Fanfic: Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada | Tema: web novela

Ela apenas sorriu timidamente, sem mostrar os dentes. Não resisti mais e puxei pela cintura, beijando–a. Ela passou os braços pelo meu pescoço e enfim cedeu ao beijo. Eu a beijava como se aquela fosse a primeira e a última vez. A cada beijo, havia mais desejo, mais vontade. E era naqueles momentos que eu percebia que a queria pra mim. Fomos andando enquanto nos beijávamos. Esbarramos na porta de seu quarto e ela riu entre o beijo.

– foi mal – falei sem tirar os lábios dos dela.

Ela apertou mais as mãos na minha nuca e eu apertei mais seu corpo contra o meu. Pus a mão na maçaneta e abri a porta. Fomos andando até sua cama e a deitei, ficando por cima. Afastei–me olhando–a nos olhos e ela me encarava, como se tivesse certeza do que queria. Voltei a beijá–la e apoiei os braços ao lado dela, na cama, para o peso do meu corpo não ficar sobre o dela. As suas mãos estavam em minhas costas e ela acariciava carinhosamente. De repente meu celular começou a vibrar. Estava no meu bolso.

– não vai atender? – ela sussurrou.

– não – falei sem parar o beijo.

O celular tocou três vezes e ela parou o beijo.

– acho que tem alguém querendo falar muito com você – ela disse me olhando.

– tudo bem – falei sem jeito.

Deitei–me na cama de barriga pra cima e ela ficou ao meu lado. Tirei o celular, que já havia parado de tocar, do meu bolso e olhei as chamadas. As três eram do Fred.

– o chato do Fred parece que adivinha as horas impróprias – falei bufando e ela riu.

– se ele ligar de novo, deixa que eu falo – ela disse sorrindo.

Virei minha cabeça pro lado e a puxei pra cima de mim. Pus o celular na cama, próximo à minha cabeça. Ela sentou–se em cima de mim e me beijou. Dessa vez ela parecia querer aquilo, o que me deixava bem feliz. Achei que isso nunca fosse acontecer. Enquanto nos beijávamos o seu celular tocou novamente. Ela riu entre o beijo e pegou o aparelho. Quando olhou no visor, sua feição mudou. Vi seus olhos enxerem de lágrimas.

– quem é, Tati? – perguntei já imaginando.

Ela se levantou e jogou o celular em cima de mim.

– como eu sou boba – ela disse com a lágrima já escorrendo na face – como eu ainda acredito em ti?

– o que... – eu ia perguntou novamente quando vi a chamada no celular. Era a Suzana – Tati...

– não Bernardo. Você me disse que nem tinha mais contato com ela.

– mas ela que está me ligando. Não posso fazer nada – falei tentando me explicar.

– não toca mais em mim, não brinca mais comigo, não fala mais comigo, ta? – ela disse se afastando em direção à porta.

– você vai ficar com raiva de mim por isso?

– cansei de ser feita de idiota. Eu sou o que pra você? Uma diversão? Ou apenas algo pra inflar teu ego, como a Raquel foi pro JP.

– claro que não Tatiana. Meus sentimentos por ti são verdadeiros – eu disse quase desesperado.

– sentimentos? Faz–me rir – disse ela por último e saiu pela porta.

Fiquei parado, sentando na cama, ouvindo–a entrar no seu quarto. Fiquei até assustado por ela me comparar com o JP. Ela estava ficando doida. Não sei de onde ela tirou essas conclusões. Fui para o banheiro. Eu precisava de uma água gelada pra esquecer tudo isso. Depois pus uma cueca e fui dormir.

Passei a semana toda pensando na minha conversa com a Mabi e no que havia acontecido com a Tati. Eu me dava tão bem com a Suzana e tão mal com a Tati. Porque eu fui logo me apaixonar pela mais complicada? Eu estava pra desisti. Ainda mais depois da nossa última briga.

Na sexta eu e a Mabi combinamos de fazer a resenha depois da aula. Nossas aulas terminariam às 22:30 e viríamos pro meu apto pra fazermos tudo hoje. Nem eu e nem ela queríamos perder o final de semana com esse trabalho. Dispensei a Suzana e fiquei esperando a Mabi. Saímos da faculdade direto pro meu apto. Ela veio me seguindo no seu carro. Entramos e fomos primeiro comer. Preparei sanduíches enquanto conversávamos na cozinha. Ela antes, ligou pro Lucas e avisou que estaria aqui. Logo a Tati chegou.

– hã, oi Mabi – ela disse ao entrar na cozinha.

– oi Tati. Tudo bom?

– tudo e você?

– também... Tirando um trabalho pé no saco de hoje, né Bê? – ela me perguntou olhando pra mim e depois pra Tati.

– é – falei e continuei a fazer sanduíches.

– então eu vou pro meu quarto – ela disse.

– hã, eu posso falar com você? – a Mabi perguntou a ela e eu fiz um olhar de reprovação.

– tudo bem – ela deu de ombros e foi indo pro quarto – vem aqui.

– não Mabi – eu pedi.

– o que foi Bê? Não vou falar de você. É sobre outra coisa.

– de verdade?

– é.

A Mabi foi pro quarto da Tati e eu fiquei sozinho na cozinha. Sinceramente? Medo era o que eu estava sentindo daquela conversa.

Mabi bateu na porta antes de entrar. A Tatiana estava tirando seu material da mochila.

– trabalho também? – Mabi perguntou.

– não, vou estudar – ela respondeu.

– você estuda bastante, né Tati?

– eu preciso.

– mas acho que você precisa se divertir mais – Mabi comentou sentando na cama próximo à ela – eu te acho muito estressada.

– ah, e eu sou mesmo – ela deu um sorriso acanhado – às vezes eu vou andar pra pensar um pouco na vida. Meu pai me põe muita pressão nos estudos.

– aí ainda tem tudo isso de morar sozinha, né?

– é. Limpar a casa, fazer comida, lavar a roupa... E ainda tem o Bernardo – Tati disse revirando os olhos.

– o que tem o Bernardo? – ela ergueu as sobrancelhas – ainda não se resolveram?

– ele me beijou essa semana – Tati disse abaixando a cabeça.

– sério? – Mabi deu um sorriso – e aí? – perguntou esperançosa porque o Bê não havia dito nada.

– ele me garantiu que não tinha mais contato com a Suzana e durante o beijo, ela ligou pra ele – ela disse bufando.

– que cachorra! – Mabi exclamou – esse Bernardo também é um sem vergonha.

– pois é. E ainda quer conversar comigo... Não quero nem papo. Eu esqueci qualquer coisa que já senti por ele – ela disse.

– de verdade? – Mabi perguntou surpresa.

– sim – ela disse com os olhos tristes – Mas então, o que você queria falar comigo? – Mabi percebeu que ela queria mudar de assunto.

– ah, eu ia te chamar pra treinar boxe comigo. É de manhã.

– boxe? – Tati ergueu as sobrancelhas.

– é. Bom pra desestrassar também.

– hum... Gostei da idéia – ela deu um sorriso.

– então segunda–feira às 9:00 h eu te busco, ta?

– claro.

Mabi levantou–se pra sair e Tati a chamou.

– posso te dar um abraço? – Tati pediu.

– claro – ela sorriu e se aproximou.

Ambas sorriram.

– obrigada – Tati agradeceu – desculpa se te destratei no inicio. Pensei coisa errada de você.

– não precisa de desculpar Tati. Às vezes acontece. Vou lá fazer minha resenha, porque o Lucas vai me esperar.

– Lucas?

– meu namorado.

– ah sim. Não lembrava o nome dele. Então tchau.

Mabi saiu do quarto e voltou pra cozinha.

– o que vocês conversavam? – eu perguntei.

– e a privacidade não existe? – ela perguntou sorrindo.

– deixa de graça Mabi, me diz logo – falei impaciente.

– ai Bê. Não falei nada demais.

– e o que você falou?

– meu deus Bernardo – ela disse rindo – só a convidei pra treinar boxe comigo.

– contigo? – perguntei espantado.

– é.

– com o André como treinador? – perguntei desconfiado.

– sim. Por quê? – ela perguntou parecendo surpresa pela minha reação.

– porra Mabi. Com o André? Não tinha outro não?

– ah Bê! Você também? Como se não fosse suficiente o Lucas com esse ciúme bobo do André – eu disse irritada.

– bobo não. Tem todo fundamento – falei puto e me levantei.

– ei, aonde você vai?

– falar com a Tati. Ela não vai treinar com ele – eu disse já na porta do quarto dela.

Bati na porta e logo ela saiu.

– você não vai treinar com a Mabi – eu disse sem deixá–la falar nada antes.

– o que? – ela perguntou espantada.

– treinar boxe pra que Tati?

– e por que não, Bernardo? – ela perguntou confusa.

– e por que sim? – perguntei.

– Bernardo, você não está fazendo isso... – a Mabi disse atrás de mim.

– Mabi, isso não tem lógica. Pra que fazer boxe? – perguntei.

– Bernardo, me poupe, ta? – a Tati disse antes de fechar a porta na minha cara.

– Tati, abre isso! – eu disse bravo.

– Bê, vamos fazer nosso trabalho? – Mabi pediu com a voz doce.

– não. A Tati tem que me ouvir – falei virando–me de frente a ela.

– vem cá – ela disse me puxando pela mão.

Entramos no meu quarto e ela fechou a porta. Sentei na cama e fiquei olhando–a. Ela parou na minha frente.

– vai com calma – ela disse – não adianta você dar crise de ciúmes com a Tatiana que ela não vai gostar mais de ti por isso.

– eu não to com ciúmes – falei indignado, mas na verdade eu mentia.

– claro que está – ela cruzou os braços e riu – porque mais ela não poderia treinar com o André?

– porque ele é um conquistador – eu disse emburrado.

– igual a você? – ela perguntou irônica – ah não, você é safado mesmo.

– ah Mabi, dá um tempo, ta?

– tudo bem. Mas se você não tratar a Tatiana bem, ela nunca vai querer ficar contigo.

– ela não quer ficar comigo Mabi. Entende isso. Eu to cansado dessas maluquices dela. Não to mais a fim de me estressar – falei.

– hum... – ela fez uma cara pensativa – então ta.

Fiquei olhando–a e ela parecia me esconder alguma coisa.

– o que você sabe que eu não sei? – perguntei.

– nada – ela deu de ombros.

– Mabi! – a advertir.

– já disse que não sei de nada Bernardo – ela disse abrindo a apostila – agora descobri porque a professora mandou fazer em dupla.

– não muda de assunto. Diz. Por favor – pedi com cara de cachorro sem dono.

– to falando sério da apostila. Olha – ela me mostrou e eu olhei com tédio.

– essa apostila é enorme – falei assustado.

– nem me fale – ela revirou os olhos – vamos levar horas pra ler tudo.

– bom, eu não vou sair hoje mesmo – dei de ombros.

– depois disso – ela sacudiu a apostila – eu to achando que também não vou – ela disse respirando fundo e eu ri.

Dividimos a apostila e começamos a ler. O relógio já marcava 23 h e agora que começaríamos. Tão cedo iríamos terminar. Eu acabei esquecendo o assunto da Tati e me concentrei naquela Xerox.

– faltam 15 paginas pra mim – eu falei respirando aliviado.

– pra mim faltam 6 – ela disse com tédio.

– quer terminar amanhã? – perguntei.

– não, tudo bem – ela deu de ombros – vamos ler tudo e então escrevemos alguma coisa e amanhã revisamos antes de digitar. Certo? – ela sorriu.

– certo – concordei.

Não me lembro bem que horas o relógio marcava, mas já passava da meia noite quando me acomodei na cama.

Há 20 minutos dali, Lucas ligava insistente para o celular de Mabi. Desde às 23 h que ela não atendia e ele já estava preocupado. Ligou várias vezes também pro celular do Bernardo e nada.

– não to acreditando que ela fez isso – ele dizia andando de um lado pro outro da calçada.

– calma – Carol falou – vai ver ela... – começou a falar e se calou quando percebeu que não tinha nada pra falar.

– vai ver que o que Carol? – ele perguntou nervoso – não tem desculpas.

– só se ela dormiu com o Bernardo – Caio disse dando de ombros.

– será? – Lucas exclamou surpreso – não pensei nisso. Mas o Bernardo não seria capaz, não se ele quiser continuar vivo – ele disse rindo com sarcasmo e discou o número da Mabi novamente.

– puta merda Caio! – Felipe gritou – se cala, meu!

– cala a boca Caio, fica na tua ta? – Rapha disse rudemente.

– mas foi só uma idéia – ele disse inocentemente – vai vê que ela dormiu no sofá enquanto estudava... Sei lá.

– amor, você não ta ajudando – Deb disse carinhosamente dando um beijinho no namorado.

– alguém tem uma idéia melhor? – ele perguntou.

– Caio, vamos lá pra tua casa. Vem – Deb puxou–o pela mão.

– não precisa ser insistente – ele disse sorridente.

– tchau gente. Qualquer coisa, só ligar, ta? – Deb disse dando um abraço em Lucas.

Eles saíram andando, quando Caio parou e sussurrou pros amigos.

– se vocês ligarem, eu acabo com a vida de cada um!

– Caio, eu vi, ta? – Deb disse brava – vem logo.

Ele a abraçou pela cintura e deu–lhe um beijo no pescoço.

– não tem ninguém lá em casa – ele sussurrou no ouvido dela – tem certeza que quer ir pra lá?

– pra você ficar calado, pode ser qualquer lugar – ela disse revirando os olhos.

– o que eu falei demais?

– amor, dizer pro namorado da menina que ela pode estar dormindo com ex dela, não é nada legal – Deb explicou carinhosamente.

– não falei em dormir de transar. Mas pode ter ficado tarde e ela ter dormindo lá.

– sem avisar Caio? – ela olhou desconfiada pro namorado.

– ah sei lá. Você acha que a Mabi seria capaz de transar com o Bernardo? – ele perguntou.

– acho que não. Ela ama demais o Lucas. Sofreu muito por ele, não iria estragar as coisas assim...

– é, também acho – ele disse quando enfim chegaram a casa dele.

Entraram e foram logo pro quarto. Deb deitou–se na cama enquanto ele ligava a televisão.

– quer fazer o que? – ela perguntou.

– nem te conto – ele disse com malicia.

– safado! – ela riu.

– eu nem faço essas coisas pra você falar isso de mim – ele disse fingindo estar ofendido.

– não precisa fazer – ela riu.

– mas se nós fizermos, eu deixo você falar – Caio disse beijando seu pescoço.

– nem pense nisso – ela riu e se esquivou.

Ele deitou– se por cima dela e deu chupadas mais fortes no pescoço de Débora. Suas mãos foram para a cintura dela e ele a apertava com desejo. Logo as bocas se encontraram e iniciaram–se um longo e apimentado beijo. As mãos de Caio saíram de sua cintura e foram para as coxas. Débora nem impedia mais o namorado de acaricia–lhe. Era perda de tempo. Ele sempre lhe fazia isso. Ele voltou a lhe beijar o pescoço e logo descendo para os seios. Caio já estava excitado e Débora podia sentir por cima do short. Quando ele desabotoou sua blusa, ela logo afastou–se, sentando na cama.

– Caio... – ela disse olhando como quem pedisse pra ele parar.

– já sei, já sei – ele disse bufando e jogou o corpo na cama de barriga pra cima.

– se sabe, porque sempre faz?

– porque eu sempre acho que se você deixa nós chegarmos até esse ponto, é porque você deve estar a fim – ele disse sem olhá-la.

– não é que eu não estou a fim. Eu estou – ela disse dando de ombros.

– está? – Caio perguntou surpreso olhando–a agora.

– sim, mas não estou pronta – ela disse constrangida.

– do que você tem medo Débora? – ele perguntou um tanto sério – que eu transe com você e suma?

– claro que não Caio – ela disse exaltada – só que eu não me sinto à vontade pra fazer isso agora. Você não entende?

– sinceramente? Não entendo, mas aceito – ele respirou fundo.

– desculpa amor – ela deitou–se ao lado dele e passou o braço pela sua cintura.

– não precisa se desculpa Débora – ele disse sério.

– não me chama de Débora – ela falou cerrando os olhos.

– tudo bem Vanessa – ele disse segurando o riso.

– idiota – ela riu e deu–lhe um tapa – quero dizer que quando você me chama de Débora é porque você está chateado – ela disse dando de ombros – me acostumei com Deb.

– to brincando amor – ele se virou e deu um selinho nela.

Logo o selinho virou um beijo e passaram o restante da noite assim. Sem mais nenhuma tentativa dele.

O relógio de pulso de Lucas apitou 3 h da manhã e nada da Mabi atender ou retornar as ligações. Ele revirava de um lado pro outro da cama e não conseguia dormir. Estava exausto, mas muito irritado. Dessa vez ela havia passado de todos os limites.

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mahri: vai ter que descobrir conforme eu for postando hahaha

sharonvondy60: kkkkk ta postado mana u.U 

Baby`s do meu coração desculpa ficar esses dias sem postar, sexta eu viajei e voltei hj. hihi- bjos!