Fanfic: Um Ser Amor... AyA | Tema: AyA - Anahí - Alfonso - Ponny

Algumas horas depois Alfonso já estava em casa deitado no sofá. Vestia uma calça de moletom cinza e uma camisa larga e de manga verde musgo. Com certa agilidade e paciencia, Alfonso passava a fina alça do chinelo pelos dedos. Olhando distraídamente pela janela, Alfonso não percebeu celular que tocava conpulsivamente na mesa de centro da sala.
- Alô? - Ele falou assustado acortando de seus pensamentos.
- Alfonso? - A voz feminina no outro lado o encatou, era ela. - Alfonso é você?
- Oi Annie, sou sim. - Ele sorriu bobo ao ouvir o suspiro de alívio dela. - Mas...como você conseguiu meu telefone?
- Eu estava com saudades e uma menina com saudades é mil vezes melhor que a polícia em investigações. - A gargalhada divertida dele a encantou. - Eu consegui no escritório do Piérry. - Ela enrrolou o longo fio de cabelos, que estava nos olhos, no dedo e o encarou.
- Ok. - Ele concordou se sentando e encarando a tv desligada. - Também estava morrendo de saudade de você, não vejo a hora de te ver amanhã.
- Também não, não estava conseguindo dormi. - Annie se esparramou na cama. Vestia uma calça de seda branca e uma camisa larga e de mangas compridas rosa. - Então decidi te ligar?
- Olha que menina meiga que eu arrumei, tão sensível, então quer dizer que se você não conseguisse dormi não me ligaria? Que coisa feia? - Alfonso fingiu irritação.
- Não é isso, é que se não eu teria que dormir para ir para o colégio. - Annie se desculpou. - Você toca algum instrumento Alfonso?
- Estou perto de um piano, peraí... - Alfonso tirou o telefone do ouvido e subiu as escadas que levava para o quarto com os instrumentos. - Vê se dá para ouvir?
Alfonso colocou o celular no viva voz e o colocou sobre o piano. Com calmo e sutileza começou a toca-lo. A música era calma e ritmica, tinha um compasso tranquilo e levava a pessoa a uma calma espiritual inesistente. Anahí fechou os olhos e sorriu boba, era tão bom ouvi-lo tocando, nunca imaginou que seria tão incrivel ouvir alguém tocando com a mesma calma, paciencia, sutieza e auto-controle de Alfonso.
Não demorou muito e os olhos de Anahí começaram a pesar, mesmo depois de tanto lutar contra, não conseguiu ficar acorda e acabou pegando no sono.
A música acabou e Alfonso parou pegando o celular e colocando-o no ouvido novamente.
- Annie? - Ele a chamou baixo sabendo que seu plano havia dado certo. - Dormiu pequena? - Foi mais uma pergunta retórica, Alfonso sorriu bobo. - Durma bem meu anjo.
Alfonso desligou o telefone e a idéia surgiu. Ele correu até o quarto de pinturas e bateu uma foto do rosto grafitado de Anahí em sua parede. Mandou a foto para ela com a legenda: "Penso sempre em você.. <3"
Depois de enviar a foto, Alfonso foi para o quarto onde ligou a tv e deitou na cama. A felicidade o enxia completamente, nunca havia se sentido assim, não imaginava sentimento melhor que aquele, estava feliz de estar perto da pessoa que tanto gostava. Sua mente flutuou até Anahí, mais não por muito tempo, estava cansado do dia corrido de trabalho e não deorou muito já estava sendo levado pelo sono e o cansaço.
Será mesmo que essa felicidade é verdadeira? Por quanto tempo será que isso durará? Será que toda essa alegria que ambos sente está sendo vista co bons olhos? Será que todos gostaram de tal felicidade? Será que Anahí e Alfonso terão que lutar pela sua felicidade?
Só o destino poderá dizer o rumo dessas duas vidas que se amam tanto e que se apaixonaram de uma forma ingênua.