Fanfic: Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada | Tema: web novela
Saí da aula às três da tarde e vi a Carla no ponto do ônibus. Parei e ofereci carona. Avisei a ela que iria rapidinho ao supermercado pra comprar algo comestível. Já que eu não tinha almoçado no refeitório.
–– você vai comprar o que? –– ela perguntou.
–– miojo, ovo, pizza, pão, queijo, salgadinhos... –– falei sorrindo.
–– eca Bernardo! –– ela fez cara de nojo.
–– eca por quê? –– perguntei indignado –– não moro mais com minha mãe e não tenho mais namorada pra cozinhar pra mim, que solução eu tenho?
–– aprender a fazer sua própria comida? –– ela ergueu as sobrancelhas como se fosse obvio.
–– e quem disse que não sei cozinhar? –– perguntei sorrindo cheio de razão.
–– cozinha tipo o que? –– ela perguntou sem entender.
–– pro miojo ser comido, ele precisa ser preparado, né? –– falei do mesmo modo que ela, como se fosse obvio. Ela gargalhou na minha cara.
–– Tati cozinha bem? –– perguntou.
–– uma delicia –– falei sorrindo.
–– você parece um bobo ainda apaixonado –– ela riu.
–– chata –– mostrei a língua e fomos em silencio o resto do caminho.
Eu ia sentir falta da comida dela, mas não queria ficar pedindo para que ela cozinhasse pra mim. Percebi que a partir de hoje ela não correria mais atrás. Parecia chateada. Bem chateada quando me disse as últimas palavras. No caminho a Carla me convenceu a ir comer na casa dela. Resolvi aceitar porque era comida, né?! Como eu ia voltar para a vida de solteiro e de pão com queijo e miojo, não poderia dispensar um lanche. Descemos lá e ela foi direto para a cozinha. Eu a segui. Sentamos a mesa e conversamos um pouco.
–– tem panqueca que eu fiz ontem –– ela fez uma careta enquanto olhava a geladeira –– tem bolo no microondas, suco, fruta, gelatina... Ah, tinha pudim por aqui –– ela se abaixou para procurar.
Acompanhei os movimentos dela, olhando para sua bunda. Eu poderia estar sofrendo o quanto fosse, mas ela ainda tinha a bunda gostosa. Fazer o que, né? Ela levantou–se e começou a por as coisas sobre a mesa.
–– Bernardo, posso ir contigo pra entrevista? –– ela me olhou.
–– claro, né Carla?! –– revirei os olhos –– eu espero você se arrumar e depois passo em casa. Que horas é mesmo? –– franzi a testa enquanto me servia de suco.
–– começa às cinco horas –– ela disse –– to nervosa.
–– se preocupa não. Você é boa, vai passar –– pisquei pra ela.
–– vou tomar banho e me vestir então –– ela disse quando pôs tudo –– fica à vontade, ta?
–– ta –– sorri –– se quiser ajuda no banho.
–– Bernardo! –– ela me advertiu e eu ri –– olha, vou logo te avisar... Nós não vamos passar de amigos, viu?!
–– não estou à procura de nenhum relacionamento sério mesmo –– dei de ombros me divertindo.
–– to falando sério Bernardo! –– ela disse vindo pra perto de mim.
–– por quê? –– perguntei a encarando.
–– primeiro que nós somos amigos e eu não quero estragar isso. Você e o JP foram os únicos que me ajudaram desde que eu cheguei. Segundo que você não presta...
–– eu? –– perguntei indignado e ela riu.
–– é você sim! –– ela apontou o dedo na minha cara –– outra coisa, a Tatiana gosta de você e apesar de nós não nos darmos bem, eu não quero confusão pro meu lado. E por fim... Eu não sou garota de uma noite só. Eu até fico com alguns caras em poucas baladas em que eu vou, mas não passa daquilo...
–– por mim –– dei de ombros –– eu estou disponível todas as noites, então se você quiser...
Ela se aproximou de mim e me bateu com o saco de pão. Eu apenas ri alto. Levantei–me e fiz toda uma pose de sério.
–– entendi, amigos –– estendi a mão e ela apertou.
–– é assim que eu gosto –– ela disse cerrando os olhos.
Puxei–a pela mão e colei os corpos, indo com a boca para o pescoço dela. Beijei–a ali e ela se arrepiou. Logo ela me empurrou com a cara enfeza. Eu ri. Era legal provocá–la. Mas se ela dizia que não queria, eu não ia insistir. Apenas zoá–la bastante.
–– eu gosto mais assim –– falei mordendo o lábio e cerrando os olhos.
–– Bernardo! –– ela gritou assustada –– to falando sério.
–– me desculpa, vai... –– fiz uma careta e me sentei –– vou me comportar.
Ela saiu dali batendo o pé e não demorou muito a voltar toda arrumada. Saímos de lá e fomos para o meu apto. Assim que rodei a chaves, ouvi vozes. Caminhei direto para a cozinha e vi o inevitável. Tati e Fred. Sentamos, lanchando. Quando ela me viu, piscou os olhos rapidamente e limpou o rosto, deveria estar chorando.
–– desculpa, não quis atrapalhar –– falei irônico –– vim só tomar banho.
–– eu já vou indo Tati –– Fred se levantou.
–– não se incomode, amigo –– sorri falso.
–– Bernardo –– a Carla, que estava no sofá da nossa sala, apareceu atrás de mim –– já são quatro e vinte. Vamos nos atrasar.
–– preciso falar com você –– Tatiana se levantou e saiu me puxando pelo braço até o meu quarto –– não quero essa garota aqui dentro! –– disse autoritária.
–– o apto também é meu –– falei cruzando os braços –– eu pago por ele, então tenho direito também de trazer quem eu quiser.
–– isso é falta de respeito! –– ela disse abismada.
–– e trazer o Fred aqui é o que? –– perguntei rindo, indignado.
–– ele é nosso amigo e... –– Tati começou a dizer.
–– ele é seu amigo! –– a interrompi –– não sou amigo dele desde quando ele começou a dar em cima da minha namorada. E a Carla também é nossa amiga, não tem nada demais –– falei cínico e me virei pra sair.
–– vai transformar isso em uma guerra? –– ela perguntou amolecendo o corpo. Parecia estar chateada.
–– nunca Tatiana –– falei franzindo a testa –– você já deixou bem claro pra mim, que faz o que quer da sua vida. Então eu farei o mesmo.
Sai dali batendo a porta. Tomei banho rápido e me troquei. Fomos para a entrevista. Depois de conversar com uma equipe de três pessoas, ficamos em uma sala de espera. Eu achei que iriam ligar novamente, mas não, chamaram naquele mesmo momento. Nem acreditei quando eu e a Carla ficamos entre os cinco. Sorrimos satisfeitos e passamos no RH pra acertar a documentação. O estagio iniciaria na segunda-feira e até sexta tinha que entregar os documentos. Quando chegamos ao estacionamento, ela se jogou no meu colo. Abracei–a com força, empolgado.
–– não acredito Bernardo –– ela repetia –– que tudo! Vou ligar pros meus pais.
–– e eu vou passar na clinica pra falar com eles –– eu sorria também –– nosso primeiro emprego.
–– e olha logo onde vai ser –– ela dizia deslumbrada –– aquela empresa é enorme. Só de ter aquela referencia no meu currículo... UAU!
–– precisamos comemorar –– eu disse piscando para ela.
–– nem inventa. Amanhã cedo tem aula –– ela disse revirando os olhos.
–– ok, ok... –– bufei –– tem certeza? –– insisti.
–– na quarta, prometo –– ela disse fazendo bico.
Aproxime–me dela, lhe dei um beijo no rosto e ela desceu em casa.
[...]
Terça e quarta não aconteceu nada demais. Tirando que terça nós levamos os documentos para a empresa e iríamos esperar o RH formalizar os contratos. À noite não tinha nada pra fazer em casa. Eu tava jogado na cama vendo TV. Já tinha feito tudo para a faculdade e estava sem celular para conversar com alguém. Peguei o notebook e fui futricar a internet. Não gostava muito de usá–la. eu entrava, atualizava as coisas e saia. Sempre. Eu até gostava mais quando era mais novo, mas agora não tinha tanto interesse. Troquei meus dados e fotos no facebook e Orkut, pois ainda estava namorando. A Mabi estava on no MSN, mas quem disse que ela me respondia. Aquilo me deu um aperto no coração, maior do que já estava. Uma coisa eu esperava que acontecesse, que eu não amasse a Tati do jeito que amava a Mabi. Era sofrimento demais pra eu fingir que não estava sentindo. Saí do quarto e desci até o apto dos meninos. Já eram dez horas e eles já estavam voltando da faculdade. Luiza e Theo não estavam. Devem ter desviado o caminho para casa. o JP estava jantando.
–– vamos sair pô –– falei enquanto também comia.
–– pra onde Bernardo? Tem aula amanhã de manhã... –– ele disse resmungando.
–– mas que merda João Paulo –– falei bravo –– até parece que você não sabia todo dia antes.
–– é que a Raquel não vai querer ir e então eu não vou –– ele disse sério.
–– puta merda! –– eu ri –– pau mandando mesmo?
–– só não quero perder a namorada por conta de uma baladinha... –– ele disse fazendo voz de nojo.
–– liga pro Diego então –– pedi –– ele vai comigo.
–– ta Bernardo, ta –– ele disse vencido –– eu vou falar com a Raquel.
Ligamos para o Diego e também para a Carla. A Raquel e a Liane toparam ir e foram se arrumar. Fui para a minha casa e troquei de roupa. Antes de sair de casa peguei um pacote de bolacha de chocolate na cozinha e uma latinha de refrigerante, assim que estava saindo esbarrei na Tatiana entrando.
–– vai sair? –– ela perguntou.
–– comemorar –– respondi sem interesse.
–– posso saber o que? –– ela franziu a testa e se escorou na pia da cozinha.
Olhei para ela que trajava um baby doll. Não era sexy, mas ela ficava tão linda. Delicada. Eu juro que trocaria a balada de hoje para dormir abraçado com ela. Eu podia sentir o seu perfume da porta. Os cabelos dela estavam molhados sobre os ombros.
–– Bernardo –– ela chamou.
–– oi? –– balancei a cabeça negativamente.
–– o que vai comemorar? –– perguntou novamente.
–– passei pra vaga de estágio –– respondi franzindo a testa.
–– ah sim. Parabéns. Que legal –– ela disse sorrindo. Parecia verdadeira.
–– valeu... –– eu disse indiferente e fui para o quarto.
Deitei na cama e fiquei fazendo hora pra sair. Comi o pacote inteiro da bolacha enquanto pensava na Tati. Eu queria entender porque minha vida não se ajeitava. Minutos depois fui desperto pela campainha tocando. Levantei e fui abrir a porta. Adivinhem? Frederico.
–– e aí Bernardo! –– ele disse sem sorrir –– a...
–– ta no quarto dela, como se você não soubesse –– falei revirando os olhos e peguei minhas chaves e carteira e sai batendo a porta da sala.
Dirigi irritado sem rumo. Quando me lembrei do pessoal. Eu, Diego, JP, Raquel, Liane e Carla tínhamos combinado de sair para um barzinho em frente à Faculdade do Felipe e do Caio. Era uma balada sertaneja. Passei na casa da Carla, toquei a campainha e subi.
–– o que ta fazendo aqui? –– ela perguntou surpresa.
–– você ta linda demais... –– sussurrei impressionado e entrei na sala dela.
–– obrigada, mas o que você faz aqui? –– ela repetiu, fechando a porta.
–– vim te buscar –– respondi sentando no sofá.
–– o Diego vem –– ela disse cruzando os braços –– eu te disse mais cedo pelo celular do JP.
–– não disse não –– falei franzindo a testa. Ela tinha dito.
–– disse Bernardo –– ela riu –– agora vamos esperá–lo.
–– por mim –– dei de ombros –– prefere o Diego só porque é mais malhadinho, né? –– eu disse brincando.
–– ele tem um beijo bom também –– ela disse cínica.
–– eu também tenho, mas você se recusa a experimentar –– eu disse convencido.
–– iludido! –– ela disse rindo.
Logo Diego chegou e fomos para o bar. O pessoal do prédio chegou depois e a Liane ficou me enchendo de perguntas sobre a Tatiana. Depois de beber todas, resolvi ir dar uma volta por dentro do bar. Tinha um som ao vivo, mas não tinha DJ, era uma pista de dança pequena. Tocava sertanejo universitário. Próximo ao palco havia um grupo de garotas de branco. Deveriam estudar na faculdade ali em frente. Pelo horário, vinte três e quarenta, elas deveriam ter saído da aula e ido para ali. Minutos depois de encará–las, uma resolveu ir lá comigo. Eu nem me dei o trabalho de lhe perguntar o nome, somente a beijei. Ela sentou no banquinho do bar e eu fiquei entre suas pernas. Senti um esbarrão e abri um olho sem para o beijo. Era Carla. Ela, Raquel e Liane iam para o banheiro e me fuzilaram com os olhos. Nem liguei. Beijei a garota por mais de uma hora e depois ela voltou para as amigas. Fui para a mesa e fiquei conversando com os meninos enquanto as garotas dançavam e cantavam empolgadas.
–– você não perde tempo, né Bernardo?! –– Liane disse sentando–se à mesa.
–– perdi quase oito meses –– sorri cínico.
–– ta falando do que Li? –– JP perguntou.
–– o bonitinho tava com uma garota lá no bar –– ela disse cerrando os olhos.
–– valeu pelo bonitinho –– falei rindo e o Diego riu também.
–– achei que vocês iam transar ali mesmo –– Carla disse sentando–se ao meu lado.
–– ok, qual o problema? –– Diego ergueu as sobrancelhas.
–– é que o Bernardo é um safado! –– Carla me deu um tapa e eu gargalhei.
–– a outra novidade é qual? –– Diego disse cínico.
–– ô filho da mãe! –– eu resmunguei o empurrando.
–– terminou com a Tati não tem nem uma semana e já ta pegando geral... –– Liane disse inconformada.
–– gente, qual o problema nisso? –– Diego perguntou rindo.
–– eu também não vejo... –– falei dando um gole na cerveja.
–– a Tati gosta dele ainda poxa. Ta sofrendo e ele ai se divertindo –– Liane respondeu.
–– homens Li, são assim mesmo –– Raquel deu de ombros.
–– eu vou ter que discordar –– JP falou contrariado –– o Bernardo também gosta da Tati. E não é pouco. Mas o que adianta ele ficar em casa chorando?
–– concordo JP –– Diego disse –– isso não vai fazer o amor acabar e muito menos curar a ferida.
–– e pegar todas na balada vai, né? –– Carla perguntou erguendo a sobrancelha.
–– que pegando todas Carla? Eu beijei só uma menina no bar –– falei indignado.
–– ainda né? –– ela fez uma careta.
–– Diego, cala a boca dessa menina, porque se eu for calar, a coisa não vai prestar –– falei emburrado.
–– aí, chega de falar da vida dele porra –– Diego falou se irritando.
–– Não é sua amiga que está sofrendo, né? –– Liane ergueu as sobrancelhas para o Diego.
–– e eu não sou teu amigo não, Li? –– perguntei a encarando.
–– claro que é Bernardo –– ela disse me olhando –– mas você não está sofrendo. A Tati ta mal pra caramba.
–– eu não to sofrendo? –– perguntei Incrédulo –– sabe o quanto foi duro sair do apto hoje e vê–la com o Fred dentro do quarto dela? –– aumentei o tom de voz –– ele fica enfurnado lá o dia todo se deixar. Na faculdade os dois só andam juntos...
–– Bernardo, deixa... –– JP fez um sinal para eu parar –– estamos aqui pra comemorar, não é? –– ele sorriu.
–– Liane, não é só porque eu não estou dando um de idiota e chorando pelos cantos por uma garota que se quer liga pros meus sentimentos, não quer dizer que eu não sofra –– respondi por fim e levantei, indo para o bar.
Pouquíssimos minutos depois ela chegou lá e ficou ao meu lado. Pediu desculpas e mais desculpas e conversamos até ficar tudo bem. Uma hora da manhã estávamos comendo batata frita e bebendo enquanto conversávamos animados sofre o estágio, quando senti um par de mãos em meus ombros. O perfume eu conhecida. Incrível como eu reconheço cheiros.
–– fiquei sabendo por uma amiga que você pegou hoje mais cedo, que está solteiro –– ela disse em meu ouvido e eu sorri.
–– não sabia que era sua amiga –– respondi inclinando a cabeça pra trás.
–– solteiro mesmo? –– ela perguntou mordendo o lábio e cerrando os olhos.
–– como se isso fizesse diferença pra você –– falei rindo.
Ela foi para o meu lado e sentou–se em meu colo. A feição da Carla era de surpresa e repulsa enquanto da Liane era de raiva. Suzana passou os braços pelo meu pescoço e me beijou. Ali. Na frente de todos e sem pudor nenhum. Aliás, ela nunca teve. O beijo foi relativamente rápido e ela me deu um selinho no fim.
–– a diferença é que solteiro, podemos transar no teu apto sem que ela nos incomode –– ela sorriu e mordeu a ponta da minha orelha.
–– vamos sair daqui –– eu disse como respostas e ela se levantou.
Segurei em sua mão e ela me puxou dali. Olhei para JP e Diego que piscaram pra mim e riram.
–– quem é essa oferecida? –– ouvi Carla perguntar para Liane.
–– o nome dela: problema e o sobrenome: dos grandes –– Liane respondeu bufando.
–– uma ex peguete do Bernardo antes de ele ficar com a Tati –– JP explicou.
–– de antes, durante e depois, né? –– Raquel disse cerrando os olhos.
Depois disso não ouvi mais nada. Ela se sentou no bar e eu fiquei em sua frente. Não tínhamos muito papo, apenas nos beijamos. E como sempre, os beijos eram quentes. Depois de uns quarenta minutos “nos pegando”, o Diego veio atrapalhar.
–– Bernardo, o pessoal já foi pra casa. Vou ficar mais uns minutinhos com a Carla e também já vou, ok? –– ele disse.
–– ok –– assenti e olhei para longe a Carla de braços cruzados nos olhando.
–– quem é a morena? –– Suzana perguntou.
–– uma amiga. Ninguém que interesse a você –– falei mordendo os lábios dela e a beijando de novo.
Ficamos mais uns vinte minutos naquele amasso até ela desceu do banco empurrando meu corpo. Suzana me puxou pela mão por entre as poucas pessoas ali rumo ao banheiro. Olhei para perto do palco e a Carla e o Diego se beijavam. Ok. Ok. A raiva só estava acumulando. Suzana me jogou para dentro do banheiro e trancou a porta com a chave que tinha lá. Puxou–me para perto e nos beijamos. Não perdemos muito tempo nos beijos, pois havíamos feito bastante isso lá fora. Tirei sua blusa pólo branca e pus sobre o balcão da pia. Ela tirou a minha e desabotoou minha calça, tirando meu membro para fora e me masturbando em seguida. Eu já estava excitado há muito tempo. Ela se inclinou e me chupou por alguns segundos. Entrelacei os dedos em seus cabelos e forcei sua cabeça contra meu sexo. Tentei não gemer muito alto para que não ouvisse, mas era impossível. De gemer baixo com o sexo oral que ela me fazia e de alguém ouvir com aquela música altíssima.
–– vem aqui, vem –– peguei seu rosto com as mãos e a beijei.
–– sentiu falta? –– ela perguntou mordendo o lábio.
–– cada segundo –– falei eufórico e suspendi seu sutiã.
Suguei seus seios enquanto apertava o outro. Pela cintura, a levantei e pus sobre o balcão da pia. Desabotoei sua calça e desci o zíper. Passei a mão em seu sexo completamente molhado. Ela estremeceu quando eu penetrei dois dedos nela.
–– Bê, tem camisinha? –– ela perguntou.
Tirei a carteira e entreguei a ela. Tinha um pacote com duas lá.
–– andou usando uma com quem, hein?! –– ela perguntou divertida.
–– a ex namorada –– olhei pra ela e pisquei.
–– isso quer dizer que eu vou a ser a primeira a transar contigo depois de separar daquela idiota? –– ela disse rindo e me empurrou.
–– primeira de várias... –– falei rindo e pisquei.
–– safado! –– ela me empurrou de novo e eu encostei-me à porta de uma das três cabines –– eu não sou o suficiente pra você? –– ela disse tirando o sutiã.
–– talvez não... –– eu provoquei.
–– vou te mostrar que você não vai precisar comer mais nenhuma garota por um bom tempo –– ela piscou e se aproximou.
Suzana pôs a camisinha em mim e abaixou a calça dela junto com a calçinha. Deixou–as na altura do joelho e virou de costas pra mim. Olhei para seu bumbum empinado em minha direção e ela abriu um pouco mais as pernas. Apoiou os cotovelos no balcão e me olhou pelo espelho.
–– Bê... –– disse manhosa –– vem me comer, gostoso –– mordeu o lábio de forma provocativa.
Estremeci imediatamente. Eu nem queria transar com ela, mas como ela insistiu muito, né? Fazer o que se sou gostoso. Pus meu membro na entrada do seu sexo e apenas esfreguei. Ela emitia uns gemidos manhosos me fazendo delirar. Brinquei um pouco com ela sem penetrá-la. E ela já estava enlouquecendo. Começou a pedir para que eu a comesse e eu não resistir mais. Entrei com força dentro dela, que emitiu um gemido alto. Segurei em sua cintura e continuei a forçar nossos corpos. Meus olhos estavam fixamente vidrados no bumbum dela batendo em minha pelve. Eu apertava com força e dava alguns tapas enquanto ela soltava uns gritinhos.
–– psiu –– ela me chamou a atenção pelo espelho.
Ergui o olhar e ela afastou um pouco pra trás. Ela levantou um pouco o tronco e começou a apertar os próprios seios. Eu a via pelo espelho enquanto ela fazia caras e bocas para mim. Confesso que aquilo me animou mais ainda. Eu segurava em sua bunda, mas mantinha os olhos nela pelo espelho. Em seguida ela passou a se masturbar. E isso era uma covardia. Pouco tempo depois ela pegou minha mão e pôs lá. Ela estava gozando. Aumentei o ritmo nos movimentos e ela deitou o corpo sobre o balcão, deixando a bunda o mais pra cima possível. Assim que me veio o orgasmo, tirei o preservativo e expeli o liquido sobre seu bumbum. Ela virou–se de frente a mim com um sorriso grandioso.
–– se você achar alguém que transe melhor do que eu, me avise porque eu quero comê–la –– ela disse cheia de si.
Eu gargalhei e a beijei. Saímos no banheiro discretamente e fomos direto para o apto dela. No caminho ela ainda me fez um sexo oral e eu gozei em sua boca. Ela desceu e foi para a casa e eu dormi feliz. Sem nem me importar se a Tati dormia sozinha ou não no seu quarto.
[...]
Autor(a): raquel_gomes
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Quinta logo pela manhã acordei com ressaca. Foda. Levantei me arrastando para tomar café. –– bom dia –– eu disse seco à ela que estava na nossa cozinha. –– bom dia –– ela disse no mesmo tom –– nem vi a hora que você chegou. –– nem eu –– falei abrindo o armá ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 60
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sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:05:01
A web Ja acabou Mahri '-' . acho que ela vai respostar em Cilada, Vc vai voltar a acompanhar ?
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sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:02:03
Awn Ameiii o FiNal muito Lindo me emocionei ate por tudo ter acabado bem T..T Saudades agora "-"
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mahri Postado em 12/11/2013 - 14:42:25
Ela começou a postar cilada,mas perdeu os capítulos aí começou essa web,só que ela ta demorando mt pra acabar
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sharonvondy60 Postado em 12/11/2013 - 14:29:43
Cilada . essa Web ta aqui No site ? Menina Vc Sumiu, Vc ta bem pelo menos ? #volta logo.
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mahri Postado em 10/11/2013 - 02:09:59
Ei tava lendo a web cilada,só que não consegui ver o final pq deletaram, tem como vc me dizer se a Bah e o Rick ficao juntos?
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sharonvondy60 Postado em 08/11/2013 - 05:01:44
Hum, Ta CompLicada a historia Hein : /
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mahri Postado em 07/11/2013 - 23:48:15
Nosso Amor e Ódio Eterno... Vício
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sharonvondy60 Postado em 07/11/2013 - 12:48:11
Mahri : Kkkk... eu to lendo pela 2 Vez. Realmente a primeira Vez deles Foi Awnn Perfeita ? verdade o liu e um best Mesmo. Quem diria que o mateus ficaria com a beth ? eu gostei . pensei que a paula ficasse com um dos irmaos da larissa . e Eu pensava que o lucio era drogado, mas ja desconfiava que ele lutava por ai mesmo tbb . Ahhh
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mahri Postado em 06/11/2013 - 00:45:46
Sharonvondy60: não eu não tenho webs. Eu já li pela 3 vez terminei hj,eu amo o cap da 1 vez deles;não tem como não se apaixona pela web e não amar o Lúcio,fiquei com pena do Alex em relação ao filho,mas ele mereceu. Adoro o Liu um super amigo ele eu tbm adorava as cantadas baratas do Martins kkkkkk
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sharonvondy60 Postado em 05/11/2013 - 15:05:08
mahri : Voce tem Webs ?