Fanfics Brasil - 19 Inalcanzable *Portiñon*-Finalizada

Fanfic: Inalcanzable *Portiñon*-Finalizada | Tema: Rebelde, Portiñon


Capítulo: 19

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Cinco dias depois foi o velório e, de novo, eu só fiquei lá, observando-a dentro do caixão, usando uma camisa branca, um colete preto listrado e uma calça social também preta. Sei que seu pai queria enterrá-la com algo mais feminino, mas Christian lhe disse que ela odiava essas coisas, então lhe contou que no primeiro dia que Dulce foi internada no hospital ela descreveu a roupa que gostaria de ser internada. Ele voltou para casa, tentou encontrar as roupas, tirou uma foto de tudo junto e voltou para o hospital para ter certeza que era aquilo. Era.


Várias pessoas apareceram, inclusive gente que eu nunca conheci, dizendo que Dulce era uma pessoa incrível. Me perguntei porque nunca foram visitá-la quando estava doente, mas estavam ali agora, se achando no direito de dizer que ela era maravilhosa e de todas as coisas boas que haviam passado juntos. Mas não era nada, absolutamente nada, para mim.


Quando o velório estava chegando ao fim e Christian me disse que o caixão seria fechado dali a pouco, eu me levantei, ignorando todas as pessoas, fui até o caixão, segurando seu chapéu preferido, que ela não conseguia passar três dias sem usar, me inclinei, coloquei o chão em cima de suas mãos cruzadas e beijei seus lábios levemente. Estavam tão frios e tão diferentes do que eram antes...


Então me levantei de novo e sussurrei: “Eu te amo, Dulce Maria, e sempre vou te amar, aonde quer que você esteja.”. E saí dali, saí do salão da igreja, sem olhar para trás.


Minutos depois ouvi passos se aproximando e Christian parou do meu lado com as mãos no bolso da calça social. “Tinha me esquecido daquele chapéu, obrigado por levá-lo.” Comentou.


“Ela falou para eu pegá-lo dois dias antes de...” Ainda não conseguia completar a frase.


Mas Christian entendeu e acenou com a cabeça. “Vamos dar uma olhada nas coisas dela amanhã.” Dessa vez fui eu quem acenou com a cabeça. “Meu pai vai passar o dia no quarto, tenho certeza, ele não vai ter coragem de mexer no seu quarto.” Acho que nem eu tinha muita coragem de fazer isso. “Só vamos olhar as coisas, relembrar, não vamos guardar nada, por enquanto, vamos deixar tudo no lugar de novo. Maite disse que pode não fazer muito bem para o meu pai guardar tudo agora, ainda é muito cedo. Ele só guardou as coisas da mamãe quando descobriu que Dulce tinha câncer.”


Funguei um pouco. O nome dela causa um aperto no meu peito. “Vou estar lá.” Garanti.


“Obrigado.” Christian sorriu um pouco. O pai de Christian saiu de dentro da igreja e disse para ele voltar lá e ajudá-los com o caixão, ele sorriu para mim, se virou e saiu.


Horas depois eu vi Dulce sendo abaixada para dentro de um buraco enorme, terra cobrindo-a e sua lápide, que parecia me bater toda vez que eu a via.


Dulce Maria Saviñon


16/11/1992 – 23/07/2013


Amada filha, irmã, amiga e esposa.


Aonde quer que esteja saiba que estamos ainda pensando em ti e que sentimos sua falta.


Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte.


 


Sei que aquela última frase foi ideia de Dulce, havia algo bem parecido nos livros de Harry Potter, nas lápides dos pais dele. Tinha ouvido-a falar para seu pai um dia no hospital e sei que foi uma espécie de indireta para ele. Mas João não podia deixar de colocar uma frase própria.


Acho que fiquei encarando seu túmulo por muito tempo, porque comecei a sentir minhas pernas tremerem e tive que, finalmente, me virar e ir embora.


O dia estava ensolarado, com pássaros cantando, animais pulando e um vento fresco. Um dia perfeito para um piquenique. Um dia perfeito para Dulce. Não sei por que, mas fiquei muito irritada com o dia. Ele deveria estar nublado, chovendo, frio, um clima triste e depressivo. Dulce estava morta, nada deveria estar feliz! Não aquelas pessoas andando na rua com sorriso! Não aquelas crianças brincando nos parques e correndo com seus pais! Não as garotas que tomavam sol e riam quando um garoto bonito passava por elas! Todos deveriam estar tristes! Lamentando a morte da pessoa mais incrível que viveu naquela cidade! Mas não estavam. Não estavam...


Voltei pra casa, me joguei na minha cama e chorei a noite inteira, não preguei os olhos sem por dois segundos. Lembranças me invadiam, me mantinham acordada e chorando.


No dia seguinte eu estava exausta, mas fui para a casa de Dulce mesmo assim. Por cinco segundos meu coração bateu mais rápido quando eu imaginei seu rosto sorridente me esperando no sofá, mas eu abri a porta, e ela não estava lá. A realidade voltou pra me dar um soco no estômago e eu engoli o caroço que subiu pela minha garganta de novo. Christian me recebeu e levou meu carrinho com o cilindro até o quarto de Dulce, onde seus amigos já me esperavam.


Tudo naquele quarto me lembrava dela, tudo tinha seu cheiro, tudo tinha seu toque, tudo tinha seu jeito, tudo me lembrava de sua personalidade. Segurei meu choro de novo e dei um sorriso fraco para eles.


“Podemos começar.” Christian disse, colocando meu carrinho no chão de novo.


Não sei por que, mas fui direto para sua coleção de jogos de vídeo game. Olhei todos, um por um, lembrando das vezes que a vi jogando ou que joguei com ela. Não me preocupei em arrumar depois, deixando tudo espalhado como Dulce também deixava.


Acho que já era duas da tarde quando Christian abriu uma caixinha que estava atrás de todas as suas roupas no guarda roupa e deu um grito de surpresa. Todos nos viramos para ele e ele tirou um monte de papéis da caixa. Eu ia me virar de novo para continuar olhando sua coleção do Harry Potter quando ele explicou: “Tem nossos nomes.” Declarou.


Ele entregou uma daquelas folhas para cada um de nós. Poncho foi o primeiro a desdobrar a folha, que estava repleta de palavras que só ele conseguia ver. Ele mal tinha lido a primeira linha quando sorriu e começou a rir. Isso nos fez despertar. Maite desdobrou a folha dela e seguiu o exemplo do namorado. Logo depois Christopher desdobrou sua folha, por onde caiu um saquinho, que ele pegou e começou a ler a carta, procurando uma explicação. Christian e eu não tínhamos apenas uma folha e começamos a ler rapidamente.


A minha dizia o seguinte:


“Bom dia, boa tarde, boa noite ou boa madrugada, Anahi Giovanna.


Sei que, se está lendo esta carta, é porque não estarei mais ai com você. Ou talvez esteja e tenha dado pra você ler e ver o quanto sou romântica.


Mas é provável que eu não esteja e você esteja lendo graças ao chereta do meu irmão que decidiu mexer nas minhas coisas para achar segredinhos meu e sair espalhando por aí depois. (Tome um cuidado extra quando ele for verificar meu bidê, tem algo sobre você lá. Apenas algo que eu escrevi depois da nossa primeira vez, você pode ler depois, mas acho melhor esconder dele).


De qualquer jeito, se está lendo isso e eu não estou do seu lado me vangloriando, quero que saiba que te amo demais. Acho que já falei muito isso pra você, mas eu te amo mesmo, te amo demais. E gostaria de ter mais tempo para dizer isso todos os dias, todos os momentos possíveis.


Não sei quando vai ler essa carta, porque não sei quando vou morrer (apesar de gostar de saber, pois poderia me preparar um pouco...), mas não importa quanto tempo eu passe ao seu lado, nunca vai ser suficiente.


Agora me lembrei do dia que Peter me contou que eu ia cantar naquele Grupo de Apoio maldito e de como fiquei irritada por ter que fazer isso. Então Christian disse que eu devesse me animar, porque poderia ter uma garota bonita por lá. Acho que me animou um pouco, porque eu realmente me produzi para ir lá, apesar de não precisar de muita coisa pra ficar linda, na verdade, acho que não precisa de nada, só minha beleza natural basta, mas estou me dispersando aqui.


O que eu quero dizer é: sim, fiquei animada com aquela probabilidade, mas nunca imaginei que iria achar alguém tão linda quanto você por lá. E sei que você ficou abobada quando se deu conta de minha beleza, porque não conseguiu falar nada até que eu pedi pra você escolher a última música.


Quanto a isso, admito que fiquei impressionada com sua escolha, mas adorei. E tenho que dizer que espero que você siga aquela música. Que continue rindo, que continue se lembrando de que não estará sozinha, mesmo que eu não esteja mais com você, e que se lembre de que eu quero que você viva para sempre debaixo de um céu azul.


Espero que seu câncer não piore tanto e que você tenha mais um tempo para aproveitar. Não quero que fique sofrendo e lamentando minha morte por tanto tempo. Mas também não quero que segure suas lágrimas e que evite falar sobre mim. Pessoas tão incríveis como eu não devem ser ignoradas após a morte.


Não negue você mesma de viver o sofrimento, pois eu sei o quanto é necessário passar por essa fase. Mas não quero que sofra demais e que esqueça de viver por si mesma. Você não pode me prometer isso porque não estou mais aí, mas eu gostaria que você prometesse a si mesma.


Acabo de olhar no relógio e são três horas da manhã agora, você está dormindo na minha cama, parece que está sonhando e eu espero que não seja um pesadelo, você vem tendo muitos deles ultimamente, e a única coisa que consigo me concentrar é em seu belo rosto. Deus, você é tão linda. E lá está, no seu dedo, a aliança do nosso casamento. Sinto muito não ter comprado algo mais incrível que você merece, mas eu não trabalho e meu pai está pagando meu tratamento. Espero um dia poder substituir ela por algo melhor, com mais uns diamantes talvez.


Sei que não vai acontecer, mas continuo sonhando que vai. Continuo sonhando que vou melhorar e vou poder viver muito mais tempo com você. Não vou. Mas sonhar não faz mal.


Pode ser que essa carta piore as coisas pra você, e eu posso estar sendo egoísta, mas eu realmente precisava escrever essas coisas, porque nunca tive coragem de falá-las em voz alta.


Não quero que fique se lembrando dos momentos em que estive doente, dos momentos que chorei ou dos momentos que estava triste. Quero que pense nos momentos bons que tivemos juntas, quero que se lembre das risadas, dos abraços, dos beijos, das noites de amor. Quero que se lembre de nossos piqueniques, dos nossos passeios, dos nossos encontros, das tardes lendo, jogando vídeo game ou assistindo algo na TV.


Sei que é ainda mais egoísta pedir isso, pedir que você se lembre só das coisas boas, quando, tão claramente, é impossível não pensar nos meus últimos dias. Mas quero que tente, por mim e para seu próprio bem.


Estou ficando cansada agora, deixei para escrever sua carta por último porque pensei que não teria coragem de escrevê-la, mas agora vejo que foi bem mais fácil do que pensei que seria. Minha mão mal consegue acompanhar meus pensamentos que quero transcrever aqui.


Quero que saiba que você me fez a pessoa mais feliz do mundo e me deu muito mais forças para continuar. Sei que se não tivesse te conhecido já estaria morta a muito tempo. Isso foi um pouco clichê, mas quem pode me culpar?


Eu revelei a última foto que tiramos juntas ontem à tarde quando você foi no médico, pedi para Christian me levar, eu coloquei-a junto com essa carta, quero que fique com ela. Lembra desse dia? Duas semanas depois de receber meu último diagnóstico Christian estava choramingando em um canto porque tinha levado um pé na bunda. Eu pedi pra você me levar de carro até a casa da garota que quebrou o coração do meu irmãozinho, então comecei a gritar como ela era uma vagabunda destruidora de corações e taquei coisas na casa dela. Você tirou uma foto minha rindo depois que eu acertei um pacote de camisinha que Christian me alcançou e só depois eu fui perceber o que era, só depois que tinha caído dentro da janela aberta da sala. Quando chegamos em casa Christian aproveitou a câmera e começou a tirar várias fotos. Essa foto que está aqui foi a que mais gostei. Você está rindo de algo que alguém disse e eu só estou lá, te olhando como uma retardada. Mas eu realmente gostei dela, porque você estava tão alegre aquele dia.


Quero que fique com ela e a guarda consigo para sempre lembrar do dia que taquei uma camisinha dentro da casa da ex do meu irmão. Quem sabe você ri um pouco e isso vai ser mais que suficiente pra mim.


Saiba que, aonde quer que eu esteja, estarei contigo, te acompanhando e te protegendo.


Eu te amo, Anahi Giovanna, amo mais do que tudo na minha vida, te amo mais do que amo minha vida e sempre vou te amar, porque você é o amor da minha vida e eu te amo demais.


Amor,


Dulce Maria (vulgo: Chuck Teco)


Eu terminei de ler a carta e, chorando, peguei a imagem que ela mencionou. E lá estava nós duas, sentadas no sofá da sua casa. Eu gargalhava de algo que eu bem me lembro, Dulce havia falado sobre como a ex de Christian devia ter pensado que Dulce queria o corpo dela nu ao ver a camisinha invadindo sua casa e como seu corpo ficou quente com aquela ideia, exatamente com essas palavras e eu gargalhava tanto e estava tão alegre depois da loucura que ela cometeu. E ela estava do meu lado, me olhando enquanto eu ria, com um lindo sorriso no rosto, o sorriso que eu tanto amava e ainda amo, e qualquer um podia ver o amor em seus olhos.


Dobrei a carta e guardei-a no envelope que estava antes, percebi que todos me olhavam, eu tinha sido a última a terminar de ler. Eu limpei a garganta e olhei em volta do quarto, evitando encarar alguém. “Vou ver o bidê.” Anuncei, lembrando-me das palavras da carta.


Nunca mais sorri depois do dia de sua morte. Na verdade, estou mentindo. Eu sorri sim. Sorria cada vez que via aquela foto que ela me deixou. E sorri cada vez que comia alguma amora. E sorri quando me lembrava de seu rosto alegre. E sorri todo dia quando ia visitar seu tumulo, sorria apenas por estar ali e imaginar que ela estivesse apenas dormindo embaixo daquela terra toda, com um sorriso pacífico, descansando, sem mais sentir dor.


Não lembro de muita coisa depois que ela partiu, acho que entrei em uma espécie de estado robótico, onde fazia os movimentos apenas por instinto. Lembro que meu câncer foi piorando até eu não poder mais sair da minha cama sozinha. Mas a nossa última foto juntas nunca saiu da minha mão. Nunca.


Também lembro de ter um último pensamento, mas já não sei se estava delirando e imaginando ou se era mesmo verdade, mas espero que seja real, porque eu realmente queria dizer aquilo.


“Estou indo, Dulce Maria.”


E então tudo ficou preto.



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Autor(a): chavinonyportinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 24



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  • Emily Fernandes Postado em 05/09/2017 - 21:00:38

    Meu Deus. Eu nunca chorei tanto com uma fanfic, como eu chorei aqui. Gente que coisa louca. Sério acho que preciso pensar duas vezes antes de voltar a ler essa fic. Ela é linda, não posso negar mas é muito triste e acaba com a gente. Meu Deus os detalhes dos sentimentos de ambas são intensos. Só posso dizer pra você escrever mais histórias. E me deixar chorando por horas. Acho que já é a terceira fic sua que me desmancho em choro.

  • giovannamaria Postado em 27/02/2016 - 19:31:46

    MADONA MIA! Desidratei, não quero mais ler essas novelas de câncer, é demais pra mim, mas parabéns, muito bem escrita e linda a web.

  • tammyuckermann Postado em 30/08/2015 - 03:34:28

    Omg nunca chorei tanto no final de uma fanfic, espero q continue escrevendo mtas historias boas. *-*

  • justin_rbd Postado em 11/05/2014 - 20:55:52

    ja tem um tempo que eu li sua fanfic ,mas agora me cadastrei no site e favoritei ela,é um pouco triste,mas amei e parabéns voce ja pensou em escrever um livro? eu tb leio sua fanfic RBD La fmília: Loucuras em Família portinon e herroni parabéns!!!!

  • cmilla Postado em 17/04/2014 - 11:48:29

    meu deus !! acabei de ler um crime perfeito e ela era perfeita, na verdade todas as suas fanfics são perfeitas !!!

  • mari.vondy2020 Postado em 09/04/2014 - 22:51:09

    Um tempo atrás eu favoritei "RBD La fmília: Loucuras em Família" ali estava o link dessa fic, e ontem a noite decidi ler e Uau... Que fic perfeita, aprendi muito com ela. Temos que viver um dia como se fosse o último. Agora estou aqui chorando muito, essa fic foi muito perfeita. Parabé, essa fic foi incrível...

  • maria_eleonora Postado em 29/09/2013 - 14:27:13

    caraca, acabei de ler essa madrugada.. ontem fui em uma livraria so para garantir o meu livro.. a historia é realmente emocionante.. Chorei pankas aqui.. minha irmã olhou para mim e perguntou 'Ta chorando por quê ?' eu so soube dizer 'porque a vida é injusta com as pessoas, o amor é lindo e o sofrimento infelizmente faz parte, mas as vezes passa dos limites.. espero que elas sejam felizes onde elas estiverem' e ela respondeu 'vou fingir que entendi'.. eu falei aquilo mais pra mim do que pra ela.. parabens sua web foi perfeita.. poucas web's me fazem chorar e se emocionar.. e as suas sempre fazem isso comigo.. parabens mas uma vez.. bjs

  • dannyk Postado em 27/09/2013 - 19:14:55

    ameeeei - choreeeei - me dreprimiiii - ~~apenas destruida~~ jesus, nunca chorei tanto numa fic antes -- PERFEITAAAA ♥

  • portinons2vondy Postado em 26/09/2013 - 23:47:04

    acho que nunca chorei tanto lendo algo como chorei com essa web ( é eu tento me controlar mais sou um caso perdido besta demais) amei sua web perfeita apesar de muito triste :(

  • Valesca Postado em 25/09/2013 - 23:13:56

    ei ansiedade causa infarto sabia posta mais por favor


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