Fanfics Brasil - Capitulo 116 Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada

Fanfic: Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada | Tema: web novela


Capítulo: Capitulo 116

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Depois de fazer todo tramite com a polícia, seguiram até o hospital, onde Mabi foi atendia, realizou alguns exames, foi medicada e ficou em observação até pela manhã. André havia dormido no sofá da enfermaria e como o celular do pai da Mabi passou a madrugada toda desligado, decidiu nem acordar o Felipe.


 


Estávamos bebendo na calçada. O Rapha e o Caio já tinham ido dormir. Havia ficado apenas eu, Felipe e Lucas. Eu e o Lucas estávamos na fossa e descontamos tudo na bebida. Já o Felipe apenas escutava nossas lamentações.


– aposto que se eu for pro quarto da Tati, ela vai me expulsar – falei um tanto bêbado.


– eu não acho uma boa idéia – Felipe disse – você não ta em condições de fazer nada – ele e o Lucas riram.


– e a Mabi que não voltou, hein?! – comentei.


– pois é. Onde será que ela foi? – Lucas me perguntou.


– não sei... – Felipe disse desconfiado.


– vou ficar esperando ela aqui – o Lucas falou embolado, e eu e o Felipe rimos.


– vai dormir no meu sofá? – Felipe zoou.


– vou dormir na cama dela – ele disse sério.


– então ta garotão. Vamos, porque eu to caindo de sono – ele disse se levantando – falô Bernardo.


– falô pra vocês – eu disse.


 


Entrei em casa e fui ao quarto da Tati. Ela dormia como um anjo. Preferi não ficar por lá. Fui pro meu quarto e capotei na cama sem nem tirar a roupa.


 


Lucas e Felipe entraram na casa, que estava vazia. Felipe foi até a cozinha comer alguma coisa e Lucas se jogou no sofá.


– ô Lucas, vai querer comer? – Felipe gripou uns minutos depois.


 


Como ninguém respondeu, ele foi até a sala saber o que havia acontecido. Lucas havia dormido no sofá. Voltou à cozinha, comeu e foi até lá novamente.


– Lucas, levanta, vai.


– não quero, saí – Lucas resmungava.


– vamos pro quarto. Deita na cama da Mabi, vai.


– vou esperar ela aqui – ele dizia de olhos fechados.


 


Felipe não agüentou e riu sozinho. Segurou Lucas pelo braço e o puxou. Subiram as escadas e ele o deixou deitado na cama da Mabi.


 


Assim que amanheceu o médico examinou mais uma vez Mabi e logo lhe deu alta.


– obrigado Dr. – André disse assim que o medico saiu do quarto.


– posso me vestir então? – ela perguntou pra André.


– claro. Eu te levo em casa.


– e meu carro?


– ta na policia. Foi pra pericia.


– ah... Poxa. Perdi meu carrinho – ela fez bico e ele riu – o estrago foi feio?


– não. Só amassou um pouco o capô e o farol direito quebrou.


– já que aquele idiota fugiu, vou vê se o papai banca o conserto – ela disse descendo da cama – vou me trocar então.


– quer que eu saia? – ele perguntou irônico.


– não. Tudo bem – ela disse e ele sorriu com malicia – vou ao banheiro – deu língua a ele e entrou com as roupas na mão.


– tua bata é aberta atrás – ele disse rindo – eu vi tua bunda.


– e daí? – ela disse mal humorada.


– é mesmo, eu já vi várias vezes... – ele deu de ombro se divertindo.


– ah André – ela reclamou – falei isso, porque to de calçinha. Leso.


– infelizmente – ele riu.


– bobo – ela disse pondo a cabeça na porta do banheiro.


 


Uns minutos depois Mabi saiu do banheiro, vestida.


– to bem? – ela perguntou – não tem espelho aí – indicou o banheiro e fez uma careta.


– ta linda... – André disse olhando–a – Como sempre – deu um sorriso bobo.


– então vamos – ela disse sem jeito – cadê o papel da alta?


– comigo – ele balançou a folha enquanto sorria de cabeça abaixada.


 


Os dois saíram do quarto, apresentaram o papel na entrada do hospital e entraram no carro. Ela sentou–se e encostou a cabeça no banco. Ele fez o mesmo e ambos ficaram se olhando.


– ta doendo? – ele perguntou.


– o que? – ela franziu a testa.


– a cabeça – ele apontou pro corte com curativo.


– ah... – ela sorriu – um pouco. Meu corpo ta dolorido.


– você precisa descansar. Deitar e dormir...


– eu preciso de uma massagem também – ela fez bico – vou pedir do Fê, já que não tenho mais o Lucas – falou triste.


– eu faço – André disse imediatamente.


– ah, precisa não dé. Você tem coisas pra fazer – Mabi disse sem graça.


– você é mais importante pra mim, pequena – ele disse fazendo um carinho em seu rosto e lhe deu um beijo na testa – vamos.


 


André ligou o carro e seguiram em silêncio por uma parte do caminho.


– você vai conversar com o Lucas? – ele perguntou.


– vou tentar. É difícil acreditar que nada aconteceu. Mas acho que preciso. Ele acreditou em mim muitas vezes.


– é... – André disse sem interesse – vocês vão voltar. Vocês se amam.


– e a Luana? – ela perguntou olhando para ele.


– não sei dela desde o ano passado. E não me interessa saber.


– você ainda a ama?


– não. Agora tenho certeza disso. Hoje ela não faz diferença nenhuma na minha vida.


– desculpa falar isso, mas ela só estragou sua vida.


– eu sei – ele olhou pra Mabi e sorriu de lado – talvez tivéssemos ficado juntos se eu não tivesse estragado tudo com ela – ele fez uma pausa – pelo menos até o Lucas te procurar e roubar você de mim.


– eu amo o Lucas – Mabi disse com um sorriso nos lábios.


– eu sei disso – ele sorriu sem graça – preferia não saber, mas enfim... É a verdade.


– não fala assim... – Mabi abaixou a cabeça e fez uma careta – você sabe o quanto é especial pra mim, dé.


– você também – ele disse estacionando em frente à casa dela – e eu que achava que difícil seria esquecer a Luana...


 


Ele desceu do carro e abriu a porta pra Mabi. Entraram em casa e subiram as escadas sem falar mais nada. Ele abriu a porta do quarto dela e assim que adentraram o cômodo, depararam–se com o Lucas deitado na cama. Mabi olhou franzindo a testa e olhou para André.


– Lucas? – Mabi o chamou.


– hã? – ele abriu os olhos lentamente e se sentou na cama.


– o que você está fazendo aí? – ela franziu a testa.


– eu estava te esperando, ontem, pra conversar – ele olhou para André e se irritou – mas já vi que perdi meu tempo.


– não, tudo bem – ela disse sorrindo – eu queria mesmo conversar com você.


– eu vou indo. Tchau pequena – André deu um beijo na testa de Mabi e pôs sua bolsa em cima da mesinha do PC.


– não precisa – Lucas disse se levantando – aproveitem o resto da noite. Vou pra casa.


– que noite Lucas? – Mabi perguntou cerrando os olhos.


– a que vocês tiveram – ele disse olhando pro André – espero que tenha valido a pena – ele disse rude e Mabi riu.


– não teve noite nenhuma – ela disse rindo – deixa de ser bobo.


– bobo? Acho que sou mesmo – ele riu ironicamente e foi indo em direção à porta.


– ah Lucas, não começa... – Mabi disse manhosa.


– Lucas, espera aí. Não é nada do que você está pensando. Deixa a Mabi te explicar – André disse.


– deixa ela me explicar o que? – ele virou–se pro André – eu não quero ouvir nada.


– dá pra parar de criancice? – Mabi pediu – pode me escutar?


– não Mabi. Infelizmente não dá pra eu te escutar. Do mesmo jeito que você não quis me escutar, eu também não quero – Lucas disse furioso e saindo do quarto.


 


Mabi e André ficaram se olhando, os olhos dela já estavam cheios de água.


– vai atrás dele. No fundo ele tem razão – André disse e ela assentiu com a cabeça.


 


Ela desceu as escadas, correu até a porta, mas não o alcançou. Voltou pro quarto onde André estava.


– droga! – ela disse sentada na cama, pondo as mãos no rosto que já estavam cheios de lágrimas.


– calma Mabi. Fala com ele mais tarde. Você precisa descansar – André disse agachado na frente dela.


– ta – ela assentiu com a cabeça.


– quer que eu fique aqui contigo?


– não. Prefiro ficar sozinha – ela disse.


 


[...]


 


A noite chegou e eu e a Tati não havíamos trocado nenhuma palavra a noite toda. Acordei quase meio dia e ela já tinha almoçado e ido na casa da Mabi. Resolvi ligar pro Felipe e pro Lucas pra saber se eles estavam de ressaca. Mas nenhum dos dois me atendeu. Fui até a cozinha e tinha um bilhete dela, dizendo que tinha comida no microondas. Esquentei e comi. Liguei pro Rapha e ele estava indo almoçar com a Karen. O Caio estava na casa da Deb. Joguei meu corpo na cama e fiquei jogando vídeo game a tarde toda, sozinho. Quando anoiteceu a Tati voltou pra casa. Ouvi a porta do quarto dela fechando, mas não fui lá. Após uns minutos ela bateu no meu quarto.


– acordou, dorminhoco? – ela sorriu.


– faz tempo – falei sem tirar os olhos da TV.


– hum... – ela murmurou e se sentou na cama – vamos fazer alguma coisa?


– eu vou.


– o que? – ela perguntou.


– terminar meu jogo – falei seco.


 


Ela se levantou e desligou o vídeo game.


– droga Tati! – gritei – perdi o jogo todo – levantei–me e fui indo em direção à TV – sabe desde que horas eu to jogando? – comecei a falar irritado.


– que droga, digo eu Bernardo – ela disse com a voz alta – até quando você vai me tratar desse jeito?


– quando você me disser o que tem com o Fred – falei.


– eu não tenho nada com ele – ela cruzou os braços.


– pois eu não acredito – falei cruzando também.


– valeu a confiança – ela disse sorrindo ironicamente e saiu do quarto.


 


Bufei e voltei pra cama. Fiquei deitado lá até ouvi meu celular tocando. Era o JP.


 


– eu sei que você está com saudades de mim – falei ao atender e ele riu.


– e aí gato, topa sair comigo hoje? – ele perguntou rindo e eu gargalhei.


– já é. Pra onde?


– pra uma boate. Agora não lembro o nome, mas nunca fui lá.


– quem vai?


– a Luiza, o Téo e a Raquel.


– e a Liane? – perguntei.


– foi visitar os pais. Acho que só volta pras aulas.


– ah sim. E o Fred? – perguntei sem demonstrar interesse. Ou tentei.


– ele vai sair com a Tati – ele disse – mas acho que depois vai pra boate.


– com a Tati? – perguntei incrédulo.


– é. Por quê?


– ah nada. É que ela nem me falou nada – respondi.


– isso porque vocês estão na mesma casa, hein?! – ele riu – a comunicação é ótima entre vocês.


– torra não JP – falei emburrado – que horas?


– quer que eu peça do Téo passar aí? – ele disse – vamos nós quatro no carro dele.


– não. Vou com o meu. Eu passo aí – falei.


– beleza então. Vem lá pelas dez horas. Teus amigos daí não vão querer ir não?


– rapaz, hoje ta todo mundo com a namorada. Quer dizer, menos o Lucas.


– o que aconteceu? Ele e a tua ex gostosa terminaram?


– depois eu te conto – falei rindo.


– então te espero. Não se atrasa pô.


 


Desliguei o celular bufando de raiva. Fui tomar um banho pra esfriar a cabeça. Fiquei de molho na água morna quando ouvi a porta do meu quarto abrindo. Eu sabia que era ela. Ela foi até o banheiro, abriu o box e pôs a cabeça.


– preciso falar com você –– ela disse.


 


Não respondi nada, apenas desliguei o chuveiro e peguei a toalha pendurada no box. Comecei a me enxugar de costas pra ela.


– Bê – ela me chamou.


 


Continuei sem falar nada. Qualquer palavra errada ali eu explodiria. Ela entrou no box e passou as mãos nas minhas costas. Enrolei–me na toalha e saí de lá sem respondê–la.  fui pro quarto e ela veio atrás.


– Bernardo, fala comigo – ela disse.


 


Peguei uma cueca e vesti. Pendurei a toalha atrás da porta e fui até o guarda–roupas. Tirei uma calça e uma camisa pólo. Ela havia sentado na cama. Estava de braços e pernas cruzados.


– vai sair? – perguntou.


– sim – me limitei a falar.


– resolveu falar comigo, é?


– você não perguntou nada. Pediu pra falar comigo. Estou escutando.


– Nossa Bernardo... – ela disse rindo ironicamente – vai onde?


– sair.


– pra onde?


– por aí – falei sentando na cama.


– sozinho? – ela franziu a testa.


– não – disse enquanto vestia a meia.


– vai continuar me tratando assim até quando? – ela se levantou e parou na frente dele que estava pôr os tênis.


– estou lhe tratando do jeito que você quer – falei me levantando e passando por ela.


– não estou entendendo – ela pôs as mãos na cintura e foi atrás de mim.


 


Penteei meu cabelo no banheiro, passei perfume e estava saindo quando ela parou na porta do banheiro.


– o que é? – perguntei revirando os olhos.


– dá pra explicar? – ela ergueu a sobrancelha.


– ok... – respirei fundo – você não quer ser solteira? Não somos apenas colegas pro pessoal do prédio? Então... Estou pondo em pratica.


– ah Bê, para poxa! – ela bateu o pé – tenta entender meu lado.


– lado Tati? Que lado?


– eu já te falei que...


– você prefere me chatear a chatear o Fred, é? – perguntei interrompendo–a.


– você não entende Bernardo.


– realmente Tati. Não entendo – falei sorrindo com sarcasmo – agora me dá licença? O JP ta me esperando.


– você vai pra onde com o JP? – ela perguntou surpresa.


– não interessa – falei passando por ela na porta e indo pro quarto.


– Bernardo, você já se tocou que está me machucando quando me trata assim? – ela perguntou com voz melosa e eu a olhei. Ela chorava.


– pede pro Fred cuidar de você – falei orgulhoso. Aquilo estava me doendo.


– ah, o Fred – ela riu enquanto limpava as lágrimas – sempre o Fred.


– é Tati. Sempre o Fred – concordei pegando as chaves de casa, carro e carteira – você só pensa nele. Quando que você pensou no meu lado? Em mim?


– desculpa... – ela disse vindo na minha direção de cabeça baixa.


 


Respirei fundo e fitei o teto. Ela se aproximou e abraçou minha cintura, com a face em meu peito. Eu continuei parado, pensei em abraçá–la, mas isso durou questões de segundos, já o celular dela tocou. Ela tirou do bolso do short e aparecia no visor “Fred”.


– atende o Fred – falei pra ela, seco.


– não preciso. Quero ficar com você – ela disse olhando pra cima.


 


Abaixei o olhar e ficamos nos encarando.


– melhor atender, vai que ele já está te esperando pra sair – falei frio e tirei os braços dela da minha cintura.


– como você sabe? – ela perguntou me olhando, surpresa.


– achou que eu não fosse saber, é? – sorri sem graça e abaixei a cabeça.


– Bê, não é nada disso. Ele só queria ajuda pra comprar um presente pra mãe. Vamos ao shopping – ela disse.


– tanto faz – respondi antes de sair do quarto.


 


Desci as escadas correndo e entrei no carro. Abaixei a cabeça no volante e fiquei ali pensando. Eu estava com muita. Muita raiva. Liguei o som do carro alto e saí o mais rápido possível dali. O meu celular começou a tocar. Era ela. Preferi nem atender. Desliguei o aparelho e fui em direção ao prédio. Era cedo ainda, mas eu não podia mais ficar perto dela. Se eu explodisse seria nela. E não seria bom. Pus o carro na minha vaga da garagem do prédio e subi pro meu apto. Fui direto pro quarto. Liguei a central de ar e o abajur, apagando as luzes e fiquei ali deitado.


 


Depois que Bernardo saiu, Tati se sentou na cama e se pôs a chorar. Ela não sabia o que fazer. Gostava muito de Bernardo, mas tinha um carinho muito grande pelo Fred. E sabia que aquilo iria magoá–lo. O seu celular voltou a tocar. Ela decidiu atender.


 


– Tati?


– oi Fred.


– já to indo, ta? – ele perguntou


– tudo bem. Tchau – ela desligou rápido.


 


Ligou algumas vezes pra Bernardo, mas logo seu celular estava fora de área. Ela foi até seu quarto. Lavou o rosto, passou uma maquiagem pra disfarçar e se vestiu. Em poucos minutos Fred ligou avisando que estava lá. Ela desceu e entrou no carro.


– oi – ele sorriu lhe beijou no rosto.


– oi – ela deu o melhor sorriso que conseguira.


– o que foi? Parece que andou chorando – ele perguntou franzindo a testa.


– nada. Vamos?


– ta – ele concordou – mas tem certeza que ta tudo bem?


– ta Fred. Ta.


 


Ele não perguntou mais nada. Dirigiu até o shopping. Andaram em algumas lojas, lancharam e ele comprou um presente pra sua mãe.


– o que você tem? – ele insistiu.


– nada Fred. Ta tudo bem – ela sorriu.


– você quer ir pra casa?


– não – ela deu de ombro – se você quiser, podemos ficar mais.


– você quer fazer alguma coisa? – ele perguntou.


– você escolhe – ela sorriu.


– é que eu queria ir à uma boate que o pessoal tava combinando, mas se você não quiser... – ele deu de ombros.


– que boate? – ela perguntou interessada – a que o JP foi?


– é – ele franziu a testa – como sabe?


– ah, acho que o Bernardo comentou – ela disse sem demonstrar interesse – mas eu quero ir. To com saudades do pessoal.


– tudo bem então – ele sorriu – nós vamos. O pessoal ficou de ir às 23 h pra um barzinho e depois pra tal boate.


– então vamos – ela sorriu – mas vai só o JP e o Bernardo?


– não. A Raquel e o casal perfeito vão também – ele disse rindo.


– casal perfeito é? – Tati também riu.


– pois é. O JP estava doido pra ir a nessa boate nova, mas acredito que seja só pra pegar a Raquel.


– e eles estão ficando? – ela perguntou surpresa.


– algumas vezes. Só que ela ta fazendo ele de gato e sapato – ele fez uma careta.


– quem diria, hein?! – ela riu.


– ele disse que quem ficou interessado pra ir, era o Bernardo. Acho que ele quer pegar geral hoje – Fred disse me olhando de canto.


– Fred, podemos passar lá em casa antes de irmos? – ela perguntou pensativa.


– em casa? – ele perguntou confuso.


– no apto. Preciso me trocar – ela sorriu com malicia.


– tudo bem – ele assentiu sem entender nada.


 


Entraram no carro e seguiram para o apto.


 


Eu fiquei deitado por longos minutos. Olhei no relógio e vi que já se passavam das onze horas. Levantei rápido, lavei o rosto e sai do apto. Fui direto ao apto dos meninos. Toquei a campainha e logo a Luiza abriu a porta.


– Bernardo – ela sorriu gritando.


– oi Lu – falei sorrindo.


 


Ela me abraçou e me puxou pra dentro do apto. Encontrei a Raquel e o Téo. Ficamos conversando e matando as saudades quando o JP enfim terminou de se vestir.


– fala sua bicha – ele me cumprimentou quando me viu.


– assumi que você ta louco pra me beijar – falei rindo.


– atrasado como sempre.


– tive uns imprevistos aí, mas to aqui, não to? – falei.


– então vamos – Raquel sorriu.


– ta linda hoje, hein Raquel? – JP disse olhando–a dos pés à cabeça.


– sempre fui – ela respondeu sem nem olhá–lo e saiu do apto.


– podia ter dormido sem essa – Téo disse rindo.


– torra não Téo – JP reclamou.


– esse ta apaixonado mesmo – falei zoando.


 


Descemos pro estacionamento e fomos pra um barzinho.


 


Tati e Fred chegaram ao apto e ela foi logo pro quarto.


– espera aí Fred, juro que é rapidinho – ela disse pra ele que ficou na sala.


– tudo bem.


 


Ela abriu seu guarda roupas e procurou um vestido. Algo que ela ficasse sensual. Achou um rosa super curto, que nunca havia usado. Vestiu–se, fez uma maquiagem mais forte e pôs o cabelo solto, de lado. Terminou depois de uns 30 minutos. Saiu do quarto e Fred já havia até cochilado.


– Fred – ela chamou – acorda.


 


Ele abriu os olhos e se levantou arrumando a roupa, quando olhou para ela, ficou um tanto quanto espantado.


– nossa... – ele sussurrou olhando–a.


– essa roupa ta boa em mim? – ela perguntou em duvidas.


– ta ótima – ele sorriu abobado.


– então vamos.



 


Saíram do apto, entraram no carro e seguiram pro tal bar. Fred dirigia olhando de canto para Tati. Nunca havia visto–a vestida daquele jeito. No caminho ele ligou para JP que indicou o local em que estavam. Ao chegar ao barzinho, avistaram o pessoal sentado em uma mesa. Assim que eles se aproximaram, Bernardo a olhou surpresa.


 


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sharonvondy60: mozambique fica onde? kk, sou do brasil mesmo, nosso amor e ódio eterno ela meche msm com os sentimentos da gnt *-*, aaah tem face? Se tiver passa ae (: 


 



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Autor(a): raquel_gomes

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Estávamos conversando quando vi a Tati chegar com o Fred. Ela estava com um vestido rosa, colado, que puta que pariu. Ela estava gostosa. Ela cumprimentou a todos e quando chegou em mim, passou direto. Ela se sentou ao lado da Raquel e o Fred sentou do seu outro lado. – que isso tatizinha? – JP perguntou boquiaberto. – ah, nada demais. Achei esse v ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 60



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  • sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:05:01

    A web Ja acabou Mahri '-' . acho que ela vai respostar em Cilada, Vc vai voltar a acompanhar ?

  • sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:02:03

    Awn Ameiii o FiNal muito Lindo me emocionei ate por tudo ter acabado bem T..T Saudades agora "-"

  • mahri Postado em 12/11/2013 - 14:42:25

    Ela começou a postar cilada,mas perdeu os capítulos aí começou essa web,só que ela ta demorando mt pra acabar

  • sharonvondy60 Postado em 12/11/2013 - 14:29:43

    Cilada . essa Web ta aqui No site ? Menina Vc Sumiu, Vc ta bem pelo menos ? #volta logo.

  • mahri Postado em 10/11/2013 - 02:09:59

    Ei tava lendo a web cilada,só que não consegui ver o final pq deletaram, tem como vc me dizer se a Bah e o Rick ficao juntos?

  • sharonvondy60 Postado em 08/11/2013 - 05:01:44

    Hum, Ta CompLicada a historia Hein : /

  • mahri Postado em 07/11/2013 - 23:48:15

    Nosso Amor e Ódio Eterno... Vício

  • sharonvondy60 Postado em 07/11/2013 - 12:48:11

    Mahri : Kkkk... eu to lendo pela 2 Vez. Realmente a primeira Vez deles Foi Awnn Perfeita ? verdade o liu e um best Mesmo. Quem diria que o mateus ficaria com a beth ? eu gostei . pensei que a paula ficasse com um dos irmaos da larissa . e Eu pensava que o lucio era drogado, mas ja desconfiava que ele lutava por ai mesmo tbb . Ahhh

  • mahri Postado em 06/11/2013 - 00:45:46

    Sharonvondy60: não eu não tenho webs. Eu já li pela 3 vez terminei hj,eu amo o cap da 1 vez deles;não tem como não se apaixona pela web e não amar o Lúcio,fiquei com pena do Alex em relação ao filho,mas ele mereceu. Adoro o Liu um super amigo ele eu tbm adorava as cantadas baratas do Martins kkkkkk

  • sharonvondy60 Postado em 05/11/2013 - 15:05:08

    mahri : Voce tem Webs ?


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