Fanfics Brasil - Outro lado Mulheres Assassinas - The List

Fanfic: Mulheres Assassinas - The List | Tema: Sexo


Capítulo: Outro lado

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Acordei logo cedo, tomei banho, coloquei uma calça, top, um par de tênis e uma leve blusa de frio por cima. Peguei meu ipod, aumentei o volume, mas o deixei com som razoável, para que pudesse pensar e ainda sim escutar os outros à minha volta. Olhei Rubi dormindo, e a garota até parecia alguém normal. Respirei fundo, e saí do campus pra uma corrida matinal próxima à área de exercícios. Corri por duas horas, pensando no ocorrido com Rubi, e como a garota estava pensativa e levemente assustada. Parei um pouco e avistei Ablon também se exercitando, mas agora vindo na minha direção. Olhei o relógio em meu Ipod: 3:40 da manhã. Naquele horário não havia ninguém acordado. Andei em sua direção e o beijei com volúpia, antes de qualquer "bom dia".  


Ablon me levantou, e passei as pernas à sua volta, enquanto olhava em seus olhos meio cinzentos à leve luz matinal.


- Tem algo à me dizer, Ablon? - Quando olhei em seus olhos, já previ.


- Sim. - Ele mordeu o lábio inferior, e eu o observei com atenção. - Estava avaliando as câmeras de segurança... Você não perdeu o dom, não é? - Logo percebi que ele falava sobre a rapidez e violência com a qual tratei o Senhor Sales. Dei um sorriso predador, e ele me devolveu um sorriso da mesma forma. - Vou te levar até a minha sala pra discutirmos isso.


Ele me colocou no chão, deu mais um beijo, e então, subitamente, me puxou para seu ombro, rindo.


- Ablon, eu sei andar! - Eu fiquei indignada, porque ele me segurava com força, em seu largo ombro esquerdo, o braço forte me mantinha ali, enquanto andava com facilidade.


- Eu sei que sabe. E muito graciosamente, por sinal. - Ele deu um tapa em minha bunda com a mão direita. - Gostosa. - Eu sorri em seu ombro, e desisti de protestar. Maliciosamente, eu sabia que não iríamos só conversar... E bom... Era sábado. Era folga.


Depois de uma longa caminhada por corredores, Ablon me levou à uma sala desconhecida para qualquer aluno. E olhe, eu vagava muito por aquele reformatório durante a noite. Depois de abrir a porta, ele entrou, fechou a mesma quase sem ruídos e me colocou no chão. Trancou a porta, e tirou a camiseta, de costas pra mim. Observei aquelas costas fortes, cheias de cicatrizes e sorri.


- Por que fez aquilo com o... Diretor..? - Perguntou ele, cauteloso.


- Porque ele estava ameaçando Rubi, e eu devia um favor pra ela. Além de que, aquele homem ridículo e fedorento tem mania de querer ter casos com as alunas. - Disse, com nojo.


- Hmm... E ele já tentou algo com você? - Perguntou, enquanto eu via sua pele se arrepiar. Deduzi que tivesse imaginado a cena horrenda.


- Sim. - Engoli em seco, me lembrando. - Logo quando cheguei, ele me chamou em sua sala, e disse que a única forma de me dar bem naquele lugar era transar com ele. - As mãos de Ablon se fecharam em punho, e eu pude ver suas musculaturas enrijecerem mais que o normal. Toquei em sua cicatriz na omoplata, e pude escutar sua respiração forte. Me movi mais pro lado, pra que pudesse ver parte do seu rosto, e o maxilar estava tenso. - Mas... Eu recusei. E bom, ele deve ter olhado minha ficha, porque não quis se meter comigo. - O abracei pelas costas, pousando as mãos no peito, sentindo seus batimentos cardíacos enquanto beijava suas cicatrizes. Ele relaxou um pouco mais e se virou, abrindo o zíper de meu agasalho, me deixando somente com o top, pra depois me abraçar. Suspirou, e eu puxei seu rosto, passando os dedos em sua barba, os lábios próximos dos meus.  - O que mais quer saber..?


Ablon soltou meu cabelo, enfiou os dedos neles, acariciando devagar, e me olhou, interessado.


- Quer voltar à treinar comigo? - Fechou o braço em volta de minha cintura, sem me dar chance de escape.


- Quero. - Aceitei sua proposta de bom grado. Treinar com Ablon me mantinha em forma, e era bem melhor do que treinar sozinha. Levávamos um ao outro ao extremo, e éramos muito competitivos. - Mas... Onde?


- Vou te mostrar. - Ele me deu um selinho, passou a ponta da língua em meus lábios e abriu uma porta ao lado de uma estante de livros, que dava pra uma sala clara, o chão coberto por tatame. Tirei meus tênis, e corri pra dentro da sala, me separando de Ablon. A sala era grande, e Ablon ficou do meu lado oposto, me olhando desafiadoramente.


- Você é pequena, Giulia. Pequena demais. - Assumindo sua voz de combate.


- O que me confere flexibilidade e rapidez. - Dei um sorriso, confiante.


Ele avançou, e eu também, quando nos alcançamos, pulei em seu corpo, e o ex-combatente se jogou no tatame comigo. Eu não podia ficar em desvantagem! Passei minhas pernas à sua volta, puxando seu quadril no meu. Ele resistiu. Na tentativa de me imobilizar no tatame, levou o quadril mais perto do meu, e eu toquei nossas genitais, por cima das roupas. Ele hesitou por dois segundos, que foram suficientes pra que eu pudesse assumir controle por cima dele, e logo me levantei. Ele se levantou rápido, e avançou com um chute que me acometeria as costelas, se eu não tivesse desviado com delicadeza. Ele avançou com socos e joelhadas, e me desviei de todas. Me distraí com uma barra acima de nós, e Ablon quase me acertou. Pulei pra trás, protegi meu corpo com meu antebraço e senti o grande impacto de seu joelho em minha musculatura. Devia ser rápida. Saí correndo, e quando saltei pra pegar a barra, Ablon puxou minha perna, e caiu no tatame comigo. Chutei seu rosto duas vezes e me levantei rápido, ignorando a dor no braço. Tomei impulso, içando meu corpo pra cima, e quando Ablon se levantou, chutei com mais firmeza, o que abriu um talho em seu rosto. Desci da barra e senti minha face levemente machucada pelas quedas violentas, e cuspi sangue. Eu e Ablon nos olhamos, e começamos à rir. Era só o começo do dia.


- Vamos lá pra fora?


- Por que? Quer fugir?


- Não. Tô com saudades de mahamudra! - Ele sorriu.


- Essa é minha garoooooooota! - Disse, se jogando ao chão comigo. Liberdade. Conexão com o universo. Evolução máxima do ser humano. Respeito pela natureza. Qualidade e estilo de vida. Conceitos que podem traduzir um pouco do que consiste o Mahamudra, grupo fundado por um brasileiro. Estudioso de diferentes esportes e práticas físicas como artes marciais, exercícios funcionais, yoga, relaxamento, ginástica olímpica e técnicas militares, esse tipo de "treino" visa o alcance máximo da saúde mental, espiritual e física. Ablon aprendeu as técnicas e começamos à treinar juntos. Sendo adeptos e conhecedores de várias áreas, nos adaptamos rapidamente. As diferenças entre os dois já não eram tão grandes, à não ser as naturais. E se, eu parecia frágil, pequena e inútil, essa era minha melhor arma. Ser um elemento surpresa. Afinal, se eu dava conta de um homem duas vezes maior que eu, qualquer oponente menos treinado já não era muita dor de cabeça.




 


Estava deitada no chão da área livre, próxima à grama, respirando fundo. Eu e Ablon tínhamos treinado por mais ou menos uma hora e meia, treinos pesados, de várias repetições. Havíamos feito nossa saudação ao sol, como típico da yoga. Olhei meu relógio: 6h00. Nos levantamos e fomos em direção aos alojamentos.


- Giulia?


- Sim?


- Conheço bem o tipo do Sales. - Ele havia ficado por muito tempo calado, e voltara à falar disso de repente. Atentei-me aos detalhes. - Não hesite em matá-lo se ele te ameaçar.


- Certo. - Eu sorri. Ablon não se assustava com minhas capacidades. Muito pelo contrário, ele era o único com quem podia partilhar tudo. A amizade que dividiamos era gigantesca.


- Que tal um banho? - Sugeriu.


- Vou só passar no meu quarto pra pegar minha roupa. Podíamos fazer algo diferente hoje!


- Vamos ver.




Entrei no quarto, e Rubi estava acordada, mas ainda deitada. Não lhe dei bom dia, só olhei pra trás, e Ablon decidiu entrar. Ele se sentou na minha cama, e eu abri meu armário, onde peguei duas toalhas.


- Hmmmm. Apanhou do namoradinho, é, loira? - Ela se referia ao pequeno corte em meus lábios, o braço levemente arroxeado e o rosto avermelhado.


Olhei nos olhos de Ablon e me dirigi ao banheiro, ele veio logo atrás, somente analisando minha colega de quarto.


Quando entramos no banheiro, ele disparou:


- Porque não disse nada? - Falou quase inaudível.


- Porque ela pensa que sou frágil. E é bom que pense. Eu não sei quem ela é, mas tem grandes segredos. Ela me subestima, diferente de mim, que não subestimo ninguém, mas me preparo pro meu oponente, conheço-o. - Ele tirou a roupa enquanto eu me despia, pensativo.


- Está certa. - Ele me pegou no colo e levou pra debaixo do chuveiro. - Ia sugerir que desse umas dicas sobre defesas pessoais pra ela...


- Sempre melhor conhecer seu oponente. - Dissemos juntos


- Pretendo protegê-la, aí então posso me aproximar, e saber o que a aflige. Até lá, deixe que ela pense que sou mole como um cupcake. - Ele deu risada.


- Você é bem mais gostosa que um!


- Será que dá pra se divertir com ela aqui? - Sorri, maliciosa.


- Vai ter que gemer baixinho. - Ele segurou minhas coxas com força, me apoiou na parede e abriu o chuveiro. - Mas vai querer gritar.


 Galera, obrigado por esperar nossas postagens! Espero que estejam gostando! Tem muitos segredos por vir! Beijos da Vicky e da Mandy!



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Autor(a): mandyevicky

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Não iria ficar naquele quarto ouvindo aquela sem sal gemer até não querer mais. Peguei meus cadernos e minha bolsa e decidi estudar para prova de matemática, que demoraria um pouco para chegar, mas como sou ótima em matemática achei melhor já ir me preparando.  Sai pelos corredores a procura de algum lugar que nã ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • ceehsilva Postado em 14/11/2013 - 22:57:17

    Ta melhorando cada vez mais

  • ceehsilva Postado em 13/10/2013 - 02:50:15

    continua...to adorando vc escreve muito bem

  • ceehsilva Postado em 17/09/2013 - 22:29:35

    Posta o primeiro capitulo :)


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