Fanfic: Este Corazón - Vondy | Tema: Rebelde, Rebeldes, RBD, Novela, Telenovela, Banda, Bandas, Amizade, Comédia,Drama, Romance, Vondy, P

Se eu me magoava com a atitude dos meus ``pais``? Não, exatamente. Eu me sentia mal, era quase impossível não se sentir assim, mas não me importava. Já me importei, agora não mais. Na minha infância inteira eu passei sozinho, apenas eu e minha governanta Lucy; enquanto meu pai e Jade rodavam o mundo, tentar ter a lua de mel perfeita, que meu pai nunca teve com minha mãe. Pelo menos era o que Lucy me dizia quando eu era menor, inocente. Mas agora tudo mudou, eu mudei, eu cresci e descobri a verdade. Meu pai viajava pelo mundo em busca de dinheiro, fazia de tudo para ter fama para quando estivesse pronto, ele a usasse para ganhar votos, se é que vocês me entendem.

–Uckermann, vem vamos pra casa -Lucy propos

– Vamos -eu respondi breve e me apoiei nela meio cambaleando, o efeito da bebida não havia passado. Droga, pensei

Ela me ajudou a sair da boate e pediu ao meu primo, Tomás, que fechasse a boate e fosse direto para casa. Lucy era uma especie de mãe que eu nunca tive. Na verdade, ela era melhor. Bem melhor. Seguimos para o carro preto que nos esperava e fomos para casa. A unica coisa que eu realmente queria agora era um banho frio e dormir,até não poder mais.

Narrando em 3 pessoa

Três semanas se passaram e a tremida, volta as aulas, chegou. Lucy insistia em acompanhar Uckermann e Tomas até o colégio, assim como Alma Rey, mãe de Dulce, Maira, tia mãe de Maiteita, Franco, pai de Anny e Rosalinda, tutora da Josy Tanto as garotas, tanto os garotos insistiam em que não precisavam da companhia dos pais, era algo desnecessário. No pensamentos dos pais, era algo necessário, até demais. Para eles seus filhos nunca tinham crescido, sempre tinham ficado com 5 anos.

POV Dulce

– Viu, por isso não queria que ela me trouxesse -eu falei enquanto olhava minha mãe tirando fotos pros paparazzis que ali a esperam na frente da minha escola e as meninas me encarraram- é sempre assim, sempre chama mais atenção do que deve

– Eu gosto da sua mãe, parece ser legal -Maiteita disse alegremente sorrindo

– Ser legal pra você é te envergonhar? Por que é só isso que ela faz -eu falei e Josy balançou a cabeça negativamente

– Tá, vamos mudar de assunto? Será que vai ter gente bonita? -Anny perguntou

– Eu to com medo é de não passar, imagina se eu não passo? -Maiteita perguntou para nós

– Nada ver Maite, você é otima! Sempre foi, não vejo como não irá passar -Eu disse tentando parecer fofa

– Eu já tenho minha vaga garantida por causa das atividades extra-curriculares -Josy falou e pelo que vimos, o nervosismo de Maiteita aumentou

– Maite, faz o seu melhor, é a unica coisa que você pode fazer, se não der, eu e a Dulce temos um plano né, Dulce? -Anny disse piscando pra mim e eu assenti, sabia que não tínhamos um plano, mas pelo jeito que Anny falou iriamos ter um logo logo

– Filha, vamos entrar? -Minha mãe perguntou me abraçando de lado depois de umas 54574 horas batendo fotos para os paparrazis.

– Uau dona Alma Rey, lembrou o proposito maior pra ter vindo aqui? -eu disse e revirei os olhos, minha mãe engoliu em seco e eu continue- Já que estamos aqui, vamos né?

Depois da minha frase hiper fofa, todo mundo, tipo TODO mundo resolveu por uma razão desconhecida, levar seus filhos até a porta do quarto do seu filho. Tipo, PARA! Não, eu não gritei com a minha mãe, além do mais ela é minha mãe, ela ainda paga minhas contas.

– Pronto mãe, já chegamos -eu alertei a dona Alma Rey que eu já estava na frente da meu quarto e não corria mais perigo

– É, também vou aproveitar a deixa da Maríazinha e...-Anny deu uma pausa- Tchau, Pai

O bom da Anny é que ela é direta, e não tem vergonha disso, como eu tenho.

– Mas filha, a gente tem que comprar seu uniforme -Franco, meu pai (é ele é meu pai, eu sou meia irmã da Anny) disse

– É filha, a gente tem que comprar seu uniforme -minha mãe plagiou a frase do meu pai, eles não se curtiam muito, além do mais ele abandonou minha mãe grávida de mim, o que não é nada legal. Ainda mais para minha mãe que é toda dramática.

–Ah mãe, vai com o papai, com a tia da Maite e com a Rosalinda, enquanto a gente fica aqui arrumando o quarto pode ser? -eu propus

– É Alma, vai ser bom, depois elas só vão provar o uniforme -Rosalinda apoio minha proposta, já gostei dela

– Tudo bem, vejo vocês lá em 20 minutos no máximo, se cuida filhota -minha mãe beijou minha testa

– Tchau, mãe -eu falei revirando os olhos- ela me irrita

– ela parece legal, eu queria ter uma mãe assim -Maiteita disse

– To doando a minha, pode pegar -eu falei em tom engraçado e todas rimos

– Vamos arrumar as coisas logo por que se não é capaz dos nossos pais vierem aqui pegar a gente pelos cabelos para provocar o tal uniforme -Josy falou e concordamos com ela, era verdade.

POV Uckermann

Não estava animado por voltar á escola, não mesmo. Não queria deixar a minha boate na mãos daqueles idiotas dos funcionários do meu pai e também não esta afim de ver minha ex namorada ficante, Vick, que me traiu no fim do ano passado, com meu melhor amigo, André.

– Uckermann posso falar com você? -eu assenti com a cabeça, respondendo a pergunta da Lucy, ela logo se virou para Tomas que estava ao meu lado- á sós de preferencia

– saquei a indireta tia Lucy -ele riu e nos também- encontro você no quarto beleza? -Tomas disse e eu assenti novamente com a cabeça

Lucy me puxou pelo braço pra um lugar mais reservado, parecia não querer que ninguém ouvisse nossa conversa.

– Filho -ela passou a mão pelo meu rosto, ela gostava de me chamar de filho, o que era algo estranho para as outras pessoas, pra mim não, até gostava de quando ela me chama assim- Seu pai ligou, disse que é para você se comportar e ir bem aqui no Elite Way, se não adeus boate -ela mal terminou de falar e eu já fui atropelando tudo

– Tipo sem boate? Foi só esse o castigo do meu pai? Estranho -eu falei e ela soltou uma risadinha

– quem dera fosse só isso meu filho -ela suspirou- ele também pediu, quer dizer mandou, você achar, de alguma forma que eu não sei, a menina que jogou whisky em ti e, bom, pedir desculpas publicamente -eu interrompi ela

– para limpar o nome dele, já entendi. -eu falei e ela me abraçou

– meu pequeno não fica assim, um dia ele vai mudar

– Estarei esperando anciosamente por esse dia. Sentado -ela riu novamente

– Vamos comprar seu uniforme?

– Tá -eu respondi indiferente

Eu e Lucy fomos em direção á sala do diretor, onde vendia os uniformes todos os anos. Esperamos por uns 15 minutos até María nos cumprimentar

– Olá Uckermann, olá Tomás, vocês cresceram hein -ela falou sorrindo

– Que papo de tia, meu deus -Tomas sussurrou no meu ouvido

– Concordo -eu falei meio alto

– Concorda com o que, Uckermann? -Lucy perguntou curiosa

– Nada, tava viajando aqui -eu falei tentando desconversar

– Mas e ai, vão querer quantos uniformes? 1 pra cada? -ela perguntou sorridente para Lucy

– 3 pra cada! -Lucy falou e ela saiu em direção á uma pilha, ENORME de uniformes e pegou 3 uniformes para cada mim e 3 par ao Tomas

– Peguem -ela nos entregou os uniformes e para Lucy entregou uma fichinha com o preço do uniformes. Lucy pagou pelos uniformes e foi até a saída com a gente

– Meus meninos, se cuidem ok? Qualquer coisa me liguem! -ela disse toda protetora

– Ah para mãe, tá parecendo aquelas mães grudentas -eu falei e ela sorriu ao ouvir eu falar mãe

– Ela é uma mãe grudenta, Uckermann -Tomas disse ela bateu em seu braço

– Se cuidem, tchau -ela beijou nossa cabeça e saiu em direção ao carro preto, enorme, que a esperava para voltar para casa.

– Aleluia, liberdade, privacidade –eu e Tomas falamos juntos, em uma perfeita sintonia

Caminhamos até nosso quarto e fomos dar uma volta pelo colégio, além do mais Tomas estava afim de encontrar uma garota pra ele esse ano. Coisa difícil, pensei.Andamos até a piscina, onde tinha umas 10 meninas de biquíni tomando sol, essas são rápidas, pensei novamente.

– Dieguinho, você por aqui? E ainda por cima sozinho? –Uma voz muito familiar falou no meu ouvido. Victória

– Victória? –eu falei me virando bruscamente, eu não gostava daquela garota

– A perfeita e original –ela falou se bagando

– Uau, tá gostosa hein –Tomas fez um comentário totalmente desnecessário

– Obrigado tomas, você também não está nada mal –ela falou dando de ombros

– O que faz aqui? Não foi expulsa por ter transado na mesa do diretor? –eu perguntei irônico. É, ela tinha me traído com o André na mesa do diretor, na época deu o maior rolo

– É eu fui, mas meu pai, meio que deu um de Leon Bustamante e conseguiu que eu voltasse para cá –ela falou sorrindo toda sinica

Minha vontade era de acertar a cara dela com a minha, suave, mão. Mas não fiz isso, além do mais isso traria muitos problemas, e de problemas é o que eu menos preciso agora! Resolvi sair dali, as pressas, deixei até Tomas lá com a cobra Victória. Estava andando tão rápido que acabei caindo em cima de uma menina ruiva, muito gostosa por sinal.

– Meu deus, desculpa –eu falei enquanto levantava e ajudava a ruiva gostosa a se levantar

– Não tem problema nenhum –ela falou se agachando para pegar os uniformes que tinham caído no chão por causa do nosso tombo. As amigas dela eram muito familiar, olham a cena com muita atenção e de boca aberta. A ruiva olhou pra mim e arregalou os olhos, assim como eu

– VOCÊ??! –gritamos juntos com os olhos arregalados, chamando atenção de todos que presenciavam a cena

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E ai curtiram? Quem será que é essa ruiva né gente? heuheuhe
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