Fanfics Brasil - Capitulo 113 Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada

Fanfic: Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada | Tema: web novela


Capítulo: Capitulo 113

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Olhei pro lado e vi o Lucas parado na porta, nos olhando.


– não quis atrapalhar – ele disse um tanto surpreso.


– Lucas... Hã. Vai usar o banheiro? – falei desconcertado e ele assentiu com a cabeça – entra aí, que a Suzana já estava saindo – olhei pra ela.


 


Ela deu um sorriso de canto, cheio de malicia e saiu do banheiro cheia de si. Acompanhei com os olhos até ela sumi do meu raio de visão e percebi que o Lucas também. Ele entortou a cabeça para olhar o corpo de Suzana. E eu nem podia falar nada. Fiz o mesmo. Quando me lembrei da Tati, vir-me-ei de frente para o espelho e pus as mãos no rosto.


– sou um idiota! – resmunguei cerrando os dentes.


– Bernardo, hã... Eu vi o que eu vi? – ele perguntou sem entender nada – ela te beijou?


– tentou, Lucas... – falei olhando–o pelo espelho – ela não vai me deixar em paz. Ficou tentando me beijar a força.


– cara, uma vez você se ferrou com a Mabi por causa da Mel. Vai querer perder a Tati por causa da Suzana? – ele perguntou como se aquilo fosse obvio.


– não, não quero nada com a Suzana... – falei coçando a nuca.


– e a certeza disso está onde? – ele perguntou irônico.


– é que a Suzana mexe comigo de outra forma... – falei olhando–o de canto.


– de forma sexual? – ele cruzou os braços e deu uma risada irônica.


– é – falei sorrindo também – pode parecer safadeza, mas eu sou homem pô. Quem não se excitaria com uma mulher daquelas?


– realmente... – ele disse pensativo.


– o que foi? – perguntei.


– não sei como você resistiu – ele disse me olhando.


– pensei na Tati – dei de ombros – eu gosto muito dela. Nunca faria isso em sã consciência.


– então fingi que nada aconteceu e dá um fora seguro nessa loira. Se a Tati sabe de algo, você já viu...


– você não vai contar nada, né?


– claro que não Bernardo.


– então vamos, antes que elas desconfiem – falei.


– é...


– o que você estava pensando? – perguntei.


– besteiras.


– que tipo?


– se eu contar, você vai falar pros meninos? – ele perguntou desconfiado.


– não – dei de ombros.


– que isso não chegue aos ouvidos da Mabi, mas... – ele falou receoso – a Suzana me atrai de uma forma, que nenhuma mulher me fez sentir.


– nem a Mabi? – perguntei surpreso.


– exceto ela. A Mabi é a única que me faria largar qualquer mulher pra ficar com ela – ele me olhou como se fosse obvio – mas essa loira. Nunca me senti atraído dessa forma.


– isso me faz chegar a uma conclusão – falei.


– qual?


– temos o mesmo gosto pra mulheres – falei rindo e ele riu em seguida.


– mas você nunca pegou a Natasha – ele disse.


– e nem você a Mel... – completei – mas quem disse que gostávamos delas? – ergui as sobrancelhas.


 


Ele concordou com a cabeça e saímos do banheiro. No caminho pra mesa nos encontramos com a Tati e a Carol.


– vai onde amor? – perguntei.


– ao banheiro.


– queria dançar com você – falei fazendo bico.


– me espera aí então – ela disse sorrindo e indicou os sofás.


– claro. Vai pra mesa Lucas? – perguntei a ele, que me olhou assentindo e saiu.


 


Segurei–a pela mão e lhe dei um selinho. Logo as duas entraram e eu me sentei no sofá próximo. Passaram alguns minutos e nada delas saírem. Senti a presença de uma pessoa do meu lado, mas nem olhei. Pelo perfume eu sabia quem era.


– eu queria conversar com você – ela disse.


– acho que o papo no banheiro foi suficiente Suzana – falei sem olhá-la.


– nossa Bernardo, nunca imaginei de você fosse desse tipo – ela disse indignada.


– que tipo?


– usar as pessoas – ela deu de ombros.


– porque Suzana? – falei olhando–a – só porque sou um pirralho pra você?


– não é isso. Só que eu imaginei que você também estava gostando de mim...


– já te expliquei – falei seco.


– e porque está com raiva de mim?


– porque não gostei do que você fez no banheiro – falei zangado – eu to com outra pessoa, queria que você respeitasse isso.


– tem medo de mim? – ela perguntou erguendo a sobrancelha.


 


Não respondi. Não conseguia falar mentiras com naturalidade.


– tem medo é? – ela falou com malicia.


– não Suzana...


– duvido! – ela riu.


– ta bom – falei rude – eu tenho medo de mim. De mim perto de você. De não resistir e de magoar a pessoa que eu gosto.


– então isso significa que você ainda me quer – ela disse sorrindo.


– tivemos algo, você significou algo pra mim...


– psiu – ela pôs o dedo na minha boca e virou meu rosto com a mão.


 


Depois de usar o banheiro, as duas retocavam a maquiagem em frente ao espelho.


– você está desconfortável aqui? – Carol perguntou.


– um pouco.


– dá pra sentir que algo a incomoda.


– sou muito insegura Carol – ela começou a falar – tenho muito medo de me magoar com o Bernardo.


– e está triste por isso? – ela perguntou confusa.


– sabe a Suzana?


– aquela vadia loira? – Carol fez cara de nojo.


– é. Ela está aí. Eu a vi olhando pro Bernardo.


– então mostre pra ela quem manda aqui – Carol disse enquanto passava batom.


– Mabi disse algo parecido – ela riu.


– a Mabi entende dessas coisas... Sempre tem alguma vadia tentando atrapalhar o namoro dela, mas quem entende das coisas mais perversas, sou eu – disse orgulhosa.


– juro que não entendi.


– vem que eu te explico – ela riu.


 


Assim que as duas saíram, viram a loira sentada ao lado do Bernardo.


– o que ela esta fazendo ali? – Tati perguntou incrédula.


– mas é oferecida mesmo! – Carol resmungou.


– uma vadia!


– você vai lá né?


– claro que vou – Tati disse brava – mas não sei o que fazer... – olhou pra Carol com tristeza.


– seguinte...


 


Carol deu algumas idéias pra Tati, que saiu disparada para os sofás.


– oi amor – ela disse sentando ao meu lado, sorrindo e me deu um selinho.


– aff – Suzana bufou revirando os olhos e saindo da posição que estava.


 


Ela havia tentado me beijar novamente. Na verdade acho que ela queria me seduzir. Seu corpo estava todo inclinado pra cima do meu. Confesso que pedi muito a Deus pra Tati ter chegado logo. E porque eu não saí dali? Não sei. Sinceramente, não sei.


– demorou amor – falei pra Tati, ainda desconcertado.


– a Carol estava retocando a maquiagem – ela explicou – e você estava fazendo o que? – ela perguntou com uma cara de cínica.


– ah, nada. Conversando com a Suzana – falei sem graça.


– ah sim. Oi Suzana, nem te vi aí – a Tati disse sorrindo.


 


A cara da Suzana era de nojo. Tentei segurar a risada, mas um sorrisinho escapou.


– vamos voltar pra mesa ou você vai querer dançar? – perguntei.


– vamos dançar – Tati respondeu.


– é, vamos – sorri – tchau Suzana.


 


A Tati se levantou e eu em seguida. A Suzana também estava de pé. Enquanto a Tati me segurava pela mão, Suzana pôs a mão no meu outro ombro e desceu até minha mão, acariciando meu braço.


– você vai voltar pra mim – ela piscou no final.


 


Eu não falei nada, olhei pra Tati de lado e ela bufou.


– calma amor – falei.


– paciência tem limites Bernardo – ela disse brava e passou por mim indo atrás da Suzana.


– Tati, espera – falei indo atrás dela.


 


Ela puxou a Tati pelo braço, que se virou de frente, assustada.


– o que isso garota? – Suzana perguntou surpresa.


– olha aqui sua loira oxigenada. Durante uns bons meses você conseguiu me afastar do Bernardo, mas dessa vez você não vai conseguir – a Tati disse com raiva.


– não? – ela ergueu a sobrancelha – acho que você tem certeza demais – ela cruzou os braços sorrindo.


– Tati, vamos – falei segurando em seu braço.


 


Ela apenas me lançou um olhar que me estremeceu. Preciso admitir, fiquei com medo. Larguei seu braço e deixei que ela falasse.


– sabe o que é engraçado Suzana? – Tati disse irônica – vocês ficaram por quanto tempo? 6 meses? Ou mais, né? – ela perguntou e Suzana fez uma careta – e ele nunca quis nada mais sério contigo. Sabe por quê? Porque ele já era apaixonado por mim. E foi só nós ficarmos, que ele te largou.


– não me enche, sua ridícula – Suzana disse brava – aposto que ele preferia ficar comigo, do que com você.


– se ele preferisse, não teria me beijado várias vezes enquanto vocês já estavam ficando – Tati disse cheia de si.


– Bernardo? – Suzana me olhou assustada – o que ela está falando?


– não me meto – falei pondo a mão na boca.


– se liga que sexo, qualquer uma dá pra ele. Mas parece que não é isso que ele quer. Porque se fosse, aí sim, ele estaria contigo.


– fica aí se gabando, vai – Suzana disse – quando ele se cansar da sua monotonia, ele volta pra mim. Se toca garota, você é muito sem graça.


– mas foi a sem graça que conquistou ele, né? GOSTOSONA! – Tati disse com ironia.


– ah não. Não vou ficar aqui ouvindo você – Suzana disse rindo – depois nos vemos – ela disse pra mim e mandou um beijo – ah e se ele sumir, não espera voltar tão cedo, ele vai estar comigo – ela disse pra Tati.


– do mesmo jeito que ele fazia quando não atendia você? – ela disse sorrindo  e saiu andando.


– Suzana, dá uma folga droga! – falei irritado, me virando pra ir atrás da Tati.


– Bernardo – Suzana me segurou na mão – quando eu digo que gosto de você, falo sério. Então se prepara, porque enquanto eu estiver interessada, eu não vou deixar vocês dois em paz! Você ainda vai ser meu.


– cara, vai procurar alguém solteiro, alguém que te queira – falei bravo.


– eu sei que você me quer – ela disse sorrindo e foi pra mesa das amigas.


 


Nem prolonguei mais a conversa. Fui procurar a Tati, que estava na mesa, bufando. Sentei ao lado dela e o pessoal ficou nos olhando.


– eu vou dá na cara daquela vadia! – Tati falava irritada, com lágrimas escorrendo pela face.


– calma amiga – Mabi dizia sentada ao lado dela.


– o que aconteceu? – Felipe perguntou assim que sentei.


– Suzana – sussurrei – elas discutiram.


– vem conosco – Carol disse se levantando.


 


Logo elas três saíram da mesa.


– cadê o Rapha e o Caio? – perguntei.


– já foram. A Deb estava com sono e a Karen com cólica – Lucas disse revirando os olhos.


– mulheres... – comentei rindo.


 


As meninas saíram dali e foram para o bar. Sentaram–se em banquinhos e cada uma pediu batida de fruta.


– conta o que foi – a Mabi pediu.


– aquela hora que eu saí do banheiro – ela disse olhando pra Carol que assentiu com a cabeça – sentei lá... – ela contou tudo pras duas.


– que vaca! – Mabi disse – você vai fazer alguma coisa?


– essa decisão é do Bernardo. Ele que...


– não só dele Tati – Carol a interrompeu – depende de você também. Se você não se mostrar interessada, ele vai mesmo atrás da outra. Ela tem a oferecer o que todo homem quer.


– sexo? – Mabi perguntou.


– é. E convenhamos que ela tem um corpão.


– pior que é – Mabi disse fazendo careta – deixa qualquer um louco. Eu vi como o Lucas olhou pra ela naquela outra vez que saímos e ela apareceu. Dá vontade de matar! – ela disse irritada.


– ah se eu pego o Felipe olhando – Carol disse – desconto na hora.


– homens – Mabi revirou os olhos – não podem ver uma bunda grande.


– como se isso fizesse diferença na relação – Tati também revirou os olhos.


– pra eles, infelizmente, faz – Carol deu de ombros.


 


Levantei da mesa e disse pros meninos que iria atrás da Tati. Queria saber como ela estava. Encontrei–a no bar, bebendo com as meninas.


– ta tudo bem? – perguntei parando ao lado dela.


– to melhor – ela sorriu – só que ela me tira do sério.


– eu imagino. Ela também me tira do sério.


– espero que seja no mesmo sentindo que eu – ela disse me olhando de lado.


– claro que é amor – sorri, mentindo em partes.


 


Começou a tocar funk e a Carol e Mabi se levantaram.


– Bê, você deixa a Tati ir dançar conosco? – a Mabi pediu já puxando a Tati pela mão.


– já está levando, né? Não adiantaria eu não deixar – sorri cínico e dei um selinho nela.


 


Voltei lá com o Lucas e o Felipe, que permaneciam na mesma mesa.


– cadê? – Felipe perguntou.


– foram dançar – falei sentando.


– vamos lá dar uma olhada. Funk, bebida e Carolina não é uma combinação muito boa – Felipe disse revirando os olhos e eu e o Lucas caímos na gargalhada.


– ciúmes de ela dançando a essa altura do relacionamento? – perguntei.


– precaução – ele disse – chifres nunca são bem vindos.


– nossa Felipe. Elas só foram dançar – falei já em pé.


– você não entende Bernardo – Lucas disse – elas duas nunca “dançam” apenas.


– e os homens em volta não entendem isso – ele disse me olhando de lado.


 


Nem falei nada. A Carol não tinha um corpo tão chamativo, mas ela era gostosa. E que o Felipe nunca saiba disso. Já a Mabi, não preciso comentar. Ela me tirava do sério dançando com algumas roupas provocativas que usava. Ainda tira, mas o Lucas também não precisa saber disso. Muito menos a Tati. Falando na Tati. Ela tinha bebida tudo o que podia e o que não podia também. E sim, ela era “mó gostosinha”. É, eles conseguiram encher minha cabeça.


– será que a Tati vai dançar assim também? – perguntei franzindo a testa antes de chegar à pista.


– ta com medo garotão? – Felipe me zoou.


– vamos logo procurá–las – falei emburrado.


 


Não demorou muito tempo e fomos até o centro da pista. Localizamo-las. Estavam comportadas, dançando entre elas. Depois o Felipe foi buscar bebida pra nós dois. Quando o Felipe voltou, nos afastamos um pouco da pista e ficamos bebendo, encostados em um canto. Após um tempo o Lucas me cutucou e indicou com a cabeça para outro lugar. Olhei e vi a Suzana com algumas amigas, dançando. Estavam próximas de nós. Cutuquei o Felipe discretamente, que também olhou. Elas rebolavam com vontade e desciam até o chão. O micro vestido da Suzana subia a cada vez que ela descia. Olhar para seu bumbum fazendo aqueles movimentos e para suas coxas descobertas, não era fácil.


– bicho... Que mulher é essa? – Felipe perguntou boquiaberto.


– nem me fale – Lucas disse coçando a nuca.


– que bom que vocês entendem no que eu estou metido – falei respirando fundo.


– Bernardo, você é meu ídolo agora – o Felipe disse sério e eu e o Lucas gargalhamos.


– sério velho, resistir a isso – ele disse olhando descaradamente para Suzana e as amigas – só estando muito apaixonado.


– e eu estou – falei concordando com a cabeça.


 


Era obvio que elas faziam aquilo pra se exibir, só não sabia que aquilo era exclusivamente pra mim. Ou melhor, pros meninos. A Suzana dançava e olhava tanto pra mim, quanto pro Lucas.


– vou pegar mais bebida – falei.


 


Fui até o bar e pedir 3 cervejas. Paguei no caixa e voltei com a ficha pro balcão. E adivinha?


– quer dançar comigo não, Bê?


– Suzana... – olhei pra ela e ri balançando a cabeça negativamente – você não desiste mesmo?


– não – ela sorriu e se aproximou mais de mim – se você dissesse pra mim que não sente mais nada. Nem atração. Eu pularia fora. Mas sei que você me quer.


– não falei nada. Você que está insinuando – eu disse.


 


Ela praticamente colou nossos corpos e ficou brincando com a gola da minha camisa.


– não estou insinuando. É a verdade. Eu sei o que você quer só pelo jeito que você me olha – ela disse sorrindo e aproximou a boca da minha.


– as cervejas Bernardo – o balconista gritou.


– então, vou levar as cervejas – falei virando de costas a ela.


– tem certeza? – ela segurou na minha mão me fazendo virar de frente a ela.


– sim – falei de imediato sem nem saber do que se tratava – eu acho... Quer dizer, do que você está falando? – perguntei franzindo a testa e ela riu.


– deixa a sem graça em casa e volta pra curtir comigo. Que tal?


– ah – eu ri – não sou assim Suzana. Costume ser fiel.


– tudo bem – ela deu de ombro e veio andando, parando ao meu lado – Se você não quer, tem um amigo seu que parece querer – ela disse no meu ouvido e saiu.


– ei Suzana – a chamei, mas ela já estava longe.


 


Fui até o balcão e peguei as cervejas.


 


Na pista de dança, Lucas e Felipe estavam escorados em uma mesa vendo as meninas dançarem um pouco longe deles.


– acho melhor irmos lá pra perto – Felipe disse olhando para a Carol – acho que ela bebeu demais.


– ah Felipe, para pô – Lucas disse rindo – dá uma folga pra Carol.


– folga Lucas? – ele perguntou indignado – se eu der uma folga, e ela continuar bebendo do jeito que ela estava lá na mesa, ela tira a roupa já já. Olha a quantidade de macho olhando pra elas – ele falou apontando ao redor.


– olhar não tira pedaço – Lucas disse se divertindo.


– engraçadinho – Felipe fez uma careta – porque não é a Mabi que fica rebolando até o chão na frente de um monte de macho, quando bebe, né?


– ta Felipe, ta – ele riu – deixa o Bernardo voltar que nós vamos lá pra perto delas.


– melhor – ele resmungou.


– mas olhar pra Suzana indo até o chão não tem problemas, né? – Lucas disse irônico.


– cala boca – Felipe deu um empurrão em Lucas e riu.


– bicho, Bernardo ta demorando, hein?!


 


Voltei pra pista. Cheguei lá e a Suzana já estava dançando com as amigas mais próximas de nós.


– demorou, hein?! – Felipe disse com malicia.


– nem pense nada errado de mim – falei entregando as garrafas a eles.


– não to pensando – ele disse rindo – só que você demorou lá e ela veio da mesma direção...


– mas não rolou nada...


– ela nem tentou? – Lucas perguntou.


– ah, tentou sim, mas em público fica mais fácil resistir – falei sorrindo de lado – espero não esbarrar nela sozinho.


– ta, ta. Vamos? – Felipe perguntou pro Lucas.


– ah é Bernardo, vamos pra lá – Lucas indicou onde as meninas estavam – que o Felipe ta com medo da Carol tirar a roupa – ele disse rindo.


– tirar a roupa? – franzi a testa.


– depois te explico – ele disse.


 


Saímos andando no meio das pessoas quando a Suzana esbarra no Lucas, derramando sua bebida sobre ele e sobre ela mesma, propositalmente. Ela fez cara de surpresa e eu balancei a minha cabeça negativamente, rindo. Não acreditei naquilo.


– nossa! Desculpa – ela disse fingindo surpresa.


– sem problemas, não reparei em você aí – Lucas disse franzindo a testa e me olhando de lado – eu que peço desculpas de você.


– acho melhor você lavar isso, é Martini, pode manchar – ela disse.


– beleza, vou lavar – ele disse pra ela e se virou pra mim – vai lá com o Felipe que eu vou ao banheiro.


– certo.


 


Ele saiu pro banheiro e eu saí andando. A Suzana me olhou e sorriu com malicia, mas nem dei confiança. Parei ao lado do Felipe que estava atrás da Carol, que dançava um pouco chapada.


– cadê o Lucas? – Felipe me perguntou no ouvido.


– a Suzana esbarrou nele e derramou bebida. Aposto que foi de propósito – falei emburrado.


– e onde ele está? – Felipe franziu a testa.


– banheiro, se lavando – falei.


– e você está puto por quê?


– acho que ela está aprontando – eu disse emburrado.


– Bê, cadê o Lucas? – Mabi perguntou parando ao meu lado.


– banheiro – respondi a ela.


 


A Tati veio na minha direção e eu a puxei pela mão, abraçando–a. Fiquei com medo de a Mabi perguntar mais alguma coisa e eu não conseguir responder sem parecer que estava omitindo algo.


 


Lucas entrou no banheiro e foi logo ligando a torneira. Havia apenas duas outras pessoas lá dentro, que em seguida saíram.


– que merda! – ele exclamou em tom baixo – isso não vai sair.


– oi lindo – ela falou pondo apenas a cabeça na porta do banheiro – vim ver se saiu a mancha.


– ah, saiu não – ele disse sem graça – to tentando tirar, mas não saí.


– poxa, que pena. Olha, foi sem querer mesmo, ta? – ela entrou no banheiro e parou encostada na pia, mas não muito perto


– tudo bem. Eu entendo – ele falou olhando pro espelho.


– eu também fiquei toda molhada, ô – ela disse mostrando o busto sujo de bebida.


– imaginei mesmo – ele disse sorrindo falso, sem olhar para seus seios.


 


Ela deu um sorriso, mordendo o lábio inferior e se virou de frente pra pia. Pegou papel toalha e começou a passar, molhando e enxugando para se limpar. Lucas fazia o mesmo, mas com a camisa.


– como você se chama? – ela perguntou.


– hã, Lucas. Você é Suzana, certo?


– ah é. Que falta de memória – ela riu – fomos apresentados na pizzaria, pelo Bernardo, não é?


– é. Isso mesmo – ele sorriu torto.


– eu sabia que conhecia esse rostinho lindo de algum lugar – ela disse se aproximando e parando bem ao lado dele – deixa eu te ajudar.


– não precisa – ele falou afoito.


– calma – ela riu – não mordo.


 


Ela pegou mais papel, molhou e passava na camisa dele. Enquanto ela olhava diretamente para os olhos dele, Lucas tentava desviar o olhar. Sentia–se incomodado pela proximidade dela. Ela desabotoou a camisa dele até a altura do umbigo.


– opa – ele disse segurando em suas mãos – não precisa.


– nossa – ela riu – você acha que eu vou fazer o que? Te atacar?


– não – ele mentiu. Seduzir seria a palavra correta – mas não preciso de ajuda – ele falou sem graça afastando–se dela.


– eu sou tão feia assim, que você quer distancia de mim? – ela perguntou manhosa e se aproximou dele novamente.


– hã. Não. Claro que não – ele balançou a cabeça negativamente.


– então... Porque você tem medo de mim? Você não me acha feia, né? – ela disse dando uma voltinha.


 


Sem se conter Lucas a olhou por completo.


– então, Suzana. Melhor você sair. Aqui é o banheiro masculino... – ele falava e ela encostou-se a ele.


– você estuda o que? – ela perguntou enquanto passava papel no peitoral dele.


– direito – ele falou respirando fundo.


– hum... Eu faço odontologia.


– que legal – ele sorriu sem graça.


– você tem os dentes muito bonitos. Branquinhos, retos, um belo sorriso.


– valeu – ele continuou sorrindo sem graça – então, acho que já está bom. Vou ir lá pra fora e...


– você não vai me ajudar? – ela perguntou fingindo estar indignada.


 


Antes que ele se mexesse ou falasse algo, Suzana adiantou–se e logo abaixou a parte de cima do vestido. Deixando seu sutiã tomara que caia amostra. Lucas não teve reação. No mesmo momento calou–se ao olhá–la daquela forma.


– poxa, manchou meu sutiã – ela disse olhando pros próprios seios – me ajuda a limpar aqui? – pediu a ele.


– hã... Ér... Não dá, eu... – ele dizia atrapalhado – olha, eu tenho namorada e ela não vai gostar de saber que eu estou aqui com você.


– nossa! – ela riu – não é nada demais. A não ser que você “queira” algo a mais – ela disse dando ênfase em “queira”.


 


Lucas permaneceu imóvel. Não sabia o que fazer, nem o que falar. Na verdade não entendia porque estava acontecendo aquilo. Não sabia se era impressão dele ou não, mas Suzana parecia estar se jogando pra ele. Mas por quê? Ela era tão apaixonada pelo Bernardo. Passou a noite toda atrás do Bernardo e agora simplesmente estava dando em cima dele.


 


Na pista Mabi estava encucada. Enquanto Tati e Bernardo estavam aos beijos em um canto. Carol e Felipe dançavam na pista. Ela foi ate Bernardo e parou ao lado dele.


– ele estava com dor de barriga? – ela perguntou franzindo a testa.


– o que? – perguntei parando o beijo.


– o Lucas. Ele está demorando...


– também acho – a Tati disse.


– vou lá ver – Mabi falou.


– NÃO – gritei – deixa que eu vou – pensei que Suzana pudesse estar com ele.


– hã? – Mabi franziu a testa – não Bê, tudo bem. Vou lá. Ele pode estar passando mal.


– não. Ele ta bem. Só que... – comecei a me atrapalhar.


– Bernardo! – ela exclamou – o que está acontecendo?


– nada Mabi, é que...


 


Antes que eu pudesse falar, ela já havia saído chutada pro banheiro masculino.


– vem Tati – a puxei pela mão.


 


Assim que Mabi entrou no banheiro masculino, se deparou com a pior das cenas. Lucas estava de camisa desabotoada e Suzana estava com a parte superior do vestido abaixado. Mostrando o sutiã. Ambos estavam muito próximos.


– Lucas... – Mabi exclamou incrédula.


– Mabi, não é nada...


– o que esta acontecendo? – ela berrou, já com os olhos em lagrimas.


– sua namoradinha, Lu? – Suzana perguntou.


– namoradinha? – Mabi perguntou adentrando o banheiro – Lu? – repetiu com voz de nojo.


– amor, deixa eu explicar. Eu esbarrei nela... – Lucas tentou falar.


– amor? Agora eu sou amor, é? Quando estava aí se agarrando com essazinha você não pensou...


– Maria beatriz, me escuta – Lucas berrou.


– escutar o que Lucas? Que você estava se pegando com essa vadia no banheiro? – Mabi gritou de volta.


– ei, não me chame de vadia! – Suzana falou em sua defesa.


 


Entrei já ouvindo os gritos.


– que merda! – falei.


– o que esta acontecendo? – Tati perguntou ao entrar também.


– Bernardo, eu te mato! – Mabi gritou pra mim – você sabia e estava acobertando teu amigo?


– não Mabi. Não ta acontecendo nada – falei.


– e o que isso significa? – ela apontou pra Suzana.


 


Rapidamente ela vestiu a parte de cima do vestido e se arrumou olhando no espelho.


– vocês me dão licença – ela disse querendo sair.


– licença? – Tati perguntou – pode ficar aí. Explica tudo direitinho.


– ah ta! – Suzana disse em meio a risadas – saí daí sua sem graça. Não te devo nenhuma explicação.


– Suzana, o que você aprontou? – perguntei pra ela rindo com sarcasmo – Mabi, fica calma, beleza? Ela ta armando alguma – falei.


– calma Bê? – Mabi falava chorando – eu não mereço isso.


– amor, para com isso. Só vim me limpar aqui – Lucas falou tentando abraçá–la.


– saí Lucas. Não quero te ouvir – Mabi disse indo pro lado de Tati que a abraçou.


– porque você sempre estraga tudo, hein?! – Tati gritou com Suzana.


– olha, se eu tenho todos os homens aos meus pés, a culpa não é minha. Vocês que são sem graça demais pra competir comigo – Suzana disse cheia de si.


– aos seus pés? – Mabi perguntou virando–se de frente – você dá em cima de todos os homens nesse bar e eles estão aos seus pés? – deu uma risada irônica.


– eu não dei em cima do seu namoradinho, ele que veio me cantando – ela disse sorrindo.


– eu te cantei? – Lucas perguntou indignado – não inventa garota.


– agora vai negar que me queria? – ela disse pro Lucas – passou a noite me olhando dançar na pista, não tirou os olhos dos meus seios quando entramos aqui...


– eu não entrei com você – ele respondeu grosseiramente – você veio atrás de mim se insinuando.


– calma gatinho, vai me bater agora? – ela disse sorrindo.


– ele não, mas eu vou, sua vadia. Vagabunda!  – Mabi gritou indo em direção à Suzana.


– ei sua louca. Para com isso. Vou chamar a segurança – Suzana disse andando pra trás.


– você vai aprender a não mexer com namorado dos outros. Vai arrumar um homem só pra você, sua piranha!


 


Suzana parou de andar quando topou com a porta da última cabine e se escorou. Mabi segurou–a pelo cabelo e a encostou à parede.


– ô, se você tocar em mim... – Suzana começou a dizer, mas Mabi deu–lhe um tapa no rosto.


– vai fazer o que? – Mabi perguntou com ironia.


– para sua doida. Saí de perto de mim.


 


Tati, que também estava furiosa, foi para perto de Mabi. Enquanto ela puxava o cabelo de Suzana, Tati dava alguns tapas em seu rosto. Logo Mabi começou a bater em Suzana. Ela puxava seu cabelo e batia em seu rosto, arranhando–a. Tati puxou com força seu vestido e rasgou uma parte.


– vocês podem parar? – eu gritava.


– Mabi, chega – o Lucas falou se aproximando.


– saí Lucas. Saí! – ela berrava furiosa.


– cara, eu vou acabar com vocês – Suzana falou se desencostando da parede e indo pra cima de Mabi.


 


As duas caíram no chão, mas logo Mabi ficou por dela. As duas trocavam tapas e unhadas. Tati apenas olhava até Suzana conseguir empurrar Mabi, que caiu deitada no chão. Então Tatiana foi pra cima de Suzana e agarrou em seus cabelos.


– sua loira vagabunda, vou te ensinar a não mexer comigo – ela berrada.


– paraaaaaa. Bernardo faz alguma coisa – Suzana gritava diante a agressividade de Tati.


– amor, para – falei me aproximando.


– não. Ela merece – Tati disse rindo ironicamente.


 


Tati segurou no decote do vestido de Suzana e puxou, rasgando–o.


– quer se exibir? Quer?


– doida! – Suzana falou conseguindo sair debaixo de Tatiana – você é maluca. Eu vou denunciar vocês duas.


– SE – Mabi gritou se aproximando – você falar alguma coisa, eu quebro teus dentes! Vaca!


 


Ela deu uma arrumada no cabelo e se olhou no espelho. Além de descabelada estava arranhada e com uns cortes na boca. Ela foi saindo do banheiro, mas ao passar ao meu lado sussurrou pra mim.


– não vou deixar isso barato.


 


Fingi que nem ouvi. Ela saiu e o Lucas, que havia ido impedir que alguém entrasse no banheiro, voltou. A Tati ajudava a Mabi a lavar o rosto, que havia um arranhão. Ele então sentou–se no balcão da pia e pôs as mãos no rosto. Parei ao seu lado e cruzei os braços.


– o que aconteceu? – Tati perguntou a ele.


– esbarramos na pista, vim me limpar e ela entrou. Começou a perguntar sobre mim e depois abaixou o vestido... – ele disse triste – ela estava dando em cima de mim – ele franziu a testa.


– ela me disse que você olhava como se a quisesse... – falei com receio por não ter avisado antes.


– não acredito que ela armou tudo isso – Tati disse incrédula.


– incrível como vocês dois sempre arrumam esse tipinho de garota – Mabi disse brava com nós dois.


– Mabi, para amor. Vamos conversar? – Lucas pediu.


– não tenho nada pra conversar – ela disse parando em frente a ele – não quero saber se foi sem querer, se foi armação, se você quis, se foi culpa dela... – ela disse brava.


– Mabi... – Lucas choramingou.


– eu sei o jeito que você olha pra ela... – Mabi disse engolindo o choro.


– que jeito Mabi? – ele perguntou inconformado – eu jamais seria capaz de te trair.


– desde a 1ª vez que você a viu, você a olhou, Lucas. A última briga que tivemos foi por causa dela, lembra? Isso não serviu de lição?


– lição Mabi? Eu não seria doido de te trair. Eu te amo demais.


 


Rapidamente ela tirou a aliança do dedo e abriu a mão do Lucas, pondo–a na palma. Os olhos dela estavam cheios de lágrimas enquanto outras escorriam pela sua face.


– Mabi? – Lucas perguntou incrédulo, descendo de cima da pia – o que é isso?


 


Mabi apenas o olhava enquanto chorava. Ela não me olhou, nem à Tati. Apenas olhava pro Lucas. Sem falar nada, ela se virou e saiu.


– amor, espera aí. Por favor, Mabi, me escuta – Lucas disse implorando atrás dela.


– LUCAS! – ela gritou quando parou de andar – não vem atrás de mim. Não perca seu tempo.


– mas Mabi, o que eu fiz? – ele perguntou indignado.


– você é um safado, sem vergonha, descarado! ARGH!


 


Ela saiu do banheiro com pressa e foi procurar por Carol e Felipe. Achou os dois na pista, dançando. Abraçou Carol, ainda chorando e pediu que Felipe as levasse pra casa.


 


No banheiro Lucas andava de um lado pro outro.


– puta merda! Puta merda! Puta merda! Puta merda! – ele repetia.


– porra Lucas, to me sentindo culpado – falei.


 


Tati que havia saído atrás de Mabi, entrava de volta no banheiro.


– ela foi com o Felipe e a Carol – ela explicou – não consegui falar com ela.


– eu não to acreditando... – Lucas disse enquanto chorava – que merda essa garota tem na cabeça pra estragar meu relacionamento? – ele dizia puto sobre Suzana – o que ela ganha com isso?


– ela não consegue um homem pra ela e quer acaba com o namoro alheia – Tati disse emburrada.


– Lucas, olha... – comecei a falar.


– tudo bem Bernardo. Você não tem culpa. Só que você poderia ter me avisado, né?!


– eu não sabia... Ela só disse “tem um amigo seu que me quer” – eu repeti – e também eu não a vi indo atrás de você pra cá. Só quando a Mabi se deu conta de que você estava demorando e quando eu não vi a Suzana com as amigas.


– que merda! – ele gritou – eu preciso fazer alguma coisa... Eu preciso.


– calma Lucas, deixa a Mabi esfriar a cabeça, eu converso com ela – eu dizia – já deu certa uma vez, lembra? – falei sorrindo me lembrando daquela época.


– é – ele disse sorrindo nervoso – eu lembro que você me xingou e gritou comigo.


– mas só assim você tomou jeito. Você era um cabeça dura – eu disse.


– você também – ele falou dando de ombros.


 


Logo entrou dois garotos no banheiro e olhou para nós estranhando a situação. Decidimos então sair de lá.


– vou pra casa – Lucas disse enquanto as lágrimas desciam pelo seu rosto.


– vai ficar bem? – perguntei.


– vou tentar dormir. Amanhã eu a procuro – ele disse olhando pra aliança dela que estava em sua mão – não acredito que ela tirou isso... Nesses 7 meses de namoro, ela nunca, em briga qualquer, pensou na possibilidade de tirar essa aliança do dedo – ele dizia inconsolado.


– calma Lucas – Tati o abraçou, que se pôs a chorar mais ainda.


– você vai conseguir dirigir? – perguntei e ele apenas assentiu com a cabeça.


– quer alguma coisa?


– ela – ele disse com um sorriso torto nos lábios enquanto se afastava da Tati.


– você vai ter – eu sorri e segurei na mão da Tati – vamos então.


 


Entramos nos carros e fomos pro condomínio. Eu e a Tati ficamos tão abalado, que não falamos nada o caminho todo. Entrei pro meu quarto e ela pro dela. Mesmo sabendo que meus pais não estariam em casa, eu não tinha clima pra nada. A noite havia sido estressante. Terminei meu banho, pus uma cueca e me deitei. Minutos depois ela bateu na porta e entrou.


– Bê.


– oi amor – falei olhando–a.


– posso dormir aqui? – ela perguntou se aproximando da cama.


 


Dei um sorriso e estiquei a mão pra ela, que sentou na cama e depois deitou de costas pra mim. Abracei–a, pus meu braço em volta de sua cintura e dormimos agarradinhos. Antes de pegar no sono, agradeci mentalmente por nada ter acontecido entre nós hoje. Diante de toda confusão que aconteceu, a Tati não estava chateada comigo e nem eu com ela. Eu estava apenas com muito ódio da Suzana. Amanhã iria procurar a Mabi pra conversar, saber se ela estava melhor.


 


[...]


 


___________________________________________________________________________________________________________


 


sharonvondy60: mana calme-se kk, não fui eu que escrevi foi a piu, ainda irei escrever uma web que sera minha msm ksks


meu nome é Raquel e tenho 18 anos e vc? A.A ksks 



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Autor(a): raquel_gomes

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No dia seguinte procurei pela Mabi logo cedo, mas ela ainda dormia. A Carol havia dormido lá e me disse que ela estava muito chateada, mas não queria falar do assunto. Voltei pra casa, tomei café com a Tati e logo meus pais chegaram do plantão. Tomamos café, conversamos e eles foram descansar. Fui arrumar meu quarto e a Tati foi procurar as ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 60



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  • sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:05:01

    A web Ja acabou Mahri '-' . acho que ela vai respostar em Cilada, Vc vai voltar a acompanhar ?

  • sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:02:03

    Awn Ameiii o FiNal muito Lindo me emocionei ate por tudo ter acabado bem T..T Saudades agora "-"

  • mahri Postado em 12/11/2013 - 14:42:25

    Ela começou a postar cilada,mas perdeu os capítulos aí começou essa web,só que ela ta demorando mt pra acabar

  • sharonvondy60 Postado em 12/11/2013 - 14:29:43

    Cilada . essa Web ta aqui No site ? Menina Vc Sumiu, Vc ta bem pelo menos ? #volta logo.

  • mahri Postado em 10/11/2013 - 02:09:59

    Ei tava lendo a web cilada,só que não consegui ver o final pq deletaram, tem como vc me dizer se a Bah e o Rick ficao juntos?

  • sharonvondy60 Postado em 08/11/2013 - 05:01:44

    Hum, Ta CompLicada a historia Hein : /

  • mahri Postado em 07/11/2013 - 23:48:15

    Nosso Amor e Ódio Eterno... Vício

  • sharonvondy60 Postado em 07/11/2013 - 12:48:11

    Mahri : Kkkk... eu to lendo pela 2 Vez. Realmente a primeira Vez deles Foi Awnn Perfeita ? verdade o liu e um best Mesmo. Quem diria que o mateus ficaria com a beth ? eu gostei . pensei que a paula ficasse com um dos irmaos da larissa . e Eu pensava que o lucio era drogado, mas ja desconfiava que ele lutava por ai mesmo tbb . Ahhh

  • mahri Postado em 06/11/2013 - 00:45:46

    Sharonvondy60: não eu não tenho webs. Eu já li pela 3 vez terminei hj,eu amo o cap da 1 vez deles;não tem como não se apaixona pela web e não amar o Lúcio,fiquei com pena do Alex em relação ao filho,mas ele mereceu. Adoro o Liu um super amigo ele eu tbm adorava as cantadas baratas do Martins kkkkkk

  • sharonvondy60 Postado em 05/11/2013 - 15:05:08

    mahri : Voce tem Webs ?


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