Fanfic: Hunter (LongFic) | Tema: Twilight
Faculdade pode ser um bicho de sete cabeças, pra quem não se formou mais de 100 vezes, te garanto. Sei muito mais que os professores e até mesmo quem “inventou” a matéria. Mas infelizmente tenho que manter a aparência de uma jovem humana, o que é bem chato quando se é uma bruxa vampira, ou uma vampira bruxa, que seja, de 1809 anos. Nova não?
Minha história é longa e complicada, e pra falar bem a verdade eu não sei muito bem dela. O que eu sei é que minha família foi morta por malditos vampiros. Ok, eu sei que disse que sou essa coisa, ou pelo menos metade dela. Sou um ser muito mais poderoso que qualquer outra bruxa, ou qualquer outro vampiro que exista. Não sei como me tornei vampira, também nunca tive como saber. Fui criada por uma velha bruxa chamada Zafrina, ela era como uma mãe pra mim. Ensinou-me tudo sobre bruxaria e sobre meu lado vampiro.
Ela me disse que fui levada à sua casa quando era apenas um bebê, mas nunca me respondeu quem me levou, dizia que um dia iria saber. O que duvido muito, pois já se passaram mais de 1800 anos que tento descobrir meus antepassados e nada, a única parte que ela me falou foi sobre minha mãe, que era uma bruxa muito poderosa e honrada no seu reino, até esses demônios atacarem e matar a todos. Pelo menos o número de mortes em ambos os lados fora igual.
- Srta. Swan, o diretor quer vê-la - O Senhor Banner, professor de economia política, me tirou dos meus devaneios.
- Claro Senhor Banner, com licença - E me retirei da sala, já sabia o que aquele nojento do diretor queria. Já era a terceira vez no mês que me chamava.
- Com licença Diretor Greene, o senhor me chamou? – falei batendo na porta já aberta. Fiz a cara mais inocente possível e caminhei em direção à sua mesa.
- Sim Srta. Swan, eu queria o resto dos seus documentos - não aguentava mais esse velho tarado me importunando com isso, pra piorar, ele olhava para meu decote e minhas pernas, o que realmente testava meu autocontrole para não arrancar-lhe a cabeça.
- Me roubaram Sr. Greene, eu já lhe disse, demora um pouco pra fazê-los de novo – eu tentava não usar a hipnose, mas às vezes era necessário, e nesses últimos meses ando sem falsificador e sem vontade de procurar um. Quando terminei de falar ele me olhou com uma cara de cu desconfiado, bufei. Eu tentei não usar, mas ele não facilitou. Cheguei mais perto do diretor, me inclinei ficando no mesmo nível de seus olhos e lancei meu poder – o senhor não precisa dos meus documentos agora, entendeu?
- Entendi.
- Pode esperar mais algumas semanas, e não irá mais me incomodar com isso até eu resolver lhe entregar, você me entendeu?
- Eu entendi.
- Ótimo, seu velho – apertei sua bochecha gorda e dei dois tapinhas de leve – vocês humanos são tão fáceis de domar, tchau diretor Greene, tenha um ótimo dia – e saí de lá a passos confiantes, o libertando da hipnose.
Era meu segundo mês nessa faculdade de Forks, estava cursando pela décima vez direito, já que tinha me cansado de medicina, ficar junto com sangue, às vezes, não era muito agradável. Mas medicina me ajudou bastante com meu autocontrole e a ser uma humana, pois esse meu lado vampiro às vezes ferra comigo, pra eu perder a paciência é rapidinho e a sede que me queima a garganta nessa hora, me faz segurar no ultimo fio de autocontrole pra não drenar a pessoa perto de mim até a ultima gota. Eu não gosto de limpar a sujeira depois.
Acabou a aula de Sociologia e fui para o refeitório, para meu almoço fajuto. Eu como comida humana, pois tenho o meu lado bruxa, mas ontem tinha ido caçar e estava sem fome. Mas para o bem de algum curioso desconfiar do que sou e ser morto, eu peguei um pouco de comida.
Um pressentimento ruim me pegou em cheio, fazendo-me tremer dos pés a cabeça, isso geralmente me mostrava que a coisa não ia ficar muito boa a seguir, eu tinha uma opinião do que poderia ser, mas torcia pra não ser verdade meu palpite. É eu realmente torcia pra não ser. Foi quando a visão deles, entrando no refeitório, inundou minha visão, o que fez eu quase derrubar minha bandeja. Não acredito, nem na minha faculdade eu tenho um segundo de paz. Vi que tudo o que pressenti era verdade quando senti seus cheiros.
Autor(a): marinapolicante
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