Fanfic: Impacto De Sangue | Tema: Original, Darkfic, Dearth fic, Misticismo, Sobrenatural
Passando rápido, talvez deixe dois ou três capitulos.
Eu estava meio tonta por causa do soco, mas graças a luz da lua consegui ver quem era. Me espantei e ao mesmo tempo fiquei aliviada de ver que, o meu salvador era aquele cara que eu tinha visto conversando com uma das garotas perto da piscina.
— Você tá bem?- Parecia preocupado.- Que idiotice minha, você esta toda vermelha. Vem.
Ele me ajudou a levantar, e me deu sua jaqueta para me vestir, já que minha blusa tinha virado retalho. Ele me levou pra dentro de novo, e me deu um copo de água.
— Você esta melhor agora?- Disse gentilmente.
Eu só balancei a cabeça positivamente, bebendo a água.
— Ele é o seu namorado?- Estávamos sentados um de frente pro outro.
Eu: Não. Eu é que dei um fora nele, e ele apelou. O Dez é ótimo, mais esse povo que ele anda junto...
– Dez?- Confuso.
Eu: Dez é o meu amigo Desmond, somos amigos há anos.
— E cadê ele?
Eu: Sei lá, não vejo ele ou o meu grupo desde que chegamos aqui.
— Quer que eu te leve pra casa?- Com um sorriso torto que eu já falei antes.
Eu: Quero.
Enfim eu ia sair daquele lugar, naquele momento eu só pensava em chegar em casa, tomar um quente e demorado banho, cair na cama, e esquecer de tudo.... Quer dizer, quase tudo.
— Toma.- Me entregando um capacete.
Eu: Vamos de moto?
— É que eu esqueci o meu tapete voador em casa.- E deu um sorrisinho sínico.
Eu: Ha, ha. Pelo menos esse capacete vai abaixar o volume do meu cabelo.- Serio, o meu cabelo tava horrível.
— E afinal, qual o seu nome?- Depois de rir da minha piadinha tosca.
Eu: Georgia.
— Sweet Georgia Brown.- Disse subindo na moto, confesso que na hora não entendi a brincadeira.
Eu: E você, qual é o seu nome?- Também subindo na moto.
Ele até falou mais não entendi por causa do capacete, na hora até pensei em pedir pra ele repetir, mais achei melhor deixar pra quando chegássemos. Dei as coordenadas da minha casa, era meio longe dali, umas meia hora eu acho.
Mesmo com a chuva fraca, a estrada estava escorregadia o que fazia a moto derrapasse de vez em quando, o que fazia eu me agarrar mais a ele. Eu conseguia ouvir sua gargalhada abafada, com certeza a melhor coisa que tinha acontecido naquela maldita noite. Pena que aquela noite ainda estava começando.
A chuva tinha ficado mais forte, nós dois estávamos completamente encharcados, e a visão não era das melhores. Eu esta receosa queria parar deu um sinal pra ele, por sorte ele entendeu e parou.
Eu: É impossível continuar, tá chovendo muito.- Falei auto, por causa da chuva.
— Eu tava pensando o mesmo. Acho melhor achar um lugar pra gente ficar, pelo menos até a chuva passar.
Ficamos de baixo de uma daquela tendinhas, que ficam em algumas lojas. Eu estava tremendo, sabe eu nunca fui a pessoa mais calorenta.
— Me abraça. Vai ficar mais quente.
Eu: Como, se você tá tão molhado quanto eu?
— Nunca ouviu falar em calor corporal? E esses negócios de ciência?
Eu: Não, nunca fui Nerd.
— Você quer ficar mais quente, sim ou não?- Acho que ele se ofendeu com essa, ou só estava fazendo charminho mesmo.
Nos abraçamos, e depois de alguns minutos me senti um pouco mais aquecida. Nerd! ele tinha razão, até deu para ver o seu sorriso de triunfo. Começamos a conversar sobre coisas bobas, tipo escola, e idade. Ele disse que tinha dezesseis, mais pra mim ele tinha quinze. Apesar de ter os meus dezessete, e alguns me derem quinze (que bando de maluco).
Foi quando eu vi um farol alto que praticamente me cegou, e um bando de caras gritando. Felizmente consegui reconhecer uma das vozes, era do Nero e, ele estava com muito ódio. Quando ele me viu, berrou para os outros para me pegar. Pulamos em cima da moto, o pobre do garoto nem teve tempo de colocar o capacete, e partimos em alta velocidade enquanto Nero e sua gangue vinham atrás de nós. Desviamos do caminho tentando despista-los, mais não adiantou, eu o agarrava o mais forte que podia. Estávamos tão rápido que, os poucos que estavam na rua, estavam achando que estávamos fazendo racha.
— Uma curva, acho que podemos despista-los Georgia.
Eu senti uma coisa muito ruim, uma sensação estranha, quase chorei, não de medo do que estava acontecendo, mais do que ia acontecer. Na virada, vi um farol alto de carro, ele tentou desviar, e pouco a pouco senti a moto dançando na pista sem rumo.Por fim entramos em um terreno baldio, batemos em alguma coisa, e meu corpo foi arremessado para longe.
Autor(a): Lucy_Blackbird
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