Fanfics Brasil - Pateticamente patético Mulheres Assassinas - The List

Fanfic: Mulheres Assassinas - The List | Tema: Sexo


Capítulo: Pateticamente patético

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Mais um dia patético se passava naquele patético reformatório. Aham, tudo patético. Eu estava no meio de minha aula de física, com o meu professor nojento. Tá, ele não é exatamente nojento, mas mesmo assim, nós nos odiávamos. Pedi pra utilizar o banheiro, e o vadio não deixou. Acreditam? Tudo bem, vamos voltar um pouco, voltar até o momento em que vim parar aqui: Basicamente, durante toda a minha vida, coisas estranhas me aconteceram. Considere como quiser, mas eu sou literalmente azarada. Sério. De qualquer forma, fui acusada de assassinato. Mas pra justiça eu sou louca, porque não me lembro de nada do que ocorreu, mas sou considerada perigosa. Incrível. E não, não teve um médico que conseguiu diagnosticar algum problema... Talvez seja eu, sei lá. Enfim. Então, estava à três bimestres no Reformatório Verso Giovane; Que significava “Rumo Jovem” em italiano. Como você vê no nome, o reformatório é de italianos. E eu, sou descendente de italianos e portugueses. O que me rendeu, com meus 17 anos um corpo de 20, e rosto também. A personalidade e mentalidade foram coisa minha mesmo... Enfim. Resmunguei em italiano, quando percebi que havia errado, e uma garota morena que sempre me avaliava, virou o rosto, confusa. Aquela garota era estranha. Sempre, nas quatro aulas que tinha com ela, me observava. E me olhava tanto, que já tinha até percebido sua pele morena clara, seus cabelos escuros, com leves reflexos avermelhados e seu leve sorriso psicótico. Ela era sexy. Tinha uma boca bonita, o que fazia com que as pessoas à olhassem mais. Enfim.


Terminei minha atividade, e voltei à analisar a política do colégio. Olhei pro corredor e pude perceber um vermelho parando de piscar. “Vermelhos” era como habitualmente chamávamos as câmeras de segurança. Haviam vermelhos em muitos lugares, mas vários que não funcionam... Alguns alunos também utilizavam tornozeleiras que eram localizadoras, e outros uma pulseira, que provocavam descargas elétricas assim que o estudante oferecesse perigo à outra pessoa. Nossos quartos eram quase confortáveis. E ah, nossos uniformes eram básicos. Podíamos usar algo que não fosse vulgar, desde que passasse pela supervisão diária. Nosso reformatório era relativamente rico... Havia um prédio só pros estudos, com salas bem equipadas, um laboratório, uma sala de vídeo, e um auditório. Havia o alojamento, o prédio de recepção e eventos, e uma área livre. Apesar de tudo isso, toda aquela instituição exercia um poder tão grande sobre nós, que não havia como nos sentirmos sempre bem naquele lugar. Havia uns 200 alunos, e todos de ensino médio. Éramos divididos em dez salas de vinte alunos, que tinham aulas mistas. Basicamente, pra não ficarmos juntos o tempo todo, tínhamos que nos “misturar”, é. Percebi que o Professor Eduardo estava me olhando. Virei o rosto, e encarei seus olhos. Eu ainda tinha mais duas horas de aulas praticamente vagas com aquele homem? Quase todos os alunos haviam ido à uma excursão com outros professores, pra outros fins. Mas, já que meu currículo estudantil do outro colégio já mostrava o tema, eu tive que ficar. Agora o sinal bateu, e as próximas duas horas seriam sozinhas com ele. Meu Deus, eu não acredito. Olhei para ele, fixamente, e então, depois de alguns minutos, ele se virou e abriu o armário, buscando algo. Olha, sei que acabei de falar mal dele, mas o corpo daquele homem era uma coisa difícil de resistir. Meus olhos desceram até suas grandes coxas rígidas, e os glúteos deliciosamente definidos, no uniforme de professor, e logo depois subiram até as grandes costas malhadas do homem... Quando ele se virou, olhei seus braços, os ombros largos, o peito musculoso, e até os pelos que tinha no peito, esperando pela próxima depilação... Aqueles que dá até vontade de sentir na sua pele, o atrito, sabe? Subi até seu rosto, os lábios cheios e bem desenhados, agora franzidos. Depois sua barba, levemente grisalha, e seus olhos amendoados. Deviam ter uns trinta e poucos anos. Agora percebi que ele carregava um pacote com um grande número de papéis, e ainda me olhava.


- Pode me ajudar à corrigir? – Disse, tentando ser simpático.


- Posso, claro. – Ruborizei, enquanto me levantava, indo ao seu encontro. Analisei sua expressão, e percebi que fazia o mesmo, à mim, e todo o meu corpo, de sobrancelha erguida, e pensativo. Eu estranhei... Eduardo sempre era muito grosso comigo. Sentei ao seu lado, olhando o gabarito de provas, peguei a caneta vermelha de sua mão, sorrindo e brincando e comecei à corrigir. Ele deu um leve sorriso e pegou outra caneta, fazendo o mesmo. Meu subconsciente dizia “O que está acontecendo? Vocês nunca são assim”, mas decidi ignorá-lo, e por um dia, ter paz com meu professor. Aquele homem era mascarado e misterioso, o que me dava vontade de transar com ele. Eu até podia imaginar ele me comendo em cima da mesa do professor, e eu arranhando aquelas costas fortes. Afastei o pensamento, e ele me olhou rindo. Meu Deus, seria que eu pensava em voz alta, ou fazia caretas enquanto pensava? Vi seu rosto perto, e então aquela morena da aula anterior, aquela sexy, entrou na sala.


- Desculpe interromper seu momento com a vadia loira, Eduardo, mas precisamos conversar.



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Autor(a): mandyevicky

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Eduardo me olhou com uma expressão de poucos amigos, a mesma expressão que ele sempre fazia antes de transarmos. Sim, eu e ele já tivemos alguns encontros as escondidas, mas nada que fosse considerado como sério.  Olhei para aquela garota estranha, que sempre frequentava as primeiras quatro aulas comigo. Ela também me encarava com um ...



Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • ceehsilva Postado em 14/11/2013 - 22:57:17

    Ta melhorando cada vez mais

  • ceehsilva Postado em 13/10/2013 - 02:50:15

    continua...to adorando vc escreve muito bem

  • ceehsilva Postado em 17/09/2013 - 22:29:35

    Posta o primeiro capitulo :)


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