Fanfic: Mulheres Assassinas - The List | Tema: Sexo
Depois de ter me arrumado no quarto antigo, arrumado minhas coisas pra que o pessoal da organização pudesse trocar tudo de quarto, entrei no meu novo quarto e me posicionei na cama. Rubi resmungou algo, mas eu não prestei atenção. Só conseguia pensar no meu imprevisto em ter passado mal. Nenhum médico descobriu o que era. E eu não sabia quem havia me ajudado. Tinha a impressão de que era Rubi, mas eu ainda iria descobrir. Nesse meio tempo, ocorreu a nova organização dos quartos, a divulgação de última hora do Baile de Gala de Fim de Ano, e eu recebi um pequeno bilhete em papel azul, o que depois explico. Agora, eu ouvi alguém me chamando de "vadia". Nem sequer olhei para Rubi, e disse-lhe:
- Mudaram a separação dos quartos.
- O que?
- O que é, hein?
- Você invadiu meu espaço, e tomou meu lugar!
- Sem drama, Rubi. - Falei com minhas mãos atrás da cabeça, balançando meus pequenos pés.
- Sem drama? Como assim? Você tá achando que vai ganhar meu espaço!
- Rubi, quem você pensa que é?
- Você sabe quem eu sou. E se não sabe, deveria.
- Dramática.
- Acha que é algo é? Eduardo não quer você, ele me quer!
- Se você fosse tão boa, ele não tinha vindo atrás de mim.
- Ele só vai te usar.
- Falou o amor da vida dele.
- Ridícula.
- Me ame menos. - Rubi ficou sem fôlego, e procurou algo pra dizer durante alguns segundos.
- Vadia! - Eu sorri, me levantando da cama, e indo até a porta, tendo dado meu horário pra sair; Adorava ser chamada de vadia, em algumas situações era gostoso.
Parei na porta, olhei pra ela com um sorriso gloriosamente perfeito e disparei, pra machucar mesmo, com ar superior:
- Depósito de gozo.
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Em um espelho no corredor, arrumei meus cachos, minha roupa e retoquei a maquiagem. Respirei fundo. Vamos lá.
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Algum tempo depois, estava no estacionamento, esperando. Meu bilhete dizia:
"Aguente firme, meu bebê. Até as 19h00, hoje, no estacionamento.
Com amor, A."
Senti o cheiro de Ablon no bilhete, e a linda letra cursiva estava em caneta preta no papel azul como seus olhos. Daí você me pergunta quem é Ablon. Eu explico. Ablon é um homem de vinte e três anos, com quem já tive muitos rolos. É rico, lindo, me ama, me protege... E passou muito tempo na Inglaterra. Agora ele havia vindo me ver na Itália, pelo que entendi. Os detalhes eu entenderia depois, mas o importante, é que ele viria. Na próxima semana era meu aniversário, e eu fiquei curiosa pra saber o que Ablon queria. Com toda a influência que aquele magnata tinha, o diretor do Reformatório Verso Giovanni me concedeu autorização de saída. Novamente, você achará estranho o nome. "Ablon" é o nome de um antigo anjo; E o homem faz jus ao nome, pois possui uma beleza angelical mesmo. Avistei seu carro de longe, e logo depois, ele estava na minha frente, parado.
- O que fez pra vir parar aqui?? - Ele estava com raiva, mas aqueles lábios rosados e cheios, e sua barba linda e dourada me distraíram. - Responde!! Olha pra mim!
Olhei seus olhos extremamente azuis. Os cabelos loiros e soltos voavam, e os punhos estavam cerrados, juntamente ao maxilar tensionado. Assim que olhei aquele azul todo, tudo ficou azul. Vi a raiva se dissolver nos seus olhos, e todo o peso nos meus ombros se dissolveram junto. Eu o amei. Eu o amava. Por baixo de tantos muros, Ablon me cativou; Eu estava em casa, olhando os olhos dele. Tudo isso em cinco segundos. Ablon me tomou nos braços, e me beijou. Os ombros fortes, e o braço me mantendo segura, pressionando meu corpo contra o seu. Subi meus delicados dedos até seu cabelo, agarrando e sentindo a deliciosa textura. Aquele homem era um anjo, não era possível. Senti meu corpo esquentar de dentro pra fora, e estremeci, perdida e sem ar.
Ablon fitou os meus olhos, logo depois encostando a testa na minha.
- Eu amo você.
- Ablon... Me tira daqui. Eu só quero você.
Ablon fechou os olhos, e me apertou mais. Agora eu podia sentir seu coração batendo sob a camisa, e estava acelerado, batia forte. A nossa diferença de altura me fazia ficar na ponta dos pés. Bem verdade, era que Ablon me tinha nos braços, e meus pés já não estavam no chão. Ele não se encaixava só de uma forma em mim... Realmente o achava lindo, e pudera, com aquela expressão de quem vivera muitas vidas. Ele parecia extremamente nórdico, atlético, forte, ágil e... Um lutador nato. A face de caçador, que próximo à mim, se dissolvia, se tornando o homem apaixonado que não me via à tanto tempo.
*********
Eu estava no carro, e Ablon me disse que sabia de tudo o que havia acontecido.
- Verdade seja dita. Sou mantenedor dessa rede. - Minha boca caiu. Ablon era dono dos reformatórios onde eu estudava. Oh. My. God. - Comprei-a no ano passado, na Inglaterra. Então soube que estava aqui...
- Mas...
- E tenho boas notícias.
- Quais???
- Adiantei o Baile de Gala, você viu?
- Sim!! - falei entusiasmada - Mas não tenho roupa, e minha família não vai vir. - fiz um biquinho, projetando de leve o lábio inferior pra frente - Não vou poder ir deslumbrante.
- Você sempre está deslumbrante, pequena. - Ele deu risada alto, estacionou seu grande KIA, e me puxou pra um beijo. - Vamos jantar, depois compramos algumas roupas, e... Te levo pro meu apartamento. - Ele piscou uma de suas lindas pálpebras e me abriu um sorriso largo. Segurei seu rosto, beijei seus lábios e abri um sorriso.
- Temos muito o que conversar.
Entramos no restaurante, e Ablon segurou minha mão enquanto entrava no lugar. Arrumei minha blusa, social e meio transparente, e minha mini saia escura. Ablon me observou, e eu acabara de perceber que estava tão eufórica com sua chegada que não o olhara de todo; Sentei-me na mesa, e sorri, ao perceber que Ablon havia me levado à uma simples lanchonete, como eu sempre gostara. Sorri pra ele, pedi algumas besteiras pra garçonete e comecei à bater meu salto no chão, enquanto observava aquele anjo vir na minha direção. Olhei sua camisa de linho branca e cada botão, o jeans escuro e de boa marca, seus braços e a camisa dobrada, o calçado casual, e aquele rosto marcante. Aquilo me remeteu à quando ele tirou minha virgindade. Estava perdida em pensamentos, até que ele chegou à minha frente e se sentou, com um recipiente de chipotle na mão, sabendo que eu amava. Ele sorriu, um sorriso de olhos pequenos e dentes quadradinhos e perfeitos. Observei a pequena cicatriz que tinha nos lábios, e o início de outra no peito, na pequena abertura de sua camisa. Ninguém é perfeito afinal, mas aquelas cicatrizes e seu redemoinho no cabelo eram mais sensuais do que qualquer olho azul. Ele tinha muitas cicatrizes pelo corpo, marcas do que já havia passado, e de seus treinos em inúmeras áreas de combate.
- Outras notícias. - Esperei, sentindo um frio na barriga.
- Vou dar aulas no reformatório. Quero usar meus conhecimentos pra algo. - Eu o olhei, sabendo que tinha algo mais. - E quero ficar perto de você, também. Ver seu progresso.
- Aulas de..?
- Arco e flecha... - Abri um sorriso. Não sabe quantas vezes eu e Ablon já tínhamos entrado em combate, além de nossas competições de arco e flecha e espada. Desde pequena fui criada com tudo isso por perto, e conheci Ablon no clube onde treinava meu amado Jiu Jitsu, tênis, balé e outras atividades. Voltei minha atenção à ele. - E tudo o que quiser. Vocês vão ter atividades novas, e eu também darei aula de religião e filosofia. - Pulei para o lado dele e beijei seu rosto. Era muita coisa pra digerir, mas, eu sabia que ele estava tentando reencaminhar jovens, e que o faria muito bem. Além de que, estava no meio disso, então minha felicidade foi maior.
- Feliz?
- Muito.
- Giu...
- Oi.
- Senti sua falta. - Olhei a mesa, e ouvi sua voz falhando. Segurei sua mão, as veias levemente saltadas e lindas e suspirei.
- Pede pra viagem. - Ele beijou minha mão, e se levantou graciosamente, indo até o balcão e pedindo pra que entregasse no endereço indicado.
Comemorei por dentro, menos tempo ainda. Levantei e andei rápido até seu carro, seguida dele e entrando logo depois.
************
Vinte e cincos exatos minutos depois de uma química palpável no carro, chegamos ao elevador. Ablon me jogou na parede, e já não era mais o "primeiro as damas" que conheceram até aqui. Senti sua língua invadir minha boca, e batalhar com a minha, como sempre fora nossa relação. Batalhas. De personalidades, de gênios, de jeitos. Ele desceu suas fortes mãos até minhas coxas e as puxou pro seu quadril, apertando. Agarrei sua nuca e arranhei, gemendo baixo em sua boca. Ele mordeu meu pescoço até minha orelha e sussurrou rouco e masculino:
- Eu vou acabar com você hoje.
Abri sua camisa e arranhei seu peito musculoso, próximo à cicatriz. A porta do elevador se abriu, e ele caminhou comigo nos braços até o hall de entrada, onde me colocou na mesinha de recepção e apertou meu quadril contra o dele enquanto descia a boca até meu colo, abrindo os botões e puxando meu sutiã rendado pra baixo, logo chupando um de meus seios e brincando com os dedos no meu mamilo em outro. Eu gemi alto, e ele esfregou seu quadril no meu. Senti seu volume e me contorci em suas mãos. Agarrei seu rosto e puxei sua boca na minha, olhando nos olhos. Ablon respirou fundo e com força, beijou minha testa e entrou no apartamento, com olhos famintos e maliciosos, olhando minha bunda na mini saia.
Entrei, e o olhei. Ele bateu a porta com força, o que me fez virar por conta do susto; Senti suas mãos nos meus seios, e sua boca no meu pescoço, mordendo minha pele com habilidade suficiente pra me deixar molhada. Ele terminou de tirar minha camisa, me deixando somente de lingerie, saia e saltos. Eu havia me preparado pra aquela noite, então vesti uma lingerie rendada que aparecia levemente por debaixo de minha blusa. Puxei-o mais perto, e abri sua camisa, beijando seu corpo. Eu estava com saudade. Beijei com delicadeza a grande cicatriz no peito daquele homem maravilhoso, e soltei a camisa no chão. Ele estava tão predador, e eu o queria tanto. Entrelacei meus dedos nos cabelos dele, e fomos pro quarto, extremamente decididos. Subi as escadas na frente, correndo, e quando cheguei no quarto, Ablon me jogou na cama. Eu já estava quase implorando por aquele homem dentro de mim. E a leoa que habita dentro de mim também. Virei-me de bruços, sabendo que aquela visão o provocaria, e me aconcheguei na cama. Ablon me atacou, vindo pra cima de mim e agarrando meu quadril com força colado no seu. Perdi meu fôlego com o volume que senti em meu bumbum. Ele abriu meu sutiã com a boca, agarrando meus seios e beijando minhas costas, enquanto esfregava seu volume em mim. Ele me virou, tirou minha saia e observou meu corpo, apertando minhas coxas. Deixei meus saltos no chão, e fui pra cima dele, tirando o que restava de sua roupa, olhando-o com aquela boxer. Ele se estendeu sobre mim, grande como era, e desceu pelo meu corpo beijando, mordendo e chupando. Meu pescoço, seios, barriga, virilha, coxas... E virilha novamente. Em dois segundos minha calcinha estava no chão e eu, subindo pelas paredes. O que aquele anjo caído faz com a boca devia ser pecado. Seguia uma desordem plena. Eu gemia alto, e ele chupava, mordia e lambia com força. Até que quando não podia aguentar mais, ele subiu, e eu sabia o que queria. Desci e tirei sua boxer, revelando uma ereção que me fez sorrir. Olhei pra ele e passei a língua nos dentes, arqueando a sobrancelha. Ele soltou quase sem voz:
- Chupa.
Eu, obediente como sou, coloquei a cabecinha em mim boca, sugando com força, e passando a língua em cima. Desci meus lábios até sentir na garganta e subi de novo, escutando seu primeiro gemido.
Coloquei a mão, envolvendo-o e desci minha boca até a base, chupando enquanto minha mão subia e descia habilidosamente e apertando de leve. Comecei devagar, e fui aumentando gradualmente, chupando o que homens gostam de chamar de "bolas" (acredite ou não, isso causa um efeito enlouquecedor neles). Voltei minha boca ao membro e fiz o melhor que podia, enquanto Ablon agarrava o lençol e jogava a cabeça pra trás. Dei meu último golpe, aumentando a velocidade. Olhei pra ele por um segundo, e o vi dizer meu nome e puxar meu corpo junto ao dele, sem aguentar mais.
Beijei seus lábios e desci devagar em seu membro, sentindo ele me alargando novamente, com uma leve dorzinha, que eu adorava. Ele chegou no fundo, e eu o beijei, já não mais aquela batalha de línguas, e sim uma entrega de ambos os lados. Eu subia e descia, e ele colocava forte, ritmado e fundo, me fazendo me contorcer o gritar o nome dele.
Cheguei à um delicioso e longo orgasmo junto à ele, que gozou dentro de mim, ambos exaustos. Eu encostei meu corpo ao dele, que depois de estabilizar a respiração, se deitou. Eu nem tinha idéia que existia um mundo, ou tempo. Era só eu e ele.
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Acordei relaxada. Havia transado algumas vezes com Ablon, e ele havia voltado! Isso iria reorganizar muita coisa na minha vida. Durante a madrugada, entre uma transa e outra, colocamos a conversa em dia. Ablon tinha comido outras mulheres, mas eu sabia que comigo era diferente, ele se entregava. Olhei pra janela e acordei. O Reformatório!
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Eu teria que me desculpar com Rubi, e dar um chute em Eduardo. Ótimo. Menos problemas, mais sexo com Ablon!
Autor(a): mandyevicky
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Lá estava eu, no grande provador, me preparando pra provar os vestidos para a noite de gala. Havia escolhido vários modelos, verde, roxo, rosa, verde e azul. E um dourado. Ablon se sentou no sofá, me observando enquanto tirava minha saia e blusa. Tirei o sutiã e entrei no vestido verde, com grande decote em V. Mostrava a cor de minha pele alva, e ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 3
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ceehsilva Postado em 14/11/2013 - 22:57:17
Ta melhorando cada vez mais
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ceehsilva Postado em 13/10/2013 - 02:50:15
continua...to adorando vc escreve muito bem
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ceehsilva Postado em 17/09/2013 - 22:29:35
Posta o primeiro capitulo :)