Fanfics Brasil - Party, Vodka & Blood Mulheres Assassinas - The List

Fanfic: Mulheres Assassinas - The List | Tema: Sexo


Capítulo: Party, Vodka & Blood

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Alguém entrou no meu quarto. Levantei a cabeça com calma, colocando o livro de lado. Ah, então Rubi já tinha voltado? Nenhum homem se faz tão idiota tão rápido. Eu só estava preocupada, e tentando alertá-la, mas parecia difícil que ela entendesse. Fiz uma careta, cruzei os braços e encarei minhas pernas em cima da cama.
Ouvi alguém respirar fundo, mas não levantei a cabeça. Continuei olhando minhas pernas.
- Por que essa carinha, Giu? - A voz era masculina, e as mãos brancas perto de mim rapidamente não eram de Rubi. Olhei pra cima e vi aquele olhar verde todo preocupado. - Eu fiz algo pra você? Você tá melhor? Deixa eu ver seus curativos. - Ele soltou todas as frases rápido, uma por cima da outra, e eu dei um sorriso torto, e muito, muito pequeno, ficando com as bochechas rosadas de vergonha.
- Eu tô bem, Doutor. - Ele abriu um sorriso de minha piadinha, e eu puxei sua mão, mexendo nos dedos de novo. - Senta aqui. - Fui pro lado e dei dois tapinhas na cama, ele se sentou rápido e respirou fundo.
- Quem é Samuel?
- Ahhhhh não! - Fiz a mesma careta e ele tocou minha bochecha. Virei o rosto. - Eu não vou falar disso! Mesmo!
- Tá tudo bem. Agora olha pra mim. - Virei rápido e vi o brilho nos seus olhos, sorridentes. Como ele sorria com os olhos?
- Como você faz isso?
- O que? - Ingênuo.
- Você sorri com os olhos. Nossa. - Ele abaixou a cabeça e deu um beijo na palma da minha mão.
- Me lembra de te explicar o porquê um dia? - Ele passou a língua nos lábios, e levantou a cabeça, me olhando brincalhão.
- Certo. - Dei um pequeno sorriso e levantei pra ir no banheiro.
Quando voltei, Andrew estava de frente para a escrivaninha, com um papel na mão. Fiquei ao seu lado, olhei o papel de sua mão e logo o retirei de seus dedos.
- Não mexa nessas coisas. - Falei firme e doce ao mesmo tempo.
- Que lista é essa? - Ele procurou meus olhos e eu virei de costas, andando até a janela.
- Nada.
- Ah, então você guarda uma lista cheia de nome de macho no seu quarto, dentro das suas coisas e quer tentar me enganar? Conta outra, Giu! - Respirei fundo e continuei de costas pra ele.
- E por que estava mexendo nas minhas coisas?
- Eu queria saber... - Pude sentir a vergonha, o impacto e como ele deixou no ar, como não conseguiu terminar de falar. Ah, seu idiota. Se queria me conhecer mais perguntasse! Se queria saber de Rubi eu não sabia muito! Se queria saber o que leio, eu diria. Mas que coisa.
- Você tinha outros meios! - Ouvi ele puxar o ar com força, chegando perto de mim com passos largos e apertando meu braço.
- Giulia, tem algo errado, não é? Você não quer falar! - Me desvencilhei de seus braços e saí do quarto, andando descalça e com as pernas aparentes em minha roupa, bati a porta e fui até o fim do corredor, queria tomar um ar. Ouvi alguém dizer "Quê isso ein? A nerdzinha tá bem. Eu comia." e passei rápido, chegando próxima à saída. Eu não podia sair. Legal. Fodi com o dono dessa porra, mas não podia sair. Credo.
Senti mãos fortes me virando com força e olhei para Andrew. Ele não ia me deixar em paz? Que nojo!
- Você conseguiu me irritar. Parabéns. - A voz dele era fria, e ele explicava tudo com uma calma ameaçadora. - Escuta aqui, você acha que alguém já me virou as costas e ignorou DESSE JEITO? Sua louca! Eu sou o homem que ninguém deve se envolver. Toma cuidado comigo. Comigo as coisas são diferentes. Eu não sou playboyzinho de Reformatório babaca não. - Houve uma pausa, olhou pro chão e voltou à me olhar. - Você acha que pode sair mostrando seu corpo assim? Volta pro teu quarto, que você vai me responder lá. Agora! - Ele rosnou.
- Você tá achando que é algo? Se toca, você não é meu pai, ou meu irmão, e mesmo que fosse eu não acataria suas ordens!  Já que o Reformatório é tão babaca, o que você tá fazendo aqui? - Fiquei tão brava quanto ele, minha raiva emanava de mim. Ele teria que ser dois pra me fazer acatar todas as ordens. Ele se aproximou de mim, me prendeu na parede e cheirou meu cabelo, logo depois colando o corpo no meu. Ele sussurrou, tão baixo que eu precisei traduzir na minha cabeça.
- Exatamente. Eu não sou seu pai, nem seu irmão, sua italianinha marrenta. - Ele só sussurrava, mas as palavras me atingiram como se tivesse gritado. O que ele queria dizer com tudo isso? Eu me mexi, desconfortável, e ele esfregou os olhos, nervoso. - Vamos pro quarto. Vai. - Ele acenou para que eu fosse na sua frente, e eu fui, ainda um pouco nervosa. Entrei no quarto, segurei a porta, deixando ele entrar, logo depois trancando a mesma.
- Vai. Fala. - Ele estava praticamente rouco. Hesitei. Eu não queria falar. Cá entre nós, parecia muito patético. Fui pra perto da escrivaninha. Andrew me agarrou pela cintura e me prendeu entre a escrivaninha e ele. Agora ele estava praticamente em cima de mim, o rosto perto do meu, uma mão meu lado, apoiada no móvel e a outra na minha cintura, enquanto eu me inclinava pra trás. - Agora. - Olhei pra ele irritada. Cassete, Andrew.
- É uma lista...
- Isso eu já sei.
- ... De pessoas...
- Eu vi. Mas o que elas tem? Qual a ligação entre elas?
- ... Que eu mataria.
Os olhos dele se surpreenderam, e depois ele sorriu. Ficamos assim por uns dois minutos, esperando que talvez os dois se acostumassem com a idéia, e que os dois guardassem segredo.
- Ah... Por que não me contou? - Ele parecia feliz que eu quisesse matar alguém. Não alguém. Mas... Uma lista de pessoas. Ele não era tão louco quanto eu. Era? Não. Era mais.
- Porque... Talvez eu te assustasse, talvez você me achasse louca, entre outras opções... - Ele sorriu mais uma vez.
- Dá cá um abraço! - Surpresa, eu gargalhei muito alto, e ele me abraçou enquanto os dois estremeciam de tanto rir. Dá pra acreditar? Quer dizer, quais são as chances? Eu não entendia o que ele pensava, e nem queria entender. Ele era louco também, tudo ok.





Terminei de vestir minha roupa preta e toda sexy pra nossa festa. Estava com uma calça preta, uma regata preta que delineava minhas curvas, jaqueta de couro preta, todos os detalhes prateados, e botas que iam até os tornozelos, com detalhes que lembravam fivelas de cinto lado, os saltos delas altos. Lembrei das garrafas de bebida, e cobicei cada uma delas. É, essa noite muita gente ia chapar nesse Reformatório! Era realmente... Inexplicável de muitas formas ruins, que eu estivesse irritada com Rubi, ela estava cinco vezes puta, e um dos machos dela me esperava pra descer pra festa comigo.
Desci as escadas correndo e olhei Andrew.
- Como eu tô? - Girei na frente dele.
- Tá legal. Eu gostei. - Saí andando até o espelho. Os cabelos soltos desciam até metade das costas, cacheando-se. A pele branca estava coberta muito de leve por uma camada fina de maquiagem, os olhos mel marcados pela camada de rímel e os lábios levemente avermelhados, quase ao natural.
Saí do quarto e chamei Andrew. Eram 22:40, a gente tinha conversado muito, e agora íamos beber muito. Andamos até o refeitório, e abri as portas. O pessoal já tava animado. Estava cheio, e todo mundo dançava, se beijava, gritava, pulava e coisas do tipo. Passei por entre as pessoas e entrei no fundo, pegando duas garrafas de vodka e uma de whisky. Entreguei à Andrew e saí. Ele sorriu e abriu a garrafa de whisky, enquanto eu abri a de vodka. Vi algumas meninas em cima da mesa, mas preferi virar a vodka na boca mesmo, sentindo o gosto forte descer pela minha garganta. Tomei a garrafa de Andrew e virei parte do whisky também, enquanto ele tomava minha vodka. Devolvi a garrafa dele e saí andando por entre as pessoas.
- Se diverte! - Ele sorriu e eu me perdi entre as pessoas.
Vi Rubi saindo e fui atrás dela.
- Aonde você vai?
- Me deixa, vadia. Que hoje eu não tô com paciência pra filha da puta nenhum!
- Não vai pra festa? O que aconteceu com você?
- Essa gente aconteceu comigo. Você não sabe o que eu faria, se estivesse um pouco mais nervosa.
Decidi não conversar mais com ela, ou tentar. Ela estava estranha.





Três horas depois, eu já sentia os efeitos do álcool sobre mim, e estava extremamente animada. Decidi beber mais e comecei à andar entre os bêbados dançarinos que estavam à minha volta. Me encostei em uma mesa, observando todas as pessoas. Eu só tinha visto Rubi algumas vezes, e ela continuava estranha.
Peguei alguns amendoins no "bar" que tínhamos feito e comecei à comer.
- Vira essa garrafa aqui comigo. - Andrew sorriu, e eu me perguntei se devia mesmo. Espera, de onde ele veio?
É lógico que devia. Era vodka. Ela entorpecia, o gosto era "ruim", mas quem se importa?
Tomei a garrafa da mão dele e sai andando por entre as pessoas enquanto tomava. Andrew me puxou pelo braço e roubou de novo.
- Se prepara! - Falei rindo e alto. Roubei sal e limão de uma mesa.
- Pra quê? - Ele riu e nós andamos até o outro lado, chegando próximo aos banheiros. Encostei ele na parede e arqueei uma sobrancelha, fazendo-o abrir a boca e erguer a cabeça pra trás. Virei a garrafa na boca dele. Andrew pareceu se divertir.
Logo depois, passei sal no meu pescoço, segurei o limão com a boca e segurei a vodka. Ele lambeu o sal, chupou o limão na minha boca, dando uma escapada pros meus lábios, e virou a vodka na boca, logo depois sorrindo com o gosto. Descartando o limão, ele disse determinado:
- Agora é sua vez. - Ele pegou a garrafa de vodka da minha mão e a inclinou em direção à minha boca. Eu abri a mesma sem hesitar, esperando o líquido descer por minha garganta. Ao invés disso, senti descendo para os meus peitos.
- Andrew! - Gritei para ele fingindo estar histérica.
- Desculpa. - Ele disse sem nenhum remorso, sem conter a gargalhada. Sorri para ele e logo voltei a ficar séria, tentando conter o sorriso.
-Limpa. - Ordenei para ele arqueando uma de minhas sobrancelhas e apontando para o meu decote. Ele me olhou malicioso, e chegou mais perto de mim. Beijou minha bochecha e logo desceu para o pescoço até chegar em meus seios, onde chupou todo líquido. Eu já estava ofegante e ansiava para que ele continuasse. Mas não ali. Olhei para a porta do banheiro e indiquei o mesmo para ele, que sorria ainda com o seu olhar malicioso e felino.
Logo ele estava deitado em um dos bancos do banheiro, e eu estava por cima, o que era muito excitante. Ele mordeu o lábio e puxou meu rosto próximo ao dele, nossos lábios quase juntos.
- É sempre tão fácil? - Eu não sabia muito bem do que ele falava, afinal, estávamos bêbados.
- Eu não diria fácil... - Esfreguei minha coxa contra sua ereção sob as roupas, enquanto o encarava felina. Ele me encarou, provocando. - Eu só espero que não esteja falando que eu seja fácil. - Sendo irônica, me obriguei à sair da linha de perigo que eram aqueles olhos verdes e desci os lábios ainda próximos ao corpo dele até o zíper do jeans. Ele enroscou os dedos nos meus cabelos e eu passei a língua nos dentes. Opa! Hora de me alimentar. Tadinho, mal sabia o que faria com ele.
- Chupa. - Ele falou autoritário e desejoso ao mesmo tempo.
Ouvimos um grito horrível, e a música parou. Nos olhamos nos olhos, decidindo se devíamos ou não levantar. Levantei rápido e saí correndo, com ele atrás. Abri a porta do banheiro e saí discretamente. Havia sangue no chão, e um garoto moreno morto. Eu não conseguia ver como.
"Cadê a Rubi?" Andrew sussurrou bem atrás de mim, discretamente mas muito próximo.
"Não sei." Meus olhos vasculharam a multidão, e ela não estava entre as pessoas horrorizadas.
"Quem é esse cara?"
"Não sei, e só vou mexer nele depois. Tem muito sangue."
- O que aconteceu aqui? - Decidi verbalizar e olhar para as pessoas. Ninguém parecia saber de nada. Merda.
Me abaixei e toquei seu pescoço. É, ele tava morto. Morto pra cacete. Vi Rubi chegar com seu vestido de saia bege, toda trabalhada, e a parte de cima em um detalhe de asas. Suas botas longas e o cabelo ondulado. Todos a olharam, e deram um passo pra trás. Ela parecia estar limpando as mãos.
Sua sobrancelha se arqueou, e ela olhou o garoto em meus dedos. Extremamente fria, monótona, quase acostumada com a morte, ela disse alto e claro.
- Nossa. Morreu como? - E inclinou a cabeça para o lado, um tanto quanto fria.
Essa noite definitivamente não estava normal.



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Autor(a): mandyevicky

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Estava muito brava para me preocupar com os olhares acusadores que me cercavam no salão.Olhei para o garoto estirado no chão envolvido por uma poça de sangue por debaixo de sua cabeça,seus olhos abertos fixos no teto e a boca aberta,como se ele estivesse pronto para gritar mas seu grito não saiu. Eu o conhecia,já ficamos algumas vez ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • ceehsilva Postado em 14/11/2013 - 22:57:17

    Ta melhorando cada vez mais

  • ceehsilva Postado em 13/10/2013 - 02:50:15

    continua...to adorando vc escreve muito bem

  • ceehsilva Postado em 17/09/2013 - 22:29:35

    Posta o primeiro capitulo :)


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