Fanfic: Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada | Tema: web novela
No sábado a Liane, a Luiza e o Théo vieram aqui pra casa e ficamos vendo filme. Apesar de estarmos brigados, assisti ao filme abraçado com a Tati. Graças a deus o Fred não veio. Eu juro que o expulsava da minha casa, caso ele aparecesse. Quando terminou as meninas foram fazer brigadeiro e eu me deitei. Acabei pegando no sono por alguns minutos e fui desperto pelo meu celular tocando desesperadamente. Olhei e era a Mabi. Tinham várias ligações não atendidas.
– oi Mabi – falei me espreguiçando.
– oi Bê, acordou agora?
– é... Cansei de estudar – falei rindo.
– desculpa, não queria te acordar – ela disse manhosa – é que to ligando pra Tati e ela não me atende.
– ela ta aqui no apto com as meninas – respondi me levantando da cama – vou chamá–la.
– bê... – ela começou a falar e se calou.
– hum? – questione, parando na porta do quarto.
– então... Vocês não estão bem, né?! – ela perguntou parecendo receosa.
– não Mabi, não estamos – falei seco.
– é, a Tati anda bem chateada – ela disse quase que com pena – ela ta com medo de te perder. Fiquei preocupada com ela.
– mas isso não depende só de mim Mabi – falei com um suspiro – ela sabe que eu não gosto dela com o Fred o tempo todo e mesmo assim não desgruda dele.
– ela também não gosta de você com aquela novata – ela retrucou.
– ela só ta com ciúmes, Mabi – falei rindo irônico – ela tem ciúmes até de você.
– nossa, de mim? – ela se assustou.
– é, mas não diz pra ela que eu falei disso – pedi – nós conversamos ontem, mas acho que vai precisar mais do que conversar pra ela dar valor ao nosso namoro.
– o que você quer dizer? – Mabi perguntou confusa – você não ta pensando em terminar com ela, não né?
– não Mabi, não – revirei os olhos – na verdade não sei o que fazer. To tão chateado que nem to conseguindo... – não completei a frase.
– conseguindo o que? – ela perguntou sem entender a frase.
– hã... Transar com ela – falei constrangido e a Mabi se calou por uns segundos.
– é, vocês não estão nada bem... – ela constatou.
– não mesmo – suspirei – eu gosto dela Mabi. Muito. Queria consertar as coisas... – falei triste.
– porque você não a leva pra jantar e depois pra um motel, sei lá. Algo romântico e só vocês dois? – ela sugeriu.
– hum... Gostei da idéia – falei sorrindo – vou procurar um restaurante e marcar pra sábado que vem...
– e esperar que o namoro de vocês afunde essa semana? – ela me interrompeu com a voz brava.
– na semana não dá Mabi, tem aula e...
– e hoje? Ou amanhã? – ela me interrompeu novamente.
– você acha? – perguntei em dúvidas.
– obvio Bê! – ela disse animada – vou pegar com o Lu um restaurante lindo que fomos e marco pra amanhã, ta?
– ta bom – falei feliz – beijos.
Desliguei e fui até cozinha. A Tati estava sozinha, limpando as coisas. Abracei–a por trás e beijei seu pescoço.
– oi – ela disse assustada me olhando.
– te assustei? – perguntei pondo a mão na cintura dela e acariciando.
– achei que você estava dormindo – ela sorriu.
– acordei há uns minutinhos – passei o olho pela mesa – sobrou brigadeiro não?
– tem na geladeira – ela disse apontando.
Fui até lá, achei um potinho e sentei a mesa pra comer.
– Mabi me ligou... – começei a falar e a vi virar–se de frente a mim.
– hum? – ela franziu a testa e me olhou como se pedisse pra eu continuar.
– queria falar com você e você não atendia – expliquei.
– ah sim – ela deu um sorriso torto e virou–se para guardar a louça – ela cismou que eu to triste.
– ela me disse que estava preocupada contigo. É por causa de mim, né? – a questionei mesmo já sabendo a verdade.
– por causa da gente... – ela disse com a voz triste – achei que fossemos dar certo, sei lá... – ela deu de ombros e se virou pra mim – é ruim quando vemos que estavamos errados.
– não estavamos – falei surpreso com o que ela havia dito – vamos tentar fazer dar certo, né? – dei um sorriso tentando animá–la.
– hurum – ela sorriu – fico feliz que não tenha desistido de mim.
– não vou desistir – suspirei – só que pra isso, eu preciso ter certeza que não aconteça conosco o que aconteceu no meu namoro anterior.
– com a Mabi? – ela cruzou os braços e me olhou curiosa.
– é... Só tive a Mabi de namorada – expliquei – fui trocado pelo PV e depois pelo Lucas... Teve o tal do André também... – comecei a falar e rir.
– ta, sei que a Mabi nunca foi santa – Tati riu também.
– não fala o nome santa perto do da Mabi porque é pecado – falei às gargalhadas, fazendo a Tati ri alto também – mas enfim... Perdi a garota que eu gostava várias vezes por uma bobagem. Um erro que eu se quer cometi – expliquei lembrando–me de como a Mel atrapalhou o namoro.
– eu entendo... – ela respirou fundo – eu vou conversar com o Fred. Se ele quiser ser meu amigo, vai ter que se dar conta que agora eu namoro você.
– sério? – a olhei esperançoso.
– hurum – ela sorriu – talvez eu saiba como você se sente com o Fred ao meu lado.
– e como é? – perguntei curioso.
– como eu me sinto quando você ta com a Mabi – ela sorriu torto.
– Mabi não é perigo pra você, tati – balancei a cabeça negativamente – te juro que com ela não rola mais nada.
– que bom – ela sorriu – ela gosta muito de você. Quando eu reclamo de ti, ela te defende com unhas e dentes – ela riu.
– ela também se preocupa contigo – falei.
– e com quem? – ela perguntou me interrompendo.
– com quem o que? – franzi a testa.
– você disse que com a Mabi não rola mais nada... – Tati disse se mordendo de ciumes.
– ah ta – eu ri – só rola com uma tal de Tatiana – falei fingindo pensar.
– besta – ela riu e se aproximou de mim.
– vai fazer alguma coisa mais tarde? – perguntei passando o braço pela cintura dela.
– estudar. Minhas provas estão próximas – ela revirou os olhos.
– proximas quanto? – frazi a testa – estamos nas primeiras semanas de aula.
– ah... Daqui um mês mais ou menos – falou pensativa.
– cdf – eu ri.
– nem sou – ela riu também – vou tomar banho, ta? To suada de ficar na cozinha – se abaixou e me deu um selinho.
– nem parece – dei de ombros a analisando.
– nem parece o que? – ela perguntou.
– que ta suada.
– ah Bê, to fedendo – ela resmungou se afastando rumo ao corredor.
– será? – perguntei me levantando e indo atrás dela.
– o que você pensa que vai fazer? – ela perguntou já rindo.
– você não imagina? – perguntei cheio de malicia.
Agarrei–a pela cintura e puxei seu corpo para o meu. Nossos lábios logo foram de encontro e um beijo com muita urgência se iniciou. Parecia que não fazíamos aquilo há muito tempo, mas no fundo, era a verdade. As mãos dela se enroscaram em minha nuca, fazendo com que ela me puxasse mais para perto dela. Desci minhas mãos das costas, até seu quadril e depois alisei indo em direção ao seu bumbum. Meu corpo empurrou o dela para a parede do corredor e fomos nos arrastando até a sala, onde tinha um pequeno sofá, que nunca era usado. Deitei seu corpo lentamente e pus o meu por cima. A essa altura, as pernas de Tati estava enroscadas em minha cintura e eu apertava sua bunda com mais desejo ainda. Meu sexo excitado roçava no seu, já que eu fazia questão de movimentar sobre ela. Cada vez em que eu encostava, ela dava um gemido abafado pelos meus lábios. Pus minha mão por dentro da blusinha dela e acariciei até chegar aos seios. Suspendi a blusa e passei a língua neles, enquanto ouvia a Tati emitir uma espécie de gemidos com risada. Fiquei mordendo os bicos dos seios dela e enfiei minha mão em seu short. Ela mesma abaixou um pouco, dando passagem para minha mão chegar em seu sexo, e puder brincar com seu clitóris. O fato de estar ali, dando prazer a ela, estava me deixando louco. Se duvidasse não precisaríamos nem ir para o ato em si, para eu me satisfazer. Ela pôs a mão cima do meu short e esfregou meu sexo. Soltei um gemido falho assim que sua mão adentrou meu calção, me masturbando em seguida.
– desse jeito você acaba comigo – sussurrei em seu ouvido.
– eu tava com saudades disso – ela disse sorrindo.
Ergui meu corpo e tirei minha blusa, mas não cheguei nem a deitar–me de novo. A campainha tocou. De forma desesperada. Olhei pra Tati sem acreditar.
– ah não... – resmunguei – que merda, hein?!
– será que as meninas esqueceram alguma coisa? – Tati perguntou se sentando.
Joguei meu corpo no sofá e pus uma almofada sobre meu sexo. Ela ajeitou a roupa e abriu a porta. Imediatamente o Fred adentrou o apto, parando em frente a Tati e me ignorando totalmente. Olhei àquela cena surpreso e muito, muito furioso.
– que porra é essa, Fred? – falei me levantando e me aproximando dos dois.
– calma Bê – a Tati disse me olhando – o que foi Fred?
– a Ellen apareceu no meu apto – ele explicou suspirando – eu posso conversar contigo rapidinho? Eu não sei o que fazer.
– claro que não, Frederico – falei me pondo ao lado da Tati – pode nos dá licença, você está atrapalhando.
Ele me olhou e olhou para Tatiana, que estava muda, olhando para o vazio.
– hum? – olhei para ela e ergui as sobrancelhas.
– desculpa Fred, mas depois eu passo lá, ta? – ela disse torcendo os lábios.
– beleza – ele disse decepcionado – falô aí Bernardo – ele disse se virando pra sair.
– que cara folgado! – resmunguei depois que ele saiu.
– ele só quer conversar, amor – ela explicou – essa ex dele ta querendo voltar, mas ele me disse que não a queria de volta, porque ela o traiu... Acredito que o fato de tê–la visto, deve ter deixado–o confuso.
– eu sei a historia dessa ex dele. Quando eramos amigos, ele me contou – eu disse.
– então... Ele ta sofrendo por causa dela – Tati disse sentando–se no sofá.
– e o que eu tenho com isso? – ergui a sobrancelha – melhor que ele volte logo com ela e te deixe um pouco em paz. Quem sabe podemos namorar enfim.
– nossa Bê... – ela exclamou chocada – ele só queria conversar, como amigo. Ele não teve o intuíto de atrapalhar nada...
– imagine se não Tatiana – falei rindo ironicamente – ele já chega aqui entrando de bolo, eu to sem camisa e excitado – falei apontando pro meu short – e ele não entende o que está acontecendo?
– ele nem deve ter prestado atenção – ela deu de ombros – acho que ainda tava surpreso por ela ter aparecido.
– e por isso ele tem que atrapalhar meu namoro? – perguntei indignado.
– poxa Bê, tenta só entender o lado dele... – ela disse chateada.
– ele entende o meu lado? Entede nosso namoro? Entende que vocês são só amigos e vocês não podem viver 24 h juntos? – falei aumentando o tom de voz.
– mas é que antes de nós comerçamos a namorar, sempre estavamos juntos. Saimos sempre, conversavamos sobre tudo. Nem com as meninas eu era assim – Tati dizia tentando se explicar novamente.
– você disse bem, ANTES. Porque agora eu não quero minha namorada grudada com o melhor amigo, que por sinal, é apaixonado por ela – eu berrei.
– calma Bernardo... – ela falou assustada.
– desculpa – respirei fundo e passei a mão na nuca – só que não aguento você defendendo o Fred o tempo todo.
– é só que acho que dessa vez ele não fez de propósito, sabe?! – ela disse fazendo bico.
– que droga! – joguei a cabeça pra trás e suspirei – não sei mais o que fazer. Não sei.
– em relação ao que? – ela perguntou assustada.
– vou tomar um banho... – falei mudando de assunto pra não discutir mais – e sai pra comer alguma coisa. Você vem?
– vamos tomar um guaraná? – ela sugeriu.
– pode ser. Vou chamar o JP, ok? – pedi.
– ta, vou ver se as meninas querem ir, então – ela deu de ombros.
– chama a Raquel – assenti com a cabeça e fui pro quarto.
Depois que saí do banho, liguei pro JP, que topou ir a praçinha tomar guaraná. Em seguida a Tati bateu no quarto. Ela já estava arrumada com shortinho e blusinha, bem leve.
– chamei a Raquel – ela disse sorrindo.
– e eu acabei de falar com o JP – disse pondo a blusa.
– a Lu ia ficar o Téo e a Liane disse que não queria segurar vela – Tati riu e se sentou na minha cama.
– pessoa esperta é outra coisa – falei irônico.
– dã – ela fez uma careta e me mostrou a língua – já sei o que você quer insinuar, ta?
– eu insinuando alguma coisa? – perguntei fingindo indignação.
– é... – ela riu – você nem quer empurrar a Raquel pro JP, pra ficarmos sozinhos.
– hum... – murmurei com um sorriso malicioso – to vendo que você também ta ficando espertinha.
– sempre fui – ela se gabou e me puxou pela blusa.
Caí com o corpo sobre o dela, na cama e a beijei com desejo. As suas pernas se entrelaçaram em minha cintura, puxando meu quadril para baixo. Uns minutos depois, ela me empurrou de cima dela e levantou–se como se nada tivesse acontecido.
– ôu! – reclamei deitado de barriga pra cima, sem entender nada.
– vamos nos atrasar – ela deu de ombros, sorrindo.
– ah ta que eu vou deixar você sair daqui ilesa – falei rindo e me levantei.
Ela saiu correndo em direção à porta e eu a alcancei. Ela ria muito, chegava a estar com a respiração cansada. Puxei pela sua cintura e a encostei à parede, ficando atrás dela. Beijei seu pescoço e pus minhas mãos por dentro de sua blusa, acariciando os seios. Ela não conseguia parar de rir e eu como já tinha me contido, estava começando a ficar excitado. Apertei seus peitos devagar e ela deu uma leve gemida entre as risadas.
– Bernardo, daqui a pouco o JP e a Raquel vão chegar – ela disse inclinando a cabeça pra trás enquanto eu dava chupões em seu pescoço.
– eles que esperem... – sussurrei – a não ser que você não queira.
– não é isso... – ela disse com um gemido – só que vamos nos atrasar.
– tem certeza que não quer agora? – falei escorregando minhas mãos até o cós do seu short.
– não me provoca – ela gargalhou.
– não to fazendo nada – eu disse cínico, em seu ouvido.
Abri o botão de seu short e desci o zíper. Uma mão eu pus em seu seio e outra por dentro de sua calçinha.
– aí não vale... – ela sussurrou – isso é sacanagem.
– shiu... – murmurei.
Ela sorriu e virou o rosto para trás, me dando um beijo. Logo ela foi ficando excitada e eu passei a masturbá–la. Mexia meus dedos sobre seu clitóris, fazendo–a gemer mais alto. Ela afastou mais as pernas e fechou os olhos. Uma das mãos que estavam apoiadas na parede foi para minha bermuda e a invadiu. Em poucos instantes ela acariciava meu sexo de forma descompassada. Eu estava muito excitado com a situação, mas confesso que vê–la gemendo daquele jeito não me dava nem vontade de parar. Nem que fosse para penetrá–la. Eu apenas queria fazê–la gozar. Daquele jeito. Tirei a mão do seu seio e pus na barra do seu short, o puxando para baixo. Depois que ele escorregou por suas pernas, abaixei a calcinha até a metade das coxas.
– Bê, pega a camisinha... – ela sussurrou pra mim.
– não tem nem perigo de eu sair daqui agora – respondi em seu ouvido.
Acariciei seu bumbum e desci com a mão até seu sexo, por trás dela. Penetrei meus dedos e a ouvi gemer mais alto. Quando voltei a fazer movimentos circulares em seu clitóris, ela se contorceu e emitiu grunhidos mais exagerados. Mas para nossa felicidade, a campainha tocou.
– não para! – ela disse quase como uma ordem – deixa tocar.
Eu nem respondi, penetrei meus dedos com maior intensidade, enquanto ela respirava com mais dificuldade. A campainha já havia tocado umas 3 vezes e continuamos a ignorá–la. Poucos minutos depois eu a fiz gozar. Seu corpo estremeceu e seu sexo se contraiu em meus dedos. Ela sorria e arfava de forma satisfatória. Eu a virei de frente a mim e lhe beijei com volúpia.
– vamos, que estamos atrasados – falei entre um selinho e outro.
Ela me olhou sorrindo e balançou a cabeça negativamente.
– não se esquece de vestir o short – falei brincando e fui para o banheiro.
Minutos depois ela foi para o banheiro dela, se lavou e foi terminar de se arrumar. Eu já tinha aberto a porta para o JP, que me olhou desconfiado quando sorri ao vê–lo.
– isso tudo é pra mim? – ele disse sorrindo ao entrar no apto.
– ta foda... – falei rindo.
– cadê Tatiana e Raquel? – ele perguntou olhando para os lados.
– Tati ta no banheiro e a Raquel acho que vamos buscá–la no apto dela – falei indo pra meu quarto.
– e eu atrapalhei alguma coisa? – ele franziu a testa e se sentou na cama.
– não... – dei de ombros – deu pra terminar, ou você acha que demoramos pra te atender porque estávamos jogando vídeo game?
– ta bom garanhão! – ele disse às gargalhadas – que bom que vocês estão bem – ele sorriu.
– nem tanto – fiz uma careta – Fred esteve aqui hoje à tardinha... E ele sim, atrapalhou muita coisa.
– é foda Bernardo, não sei nem o que te falar – ele fez uma cara de chateado.
– ta sabendo que a tal da Ellen ta aqui? – perguntei enquanto penteava o cabelo.
– to... – JP balançou a cabeça positivamente – mas... – ele hesitou um pouco – mas acho que o Fred não quer mais nada com ela não...
– e isso é ruim por quê? – perguntei de testa franzida.
– porque ACHO – ele deu ênfase – não tenho certeza, viu?! – ele me olhou de lado – que é porque ele ta a fim da Tatiana... Não sei, mas ele era louco pela Ellen até uns meses atrás e agora ta nem aí pra menina.
– é realmente estranho... – falei pensativo – vendo por esse lado.
– e ela esteve aqui no prédio, porque ela passou no apto das meninas pra dar um oi – ele disse rindo – muita cara de pau, né? Ninguém a suportava e do nada ela resolver aparecer lá... – ele balançou a cabeça negativamente.
– ela quem? – Tati apareceu na porta do quarto.
– oi Tatiana, tudo bom com você? – JP disse sorrindo cínico.
– palhaço – ela riu e se aproximou da gente.
– ganho nem um beijinho? – ele fez bico.
– tem medo da morte, não é? – falei dando–lhe um tapa na cabeça enquanto a Tati ria.
– porra, doeu isso! – ele reclamou e se levantou ficando de frente pra gente.
– deixa de graça e vão indo pro carro que eu vou chamar a Raquel – Tati disse me dando um selinho.
Ela saiu primeiro e depois nós dois descemos. Quando estávamos no elevador, o JP me olhou sério.
– era brincadeira, ta? – ele disse.
– o que? – perguntei de testa franzida.
– sobre o beijo da Tati – ele disse como se fosse obvio.
– ah ta – eu ri – claro que eu sei que era brincadeira, né JP?!
– ah sim... Sei lá, vai que você me acha com cara de Fred – ele deu de ombros e eu ri mais ainda – não sou fura olhou não...
– eu sei – disse balançando a cabeça ainda sorrindo – confio em ti – lhe dei um abraço de lado e um beijo no rosto.
– argh! Saí Bernardo – ele fez uma careta e se afastou.
– ta aí o beijinho que você queria – falei me divertindo.
Entramos no carro e ficamos à espera das duas.
– vai só a Raquel, é? – ele me perguntou.
– vai – olhei pra ele e pisquei.
– eu te falei que nós ficamos semana passada? – ele disse feliz.
– não – franzi a testa – conta aí – me virei pra ele.
– ah, quando ela quer – ele revirou os olhos – a gente fica... Ela sabe que eu to de 4 por ela, então parece que brinca com a minha cara de propósito. Não se importa comigo... – ele disse chateado.
– igual você fazia com ela – falei sorrindo de um jeito cínico.
– ah Bernardo... – ele fez uma careta – eu não a iludia, não queria ficar com ela justamente por isso...
– é, nisso você tem razão, mas você ficava com várias meninas na frente dela – olhei torto – então acho que isso também não era tão legal assim...
– ta, ta... – ele disse se irritando – vai me ajudar ou vai ficar jogando na minha cara?
– chora – revirei os olhos.
– não sei o que fazer... Não sei conquistar uma mulher – ele disse sem jeito.
– e você acha que eu sei? – eu ri.
– porra, você namorou a Mabi, pegou a Suzana, ta namorando a Tati e ainda tem a Carla caindo por você. Então alguma coisa você tem que me ensinar – ele disse indignado e eu ri.
– a Carla não ta apaixonada por mim – falei surpreso pelo o que ele havia dito – e eu só fiquei com a Mabi e a Suzana porque eu sou gostoso – eu disse me gabando – e a Tati porque eu sou meigo – pisquei os olhos fazendo chame e o JP gargalhou.
– falei humildade, hein?! – ele me zoou – falando em Suzana, nunca mais a viu?
– nada... – balancei a cabeça – e nem quero... Do jeito que eu to numa seca de lascar aqui...
– seca? – ele ergueu as sobrancelhas.
– você sabe muito bem que as coisas não estão muito bem entre eu e a Tati, né?! – o olhei de lado.
– achei que estavam melhor – ele disse confuso.
– e estávamos... Até o Fred atrapalhar a transa da tarde e nós discutirmos de novo – fiz uma careta.
– e o que estavam fazendo quando eu cheguei? – ele franziu a testa confuso.
– “brincando com as mãos” – fiz aspas com as mãos – se é que me entende...
– entendo... Ultimamente minhas mãos têm sido minhas companheiras – ele disse sério e eu ri.
– sai fora JP, que nojo falar disso comigo – fiz uma cara feia.
– ih, elas tão vindo – ele disse indicando as duas saindo do prédio.
JP se levantou e foi para o banco de trás. A Tati entrou na frente comigo e a Raquel com o JP.
– oi meninos – Raquel disse – desculpa, mas eu nem tinha me arrumado ainda.
– tudo bem – sorri e acelerei o carro.
[...]
Autor(a): raquel_gomes
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 60
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sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:05:01
A web Ja acabou Mahri '-' . acho que ela vai respostar em Cilada, Vc vai voltar a acompanhar ?
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sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:02:03
Awn Ameiii o FiNal muito Lindo me emocionei ate por tudo ter acabado bem T..T Saudades agora "-"
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mahri Postado em 12/11/2013 - 14:42:25
Ela começou a postar cilada,mas perdeu os capítulos aí começou essa web,só que ela ta demorando mt pra acabar
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sharonvondy60 Postado em 12/11/2013 - 14:29:43
Cilada . essa Web ta aqui No site ? Menina Vc Sumiu, Vc ta bem pelo menos ? #volta logo.
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mahri Postado em 10/11/2013 - 02:09:59
Ei tava lendo a web cilada,só que não consegui ver o final pq deletaram, tem como vc me dizer se a Bah e o Rick ficao juntos?
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sharonvondy60 Postado em 08/11/2013 - 05:01:44
Hum, Ta CompLicada a historia Hein : /
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mahri Postado em 07/11/2013 - 23:48:15
Nosso Amor e Ódio Eterno... Vício
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sharonvondy60 Postado em 07/11/2013 - 12:48:11
Mahri : Kkkk... eu to lendo pela 2 Vez. Realmente a primeira Vez deles Foi Awnn Perfeita ? verdade o liu e um best Mesmo. Quem diria que o mateus ficaria com a beth ? eu gostei . pensei que a paula ficasse com um dos irmaos da larissa . e Eu pensava que o lucio era drogado, mas ja desconfiava que ele lutava por ai mesmo tbb . Ahhh
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mahri Postado em 06/11/2013 - 00:45:46
Sharonvondy60: não eu não tenho webs. Eu já li pela 3 vez terminei hj,eu amo o cap da 1 vez deles;não tem como não se apaixona pela web e não amar o Lúcio,fiquei com pena do Alex em relação ao filho,mas ele mereceu. Adoro o Liu um super amigo ele eu tbm adorava as cantadas baratas do Martins kkkkkk
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sharonvondy60 Postado em 05/11/2013 - 15:05:08
mahri : Voce tem Webs ?