Fanfics Brasil - Descobertas Mulheres Assassinas - The List

Fanfic: Mulheres Assassinas - The List | Tema: Sexo


Capítulo: Descobertas

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Voltei minha atenção à pilha de provas à minha frente. Logo após assentir para Eduardo nenhuma reação, consultei o gabarito e reiniciei a correção. Por que ela tinha me chamado de vadia loira? Tudo bem, na cama, eu às vezes gostava de ser a vadia... E loira? Eu amo ser loira. Não sou qualquer loira. Graças aos meus parentes portugueses, tenho um loiro de três tons. Castanho médio, castanho claro e reflexos loiros. Eu amo cada cachinho da minha cabeça, as ondulações sensuais desses três tons... É volumoso também, aquele tipo de cabelo em que você perde a mão e entrelaça os dedos, quando agarra.
Novamente, passei à corrigir cuidadosamente e com muita calma, as provas. Mas sendo provas de alternativa, não demoraria muito... Queria dar tempo aos dois. Pode me chamar de maliciosa, mas eu sabia o que eles fariam. Nossas provas no reformatório, já vinham impressas com nosso nome e com uma foto 3x4 ao lado do cabeçalho, assim como nossos boletins. Havia também um pequeno código de barras, que era diretamente relacionado aos gabaritos, e lançado nos sites, já que nossos pais não podiam acompanhar nossa vida escolar. Relacionei a foto da prova em minhas mãos com a morena que acabara de sair com o professor. Segui os olhos até o nome: Rubi. Rubi Martínez. Logo reconheci sua descendência espanhola... Todos nós ali, falávamos português brasileiro. A verdade, é que aquele reformatório era considerado nossa última chance. Todos nós tínhamos alguma ligação com o Brasil... Eu, por exemplo, fui levada pra lá logo com dois meses. Mas, depois de todas as acusações, fui parar na Itália, em lugar que eu basicamente nem sabia onde era.
Terminei de corrigir as provas, e as organizei em ordem alfabética, dando mais tempo à Eduardo e Rubi. Olhei para minha prova, logo ao lado de meu nome, "Giulia Bianca Auditore: 6.0". A média do colégio. Precisaria tirar dúvidas com Eduardo.
Me levantei, e calmamente segui até a sala dos professores. Olhei em volta, e segui pelo extenso corredor, contando até cinquenta, calmamente. Respirei fundo, parei na frente da porta e olhei meus pequenos e delicados pés. Suspirei, e silenciei os pensamentos. Vi novamente, a noite em que meus amigos foram mortos... O fogo consumindo cada um deles, e eu nada podia fazer. Aquilo doía tanto. Fora de tudo aquilo, ouvi gemidos de homem. Bem baixos. Bati na porta, sem processar a idéia de que era lá dentro. Depois de exatos dois minutos, Eduardo abriu a porta, cuidadosamente. Estava com um rosto sério, de quem estava aprontando. Dei um leve sorriso, e abaixei o olhar até sua ereção, na roupa, bastante exposta.
- Professor Eduardo, já terminei de corrigir as provas. - Eduardo me olhou, sorrindo levemente, os olhos brilhando. - Também as coloquei em ordem alfabética e dei os devidos valores às avaliações. Pontuei todas... Poderia me ajudar com as minhas dúvidas, assim que tiver um horário disponível? - Sorri, meu sorriso médio, e de dentes certos e bonitos. Eduardo se apoiou na maçaneta, suspirou e olhou pro meu corpo.
- Tenho agora. - Ajeitou sua camiseta, pegou o pacote de provas e me indicou o corredor, fechando a porta logo atrás dele.
Seguimos de volta pra sala, com ele me observando. Eu era tão pequena do seu lado, que ficava um pouco abaixo do ombro, e era menor que seu peito musculoso. Eu sentia uma eletricidade percorrendo o meu corpo, um clima pesado entre eu e ele. Chegamos na sala de aula, e peguei algumas folhas no meu fichário, além de uma caneta, olhando-o, disposta. Eduardo riu e pegou um banco, colocando-o na frente da bancada de experiências, invertido. De modo que nos sentaríamos com o banco entre as pernas. Sentei, as pernas abertas, e iniciei, copiando os exercícios que tinha dúvida. Perguntei algo sobre as primeiras fórmulas, dizendo-lhe que não havia aprendido, já que os tribunais e psicólogos ocuparam muito do meu tempo. Ele deu uma risadinha, sentando atrás de mim, e segurando minha mão, enquanto me ajudava à escrever, ia ditando cada parte, falando sobre movimento retilíneo variado. Depois de alguns minutos, ele estava me explicando força de atrito. Nesse momento, Eduardo se aproximou. Senti sua ereção próxima ao meu bumbum, e logo ele já estava sussurrando no meu ouvido. Eu não conseguia mais me concentrar na explicação, e sim na sua voz sexy e sussurrada. Larguei a caneta na bancada, e toquei seu joelho. O homem arquejou e passou a mão pela minha pequena cintura, apertando-me. Respirei fundo e encostei meu corpo em seu peito.
- O que você tá fazendo? Você não gosta de mim. - Indaguei, confusa.
- Muito pelo contrário, eu gosto, e muito. Mas você não liga pra mim, não se importa. Fico fascinado com você. - Sussurrou ele. Dei um sorriso, percebendo que não odiava o professor, só era atraída fisicamente por ele. Eduardo me apertou, acolhedor, contra o seu corpo. Me senti molhada, e fechei os olhos, encostando a cabeça no seu ombro, e suspirando. - Vem, deixa... - Deixei ele beijar meu pescoço, enquanto apertava sua coxa.
Me aconcheguei em seu corpo, sentindo o volume entre suas grandes coxas, maior ainda. Tive vontade de colocá-lo na boca, mas fiquei quieta. Eduardo continuou abraçado comigo, acariciando minha cintura, por cima da roupa. Eduardo segurou minha cintura com firmeza, virando-me de frente pra ele, pra olhar pra mim diretamente. Só que agora, eu estava em seu colo, sentindo sua ereção entre minhas coxas. Ele aproximou os lábios dos meus, olhando meus olhos castanhos. Castanhos chocolate ao leite. Aqueles olhos castanhos esverdeados, quase um verde "exército" me hipnotizavam. Eduardo subiu uma mão pela linha da minha coluna, uma leve curvinha em minhas costas. Eu apertei minhas coxas à sua volta, sorrindo para ele. Ele, por sua vez, segurou meu rosto com as duas mãos, e olhou mais fundo ainda, nos dois tons distintos dos meus olhos, sorrindo também. Senti meu coração ficar quentinho, e batendo forte.
Aquele homem sempre se mostrou muito controlador, principalmente para comigo. Parecia ser daqueles homens que ficavam por cima na cama, puxavam o cabelo e davam tapas na bunda. Senti uma de suas mãos mexerem em um dos meus grandes cachos, e abaixei o olhar.
- O que foi? - Perguntou ele, suspirando.
- Eu não sei... - Tentei achar as palavras e não consegui.
- Eu sei... Precisamos conversar.
- Você deixou Rubi sozinha. Certo? Precisa falar com ela.
- Quando podemos conversar?
- Se ajeite com ela... Vamos ver depois.
Ele me sorriu, um sorriso com covinhas por baixo de sua barba por fazer, totalmente charmosa. Eu o abracei, e senti o atrito, a fricção da barba dele na pele do meu pescoço. Suspirei, seguida por ele. Levantei, olhei sua ereção, mordi meu lábio inferior e me segurei de vontade. Estendi a mão, indicando a porta, e Eduardo levantou, se ajeitando, para logo depois seguir até a porta. Ele se abaixou, beijou minha testa e seguiu novamente até a sala dos professores. Antes que ele entrasse, eu disse que poderia me encontrar no alojamento, ou na área livre. Ele assentiu, olhou meu corpo mais uma vez e girou a maçaneta, abrindo a porta cuidadosamente. Olhei pro fim do corredor, e segui até lá, processando as informações... O que eu faria agora? Havia todos os meus... "Mas". Enfim. Não ia encanar com isso. O que viesse, viria.



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Autor(a): mandyevicky

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 Sentei em uma das cadeiras ao meu lado, me sentindo um pouco tonta pelo que havia acabado de acontecer.. Ele foi com ela? Era a única coisa que eu conseguia processar. Observei meus pequenos pés descalços cobertos apenas com uma fina meia branca, me levantei sem ao menos perceber o que estava fazendo, calcei  minhas bo ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • ceehsilva Postado em 14/11/2013 - 22:57:17

    Ta melhorando cada vez mais

  • ceehsilva Postado em 13/10/2013 - 02:50:15

    continua...to adorando vc escreve muito bem

  • ceehsilva Postado em 17/09/2013 - 22:29:35

    Posta o primeiro capitulo :)


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