muito tempo.
Depois de algumas horas tocando Annie ouviu batidas na porta e parou, encarou a porta curiosa e viu a mãe colocar o rosto para dentro sorrindo.
- Não pare, adoro ouvir você tocar. - Fernanda entrou se sentando ao lado da filha.
- É eu sei, mais já estava subindo, está tarde e amanhã tenho aula. - Annie sorriu para a mãe que retribuiu.
- Está com algum problema meu amor? - Fernanda perguntou encarando-a preocupada, o olhar de Anahímesmo que tranquilo ainda continha certa confusão, confusão essa que Fernadna nunca havia visto no olhar da menina.
- Nada mãe, só não estou conseguindo compor nada de novo, e isso está me deixando louca. - Annie sorriu recostando a cabeça no ombro de Fernanda.
- Não se preocupe meu amor, todos nós temos isso daqui a pouco você está compondo cada coisa linda. - Fernanda acariciou os cabelos de Anahí.
- Ok, eu vou subir mãe, preciso dormi amanhã tem aula. - Anahí beijou a cabeça da mãe e saiu voltando ao quarto.
Anahí se deitou na cama e demorou a pegar no sono, estava com Alfonso na sua cabeça e não sabia como faria para tira-lo de lá, ele mexia com ela e isso não podia ser negado, mais ao mesmo tempo em que Annie queria ve-lô, ela também preferia manter certa distância. A ultima coisa que Anahí pretendia agora era se machucar por causa de um menino que acabara de conhecer.