Fanfics Brasil - Capitulo 123 Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada

Fanfic: Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada | Tema: web novela


Capítulo: Capitulo 123

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Era noite de quinta–feira, eu já tava de cueca na cama, prestes a dormir, quando a Tatiana entrou no quarto. Ela levantou a coberta e se deitou na cama, encostando o corpo no meu. Percebi que ela estava com os seios desnudos quando os senti em minhas costas.
– posso dormir aqui? – ela pediu falando ao meu ouvido.
– por mim – dei de ombros e permaneci como eu estava.

Eu ouvir quando ela suspirou, antes de desencostar o corpo do meu. Minutos após, ela se sentou na cama e me puxou pelo braço, fazendo eu me deitar de barriga pra cima. Ela passou uma perna pra cada lado do meu quadril e se inclinou sobre mim. Ela vestia apenas uma calcinha amarela, que confesso nunca tê–la visto usando. Ela me deu um selinho e foi descendo os beijos pelo meu pescoço. Fui ficando arrepiado na medida em que ela me beijava. Aos poucos foi roçando seu sexo no meu, mas acreditem, eu não consegui ficar excitado. Sabe quando a raiva é tão grande que você não consegue pensar naquilo? Ela beijou minha barriga e abaixou minha cueca. Assim que viu como eu estava, ela deitou–se por cima de mim novamente e começou a me beijar. Pegou suas mãos e pôs em seu bumbum, fazendo–me apertar. Retribuí o beijo sem a mínima vontade de fazer aquilo. Ela se deitou na cama, me puxando para cima dela. deitei–me sobre ela e ela me encarou, depois pôs a mão em meu sexo e percebeu que eu não estava excitado.


– amor, não ta a fim? – ela perguntou quando viu como eu estava.


– não – falei seco e me deitei na cama, subindo minha cueca em seguida.


– você não quer mais, é isso? – ela perguntou um tanto assustada, se sentando de joelhos na cama.


– não.


– mas agora ou pra sempre? – ela me olhou atenta.


– agora Tatiana. To bem chateado ainda, não consigo transar desse jeito – falei me sentando também.


– mas você ainda me ama? – ela perguntou com a voz falha.


 


Eu a olhei e ela tinha lágrimas presas aos olhos. Respirei fundo e abaixei a cabeça.


– amo – sussurrei, mas sem querer assumir aquilo.


– achei que quisesse terminar comigo – ela disse sorrindo fraco.


– não, não é isso... Só não to com vontade. Vou dormir, ta? – eu disse cortando o assunto.


– quer que eu durma contigo? – ela perguntou ainda sentada, eu já havia me deitado.


– não, quero ficar sozinho – falei deitando de costas a ela e me cobrindo com o edredom.


 


Ela ficou olhando assustada e se levantou da cama. Ouvi seus passos, mas logo cessaram.


– Bê – ela disse com a voz chorosa.


– oi – me virei para olhá–la.


– você perdeu o tesão por mim, né? – ela tentou segurar as lágrimas.


– claro que não Tatiana – revirei os olhos.


– você sempre queria transar, sempre me procurava e nunca havia... Hã... Broxado comigo – ela disse envergonhada.


– sempre tem a primeira vez – falei como se fosse normal, e era.


– é por minha causa?


– não é isso Tati – falei chateado – é que... Não sei explicar.


– é por causa dela, né? – ela perguntou suspirando.


– dela, quem? – perguntei franzindo a testa.


– da novata. A Carla – ela balançou a cabeça negativamente e riu de forma irônica – ela é linda e sempre ta olhando pra você, querendo te ajudar...


– não tenho nada com a Carla – falei, interrompendo–a – para de inventar coisa na tua cabeça.


– ela te olha com um sorriso bobo – ela continuou – que droga! E ela é linda.


– eu não parei pra reparar nessas coisas – falei me irritando – eu to lá pra estudar e não pra ficar olhando pra mulher.


– o JP um dia desse tava comentando com o Fred e eles disseram que ela era super gostosa e não sei o que lá – ela falou imitando a voz do JP.


– Tatiana, se você ta com ciúmes do Fred, isso não é problema meu – falei grosseiramente.


– ciúmes do Fred? – ela perguntou boquiaberta – eu to aqui, chateada porque meu namorado não quer dormir comigo e você vem me dizer que eu to com ciúmes do Fred?


– ué, você ouviu da minha boca falando algo sobre a Carla? – ergui a sobrancelha.


– você não ta mesmo ficando com ela, né? – ela bufou.


– claro que não Tatiana – falei indignado – que idéia louca. Boa noite, viu?!


 


Deitei–me de lado e me cobri. Não ouvi a porta fechando e percebi que ela ainda estava ali. Meu nível de estresse estava chegando ao máximo. Eu tinha que me controlar pra não explodir com ela.


– o que foi? – perguntei quando abri os olhos e a vi na porta.


– eu comprei uma calcinha nova – ela disse com as lágrimas escorrendo pelo rosto – a Lu foi comigo escolher. Eu passei um creme também, no corpo, que ela me indicou, me perfumei, vim aqui, morrendo de vergonha por está seminua e você me rejeita – ela dizia nervosa e chorando ao mesmo tempo.


 


Sua face já estava molhada das lágrimas e ela tampava os seios com o braço. Estava escorada à porta, encolhida. Fiquei me sentindo péssimo naquele momento. Levantei-me e fui até ela. Abracei–a e lhe beijei a testa.


– eu só queria fazer alguma coisa pra salvar nosso namoro – ela dizia chorando em meu peito.


– não precisa disso – falei balançando a cabeça negativamente – o que eu quero agora é uma coisa mais simples.


– o que? – ela se afastou e me olhou.


– se afasta dele, por favor. Ele vai acabar com o nosso namoro – pedi.


– vou conversar com ele – ela disse.


– ta – bufei e a abracei – vai se vestir e dormir, vai.


 


Ela assentiu com a cabeça e saiu do quarto.


 


[...]


 


Na manhã seguinte, tomei meu café, depois fui pro banho e enquanto trocava de roupa, vi um bilhete sobre a cômoda. “Boa sorte no teste do estágio. Te amo.” Era da Tati, que havia saído pra aula antes de eu acordar. Dei um sorri fraco e pus o bilhete no mesmo lugar. Apesar da irritação, fiquei contente em saber que ela estava tentando salvar nosso namoro. Só que eu bem sabia que não era disso que precisávamos. Peguei as chaves de casa e saí. O endereço do prédio da empresa não era tão longe de casa. Aliás, era no trajeto da faculdade. Pegava a mesma avenida pra chegar lá. Parei em um sinal e fiquei escutando música enquanto não abria. Do outro lado da rua e depois do semáforo havia uma garota dando com a mão para os táxis, mas nenhum parava. Atravessei o sinal quando abriu e percebi que era Carla. Ela vestia uma calça social, botas de saltos altos e uma blusa de botão. Bem comportada, mas muito bonita. Dei um sorriso sem querer e dirigi até lá. Parei o carro e abri a janela.


– táxi, moça? – perguntei brincando e ela riu.


– aceito – disse dando a volta para entrar no carro – nossa Bernardo, valeu, viu?! Tava super difícil de pegar um táxi, apesar de ser perto.


– ah, de nada – sorri – não deixaria uma moça tão arrumada sozinha a espera de um táxi – falei brincando e ela riu.


– mesmo que essa moça arrumada seja sua concorrente na vaga de estágio? – ela ergueu as sobrancelhas de forma descontraída.


– é só uma vaga? – perguntei tenso.


– não, são cinco – ela disse rindo.


– então que tal: amigos de trabalho? – sugeri.


– ótimo – ela piscou pra mim.


 


Ficamos em silêncio um tempo e quando parei em uma rotatória, ela me olhou.


– como estão as coisas com sua namorada? – ela perguntou.


– difíceis – respondi sem entrar em detalhes.


– que chato – ela fez uma cara de dó – espero que se resolvam logo.


– era o que eu mais queria – dei de ombros e a olhei – mas não precisa ficar com pena de mim – falei sorrindo irônico.


– não estou com pena – ela disse indignada.


– e essa carinha de dó ai é pelo o que? – perguntei.


– minha cara é assim – ela falou sorrindo.


– agora é sua cara – eu sorri – gosto de meninas que sempre estão sorrindo. Acho muito bonito seu sorriso – falei distraído.


– ah... – ela corou e abaixou a cabeça – obrigada.


– desculpa... – balancei a cabeça sem graça – não quis te deixar sem jeito.


– tudo bem – ela deu de ombros – pelo menos você não usou nenhuma cantada barata – ela revirou os olhos – metade da turma da manhã já jogou piadinhas pra mim. Acho que por ser a única mulher dessa turma.


– não é por ser a única... – disse mais para mim do que para ela.


– e porque seria? – ela perguntou confusa.


– ah... – ri sem jeito – mesmo que tivesse outras meninas na sala, você seria a mais bonita – eu disse sem querer que aquilo parecesse uma cantada.


– estou ficando envergonha de verdade – ela disse olhando pela janela, mas sorrindo.


– gosto do teu jeito sossegado – ela voltou a me olhar – diferente de 70% dos garotos que conheço.


– na verdade é que não sei dar cantadas – falei franzindo a testa – tipo, chegar em uma garota e passar o queixo – eu ri de mim mesmo.


– ah... – ela revirou os olhos se divertindo – você é bonito, não precisa nem dar em cima das garotas para elas darem mole pra você.


– hã... – olhei de lado pra ela, desconfiada – eu não sou tão irresistível assim – brinquei.


– ai, foi mal – ela pôs as mãos no rosto, envergonhada – não deveria ter falado isso.


– tudo bem – eu ri – estamos quites.


 


Estacionei dentro da empresa, perto dos carrões de executivos. Descemos e fomos até a recepção. Indicaram o andar e sentamos em uma sala que tinha várias pessoas. Carla sentou–se ao meu lado. Ela estava visivelmente nervosa.


– nossa, que calor – ela disse se abanando.


– calor? – eu ri, já que a central estava bem em cima da gente – você está muito nervosa.


– é verdade – ela deu um sorriso confirmando minha observação – minhas mãos estão suando. Olha – ela esticou uma das mãos e entrelaçou na minha.


– fica calma, vai tudo dar certo – pisquei pra ela, sorrindo e ela retribuiu o sorriso.


– bom dia – uma moça com jeito de secretaria disse ao entrar na sala.


 


Ela explicou do que se tratava o teste, a vaga, a empresa e um monte de outras coisas. Outra moça passou entregando umas folhas e canetas para cada um. Foi só aí que eu percebi que ainda estava de mãos dadas com Carla. Soltei bem sem graça e me ajeitei na cadeira. O teste terminou e sai da sala. Disseram que na segunda-feira eles entrariam em contato para dizer–nos o resultado e marcar uma entrevista. Passariam dez pessoas, mas só cinco seria contratada. Esperei Carla sair e fui até ela.


– ta mais calma agora? – perguntei em sua frente.


– acho que sim – ela disse respirando fundo – me sinto um pouco mais tranqüila.


 


Saímos caminhando de volta pro carro. Confesso que eu também estava nervoso, mas tava passando.


– segunda-feira você ficará mais nervosa ainda – comentei com ela enquanto entravamos no carro.


– segunda-feira? – ela franziu a testa.


– serão as entrevistas – falei dando partida no carro.


– Ahhh – ela exclamou e depois caiu na risada – não sei se fui bem nesse teste.


– eu acho que você passa – dei de ombros – você é bem inteligente. A prova foi fichinha.


– nem sou – ela riu – você só quer ser simpático comigo – piscou pra mim.


– a troco de que eu seria? – ergui a sobrancelha a encarando.


 


Ela não respondeu. Permaneceu sorrindo e me olhando. Fomos despertos com meu celular tocando. Desviei o olhar dela e peguei o aparelho.


– a Tati – sussurrei e atendi.


 


– oi – falei.


– oi Bê. Ta desocupado? – ela perguntou.


– sim.


– e como foi? To com os meninos aqui e eles querem saber – ela dizia animada.


– ah, foi fácil. Já to chegando aí. Beijo – falei desligando em seguida.


 


– os meninos queriam saber do teste – falei pra ela.


– estão na faculdade é? – ela perguntou e eu assenti com a cabeça.


 


[...]


 


O dia seguinte era sábado. Na sexta nem saímos. Fui pra casa depois da aula e tive que encarar a cara feia da Tatiana, pelo fato de eu ter dado carona pra Carla na volta pra casa.


– Tatiana, qual o problema? – eu perguntei indignado na hora do café.


– não tem necessidade de dar carona a ela – ela dizia de cara feia enquanto passava manteiga no pão.


– claro que não – falei irônico – ela não tem transporte. Depende de ônibus e táxi. Qual o problema de eu deixá–la em casa se é caminho pra cá?


– você vai acostumá–la mal – ela disse rindo sarcasticamente.


– do mesmo jeito que você acostumou mal o Fred e ele acha que é seu namorado? – perguntei erguendo a sobrancelha.


– e lá vem você falar do Fred – ela revirou os olhos.


– ele pode vir te buscar todo dia pra aula, mas eu não posso dar carona pra Carla, né? – balancei a cabeça negativamente – difícil de entender.


– ele mora aqui em cima e vamos para o mesmo lugar – ela disse como se fosse obvio.


– a Carla mora na mesma rua que a nossa e vamos para a mesma sala de aula – falei tentando parecer o mais normal possível.


– mas o Fred é meu amigo – ela disse imediatamente.


– e a Carla é o que? – cerrei o cenho – minha amante? – falei brincando.


– é? – Tati perguntou assustada.


– por favor, Tatiana – falei perdendo a paciência – deixa de insegurança – disse me levantando da mesa.


– você sempre soube que eu era insegura – ela cruzou os braços e emburrou a cara – é um defeito meu. Desculpa.


– mas não precisa ser – falei pondo as coisas na pia e olhando para ela novamente – você é linda, inteligente, um doce de menina...


– mas não sou o tipo da Mabi, da Suzana ou até dessa Carla... – ela disse parecendo chateada.


– e porque precisaria ser, Tatiana? – perguntei confuso com a declaração – eu amo você do jeitinho que te conheci. Se eu quisesse alguma delas, não estaria com você.


 


Ela torceu os lábios e se endireitou na cadeira, voltando a comer o pão.


– você tem ciúmes da Mabi? – perguntei após pensar no que ela havia dito.


– medo... – ela sussurrou fitando o pote de manteiga.


– de que? – a olhei surpreso.


– de você querer voltar pra ela. Sei lá – ela deu de ombros – já fui muito abandonada, isso cansa.


 


Olhei pra ela triste. Por um lado entendia toda essa baixa estima que ela tinha.


– e você com o Fred? É ciúmes? – ela perguntou.


– já perdi a Mabi duas vezes – falei suspirando – do mesmo jeito que você tem medo de ser abandonada, de sofrer por amor, eu também tenho – olhei pra ela, encarando–a – mas nem por isso eu sou inseguro. Quando estou com alguém, acredito que esse alguém goste de mim.


 


Ela desviou o olhar de mim e suspirou. Saí da cozinha e fui pro quarto. Queria conseguir entender o que estava acontecendo entre a gente. Comecei a pensar que não daria certo juntos. Não mesmo.


 


[...]



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Autor(a): raquel_gomes

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No sábado a Liane, a Luiza e o Théo vieram aqui pra casa e ficamos vendo filme. Apesar de estarmos brigados, assisti ao filme abraçado com a Tati. Graças a deus o Fred não veio. Eu juro que o expulsava da minha casa, caso ele aparecesse. Quando terminou as meninas foram fazer brigadeiro e eu me deitei. Acabei pegando no sono por alguns minu ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 60



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  • sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:05:01

    A web Ja acabou Mahri '-' . acho que ela vai respostar em Cilada, Vc vai voltar a acompanhar ?

  • sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:02:03

    Awn Ameiii o FiNal muito Lindo me emocionei ate por tudo ter acabado bem T..T Saudades agora "-"

  • mahri Postado em 12/11/2013 - 14:42:25

    Ela começou a postar cilada,mas perdeu os capítulos aí começou essa web,só que ela ta demorando mt pra acabar

  • sharonvondy60 Postado em 12/11/2013 - 14:29:43

    Cilada . essa Web ta aqui No site ? Menina Vc Sumiu, Vc ta bem pelo menos ? #volta logo.

  • mahri Postado em 10/11/2013 - 02:09:59

    Ei tava lendo a web cilada,só que não consegui ver o final pq deletaram, tem como vc me dizer se a Bah e o Rick ficao juntos?

  • sharonvondy60 Postado em 08/11/2013 - 05:01:44

    Hum, Ta CompLicada a historia Hein : /

  • mahri Postado em 07/11/2013 - 23:48:15

    Nosso Amor e Ódio Eterno... Vício

  • sharonvondy60 Postado em 07/11/2013 - 12:48:11

    Mahri : Kkkk... eu to lendo pela 2 Vez. Realmente a primeira Vez deles Foi Awnn Perfeita ? verdade o liu e um best Mesmo. Quem diria que o mateus ficaria com a beth ? eu gostei . pensei que a paula ficasse com um dos irmaos da larissa . e Eu pensava que o lucio era drogado, mas ja desconfiava que ele lutava por ai mesmo tbb . Ahhh

  • mahri Postado em 06/11/2013 - 00:45:46

    Sharonvondy60: não eu não tenho webs. Eu já li pela 3 vez terminei hj,eu amo o cap da 1 vez deles;não tem como não se apaixona pela web e não amar o Lúcio,fiquei com pena do Alex em relação ao filho,mas ele mereceu. Adoro o Liu um super amigo ele eu tbm adorava as cantadas baratas do Martins kkkkkk

  • sharonvondy60 Postado em 05/11/2013 - 15:05:08

    mahri : Voce tem Webs ?


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