Fanfic: Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada | Tema: web novela

Era o Fred. Acredito que assim que ela ouviu o toque, saiu do banheiro apressada. Estava enrolada em uma toalha. Fui mais rápido e atendi a ligação.

– oi Fred – falei.

– hã, oi Bernardo – ele disse estranhando.

– a Tati está tomando banho, quer deixar recado? – perguntei.

– ah sim, é que ela ficou de vir dormir aqui em casa e eu queria saber se ela queria sair antes, comer alguma coisa – ele disse desconfiado.

– ah, ela não vai mais – falei sorrindo e ela tentou pegar o celular da minha mão, mas não deixei.

– não? Por quê? Ela nem me avisou – ele disse.

– Por quê? – falei dando ênfase – ah por que...

A Tati se aproximou de mim e deixou sua toalha cair no chão, ficando nuazinha em minha frente. Olhei–a um tanto espantado. Ela se aproximou e começou a beijar meu pescoço, descendo pelo peitoral e barriga. Quando ela passou as unhas, eu estremeci.

– Fred, eu vou desligar, porque to ocupado – ele disse quase gaguejando.

– tudo bem, pede pra ela me ligar – ele pediu.

– tudo bem.

Desliguei o celular enquanto ela beijava minha barriga.

– me dá isso – ela disse pegando o aparelho da minha mão.

– ah – exclamei – você não vai fazer mesmo? – perguntei fazendo bico.

– não – ela deu de ombro e se cobriu com a toalha – era só pra preveni que você falasse besteira.

– eu? – perguntei surpreso – o que eu falaria pro Fred?

– não sei – ela me olhou feio – o que ele queria?

– nada.

– ele não deixou nenhum recado?

– não. Só te mandou um beijo – falei cínico.

Ela não disse mais nada, apenas ligou pra ele.

– então Fred, é que a mãe dele me convidou pra ir pra lá, sabe?

Ela ficou falando um pouco com o Fred, se explicando pra ele, eu mesmo nem sei pra que. Depois que ela desligou, eu me levantei da cama pra ir pro meu quarto.

– ei – ela disse me chamando.

Parei na porta e olhei pra trás.

– hã?

– o que foi? – ela perguntou.

– nada – dei de ombros – só queria entender essa tua relação com o Fred.

– somo amigos, ué – ela disse sem importância.

– não entendo essa amizade – falei fazendo careta.

– você não tem que entender – ela disse mau humorada – eu já tinha combinado com ele, só fui dizer porque não iria mais.

– e precisava você se explicar tanto pra ele assim? – perguntei incomodado.

– ciúmes Bernardo? – ela perguntou com ironia.

– sim Tatiana! – respondi sério.

– ta falando sério? – ela perguntou incrédula.

– vou me vestir – falei e entrei pro meu quarto.

Deitei na cama e bufei de raiva. Eu era amigo do Fred, gostava bastante dele, mas eu tinha que fazer alguma coisa. Eu sentia que ele gostava da Tati, não sei por quê. E depois de perder a Mabi pro Lucas, eu não queria perder a Tati pro Fred. Não mesmo. Levantei–me, pus um short e uma camiseta. Calcei meu chinelo, pus um boné e peguei minha bolsa. Bati na porta da Tati e logo ela saiu. Descemos o elevador sem falar nada. Mas eu não estava com raiva. Não queria brigar com ela e perder a oportunidade de ficar 1 mês inteiro juntinho dela. Chegamos na garagem, colocamos as bolsas atrás do carro e entramos. Sai dirigindo e ela ainda não havia falado nada, estávamos na metade do caminho já.

– quer ouvir musica? – perguntei.

– pode ser – ela sorriu.

Parei o carro em um acostamento e pus um cd no aparelho. A música começou a tocar e eu a olhei.

– ta bom? – perguntei.

Ela apenas concordou com a cabeça. Dei um sorriso e me aproximei dela, beijando–a com delicadeza em seguida. Ao fim do beijo, liguei o carro e sai dirigindo.

– não quero ficar mais de 10 minutos brigado com você – falei.

– desculpa Bê, eu não sabia que você tinha ciúmes do Fred – ela disse com a voz doce – vocês são tão amigos, então...

– ele gosta de você? – perguntei.

– não – ela falou – porque você acha isso?

– não sei. Tenho impressão – falei e ela continuou calada.

Chegamos até o condomínio e pus o carro na garagem. Descemos, levei nossas malas até a sala, quando fui sufocado por um abraço da minha mãe.

– calma mãe – falei – a Tati ta ai.

Ela me largou e foi até a Tati. Falou algumas coisas com ela e depois a abraçou também.

– cadê o papai? – perguntei.

– e ele larga aquela clinica? – ela disse com ironia.

– plantão? – perguntei.

– não – ela respondeu subindo as escadas – problemas administrativos.

Dei de ombros e subimos pros quarto.

– Tatiana, querida. Esse quarto é o de hospedes. Mandei arrumar pra você. Tem lençóis, edredom, toalha... – minha mãe falava.

Eu estava parada atrás dela olhando–as.

– o que foi Bernardo? – minha mãe perguntou.

– to só olhando também.

– vai pro seu quarto então.

– ta mãe, só queria ver o quarto também, mas depois eu vejo melhor – sorri cínico e a Tati fez cara feia.

– não quero você de sem vergonhice com a Tati, na minha casa. Ouviu? Ela parece ser uma boa menina, diferente daquela outra que você andava “pegando” – minha mãe falou olhando pra mim com os olhos cerrados e fez aspas com as mãos.

– eu mãe? – perguntei indignado.

– é Bernardo, você mesmo! – ela se virou pra Tati – minha querida, se ele lhe incomodar, você me avisa, ta? – ela disse e a Tati só concordou com a cabeça.

– ah mãe! Quando que a Sra. me viu fazendo essas coisas aqui em casa?

– quando você vinha com aquela outra pra cá. Uma loirinha – ela disse irritada – a tal da Mel.

– shiuuu – pus um dedo na boca e fiz cara feia. A Tati me olhava balançando a cabeça negativamente.

– um tempo depois que você foi embora, ela ainda veio te procurar – minha mãe disse brava – bem capaz de aparecer por aqui nessas férias.

– ah mãe, para, né?! – tentei me defender, mas não tinha o que falar.

Olhei pra Tati e ela estava de braços cruzados, me olhando feio. Deveria estar chateada. Minha mãe ficou nos olhando, quase analisando.

– por acaso, vocês estão namorando, ficando ou tem alguma coisa? – ela perguntou olhando pra mim e depois pra Tati.

Eu e a Tati nos entreolhamos, mas ela foi mais rápida pra responder.

– apenas amigos, Dona Paula. Não se preocupe.

– certo – ela sorriu – então vá já pro seu quarto Bernardo.

– que droga, hein?! – resmunguei – no telefone era filhinho pra, meu filho pra lá, saudades e mimimi – falei emburrado – agora é “Bernardo” – entrei no meu quarto e fechei a porta.

Mais tarde descemos pra jantar. Minha mãe ficou conversando com a Tatiana e eu apenas olhando–as. A Tati nem queria olhar pra minha cara. Como eu estava morrendo de sono, subi e dormi mais cedo. No dia seguinte acordei com alguém em cima de mim. Abri os olhos e vi o Caio na minha cama. O Felipe e Rapha estavam em pé a minha frente.

–ô Caio – reclamei – sai daí. Eu não tenho o que você quer. Vai ter que esperar pela Débora ainda – falei zoando.

– engraçadinho – ele resmungou – como você chega aqui e não avisa pra gente? – ele perguntou.

– cheguei cansado ontem – falei sonolento – e quem deixou vocês entrarem?

– tua mãe, antes de ir pra clinica – Felipe disse.

– nossa! – exclamei – que horas são? – perguntei assustado.

– são 8:12 – o Rapha disse olhando no relógio.

– afff... Deixe–me dormir – reclamei.

– levanta esse corpo daí – o Felipe disse puxando as cobertas – vamos pro clube.

– peraí pô. To só de cueca... – falei já me levantando.

Fui até o banheiro, tomei um banho pra me despertar, pus a sunga, uma bermuda e saí pro quarto. Os meninos haviam se acomodado por lá.

– cadê as meninas? – perguntei.

– em casa – Rapha respondeu – elas demoram 3 horas pra por um biquíni – ele revirou os olhos.

– desperdício de tempo – Caio disse – não sei porque a Deb demora horas pra se arrumar, se eu tiro a roupa dela em 2 minutos – ele disse cínico.

Todos nós caímos na risada.

– desde quando você tira a roupa dela, Caio? – perguntei zoando–o.

– desde quando eu saí da seca – ele disse animado.

– saiu? – olhei impressionado – conta logo – falei rindo e olhei pro Rapha e Felipe – vocês já sabiam?

– haram – eles disseram.

– foi graças a Suzana – Caio disse sentando na cadeira do PC.

– a Suzana? – franzi a testa assustado.

– depois daquela briga da pizzaria, por conta da Suzana, nós conversamos, eu falei como eu me sentia por ela dizer que não confiava em mim...

– como não confiava? – perguntei.

– ela não me dava e ficava achando que eu ficava atrás de outras mulheres por isso – ele disse indignado e eu e os meninos riamos.

– o coitado estava há 9 meses na seca e a Deb achando que ele pegava geral – Felipe falou às gargalhadas.

– ele não pega geral nem solteiro, imagine com ela – o Rapha completou arrancando mais risadas nossas e uma cara feia do Caio.

– mais continua aí – eu pedi recuperando o fôlego.

– ENTÃO – ele disse com ênfase – eu falei o que eu sentia, ela fez o mesmo e antes de ir dormir ela disse que se sentia preparada... – ele disse sério e se calou um tempo – na verdade ela não resistiu ao ver–me de cueca – ele disse mais sério ainda.

– ta bom gostosão – Rapha disse rindo.

– falando em Suzana... Como estão? – Felipe me perguntou.

– não estamos – falei sentando na cama.

Nesse mesmo momento a Mabi entrou no meu quarto.

– Bê – a Mabi gritou e se jogou na minha cama – quanto tempo – ela disse irônica.

– nossa, faz tempo mesmo, tem o que? 3 dias? – disse irônico também – eu estava com saudades.

– besta! – ela disse rindo, me deu um beijo no rosto e se sentou na cama – cadê as meninas?

– se arrumando – Rapha disse.

– e meu bebê?

– que bebê? – Rapha perguntou.

– ora quem, o Lucas – Felipe disse revirando os olhos – agora ela só o chama de bebê – disse com voz de nojo – nem fico perto deles quando estou com a Carol, se não eu broxo – ele disse impaciente.

Eu e o Rapha rimos, a Mabi fez um careta pro Felipe.

– tamanho marmanjo e você chamando de bebê – o Caio disse – Bebê sou eu.

– ah ta bom bebezinho – eu apertei as bochechas dele.

– ah, oi. Bom dia – a Tati disse tímida, na porta.

– bom dia – falei sorrindo.

Os meninos a cumprimentaram e ela correspondeu timidamente, entrando no quarto.

– já está pronta? – a Mabi perguntou a ela.

– hã, vou só tomar café – ela disse – você não vai tomar café? – ela me perguntou.

– não – falei deitando na cama – até você voltar a falar comigo – falei sério.

– eu estou falando com você – ela revirou os olhos e se aproximou da cama, ficando ao lado da Mabi.

Os meninos ficaram olhando pra ela sem entender. Eu a puxei pela mão e ela caiu deitada na cama.

– Bernardo, não... – ela resmungou.

Mas foi em vão. Assim que ela deitou, eu a abracei por trás e pus meus braços em sua cintura.

– sabia que a Tati estava aí? – perguntei a Mabi.

– sabia – ela disse – eu sempre sei de tudo – ela piscou pra mim – vou lá no Lucas, daqui a pouco eu volto – ela disse e saiu do quarto.

– vou tomar café – a Tati disse tentando se levantar.

– espera aí – falei a segurando.

– alguém pode me ajudar? – ela perguntou dos meninos.

– nem me meto – Felipe disse.

– nem eu – Rapha falou.

– perdi alguma coisa? – o Caio disse franzindo a testa.

– ela é minha namorada agora – eu disse beijando o pescoço dela.

– como é que é, Bernardo? – ela perguntou assustada.

– depois eu ia te falar – falei pra ela, rindo.

– vou tomar café – ela se levantou e olhou pros meninos – aliás, nem nos conhecemos, né? Sou a Tati.

– Rapha.

– Felipe.

– Caio.

Cada um disse se apresentando e deram dois beijos no rosto.

– já ouvi falar muito de vocês – ela disse.

– ela que é a menina... – o Caio começou a falar e o Felipe deu um tapa no boné dele.

– cala a boca aí Caio – o Rapha disse sorrindo falso.

– agora quero saber – ela disse curiosa.

– eu também – falei.

– nada demais – Felipe deu de ombros – você que divide o apto com o Bernardo, né? – ela acenou com a cabeça – é que uma vez ele falou que você era muito bonita, mas era muito brava – ele disse sem jeito.

– aí Bernardo! – ela resmungou me olhando feio.

– tenho culpa não, falei só a verdade! – eu disse cínico.

– a Mabi sempre fala de você também – o Felipe continuou.

– fala o que? – ela perguntou.

– que o Bernardo é apaixonado por ti – o Rapha disse segurando o riso.

– ah é? – ela disse rindo também.

– vai tomar café, vai Tati – falei olhando feio pro Raphael.

– ta – ela revirou os olhos – tchau meninos.

Fiquei deitado na cama e eles lá me zoando.

– conta logo – Caio pediu.

– nada pô – falei – estamos ficando. Só isso.

– Mabi que deve ta feliz – Felipe disse rindo – ela ficou dias falando pro Lucas que você e a Tatiana deveriam ficar juntos.

– é, a Mabi não gosta muito da Suzana – falei me levantando – e nem a Tati gosta.

– não são elas que precisam gostar, é você – o Felipe deu de ombros.

– o problema é esse – falei sério – eu não consigo gostar da Suzana. Estamos ficando desde janeiro e ela não consegue ser mais do que uma diversão pra mim.

– e você gosta da Tati? – o Rapha perguntou.

– acho que até demais – falei rindo sem graça.

– e qual o problema? – Felipe perguntou confuso.

– ela é o problema – falei baixinho – ela é difícil demais, certinha demais, sem contar que tem um amigo nosso lá do prédio que é a fim dela, mas pousa de melhor amigo – falei fazendo careta.

– mas ela deve gosta de você, pra ter vindo pra cá, né? – o Caio disse.

– espero que sim – falei – sem contar que dividimos o apto, se não der certo, vou ter que vê–la por mais 4 anos todos os dias.

– dividi o apto e a cama, né? – Caio disse rindo.

– vamos descer logo, seu lesado – falei empurrando–o.

Descemos e fomos pra mesa do café. A Mabi estava com o Lucas e a Tati.

– bom dia – falei pro Lucas e ele respondeu. 

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mahri: Ela foi postada no falecido orkut msm ksks, creio eu que dps dessa web vou postar cilada, e nosso amor e ódio eterno pra sempre sera a melhor *-* kk