Fanfic: Inalcanzable *Portiñon*-Finalizada | Tema: Rebelde, Portiñon
Muito obrigada às minhas duas primeiras leitoras: k4k4ponny e portinon2vondy, capítulo dedicado à vocês =)
O caminho inteiro de casa eu fiquei reclamando com minha mãe e dizendo que eu jamais iria em um encontro com Dulce e que papai jamais iria deixar. Mas, infelizmente para mim, meu pai até pareceu gostar da ideia. O que eu considerei uma loucura.
Eram 18:30h quando eu desisti e fui tomar banho, enquanto minha mãe mexia no meu guarda roupa tentando achar algo “sociável para um encontro” como ela disse. Eu demorei o máximo no banho, mas acabei me cansando e tive que sair. Minha mãe me secou, já que eu estava meio ofegante, penteou meu cabelo, fazendo uma trança com meus cabelos loiros, e colocou em mim um vestido branco tomara que caia, que ia até um pouco abaixo do joelho. Estava fresquinho, mas mesmo assim minha mãe me deu um casaquinho para levar. Ela estava me torturando (me fazendo maquiagem) quando eu ouvi a campainha tocando. Olhei no relógio e eram exatamente 19:00h.
Meu pai abriu a porta e eu só podia imaginar o que ele conversava com Dulce.
Eu só desci às 19:10h, quando minha mãe achou que já era atraso o suficiente. A escada, meio comprida para meus pulmões, parecia mais curta do que eu queria e logo que estava de cara com Dulce, que usava uma camisa branca com as mangas arregaçadas até o cotovelo, um colete de terno cinza, calça social preta, all star e um chapéu panamá cinza com desenho xadrez. Por um momento eu me perguntei se todas as roupas que ela usava tinha que ter algo xadrez.
Dulce estava sentada em um dos sofás, conversando animadamente com meu pai sobre futebol, mas se levantou assim que eu terminei de descer as escadas. Ela me estendeu uma mão, pegou a minha e levou minha mão até seus lábios, onde ela depositou um beijo suave, antes de soltá-la e endireitar o corpo, me entregando uma única rosa branca.
Eu peguei a rosa e acabei sorrindo um pouco, o que resultou em um sorriso maior de Dulce. Minha mãe cumprimentou ela, pegou a rosa e foi para a cozinha colocá-la em um vaso. Quando ela voltou, foi logo enchendo Dulce de perguntas. Eu esperava que ela ficasse constrangida, mas ela respondia com tanta facilidade como se já estivesse preparada para aquelas perguntas.
“Posso saber aonde vai levar minha menina?” Minha mãe perguntou, eu revirei os olhos.
Dulce sorriu e acenou. “Um restaurante japonês e depois vou levá-la dar uma volta em volta do parque aqui perto.”
Essa garota tinha algum talento incrível, só pode. Ela ia me levar a um restaurante japonês. Comida japonesa era minha preferida e eu não mencionei isso em nenhum momento.
“Tome cuidado, Anahi tem um câncer pulmonar em tratamento.” Minha mãe avisou, preocupada.
“Não se preocupe, senhora.” Dulce falou, acenando com a mão. “Provavelmente vamos dar uma volta de táxi, eu não consigo andar muito também.”
“Câncer pulmonar também?” Minha mãe perguntou, com um olhar triste. Como eu odeio esses olhares.
“Não me olhe assim.” Dulce riu. “Só faz parecer que eu vou morrer mais cedo do que pretendo.” Ela brincou e era incrível a semelhança com a qual pensávamos. “Mas respondendo sua pergunta, não. Eu tenho um rabdomiossarcoma alveolar nas minhas pernas, os músculos não estão inteiros, então não consigo ficar muito tempo em pé.”
“Faz tratamento em que hospital?”
“Mãe.” Sussurrei em aviso.
Dulce respondeu mesmo assim. “No Central, mas comecei no Pediátrico.”
“A quanto tempo tem esse rabdomiossarcoma?”
“Cinco anos diagnosticado, mas eu devia estar com ele a quase um ano quando fiz o exame.” Ela respondia tão facilmente...
“Bom, vou deixá-las ir agora. Mas tome cuidado, Anahi, se sentir qualquer coisa avise Dulce.”
“Pode deixar, senhora, vou cuidar muito bem dela.” Dulce afirmou, estendendo a mão para apertar a de minha mãe, que a abraçou. É, ela realmente sabia como conquistar as pessoas...
Ela apertou a mão do meu pai também, que a olhava meio sério. “Retorne até as 21:55h no máximo. Anahi tem o toque de recolher às 22:00h.”
“Estaremos aqui às 21:54h.” Dulce afirmou, sorrindo e fazendo meu pai sorrir também.
“Por favor, tome cuidado.” Minha mãe disse, me puxando para um abraço.
“Você quis que eu fizesse isso.” Sussurrei para ela. “Vou ficar bem.” Disse, me separando.
Meu pai também me abraçou e Dulce se encaminhou para a porta, dando um último tchau aos meus pais. Eu a segui pela calçada onde seu irmão, Christian, estava escorado na porta de um carro preto. Não entendo nada de carros, sério.
Dulce olhou para mim. “Eu não consigo dirigir por causa das minhas pernas horrendas, então ele se ofereceu para nos levar ao restaurante. Não se preocupe, vou me livrar dele lá.”
“Não curto essa parada de peixe cru.” Christian disse, sorrindo para a gente. Ele usava uma camiseta preta do Nirvana, um calção branco e chinelos havaianas.
“Eu disse para ele usar um terno e um quepe, mas ele me bateu e resolveu vir favelado.” Dulce sussurrou pra mim, mas Christian ouviu e revirou os olhos.
“Eu estava dormindo e você me acordou!” Ele acusou.
“Pensei que você tivesse dito que ele se ofereceu para nos levar.” Falei para ela, sorrindo um pouco.
Dulce abriu a porta de trás para mim e eu entrei, enquanto ela falava. “Foi quase isso.” Ela entrou também, sentando ao meu lado.
Christian entrou no lado do motorista, resmungando algo sobre não ser motorista e arrancou. Enquanto saíamos, eu vi meus pais olhando pela janela da sala.
Chegamos ao restaurante não muito tempo depois, Dulce saiu e me ajudou a sair, enquanto arrumava o chapéu. Na verdade, ela entortou-o na cabeça, deixando ele meio caído para o lado esquerdo. Ela fechou a porta e acenou para Christian, indo até a entrada do restaurante.
O jantar não foi nada ruim, já que eu amo comida japonesa e a conversa fluiu livremente. Descobri que até temos algo em comum, como o ódio pela pena das pessoas quando descobrem que temos câncer, o ódio pelas enfermeiras que tentam nos ajudar falando coisas fofas, mas só nos deixam irritadas, a intolerância por Grupos de Apoio e o pensamento sobre depressão. Fora isso éramos muito diferentes. Eu adorava ler, ela adorava vídeo game, apesar de ler bastante também; eu odiava futebol, ela adorava, inclusive jogava muito antes de descobrir o sarcoma, mas agora se limitava a assistir com o pai e o irmão; eu amava rock e sertanejo mais atual, ela preferia pagode ou moda de viola; eu adorava usar vestidos básicos para ficar em casa e outros mais desenhados para sair, ela nunca colocava vestidos, nem sobre ameaça de morte; eu prefiro filme de comédia romântica, ela prefere terror; meu lugar favorito é meu quarto, o dela é o parque onde ela vê as crianças brincando; um lugar que eu gostaria de morar teria que ser quente e com praia, ela preferia um lugar mais frio; eu não sabia tocar absolutamente nenhum instrumento, muito menos cantar, ela sabia tocar violão, guitarra, bateria, teclado e baixo, além de cantar muito bem, sem nunca ter feito nenhum curso; eu aprendia inglês online, ela fez um curso de alemão, “é algo diferente, quase ninguém quer aprender alemão”, ela dissera, e esse era bem o motivo de eu ter escolhido inglês, mas ela falava e entendia inglês perfeitamente também; eu lia livros de romance ou aventura, ela lia sobre investigação policial ou ficção. E as diferenças continuavam infinitamente.
Eu acabei lhe recomendando livros que eu adorava: Diário de uma paixão, um homem de sorte, cartas para John, a garota da capa vermelha. E ela me recomendou os que ela adorava: Jogos Vorazes, anjos e demônios, o colecionador de ossos, a coleção Hush Hush. Ah, na leitura, tínhamos outro gosto parecido: éramos potterhead de carteirinha. Tínhamos todos os livros de Harry Potter e vários itens de coleção. O que mais me impressionou foi ela ter a coleção das varinhas de vários personagens, inclusive do meu favorito: Sirius Black (que morreu pelas mãos (varinha na verdade) da prima, Bellatrix Lestrange, que coincidia em ser a personagem favorita de Dulce, outra diferença, vejam só), enquanto ela se animou quando eu disse que tinha pôsters de cinema de todos os filmes, um uniforme da minha casa, lufa-lufa, e um cachecol da mesma casa.
Apesar de ser maior de idade, Dulce não pediu bebida alcoólica, pediu um suco natural de abacaxi e ainda se virou para mim e fez o seguinte comentário: “Já tenho câncer nas pernas, o que eu não preciso é um câncer no fígado.” Mas seu sorriso afirmava que ela estava brincando. Por ser menor de idade eu pedi uma coca, um acompanhamento um tanto estranho para comida japonesa, mas eu gosto. Na verdade, eu nunca havia colocado uma gota de bebida alcoólica na minha vida, e estava orgulhosa disso.
Quando terminamos o jantar, Dulce fez questão de pagar o restaurante e o táxi que nos levou até o parque perto da minha casa. Nós pedimos que o motorista desse algumas voltas no parque, já que nenhuma das duas tinha condição de realmente andar em volta dele todo, enquanto conversávamos no carro.
Pouco antes das 21:30h ela deu o endereço da minha casa para o motorista e nós fomos para lá. Ela saiu do carro antes de mim, deu a volta e abriu a porta para mim, sorrindo, enquanto estendia a mão para me ajudar. Eu sorri um pouco também e deixei-a me ajudar. Ela fechou a porta do táxi e pediu para ele esperar um pouco.
Eu me surpreendi um pouco quando ela não soltou minha mão, mas também não puxei de volta. Por algum motivo, me sentia bem assim. Ela parou na porta da minha casa e se virou para mim, olhando o relógio. “21:45h.” Declarou simplesmente.
“Tentando ganhar pontos por me entregar antes?” Perguntei, sorrindo.
Ela deu de ombros. “Eu tenho que tentar, não é? De que outro modo seu pai me permitiria sair em outro encontro com você?”
“Você quer sair comigo de novo?” Pedi, um pouco surpresa.
Dulce me olhou como se um terceiro olho tivesse aparecido no meu rosto. “É óbvio que sim!” Exclamou, antes de sorrir. “Afinal, você tem uma pele legal.”
Canta de potterhead! Ela sabe mesmo como conquistar alguém!
Eu sorri e peguei a chave da bolsinha que eu levara. “Acho que você deveria perguntar para mim dessa vez.” Disse.
“Me dê seu telefone que eu farei exatamente isso.”
Eu hesitei um pouco, antes de estender a mão. Ela pegou o celular do bolso e colocou na minha mão, onde eu coloquei meu número e devolvi para ela, que salvou-o. “Boa noite.” Disse assim que entreguei o celular.
Ela olhou para mim por alguns segundos antes de sorrir largamente. “Nem um beijo de boa noite, sério?”
Eu revirei os olhos e cruzei os braços, soltando da mão dela pela primeira vez desde que descemos do carro. “No primeiro encontro?”
“Hey! Eu só pretendo ir pra cama com você no segundo!” Ela rebateu, brincando.
Eu sorri e abri a porta. “Boa noite, Dulce Maria.” Disse, entrando.
Quando eu fui fechar a porta, sua mão a segurou, ela sorriu para mim, seu belo sorriso de covinhas. “Boa noite, Anahi Giovanna.” Respondeu.
Eu realmente achei que ela fosse me beijar, mas ela se virou e saiu, voltando para o táxi. Eu fechei a porta e entrei na sala, onde meus pais, obviamente, me esperavam.
“Ela está tentando ganhar pontos por te entregar mais cedo que o combinado?” Meu pai perguntou assim que me viu.
“Ela disse que é pra você me deixar sair com ela de novo.” Eu respondi.
“Ela te tratou bem?” Ele perguntou.
“Muito bem.” Concordei. “Abriu a porta do carro, puxou a cadeira, pagou a conta e fez piadas o tempo inteiro.” Disse.
“Bom, desse jeito, ela pode te levar amanhã de novo se quiser.” Ele disse, sorrindo.
“Senhor Fábio Portilla! Está tentando se livrar da sua filha?!” Eu perguntei, fingindo estar magoada.
“Claro que não, mas ela parece uma boa moça e eu gostei dela, apesar de torcer pro Vasco.” Meu pai era flamenguista, o que foi uma surpresa ele ter gostado de Dulce.
Minha mãe estava calada e eu sabia que ela queria conversar comigo sem meu pai por perto. Eu estava, pela primeira vez, ansiosa para falar com ela. “Bom, eu vou tomar banho.” Disse, indo subir as escadas.
E eu estava certa, eu mal tinha entrado no quarto quando minha mãe entrou, sorrindo. “Ok, me conte tudo.” Ela disse, sentando na minha cama.
Eu sentei ao lado dela e respirei fundo. “Bom, ela não pode dirigir, então mandou o irmão dela levar a gente no restaurante, ela não bebe, então pediu um suco, ela adora sushi, assim como eu, então pedimos uma tábua de sushi. Conversamos sobre várias coisas, descobrimos nossas diferenças e semelhanças. Ela puxou minha cadeira pra eu sentar e pagou a conta. Depois chamou um táxi, demos dez voltas no parque, conversamos mais um pouco, depois ela me trouxe pra cá. Eu dei meu telefone pra ela, então eu dei boa noite, ela pediu um beijo de boa noite, eu falei que não, então ela me deu boa noite e eu entrei.” Preferi ocultar a parte do sexo no segundo encontro, apesar de saber que ela estava só brincando.
Minha mãe sorriu e balançou a cabeça. “Você gostou?”
“Foi bom sair de casa e fazer algo diferente.”
“Você está gostando dela?”
“Mãe! Eu conheci ela hoje!” Exclamei, levantando e indo para o banheiro no corredor.
Minha mãe me seguiu rindo. “Ok, quer vê-la de novo, pelo menos?”
“Bom, ela é legal, engraçada e é fácil conversar com ela sobre tudo.” Respondi, pegando uma toalha no armário do banheiro.
“Isso é um sim?”
“Talvez.”
“Tudo bem.”
“Você não está nem um pouco estranha em eu estar saindo com uma mulher?” Perguntei, não aguentando mais segurar a pergunta.
“Não, filha. Eu só quero que você seja feliz, não importa com quem esteja.” Minha mãe me abraçou e beijou meus cabelos.
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Autor(a): chavinonyportinon
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 24
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Emily Fernandes Postado em 05/09/2017 - 21:00:38
Meu Deus. Eu nunca chorei tanto com uma fanfic, como eu chorei aqui. Gente que coisa louca. Sério acho que preciso pensar duas vezes antes de voltar a ler essa fic. Ela é linda, não posso negar mas é muito triste e acaba com a gente. Meu Deus os detalhes dos sentimentos de ambas são intensos. Só posso dizer pra você escrever mais histórias. E me deixar chorando por horas. Acho que já é a terceira fic sua que me desmancho em choro.
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giovannamaria Postado em 27/02/2016 - 19:31:46
MADONA MIA! Desidratei, não quero mais ler essas novelas de câncer, é demais pra mim, mas parabéns, muito bem escrita e linda a web.
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tammyuckermann Postado em 30/08/2015 - 03:34:28
Omg nunca chorei tanto no final de uma fanfic, espero q continue escrevendo mtas historias boas. *-*
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justin_rbd Postado em 11/05/2014 - 20:55:52
ja tem um tempo que eu li sua fanfic ,mas agora me cadastrei no site e favoritei ela,é um pouco triste,mas amei e parabéns voce ja pensou em escrever um livro? eu tb leio sua fanfic RBD La fmília: Loucuras em Família portinon e herroni parabéns!!!!
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cmilla Postado em 17/04/2014 - 11:48:29
meu deus !! acabei de ler um crime perfeito e ela era perfeita, na verdade todas as suas fanfics são perfeitas !!!
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mari.vondy2020 Postado em 09/04/2014 - 22:51:09
Um tempo atrás eu favoritei "RBD La fmília: Loucuras em Família" ali estava o link dessa fic, e ontem a noite decidi ler e Uau... Que fic perfeita, aprendi muito com ela. Temos que viver um dia como se fosse o último. Agora estou aqui chorando muito, essa fic foi muito perfeita. Parabé, essa fic foi incrível...
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maria_eleonora Postado em 29/09/2013 - 14:27:13
caraca, acabei de ler essa madrugada.. ontem fui em uma livraria so para garantir o meu livro.. a historia é realmente emocionante.. Chorei pankas aqui.. minha irmã olhou para mim e perguntou 'Ta chorando por quê ?' eu so soube dizer 'porque a vida é injusta com as pessoas, o amor é lindo e o sofrimento infelizmente faz parte, mas as vezes passa dos limites.. espero que elas sejam felizes onde elas estiverem' e ela respondeu 'vou fingir que entendi'.. eu falei aquilo mais pra mim do que pra ela.. parabens sua web foi perfeita.. poucas web's me fazem chorar e se emocionar.. e as suas sempre fazem isso comigo.. parabens mas uma vez.. bjs
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dannyk Postado em 27/09/2013 - 19:14:55
ameeeei - choreeeei - me dreprimiiii - ~~apenas destruida~~ jesus, nunca chorei tanto numa fic antes -- PERFEITAAAA ♥
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portinons2vondy Postado em 26/09/2013 - 23:47:04
acho que nunca chorei tanto lendo algo como chorei com essa web ( é eu tento me controlar mais sou um caso perdido besta demais) amei sua web perfeita apesar de muito triste :(
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Valesca Postado em 25/09/2013 - 23:13:56
ei ansiedade causa infarto sabia posta mais por favor