Fanfic: Um Ser Amor... AyA | Tema: AyA - Anahí - Alfonso - Ponny

Mais uma forte bancada na escrivanhinha do quarto. Alfonso já não conseguia mais se concentrar em nada, tudo o que pensava agora era naquela linda menina que encontrara mais sedo. Se sentirá atraído de imediato por Anahí e mesmo que pareça loucura ou algo do tipo, ele não conseguia esquece-la.
Todavia, Alfonso fora uma pessoa livre que não gostará de se prender a nada nem ninguem, nunca ficará com apenas uma menina e sempre acho que nunca ficaria, mais o encontram que deu em Anahí mais sedo fez com que ele mudasse seu ponto de vista.
Nesse exato momento Alfonso tentava organizar as fotos em seu computador para poder conseguir montar um mural e assim ter a base para seus desenhos, mais não conseguia se concentrar e estava começando a ficar irritado com isso.
Sem conseguir se concentrar mais, Alfonso desligou o computador e foi até a escrivanhinha onde encontrou o celular, discou o número rapído e logo colocou o aparelho no ouvido.
- Alô? Sim, senhor Piérry, sou eu Alfonso...Tudo bem sim, só liguei para lhe informar algumas mudança... - Alfoso parou e ouviu o que Piérry dizia com certo nervosismo. - Não senhor, não será nada demais, só não irei amanhã desenhar, pretendo tirar mais algumas fotos e então no final de semana eu começo a pintar, ok? - Mais uma pausa. - Sim, ok então senhor, muito obrigado.
Alfonso desligou o telefone e o guardou no mesmo local. Ao encarar o relógio na cabiceira da cama, Alfonso estranhou, já eram dez da noite e ele havia passado as ultimas quatro horas tentando montar algo que não funcionara, isso não era normal para ele.
Desistindo de montar o mural e alerta demais para dormir, Alfonso decidiu ir para o quarto branco e pinta-lo todo como desejara. Pegou as latas de sprain que havia comprado mais sedo e entrou no cômodo. A primeria coisa que fez foi cobrir o chão de jonal, depois colocou todas as latas em uma mesa de madeira que também havia comprado e começou a pensar em seu desenho, sem muitas idéias para nada, decidiu então pintar o que estava vagando em sua cabeça.
Trin-Trin...
O telefone tocava agoniando os ouvidos de Alfonso, o mesmo se levantou e olhou em volta. Estava deitado no grande quarto em que passara a noite pintando. Conçou os olhos ainda um pouco atordoado tentando colocar os pensamentos em ordem, então correu para seu quarto e alcançou o telefone antes que ele parasse de tocar.
- Alô? - Alfonso perguntou ainda muito confuso, odiava acordar no susto.
- Alô? Poncho? - Alfonso ouviu a voz feminina e aguda do outro lado da linha, mesmo depois de cem anos longe dela sempre identificaria essa voz.
- Mãe? Quanto tempo? Como você está? - Um sorriso se formou no rosto preguiçoso de Alfonso.
- Estou ótimo e voltando logo, quero saber como está meu garoto favorito. - Alfonso sorriu com o elogio. - Mais e aí? Como está tudo em Seatle? O que já está fazendo? Conseguiu o trabalho? E a faculdade? - Katrina era a única que sabia de toda a verdade do filho, Alfonso podia confiar na mãe, sabia que a mesma não surtaria e não o mandaria de volta para casa como seu pai faria se ele não o obedecesse.
- Está tudo indo ótimo, eu arrumei dois empregos, o Jack pediu para uma tia dele dona de um café aqui perto me dar um emprego e ela aceitou, eu começo daqui a pouco. - Ele deu uma pausa encarando o relógio. - O outro é em estúdio de dança, mais esse é temporário, o dono apenas me chamou para graffitar as salas e me pagaria parte no começo e parte no final do trabalho, esse eu omeço amanhã. - Katrina pode sentir o entusiasmo na voz do filho. - Vou lhe mandar as fotos, tive uma idéia incrivel para pintar no estúdio, tirei fotos incriveis dos dançarinos em ação e vou representa-los na parede.
- Que ótimo meu amor, estou feliz por você, depois me mande as fotos quero ver tudo o que você fizer, mais e a faculdade? Você ainda não falou nada. - Katrina perguntou com certa preocupação e interesse.
- Ah, vou hoje a tarde lá, predendo começar o primeiro período no final do ano e ter aulas durante as férias, se tudo der certo com os horários poderei ter aulas três vezes na semana a tarde, trabalhar todas as manhãs no café, acho que em dois meses acabo tudo no estudio e começo a faculdade. - Alfonso estava mais ainda entusiasmado, não conseguia acreditar que estava dando um enorme rumo para a sua vida. - Mais mãe, queria te pedir uma coisa.
- O que meu amor? - Katrina ficou tensa, estava com medo do que vinha por aí.
- Eu estava pensando em comprar uma moto, meu pai mandou a mesada hoje mais também queria comprar mais algumas coisa e queria saber se você poderia depositar dinheiro na minha conta, só dessa vez, depois eu começo a trabalhar e me viro. - Alfonso pareceu um pouco envergonhado de pedir dinheiro a mãe.
- Tudo bem meu amor, hoje mesmo eu mando o dinheiro, mesmo nao gostando dessa idéia. - Katrina pareceu zangada.
- Ok mãe, mais agora preciso ir, tenho que ir para o café e depois passar em uma concessionária, beijos te amo. - Alfonso sorriu.
- Também te amo meu amor, se cuida, qualquer coisa me liga. - Alfonso desligou o telefone colocando o mesmo dentro do bolço da calça de moletom e voltando ao quarto de desenho. Quando entrou Alfonso quase caiu pra trás, não podia acreditar no que tinha desenhado na parede, o enorme rosto estava ali emoudurado na parede.
O rosto bem desenhado e em cor de marfim, os olhos eram grandes e azuis assim como os verdadeiros, a boca delicada e fina, tinha uma certa ternura e despertava um certo desejo em qualquer pessoa. Os cabelos emolduravam o rosto perfeito, mais na parede eles se espalhavam, como se tivesse batido uma rajada de vento. Era ela. Como pode? Uma caricatura assim, tão bem feita, tão bem desenhada. Só a vira uma vez e já havia desenhado seu rosto perfeitamente. Sim, era ela. Anahí. O rosto bem emoldurado em sua parede.
- Não posso acreditar. - Alfonso coçou os cabelos, confuso consigo mesmo, estava meio que hipnotizado na outra noite, por isso não percebeu o que desenhava, mais agora, ali, vendo aquela escultura fieldo rosto de Anahí, ele pode ver o quão ela havia mexido com ele.
O relógio dispertou no seu bolço, já erma seis e meia, ele precisaria ir para o café quando voltasse pensaria no que fazer com aquela parede.
- Até lá, ninguem entra aqui. - Alfonso pensou alto trancando a porta do quarto e indo para o seu. Alfonso tomou um banho quente e relaxante, precisava colocar seus pensamentos no lugar antes de voltar para o estúdio atarde e dar de cara com Anahí, ficaria maluco.
Ao sair do banho, Alfonso vestiu uma calça justa jeans preta, calçou tênis vermelho sangue, colocou uma camisa de meia manda gola "v" vermelha, penteou os cabelos com um pouco de gel e vesiu uma jaqueta de couro preta antiga. Não estava luxuoso, e estava perfeito para o trabalho e para o dia de inverno rigoroso. Ligou para o táxi e enquanto esperava tomou um café rápido e arrumou a bolça de tintas, colocou a mesma sobre o ombro e desceu as escadas do prédio indo para o hall, comprimentou o zangado sindico e saiu entrando direto no táxi.
Não seria facil encarar Anahí hoje, mais também não seria nada facíl perder esse emprego e ficar sem ve-lâ novamente. No final das contas, nem ele mesmo sabia o que queria, que fará o que era melhor para si.
Ao chegar no café, Alfonso pagou o motorista e entrou dando de cara com Helena. Ela encarou o relógio e depois virou-se para ele sorrindo.
- No horário. - Ele sorriu. - Vá lá para trás e coloque o avental, você sabe o que faz.
Alfonso concordou e foi para um quartinho simples, tirou a jaqueta e pindurou em um cabide, pegou o avental e o vestiu amarrando nas costas. Agora sim teria uma vida de adulto, com um trabalho e tendo que fazer coisas com responssabilidade.