Fanfic: Impacto De Sangue | Tema: Original, Darkfic, Dearth fic, Misticismo, Sobrenatural

Bem, escrevo a minha história antes que ela sejá esquecida pelo mundo, na verdade conto os ultimos dias dela. Não conto a minha vida inteira porque não é de suma importancia, os erros e acertos que cometi aqui, nunca vão me ajudar. Apenas cervem para me odiar, e me condenarem mais.

Tudo começou a terminar, no dia que resolvi ser normal. Fui convidada para uma festa, sinceramente eu não queria ir, mais todos ao meu redor insistiram. Fomos minhas duas amigas a Agata e Alice, e outras amigas delas. Chegamos umas onze horas da noite, a metade da turma estava bebada e a outra drogada. Nunca fui do tipo extrovertida, e como as meninas cairam no mundo, me contentei em ficar encostada numa parede na sala.

- Oi lindinha.- Disse o idiota do meu amigo Desmond.

Desmond era da minha idade desecete, nos conhecemos desde o jardim de infancia. Ele é alto 1,70 eu acho, cabelos castanho claro asiim como os olhos, era moreninho bem claro, dava uma de bad boy, mais era o mair nerd.

- Ei Dez.- É assim que o chamamos.

Dez: Nossa Georgia, você tá muito gata!- Na hora percebi que era o alcool que estava falando mais alto.

Eu: O que é isso Dez, eu to muito vestida.- Fiz essa piadinha, já que quase todas as garotas extavam ou com um short, saia ou vestidos tão curtos que dava até para ver as amidalas. Enquanto eu estava com uma calsa jeans preta, e uma bluza e abotoar branca.

Dez: Vem vou te apresentar o pessoal.- E antes que eu pudesse falar qualquer coisa, Dez me pegou pelo braço e me arrastou para a cosinha.

Lá tinha tanta gente que era praticamente impossivel, você passar e não se encostar em alguem. Até acabei passando a mão em uma garota sem querer, depois de uns segundos pude ouvir o estalo do tapa que ela deu em um garoto que estava por perto, coitado.

Dez: Aqui gente, essa aqui é minha amiga Georgia.- Levantando a mão fazendo com que eu desse uma volta, eu odiei isso.

- Bonita a sua amiga.- Disse um fortão com um copo de uisque na mão.

- Loirinha gostoza.- Ouvi um dos caras falando, fiz que não ouvi nada, mas fechei a cara mais ainda.

Dez: Bem Nero, não era você que queria falar com ela?

Eu: Dez!- E dei um beliscão nele.- Você disse que ia me “apresentar o pessoal” e não marcar um encontro.

Nero: Relaxa, é só conversa.

Saimos da casa para “ficar mais avontade” como ele disse, eu estava muito pístola, com muito odio do Dez, ele e aquela mania de me aranjar um par. E logo com o Nero, que tem esse apelido por se achar o grande rei da escola, só porque é capítão do time de luta livre. Nero não fazia nada o meu tipo, ele tinha mais ou menos a altura do Dez, era musculoso, tinha os olhos castanhos escuros, e apezar de ter o cabelo preto fazia umas mechas loiras, e não ficava nada legal. E estudava o ultimo ano, mais era bem mais velho, tinha 19, porque já tinha repetido de serie varias vezes. Ele até tentou puxar conversa, só que eu só resmungava uns “sim” e “não”. Eu estava mais interesada era na rua, era noite de lua cheia, dava pra iluminar toda a rua caso faltase luz.

Nero: Ei você não conversa, não?- Irritado.

Eu: Não, eu sou muda não percebeu? E surda também.- Eu sempre fui boa com sarcasmo.

Nero: Escuta aqui!- Me pegando pelo braço.- Quem você pensa que é pra falar assim comigo?

Eu: Da pra me soltar tá me machucando.

Nero: E vai doer muito mais.- Apezar da ameasa ele me soltou, e saio pisando alto.

Por incrivel que pareca ninguem percebeu, afinal aquilo estava uma zorra, acho que vi até um cachorro na piscina. Depois daquilo eu preferi ficar lá fora mesmo, escolhi uma parede longe da água para ficar. Fiquei de cabeça baixa por um tempo meditando do, o porque eu estar alí naquela maldita festa. Foi quando um sem noção deu um grito pra pular na piscina, que me fez levantar a cabeça, uns cinco ou seis metros pra frente, vi uma das amigas das minhas amigas, conversando com um carinha. Até que bonito, acho que tinha 1, 80 de altura, magro, cabelos pretos lisos, e um sorriso torto adoravel que ele deu, quando descobriu que eu estava olhando pra ele.

No mesmo instante desidi dar o fora dali, fui para dentro da casa procurar uma das menias para poder ir embora. Lá agora estava mais vaziu, dei umas duas voltas pela casa e nada deles. Eu estava cansada e com sono, desidi sair sem eles, afinal não nasci grudada em ninguem mesmo. Quando eu estava já descendo a calsada, alguém me segurou por traz e tampando a minha boca com a mão.

Nero: Eu disse que você ia se arrepender.- E me arrastou para uma das laterais da casa.

Eu: Você ta loco, que diabos pensa que ta fazendo seu retardado?- Disse finalmente quando ele tirou a mão da minha boca.

Nero: Se não é por bem gatinha, vai ser por mau.- E começou a tirar a minha bluza, e tentava abafar meus gritos com a outra mão.

Eu gritava, o empurrava, e nada de ninguem aparecer. Ele foi esperto de ter esperado até mais tarde, a aquelas alturas quem não estava desmaiado de bebado, estava ocupado nos quartos.

Nero: Cala boca sua vagabunda. – Me dando um tapa forte no rosto, quase não senti meu rosto depois disso.

Eu tava desesperada, ele já tinha arrancado meu sutian e, não parava de me beijar. Dei um ultimo grito, o mais forte que conseguia naquele momento, levei um murro no queicho que me fez cair no chão. Ele veio pra cima de mim, Fechei os olhos para não ver, mais pouco depois não senti mais o seu pesso. Quando abri meus olhos, vi Nero receber uns socos de um cara, ele tentava revidar mais acabou sento localteado depois que bateu a cabeça numa lata de lixo. Depois o vencedor veio na minha direcão e se abaixou.