Fanfics Brasil - Surpresaaa! Mulheres Assassinas - The List

Fanfic: Mulheres Assassinas - The List | Tema: Sexo


Capítulo: Surpresaaa!

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Olhei Rubi sorrindo, no refeitório do Reformatório.


- Sabe, eu acho que devíamos fazer algo aqui. Uma festa, é!!!


- Mas só se a gente beber muito, rolar umas músicas bem agitadas e coisas assim...


 Nós duas dissemos ao mesmo tempo:


- JONATHAN!


- É claro! – Exclamei. – Quer dizer, ele vai contrabandear pra gente. E tem os cases de DJ... Se pegarmos os equipamentos dele, podemos colocar aqui no refeitório, a galera vai subir nas mesas, rodar camisa, transar aqui mesmo.


 - Não esperava isso de você. – Ela riu. – Você dá pt, Giulia, certeza! – Ela disse com toda a convicção de que eu passava mal após beber.


 - As coisas sobre mim são tão estranhas, que daria pra escrever um livro! – Eu dei risada e tomei mais um gole de minha Pepsi.


- Vai ser fácil com tudo, o único problema é conseguir o refeitório.


- Os funcionários saem de sábado pra domingo, só voltam na segunda. Poderíamos transar no chão do corredor que ninguém iria ligar.


- Mesmo assim, precisamos de uma garantia. – Levantei minha sobrancelha para Rubi, e passei a língua nos dentes, vampira. – O que?


- Eduardo.


- Ah, para, Giulia...


- Me desculpa, Rubi. Mas daquele ali dá pra tirar muita coisa com meu corpo. Você bem sabe disso.




 



 Rubi e eu compramos algumas sacolas de roupas, e eu entrei no carro. Respirei fundo e esperei ela chegar com nossos sorvetes. Estávamos nos dando bem, e eu devia uma saída pra ela, que já tinha passado algumas comigo, e agora, colega de quarto, passaria mais. Ela entrou no carro e ficamos tomando sorvete, conversando.



- Quem era aquele cara?


- Ah, era o Andrew. Um amigo antigo. Você ia gostar dele.


- Digamos que não é normal alguém entrar no quarto e me ver de lingerie falando em italiano.



- Eu sei. Mas depois de tudo, parece engraçado. – Ela gargalhou e eu comecei à rir junto com ela.


- Devíamos chamar ele pra festa. Que tal?


- Tudo bem, vamos na oficina dele.


Rubi me passou o endereço, e não era muito longe de onde eu costumava comprar bebidas quando dava festas em casa. Rubi desceu do carro e saiu chamando Andrew, que estava dentro da oficina, eu podia vê-lo. Peguei minha jaqueta de veludo vermelho, coloquei por cima de minha blusa preta justa, e limpei meus jeans, dos restos de casquinha que haviam caído. Peguei minha bolsa e desci do carro, e enquanto Rubi abraçava Andrew e conversava animadamente, eu andei lentamente.


Foi então que o inesperado aconteceu. Quando retirei as chaves do bolso da  jaqueta por ter esquecido de travar o carro,  não imaginava que aquilo aconteceria. Apertei o botão pra que o carro que havia ganhado de meus pais fosse travado, a minha única ligação com um passado que não voltaria mais... Nos segundos que se seguiram à isso, caí no chão sem saber o que havia acontecido. Bati a cabeça e muitas outras partes do meu corpo, que eu nem consigo listar quais.


- GIULIA? VOCÊ TÁ BEM? AI MEU DEUS ANDREW, O QUE ACONTECEU?


- Explodiu, Rubi! Não se desespera, vai chamar os bombeiros! – Ela correu pra dentro.


Senti uma mudança de posição, e braços fortes me segurando. Eu só conseguia ver chamas e fumaça, e Andrew segurou meu rosto e me fez olhar nos seus olhos. Lindos olhos intensamente verdes. Os olhos dele assumiam tons diferentes de verde, entre eles, um tom quase que grama... Aqueles olhos só podiam ter sido maravilhosamente esculpidos e desenhados.



- Giulia? GIULIA? Você tá me ouvindo bem? – Gemi baixo e senti sangue escorrer pelos meus lábios. – Você consegue falar? – Agora eu já conseguia me sentar, mas Andrew assumia uma posição protetora do meu lado, me segurando e protegendo. Alguma parte do meu carro foi jogada pra perto de nós, e ele me puxou pro seu peito, sujando sua camiseta branca de sangue. Em algum lugar da minha mente, me perguntei como ele estava tão limpo numa oficina, mas ignorei. Tudo doía, e eu mal me mexia. Tentei ir em direção ao meu carro, mesmo tão fraca, e ele me segurou, como se faz com um bebê que quer pegar algo na prateleira.


- Ah, Andrew... – Falei chorando. Havia sangue escorrendo da minha testa. – Era a única coisa que eu tinha. - Ei. – Ele me olhou me tranquilizando. – Vamos pra dentro.


Ele correu comigo pra dentro e me colocou em cima de uma mesa vazia, em uma sala quase vazia muito aos fundos da oficina. Começou à procurar pano limpos, e já que não achou, me entregou sua camiseta já suja de sangue. Apertou com força sobre minha testa, e eu reclamei alto. Estava ficando com sono.


Ele se virou e pegou uma caixa escondida de primeiros socorros, enquanto eu olhava o teto e tentava não dormir.


- Vou conversar com você pra não dormir, você pode ter algo sério. Tudo bem?


- Aham.


- Qual o seu nome inteiro?


- Giulia Bianca Auditore.


- Quantos anos você tem?


- 17. – Senti uma súbita curiosidade. – E você?


- 19. Tá doendo?


- Muito. – Fechei meus olhos e senti pontadas de dor pelo abdomens, pernas, costas...


- Abre os olhos.


- Não, tá bom assim, tô concentrada em ignorar a dor.


- Abre os olhos. – Sua voz tinha um misto de súplica e raiva.


- GIULIA BIANCA, NÃO SEJA TEIMOSA, ABRA ESSES OLHOS! – Ouvi Rubi gritar. Ela chegou na porta e falou baixo, como se eu não pudesse ouvir: - Não consigo contatar os bombeiros, de jeito nenhum.


- Pega as chaves do meu carro, busca umas roupas pra ela, e deixa tudo do jeito que tá. Eu cuido dela, e o resto a gente se vira depois. Entre pelos fundos, vamos dormir aqui hoje.


- Tá. – Ela correu com suas botas batendo no chão. Lembrei de como estava bonita, a saia, o cinto largo, a blusa de alças, botas... Os cabelos ondulados.


- Ok Giulia, abra esses olhos.


- Ah, para... – Abri os olhos e ele olhou pra mim, sorrindo.


- Vou ter que tirar sua roupa. – Meu sono passou. Qual é? Sem roupa de novo? – Tem sangue na sua barriga, e preciso ver se tá muito fundo. – Assenti, engolindo.


Ele me ajudou à me sentar, tirou minha roupa com muita rapidez e fez um pilha no chão com minhas peças ensopadas de sangue. Senti ele desinfetando os cortes e analisando eles, simplesmente passando remédios, tudo com eficiência.


Subiu até a minha testa, e passou um algodão com álcool no corte que agora já não sangrava.


- AI! – Reclamei e bati nele com força.


- Desculpa, esqueci de avisar. É que de vez em quando eu sou meio grosso. – Ele me deu um sorriso torto, claramente falando em duplo sentido. Fiz um bico pequeno, irritada. – Ahhhhh, vai querer beijinho pra sarar também?


- Não tem graça. – Catei minha bolsa e meu celular dentro dela enquanto ele fazia um ponto falso na minha testa, pra que se fechasse logo. Uma mensagem de texto. – Tá, não tem graça mesmo.


- Eu só queria descontrair. – Ele ficou sério.


- Tô falando sério, olha isso!


Ele leu o mesmo que eu, na tela.


“Ufa! Essa foi por pouco hein, meninas? Você vai ficar bem Giulia. Só que não por muito tempo.”


- Alguém tentou te matar. – Parecia óbvio, mas eu nem sequer consegui verbalizar.


- Antes disso, eu acho e mato primeiro. – Falei nervosa.


- Você ficou sexy falando isso. – Descontraiu. - Pronto, terminei. – Toquei minha testa, e ele segurou meus dedos, pra que eu não tirasse o curativo. Ele estava sério, e beijou meus dedos. – Vem cá. – Me puxou pela mão até um lugar com uma cama de casal e pouca luz, se deitou, calado, me puxando junto.


- Obrigada. – Sussurrei. Deitei do seu lado e tentei respirar, pensar um pouco.


- Quem acha que foi?


- Não sei.


- Tem cara de crime passional de novela, aff. – Ele falou com nojo.


- Você faria um desses?


- Não, eu mato direito. Ninguém volta pra me atormentar.


- Uau. Ainda bem que não quero ser sua inimiga.


- É, se quisesse não tava quase sem roupa na minha cama. – Me cobri com as mãos, mesmo estando de lingerie branca.


- Para tá. – Ele começou à rir e beliscou minha cintura.


- Tô parado. – Ignorei.


- Como conheceu ela? – Eu falava de Rubi.


- Um dia de noite eu estava passando por uma rua, e ouvi ela tentando escapar de dois caras. Quando cheguei no beco, os nojentos estavam tentando comer ela. – Ele ficou nervoso. – Eu bati tanto neles... Foram encontrados mortos depois. Daí nós ficamos muito tempo juntos. Ela é minha melhor amiga, e meio que uma prima pra mim.


- Porque você pega ela. – Ele se sentiu ofendido.


- Já encontrou seu amor?


- Não. Não amo ninguém por enquanto. Só parece que a única pessoa que deduzi que amo, eu só tenho confiança e muito tempo de convivência.


- Então não me julgue. Eu também não encontrei o meu DESSE tipo. Mas eu e Rubi nos amamos, da forma que te expliquei. Não pra casar e ter filhos.


- Tá, desculpe.


- Tudo bem.


Rubi voltou, com uma bolsa com roupas pra mim. Ele me indicou onde podia me lavar, e me troquei. Planejamos voltar para o Reformatório e nos encontrar lá, antes da festa pra comemorar que estávamos vivas. Depois cuidaríamos do resto.



 




 



 


Desci as escadas pro Refeitório, depois de entregar muito das minhas economias guardadas no Reformatório para Jonathan contrabandear  bebidas, decorações e tudo o mais que precisasse. Antes de descer, olhei pra mesa onde Rubi estava, e vi Samuel bem perto dela, os dois conversando de forma íntima. Decidi não descer, e me encostei no apoio do andar de cima, onde podíamos ver outras alas. Eduardo passou por mim sem me ver, e estava indo na direção dos dois quando corri atrás dele. Samuel nos viu, mas Rubi estava de costas para nós dois. Dei um olhar significativo pra ele, e ele assentiu muito levemente com a cabeça. Cutuquei Eduardo e ele se virou com raiva. Preparei meu olhar mais doce pra ele, e quando ele me olhou nos olhos, sorri. Talvez fosse trapaça usar um belo sorriso contra as pessoas, mas eu não ligava. Elas derretiam, como cera ao fogo.


- O que foi Giulia?


- Quero falar com você. – Eu estava sendo docemente falsa, e dei um passo adiante, mais perto dele. -  Aqui não. – Girei nos calcanhares e segui escada acima, em direção à qualquer corredor mais vazio. Entrei no laboratório e indiquei uma cadeira para que ele se sentasse. Tranquei a porta e coloquei as mãos nos seus ombros, em pé na sua frente. – Preciso de um favor...


- O que? – Ele passou as mãos em volta da minha cintura e me olhou, por baixo.


- Quero... Hmmmm... – Coloquei meu nariz perto de sua orelha e falei baixo. – Dar uma festa. – Ele quase ronronou como um gato que ganha carinho. – E... Eu quero ter certeza... – Mordi seu pescoço. – Que nada vai me interromper.


- Tudo tem seu preço. – Ele falou baixo, se deixando seduzir.


- Eu pago. – Sentei no seu colo, encaixando nossas genitais com precisão e força por cima da roupa. Ele segurou minha cintura e beijou entre os meus seios, na minha blusa branca de alças.


- Então eu tiro todos daqui pra você. – Eduardo passou a língua no meu seio direito. – Fechado? – Eu sabia do que ele falava.


- Confia em mim? – Fui doce mais uma vez, quase inocente.


- Sim. Você se provou ser bastante eficiente. – Dei um sorriso em sua orelha e mexi na barba dele, gostando da sensação ao toque. Ele tirou minha blusa e desceu beijando desde meu pescoço até meus seios, enquanto agarrava minha bunda. Abriu meu sutiã e o jogou no chão, logo depois colocando a boca neles. Eu sentia ele brincar com a língua nas pontas, sugar, arranhar de leve com os dentes, e simplesmente deixava que se divertisse. Rebolei no colo dele, sentindo seu membro mais que duro embaixo da calça.


Ele enfiou a mão por debaixo de minha saia e rasgou minha calcinha, com um simples puxão. Desci de seu colo, lembrando da frase que aprendi antes de perder a virgindade: “Se não vai dar, tem que compensar.”


Beijei sua barriga malhada e abri o botão e zíper do jeans, apenas masturbando-o com uma leve força concentrada. Beijei perto de seus lábios, e não demorou muito, Eduardo gozou na minha frente, enquanto eu olhava seu rosto com malícia.



 




 



Alguns minutos depois, já estávamos vestidos, e eu continuava pagando de romântica pra ele.


- Sou tão boa assim que você gozou rápido? – Zombei.


- Você é gostosa. E faz com gosto. Me dá vontade. Não quis segurar os efeitos em mim. – Fiquei quieta por alguns segundos.


- Então... Qual é a sua com a Rubi? – Ele parecia ter sido pego de surpresa. Respirou fundo.


- Você não entenderia.


- Você disse que confia em mim. – Olhei seus olhos castanhos esverdeados e acariciei sua barba com as unhas.


- Eu preciso de alguém pra conversar. – Ele pareceu fraco, inútil.


- Ei, eu tô aqui. – Realmente, ele havia me sensibilizado.


- Eu não sei como me aproximar dela, e proteger ao mesmo tempo.


- Espera... Você é apaixonado por ela?


Ele se manteve calado, e eu continuei:


- Você acha que o que? Vocês vão casar, ter filhos, e ela vai ser sempre sua ninfomaníaca? – Eu dei uma risada leve, escondendo meu sarcasmo.


- Não, eu não posso.


- Não te entendo.


- Rubi é minha filha.




 



Saí da sala nauseada, com as informações que tinha conseguido tirar de Eduardo. Eu só contaria aquilo tudo pra ela, depois. Depois da festa.


 


 


 


Comentem o que estão achando! Qual vocês preferem? A Giulia ou a Rubi? Beijos da Vicky e Mandy!! Ps.: Nos próximos caps vamos fazer jus ao nome da web. :* Fique atento!




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Autor(a): mandyevicky

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • ceehsilva Postado em 14/11/2013 - 22:57:17

    Ta melhorando cada vez mais

  • ceehsilva Postado em 13/10/2013 - 02:50:15

    continua...to adorando vc escreve muito bem

  • ceehsilva Postado em 17/09/2013 - 22:29:35

    Posta o primeiro capitulo :)


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