Fanfics Brasil - Perdido Impacto De Sangue

Fanfic: Impacto De Sangue | Tema: Original, Darkfic, Dearth fic, Misticismo, Sobrenatural


Capítulo: Perdido

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Eu estava caminhando em um lugar bonito, pra falar a verdade era o lugar mais lindo que já tinha visto. Era uma floresta, as árvores estavam enfileiradas uma atrás da outra, estava frio também apesar de estar ensolarado. Foi quando vi uma lagoa e uma ponte inteira feita de madeira, mais que depressa fui para lá. Mas quando cheguei na ponte, ela estava pela metade, não pude ir até o outro lado. Mesmo assim fui até o “final” da ponte, lá já estava quente, não um quente insuportável, mais sim aconchegante. Quando olhei para trás vi ele, estava do mesmo jeito de antes, com aquele sorriso que tocava meu coração.


Foi quando eu acordei, e vi que na verdade estava bem longe. Eu estava na UTI, era toda branca, frio. Estava tonta, e toda dolorida, com um gesso no braço esquerdo, ainda bem que tinha aparecido uma enfermeira.
Enfermeira: Que bom, você já acordou princesinha.- Sorri, afinal era engraçado parecer ter menos idade.- Vim aqui trocar o seu soro.
Eu: O que aconteceu?- Tentando me levantar.
Enfermeira: Calma.- Me contendo.- Você ainda esta tonta, por causa dos remédios. Você não se lembra do acidente?
Eu: Não, quer dizer só do farol do carro... Ai!- Eu sentia muita dor.
Enfermeira: Você teve muitos ferimentos, acho melhor lhe dar um analgésico.- Revirando os bolsos.
Eu: A quanto tempo estou aqui?
Enfermeira: Tem dois dias. Já volto.- E saiu deixando a porta aberta.
Quando fiquei sozinha tentei me lembrar de tudo, mais acabei me lembrando do meu estranho (lindo) sonho. Quando a enfermeira voltou e me deu o comprimido, já fui perguntando.
Eu: E o garoto que estava comigo, onde ele esta?- Eu estava tomando a água, mais foi a enfermeira que engasgou.
Enfermeira: Não sei. Digo, quem sabe desse caso é o medico, eu só estou cuidando.- Pegou o meu copo.- Vocês são amigos?
Eu: Sim.
Enfermeira: A quanto tempo?
Eu: A pouco, mas gosto muito dele.
Enfermeira: Intento. Fique ai, esse remédio da sono.- E saiu.


Verdade pouco tempo depois apaguei, apaguei mesmo não sonhei com nada. Acordei quase de noite, deu pra ver pela janela do quarto, acho que ninguém foi lá durante o meu sono. Tirei a agulha do meu braço, e estanquei com o um pedaço do lençol que rasquei. Me levantei, e fui até a porta, quando não vi ninguém por lá, sai atrás daquele garoto. Entrei nos quartos, passei pelos corredores e nada dele. Já estava cansada, afinal eu estava toda doida e ralada. Foi quando ouvi a voz da minha mãe vindo de uma sala, fui até lá. Na sala estava além dos meus país e o medico, um casal relativamente jovem, a mulher estava tremula.
- Ela esta bem mesmo doutor? Perguntou a minha mãe.
Medico: Sim, a enfermeira me informou que ela já esta acordada. Logo ela vai para o quarto.
- Graças a Deus.- Meu pai é muito religioso.
- E o nosso menino?- Perguntou o homem.
Medico: Bem, fizemos de tudo.- A voz dele estava pesarosa.- Mais...
- Ele morreu.- Disse a mulher com uma voz rouca.
O medico só confirmou com a cabeça, a mulher começou a gritar e abraçar o seu marido. Meu coração gelou, coloquei minha mão na boca para não gritar, e me afastei da porta. Eu sabia que era ele, ele morreu por minha culpa. Ele me salvou mais não pude fazer nada por ele.
Eu: Ele morreu, e eu não sei ao menos o nome dele.- Sussurrei.
- Ei você!- Um funcionário me descobriu.


Sai correndo o mais rápido que pude, não queria falar com ninguém. Me tranquei no banheiro, comecei a chorar, a gritar de dor e raiva. Ele morreu, e não apenas por minha culpa, mais por todos aqueles malditos que estavam nos perseguindo. Com raiva esmurrei um dos espelhos com o meu gesso, meus dedos sangraram.
- Abre a porta filha.- Era a minha mãe do outro lado.
Eu: Me deixa!- E quebrei o outro espelho.
- Se você não abrir, vamos ter que arrombar a porta.- Gritou um homem.
Eu: Foda- Se!- E chutei uma das portas do sanitário.


Eles arrombaram a porta, veio um três caras em cima de mim, me debati, e até mordi a mão de um. Minha violência era apenas um reflexo da minha alma  desesperada, e do meu coração partido. Um deles era um enfermeiro, e me aplicou um sedativo. Fui adormecendo lentamente, vendo os rostos daquelas pessoas.



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Autor(a): Lucy_Blackbird

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Acordei mais calma, minha mãe estava ao meu lado me fazendo cafuné. Já estava de noite, eu olhei minha mão que além do gesso estava com os dedos enfaixados. Veio aquele vazio dentro de mim... Eu não sabia mas, eu o amava e não pude disser nada pra ele. Minha mãe: Tá mais calma querida?- Disse com uma voz doce. Eu ...


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