Fanfics Brasil - Capitulo 13 Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada

Fanfic: Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada | Tema: web novela


Capítulo: Capitulo 13

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– MABI NARRANDO –

O Bernardo terminou de falar e saiu andando. O Lucas ficou parado e eu e a Carol nos aproximamos.
– o que aconteceu? – ela perguntou.


O Lucas e o Felipe se olharam e não nos responderam. O Fê só disse que iríamos pra casa, entramos todos no carro e fomos em total silêncio. Descemos em casa e o Fê foi deixar o Lucas. Quando ele retornou fui falar com ele.


– agora que estamos em casa eu posso beber mais?
– claro maninha, aqui você não faz besteira e não tem perigo de agarra alguém – ele disse sorrindo.
– nem você? – eu disse provocando–o.
– opa, o que você vai querer beber? – ele se animou e levantou da cama.
– o que o papai tem no bar? – eu disse piscando e fui pro meu quarto.

Tomei banho e pus um camisetão e uma calcinha pequena, a Carol estava saindo do banheiro, vestindo uma camisola minha, e eu estava deitada de bruços na cama, ela passou e deu um tapa na minha bunda.
– mas gostou né safada?! – ela disse se referindo à calcinha pequena.
– ah me sinto mais sexy – eu disse sem vergonha nenhuma.

O Felipe estava entrando no quarto na hora e parou na porta observando.
– fiquei excitado – ele disse fazendo cara de safado – dá pra fazer isso de novo?

Nós rimos e a Carol deu outro tapa na minha bunda.
– ai sua doida, para!
– eu achei tequila, mas amanhã temos que comprar e repor viu Mabi?
– ok... Trouxe limão?
– e sal – ele completou e nós rimos.

Ele entrou e trancou a porta, começamos a conversar e beber. O Fê deu idéia de jogarmos baralho, quem virasse a menor carta e não batesse em cima, tinha que beber um copo. Eu já tava vesga de tanta batida de frutas, então sempre perdia e fui a que mais bebi. Quando cansamos de jogar eu deitei na cama, a Carol no chão e o Fê ficou sentado no chão, ficamos apenas conversando e secamos a garrafa de tequila. Só estávamos falando besteiras, até que a Carol começou a perguntar pro Fê sobre outras meninas.
– Fê, a Deb beija bem?
– ah Carol, não dá pra saber direito, naquele dia do jogo foi coisa rápida.
– nem vem, conta logo da Deb e da Karen – eu falei.
– ah, elas beijam normal, sei lá meninas, não foi aquela coisa de eu ficar com elas e vários beijos e amassos, foi 1 minuto com vocês contando na nossa frente.
– e a Mabi que deu um beijaço naquele jogo – a Carol zombou.
– ahh nem me lembre... – eu disse me abanando.
– conta ai amiga como o Lucas beija.


– mas você sabe, já o beijou e não gostou lembra?
– não gostou porque Carol? – Fê perguntou curioso.
– gosto de homens mais selvagens, sabe? – ela piscou.
– como eu? – ele perguntou.
– exatamente... – ela disse mordendo os lábios.

Ele pulou em cima dela e começaram um beijo selvagem ali no chão, na minha frente.
– eii dá pra parar? To aqui ainda ow – eu disse gritando.

Eles pararam e riram.
– e tu Mabi, gosta como? – a Carol perguntou.
– ah – fiquei pensando – to em dúvidas – fiquei calada um tempo– se gosto como o Bê me beija ou como o Lucas me beija.

O Fê e a Carol riram de mim.
– não gosta como eu te beijo? – o Fê me perguntou.
– não é tão bom quanto o Lucas, mas... Até que dá pro gasto – eu falei fazendo desfeita com ele.
– ah é, é? Dá pro gasto é?
– hurum, é mais ou menos – eu disse zombando dele.
– Fê quem foi a melhor na sua cama? – a Carol disse se virando pra ele.
– você carolzita – nos rimos e eu manguei dele – e quem foi o melhor na sua?
– você felipinho.
– ihhhh olha a melação ai.
– e você Mabi, quem foi? – a Carol perguntou.
– ah o Diego, né?! – eu dei de ombros – porque com o Pedro não tinha sentimentos.
– e com o Diego tinha é? – o Fê falou enciumado.
– não, mas tinha tesão – eu fiz uma cara sacana e nós rimos – se não tem amor e nem tesão, a coisa não flui legal – continuei.
– afff mas tinha que ser com o Diego? – o Fê ainda estava com ciúmes.
– achei que fosse falar o Lucas – a Carol disse fazendo uma voz irritante.
– eles nem transaram ainda – o Fê me zoou.
– e pelo visto nem vamos né – eu disse triste – lá vai eu ficar na seca de novo.

O Fê se levantou e deitou ao meu lado na cama.
– se depender de mim... – ele falou com cara de safado.
– e eu to te devendo uma coisa né? – eu disse me lembrando.
– hum, é mesmo, quer me pagar agora? – ele sorriu maliciosamente.

Eu estava com tanto álcool na cabeça que não pensei duas vezes, me sentei em cima dele e comecei a beijá–lo. Até que a Carol gritou.
– eiiiiiii não quero ser vela não.

Eu parei o beijo.


– ah Fê, deixa, outro dia a gente experimenta.
– outro dia nada... Você ta me enrolando demais.
– enrolando? Experimenta? – a Carol disse assustada – vocês nunca transaram?

Eu e o Fê nos olhamos e respondemos juntos.
– não!
– eu hein, você vive atrás da Mabi, vira e mexe vocês dão uns pegas, moram na mesma casa e ainda não conseguiu levá–la pra cama? – a Carol zombou dele.
– é Carol, nós moramos com nossos pais, ai fica difícil né?! – ele ficou irritado.
– ta mais fraco que o Lucas hein? – ela debochou dele enquanto se levantava do chão.
– sua, sua, sua... – ele a puxou pra cima da cama – garotinha abusada.

Ela caiu deitada em cima de mim e ele começou a dar palmadas nela. Ficamos rindo um tempão, quando paramos, ela foi e o beijou.
– owww me deixa pelo menos sair daqui... – eu disse me levantando.
– pra que? – a Carol perguntou.
– ainda pergunta né Carol, não to a fim de ficar vendo vocês transarem não.
– e se você também participar? – o Fê disse com uma cara de safado.

Olhei pra ele assustada enquanto ele me olhava com aquela cara de sem vergonha que ele tem e que era irresistível. Nós três ficamos nos olhando e de repente ele me puxou pelo braço e me beijou, em seguida beijou a Carol.
Eu fiquei apenas observando os dois, mil coisas se passavam na minha cabeça naquele momento, não sabia se continuava ou se saia dali, se pedia pra eles pararem ou os deixava a sós, se aquilo era certo ou era errado, e se alguém descobrir?
Enquanto eu pensava o Fê veio em minha direção e me beijou novamente, mas dessa vez era um beijo mais caliente, ele foi vindo pra cima de mim e a Carol ia se deitando no lugar dele, ao meu lado.
Nossos corpos estavam colados, ele segurava na minha cintura e puxava meu quadril pra junto do dele, já dava pra sentir que ele estava excitado. Ali percebi que não dava mais pra parar, teria que ir com isso até o final.


 


Eu o joguei na cama, sentei em cima dele e me inclinei para continuar beijá–lo, a Carol sentou por cima dele também, atrás de mim e foi levantando minha camiseta enquanto beijava minhas costas, eu levantei meu tronco e a deixei tirar a camiseta por completo.
Ela jogou a roupa no chão e foi subindo os beijos para o pescoço enquanto acariciava minhas coxas, nesse momento o Felipe pôs as mãos por cima das dela e eles me fizeram os carinhos juntos por um tempo.
Então ele escorregou suas mãos e começou a acariciar meu bumbum, enquanto ela beijava meu pescoço suas mãos foram parar nos meus seios, que ora ela apertava com vontade, ora ela brincava com os bicos. Eu fechei os olhos e comecei a gemer baixinho, acariciando o peitoral do Felipe, que nos olhava abestalhado, não conseguia acreditar naquela cena.

Eu também não acreditava, jamais imaginaria fazer isso e logo com minha melhor amiga, mas eu estava totalmente rendida ao clima que rolava naquele momento, só conseguia sentir tesão e mais nada.
Eu abrir os olhos e olhei pra o Felipe, mordi meus lábios, ele não resistiu e levantou seu tronco para chupar meus seios, suas mãos alcançaram a Carol, e levantou a blusa do seu baby doll. Ela tirou a parte de cima e colou o seu corpo no meu, eu sentia seus seios nus esfregando nas minhas costas, eles estavam duros, provavelmente ela estava muito excitada.

Enquanto o Felipe chupava um dos meus seios, suas mãos acariciavam a Carol que tinha uma mão apalpando o meu outro seio e sua outra mão ela desceu para dentro da minha calcinha. Eu estava ficando doida de tesão, mas sabia que aquilo não iria acabar tão cedo.
Com seus dedos ela iniciou movimentos circulares no meu clitóris, eu estava extremamente molhada, facilitando a masturbação. O Fê me puxou para um beijo, eu não sabia se o beijava ou se gemia com a masturbação da Carol. Como eu estava a ponto de gozar, falei no ouvido dele: quero ver você pegá–la agora – Ele prontamente me atendeu.


Eu retirei a mão dela de dentro da minha calcinha e me levantei do colo do Fê, deitando ao lado deles.
Ele a segurou pela cintura e se envolveram em um beijo com muito desejo, eu apenas observava, ela foi se deitando por cima dele e ele passava as mãos em suas costas, descendo até o bumbum e apertando–o.
Após uns minutos o Felipe me olhou e sussurrou: vem aqui também, vem – eu gelei, mas fui. Fiquei de joelhos na cama e tirei a parte de baixo do baby doll da Carol, deixando–a apenas de calcinha. As mãos do Felipe estavam no bumbum dela, então peguei a mão esquerda dele e pus dentro da minha calcinha e comecei a beijar as costas da Carol, descendo até a cintura e subindo em direção ao pescoço e enquanto isso apertava o seu bumbum.
Cheguei até o pescoço da Carol e dei leves chupões, depois mordisquei sua orelha, fazendo–a gemer. O Fê tirou a mão de dentro da minha calcinha e puxou–me pela nuca para um beijo.
A Carol saiu de cima dele e se ajoelhou ao meu lado na cama. O Felipe, sem tirar a mão da minha nuca, me guiou até perto da Carol e se levantou da cama, ficando em pé na nossa frente.
Ela me olhava com muito desejo, já eu estava um pouco receosa, mas se estava na chuva, né? Ela segurou em minha cintura e foi com a boca em meus seios, chupava e mordia o bico com gosto, eu gemia e olhava pro Fê que estava só de cueca. Assim que ela terminou, foi beijando meu ombro, pescoço, orelha, até chegar ao queixo. Eu resolvi fazer o mesmo que ela, amassei seus seios, brinquei com os bicos, depois pus dois dedos nos lábios dela e ela os chupou, deixando–os lambuzados, desci a mão dentro de sua calcinha e comecei a masturbá–la enquanto chupava seus seios.
Ela gritava de prazer quando eu esfregava seu clitóris e depois enfiava os dedos na sua bct. O Fê estava quase tendo um ataque e quando a Carol gritou ele se aproximou.
– Carol geme mais baixo ou eu calo sua boca.
– não dá Fê, não dá... – ela disse entre os gemidos.


 


As palavras mal saiam de sua boca de tanto tesão que ela estava sentindo. Eu parei de chupar seus seios e me aproximei do rosto dela e disse.
– deixa que eu calo.

Em seguida pus a mão em sua nuca e a beijei, sem tirar a mão de sua calcinha. Era uma sensação estranha, beijar um mulher, não tinha todo aquele desejo de homem, mas era um beijo com muito tesão. Fomos interrompidas pelo Felipe.
– iae, eu vou ficar só olhando mesmo ou vão deixar pra mim também?

Nós rimos e o puxamos, ele sentou–se na cama e eu no colo dele, enquanto nos beijávamos a Carol ficou por trás dele chupando seu pescoço. Eu sentia seu pênis pulsando dentro da cueca e rebolava no seu colo para deixá–lo mais excitado. Ele me tirou do seu colo e me pôs de frente pra ele. Eu olhei a janela com as persianas fechadas e lembrei do dia em que eu fugir dele, mas dessa vez não dava para escapar. Ele veio beijando a minha barriga e minha cintura, a Carol se encostou atrás de mim beijando meu pescoço e acariciando meus seios, depois desceu com as mãos até as laterais de minha calcinha e a tirou. O Felipe se ajoelhou na minha frente e começou a me lamber, barriga, coxa, virilha, até chegar na bct. Abri minhas pernas, apoiando uma delas na beirada da cama, ele se aproximou mais e começou a me chupar. O sexo oral estava maravilhoso, eu estava em êxtase, parecia que aquilo não podia ficar melhor, mas ficou, enquanto a Carol acariciava meus seios, ela desceu a mão na minha bct e esfregava meu clitóris, o Felipe pôs dois dedos dentro de mim e ainda passava a língua por toda minha bct. Eu não agüentei e gozei. O Felipe se levantou e me beijou com uma cara de safado, eu retribui o beijo e em seguida puxei a Carol pela mão e a deitei na cama, deitei ao lado dela e comecei beijá–la, ela se empolgou e acariciou minha cintura descendo pro bumbum. Paramos o beijo e chamamos o Felipe, ele deitou no nosso meio e beijou a Carol. Parte inferior do formulário


Levantei-me e deitei por trás dela, eles se beijavam e eu beijava o ombro dela e fui descendo até a cintura, tirei sua calcinha e a masturbei, ela gemia fraquinho, aumentando o tom quando o Felipe começou a enfiar os dedos dentro de sua bct ao mesmo tempo que chupava seus seios, depois iniciou sexo oral nela e ficamos assim até ela gozar. Sai de trás dela e fui pra cima do Fê, o ficamos nos beijando e a Carol tirou sua cueca, colocando logo a boca no seu pênis, ele gemia gostoso entre meus beijos, depois trocamos, eu fiz sexo oral nele e ela o beijava. Não o deixamos gozar, coloquei uma camisinha nele e sentei em seu pênis, comecei a pular em cima dele, logo a Carol sentou na minha frente e me beijou, depois o Fê puxou seu quadril pra boca dele pra fazer sexo oral nela. Continuei com os movimentos, pulava e rebolava no seu pau, ele gemia abafado. Eu e a Carol saimos de cima dele e ele se levantou me puxou por trás e me jogou na cama, fiquei de quatro e ele pôs seu pênis em mim, ficamos em um vai e vêm gostoso até que eu gozei de novo, me deitei na cama e ele me virou de frente, continuamos a transar por um tempo enquanto ele chupava meus seios.  A Carol estava sentada em um canto da cama e apenas nos olhava, então o chamou, ele me deu um beijo e foi lá com ela, que tirou a camisinha dele, pôs outra, ficou em pé e se virou de costas pra ele, apoiando apenas um joelho na cama, ele logo colocou o pênis dentro dela e eles começaram a transar. Eu fiquei olhando um tempo, depois me levantei e fui lá com eles, fiquei de frente pra ela e beijei seu pescoço, ela gemia no meu ouvido e aquilo me excitava, eu já queria novamente. Ela desceu a mão na minha bct e percebeu que eu estava toda molhada, então começou a me masturbar enquanto eu a beijava. O Felipe disse que iria gozar, mas a Carol se afastou dele alegando que ainda não era a hora, ela posicionou–se de quatro na cama e ele logo entrou nela, eu sentei na frente deles e fiquei olhando, até a ela me puxou pelas pernas e iniciou um sexo oral em mim. Ficamos um tempo assim, e o Felipe disse que não agüentava mais, ele gozou e em seguida deitou ao lado da Carol e me chupou junto com ela, assim que ela pôs os dedos dentro de mim, eu gozei mais uma vez. A Carol tirou a camisinha do Felipe e pôs outra, nós ficamos nos olhando e ela o puxou e sentou de frente pra ele e começaram a transar novamente. Eu estava cansada, deitada na cama apenas os observando, ela se virou e sentou de costas pra ele, abriu bem as pernas e me chamou, parei na frente dela e ela acariciou meus seios, depois chupou e pôs dois dedos na minha bct, eu ri.
– Carol sua safada! Não já chega não?! – eu disse ainda sorrindo.
– quanto mais melhor, né não? Prometo que nenhum de vocês irá esquecer essa noite, pois nunca terão melhor.

Nós três sorrimos, eu fiquei de pé na frente dela, enquanto ela cavalgava no Felipe, de repente ela puxou minha perna pra cima da cama, se inclinou pra cima de mim, empinou seu bumbum pro Felipe e novamente me masturbou. Ficamos assim por um tempo, eu estava amando aquilo, a segurei pelos cabelos e ela fez sexo oral em mim. Tive outro orgasmo. Ela ainda estava no colo dele e continuaram a transar. Ela inclinou seu corpo pra trás e eu me abaixei na sua frente e comecei a passar os dedos no seu clitóris. Ela endoidou, começou a rebolar e gemer muito, o Fê nem conseguia falar mais nada de tanto tesão. Então eu a puxei pela mão, ela se levantou e eu a beijei, depois a empurrei na cama, deitei ao seu lado e fiquei de lado, a virei de frente pra mim e chamei o Fê, ele logo entendeu, deitou por trás dela e beijou o seu pescoço. Eu continuei beijando–a e desci os dedos pra sua bct, fiquei masturbando–a, ele levantou uma perna dela e pôs o pau na bct dela e logo estavam em um entre e sai gostoso, ela gemia abafado, então desci o beijo pro pescoço dela, depois chupei seus seios e fui até sua bct. Ela me olhou surpresa.
– tem certeza disso mesmo amiga? – ela perguntou com a voz cansada.
– hurum...

Então pus minha língua na bct dela, comecei a fazer movimentos circulares no seu clitóris, enquanto ela fechava os olhos e gemia, o Fê abriu os seus e parou o que estava fazendo, ficou olhando sem acreditar no que via. Eu não sabia fazer, nunca tinha nem pensado nisso, então fiz o que ela fez comigo, passei a língua em toda sua bct, mordisquei seu clitóris, chupei, depois aumentei o ritmo das lambidas, ela começou a gemer mais alto e gritar pro Fê continuar. Ele prontamente a atendeu, continuou a meter nela e eu a chupá–la, ela logo chegou ao orgasmo gemendo muito, eu continuei chupando seu bct e ela se contorcia. O Fê veio pra trás de mim e me pôs de quatro de novo, trocou o preservativo e enfiou o pau em mim, continuei chupando a Carol até eu me deitar de lado, levantei a perna para ele que continuou a enfiar em mim.
Logo deitei de barriga pra cima e a Carol que já queria mais sentou em cima de mim, de frente pro Fê e pôs a bct na minha boca, eu continuei a chupá–la e ela o beijou.
– Mabi, você vai gozar? – ele perguntou ofegante.
– haram.. Vou... – eu também disse com dificuldade enquanto fazia sexo oral na Carol.
– quero gozar junto com você.
– eu também quero, me esperem – a Carol disse gemendo.

Eu aumentei o ritmo do sexo oral e ela começou a me masturbar enquanto o Fê e eu estavamos em um vai e vêm delicioso.
– meninas eu não to conseguindo mais segurar – o Fê gemia alto.
– vai Fê, vaiii... – a Carol gritou.


 


O Fê colocou forte em mim enquanto gozava. A Carol me masturbava mais rápido e eu também gozei. Gemi alto e logo em seguida ela se inclinou, tirou o preservativo do Fê e o chupou. Pôs seus dedos da sua bct e se masturbou. Eu percebi que ela não havia gozado então pus meus dedos dentro da bct dela e ao enfiar o terceiro ela rebolou nos meus dedos e gozou, caindo em cima de mim. O Fê caiu ao meu lado e ficamos nos olhando, até cairmos na risada.
A Carol se levantou e foi pro banho. Eu e o Fê ficamos por uns 15 minutos deitados em silêncio, ele passava a mão no meu rosto e eu apenas sorria. Depois de um tempo me sentei na cama e o Fê me puxou e disse que queria mais. Eu tava morta, mas ele fez uma cara de tarado, eu não resisti. Ele começou a me beijar e logo estava excitado. Levantei, pus outra camisinha nele e sentei no seu pau de costa pra ele, fiquei pulando e gemendo baixinho até a Carol sair do banho, ela nos olhos com cara de sem vergonha e se ajoelhou na minha frente, pôs a boca na minha bct e em alguns minutos eu já queria gozar de novo, não sabia de onde vinha tanto tesão, nunca tinha tido tantos orgasmo em uma única noite. Ela aumentou o ritmo das chupadas, eu comecei a rebolar no colo do Fê e ele a enfiar mais forte, eu puxava a Carol pelos cabelos com força e gozei, dessa vez gemi muito alto.
– ai Mabi não faz isso comigo não, não vou agüentar – o Fê gemia.

Logo a Carol se sentou no chão só de toalha e ficou nos olhando. Eu sai de cima dele, ele tirou o preservativo e eu comecei a chupá-lo, primeiro a cabeça com força, depois desci até o fim e suguei ele todo várias vezes e ele gozou na minha boca. Eu levantei e cai na cama. A Carol me olhava feliz.
– você já tinha feito isso, né?! – eu perguntei.
– já – ela disse rindo.
– cara, as melhores. Nunca vou ter mulher melhor na cama do que vocês – o Fê disse morrendo.


 


Eu estava morrendo de vergonha, depois de tanto suar o álcool já tinha saído quase todo do corpo e eu queria esconder minha cara. O Fê se virou de frente pra mim, me olhou nos olhos.
– não se preocupa, isso não vai sair daqui. Fingimos que nada aconteceu, não precisa ter vergonha – e me deu um beijinho na testa.
– ah, estranho né Fê, eu não sou santinha, mas também nunca me imaginei fazendo isso... – eu fiquei séria, não sei por que pensei no Lucas.
– o que você fez aqui não muda teus sentimentos pelo Lucas – ele sorriu.
– como você sabia...
– eu te conheço maninha – ele me interrompeu e se levantou – gostosa – ele sussurrou e foi se vestir.

Depois ele foi pro quarto dele e eu me levantei e entrei no banho, ela bagunçou comigo e eu ri, depois do banho me vesti e nós dormimos, estava quase amanhecendo. Dormimos até quase a noite do dia seguinte. Acordei quebrada, só na ressaca, mas bem feliz pela noite, jantamos e o Fê foi deixar a Carol em casa.



As três semanas seguintes foram chatas. Apesar da briga com o Lucas, nós ainda ficávamos nos encarando na escola. À noite eu não ia pra calçada pra não ter que vê–lo e final de semana eu só saia pra casa das meninas.
Eu sentia uma tristeza no peito por causa dele e não sabia como curá–la. O Bê não havia me procurado, comecei a pensar que ele só me provocava quando o Lucas estava por perto.

Sexta à noite a Carol me ligou.

– Inicio da ligação –

– oi carolzitha.
– oi marreco, qual a boa de hoje?
– tem nem boa e nem ruim hoje. Não vou me levantar da cama.
– eita desânimo. Vou ligar pro Lucas, não da pra você ficar deprimida a vida toda né?
– que ligar o que, deixa ele lá com a Nat. Quero que ele se apaixone, case e tenha filhos com ela... – eu disse em tom de sarcasmo.
– Mabi... Até parece né?!
– é sim, e ainda quero que ela o largue e fuja com o Rapha – disse com ódio e ela riu.
– mas ele também ta ruim amiga, vocês se gostam, não sei por que isso.
– eu também não – disse triste.
– borá sair? Chama os meninos.



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– ai não Carol, to nem descendo pra não encontrá–lo.
– então sem eles... E dessa vez diz que não é pra eles irem mesmo. Vamos na praça da luz lanchar pelo menos?
– só meninas? – eu disse desconfiada.
– sim.
– ta ta, eu vou, sua chata! Vou pegar o carro do Fê.
– já apareço aí, a Deb ta de carona com o irmão. Beijos.

– Fim da ligação –


Não demorou pra elas chegarem lá em casa.
– viemos nos vestir aqui e te deixar bem gatona – a Carol disse animada.

Elas colocaram música alta e ficamos dançando e experimentando roupas. Depois de várias trocas estávamos suadas. Fui tomar banho e depois as meninas, a Carol foi ao banheiro do corredor, fiquei sozinha no quarto e liguei o notebook que eu não usava há quase 1 mês, entrei no Orkut, MSN, twitter, respondi e–mails, recusei uns depoimentos do Pedro e fiquei respondendo aos outros. Assim que todas ficaram prontas, saímos. A praça estava lotada com sempre, fizemos o pedido e depois comemos. Nenhuma bebeu, apenas conversamos.
– e ai Débora, os meninos? – a Carol a questionou.
– ah, sei não.
– como não sabe?
– eu não sei de quem eu gosto e nem a Karen, né amiga?
– é. Se eles pelo menos se decidissem, mas ta difícil, viu?! – a Karen respondeu.
– e como vocês fazem? – eu perguntei.
– o que você deveria fazer Mabi, ficar com os dois – a Carol disse.

Eu fiz careta pra ela.
– ah, quando eu to a fim de ficar com o Caio, ai falo com a Deb e ela fica com o Rapha, e vice–versa.

Nós rimos e continuamos a falar da situação delas. Quando ficou muito tarde voltamos e fomos dormir.

No sábado de manhã papai avisou que iríamos jantar fora, na Marina, com um casal de amigos dele. Eu e o Fê bufamos, mas tínhamos que ir né... À noite tomei meu banho, pus um vestido tomara que caia preto, colado até a cintura e larginho nos quadris, ia até a metade da coxa, fiz maquiagem, prendi metade do cabelo e calcei uma sandália preta de salto fino. Parte inferior do formulário


Desci e o Fê já estava com o papai lá na sala, eles estavam de blusa social e calça jeans escura. Eu os elogiei e eles me elogiaram, assim que a Marta desceu fomos embora. Ao chegar a Marina fomos logo pra mesa. Quando chegamos à mesa nos deparamos com os pais do Bernardo e ele sentados. Eles eram os amigos do papai e da Marta. Todos se cumprimentaram e sentamos com eles. Conversamos, comemos e estava chato.
– vamos dar uma volta? – o Bê nos chamou.
– por mim tudo bem... Vamos Mabi? – o Fê perguntou.
– ta – dei de ombros.

Fomos passeando por toda a Marina, paramos em uma grade de proteção que tem na orla e ficamos papeando, até passar uma garota bonita. O Fê mexeu com ela e ela foi falar com ele. Logo eles se afastaram e foram sentar em um banquinho. Eu e o Bê ficamos sozinhos.
– e aí, o que quer fazer?
– não sei – eu dei de ombros.
– quer passear pelo cais?
– pode ser.

Fomos andando pelo cais e conversando sobre os barcos, havia alguns lá parados. Eu olhei pro restaurante da Marina e estava bem longe de onde estávamos mal podíamos ver o pessoal nas mesas.
– nossa! Acho que nos afastamos muito – eu disse.
– qual o problema?
– como eles vão nos achar?
– tecnologia? – ele me zoou tirando o celular do bolso da calça.

Eu apenas ri sem graça. Sentamos na beira do cais e ficamos olhando as estrelas e a lua.
– nossa! Como aqui é frio – eu falei me arrepiando com o vento gelado.
– é, à beira da água, à noite ainda... Só você pra vim com um vestidinho desses.
– ah – dei de ombros – eu adoro, ele é lindo.
– fica muito bom em você.

Eu ri.
– obrigada.
– sabe o que também ficaria muito bom em você?
– o que?
– eu.

Eu corei e dei um tapa no seu braço.
– para! Assanhado.
– desculpa, não resisti – ele deu um sorriso sacana.
– cantada de 5ª hein?!
– nem me fale... – ele riu – vem aqui.


 


Ele se afastou e abriu as pernas pra eu sentar entre elas. Nem hesitei, me afastei e me aconcheguei no corpo dele, estava realmente frio. Ele veio e me abraçou, eu o olhei desconfiada de canto de olho.
– calma menininha – ele disse engraçado.
– to calma meninininininho – eu o zoei.

Ele riu. Ficamos ali conversando e rindo. Até que ele se levantou.
– vem – me disse estendendo sua mão.
– pra onde vamos?
– vem...

Dei a mão e ele me levou até um barco que tinha ali. Era grande, aqueles que têm quartos, cozinha, tudo embaixo e em cima área pro pessoal ficar e tal. Fomos pra parte da frente, ele se deitou na proa e pôs o braço pra eu deitar, eu hesitei, o olhei de canto de olho.
– vem.
– não, obrigada.
– ta com medo?
– medo? Não né Bernardo, dãh – revirei os olhos.
– e ai, prefere morrer de frio ou de orgulho? – ele disse sacana.

Eu fiz careta pra ele e me aconcheguei no seu ombro. Ficamos ali por uns minutos, só olhando as estrelas. De repente ele se virou de frente pra mim e começou a passar a mão no meu rosto.
– para Bê – eu sussurrei – não faz isso.
– não pede pra eu parar Mabi, por favor.
– então não faça.
– é difícil eu me controlar ao seu lado.
– não fiquei perto de mim então, já que não sabe se controlar – eu fui bem rude.
– me pede qualquer coisa menos que eu me afaste de você – ele sussurrou no meu ouvido.

Eu fechei os olhos e ele se aproximou de mim, começou a beijar meu ombro e meu colo, depois subiu pra o pescoço. Eu não parava de repetir a mesma coisa: para ele parar. Mas ele não parava e eu não tinha forças pra sair dali. Era como se meu corpo quisesse e meu consciente não.
– sai Bê, não faz isso.
– você não quer? – ele perguntou enquanto me beijava.
– não... – eu respondi ofegante.
– então vamos embora.
– vamos.


Eu falava, mas não me movia dali e ele também não parava de me beijar. Até que ele chegou próximo dos meus lábios.
– vamos voltar pra lá? – ele sussurrou.
– haram – eu disse olhando nos seus olhos.

Nenhum dos dois se levantou, ficamos nos encarando por uns segundos até ele quebrar o silêncio.
– Mabi... Desculpa naquele dia na praça, eu não deveria ter te beijado, estava tudo fora de controle...
– relaxa Bê, fui eu quem te beijou. Eu que deveria pedir desculpas, não podia ter feito aquilo...
– por que não?
– é como se eu tivesse te usado.
– olha, eu sei que você já disse que não me quer de volta, mas porque não me beijar ao acaso? Somos solteiros – ele perguntou enquanto mordia minha orelha.
– porque aquilo foi errado demais... – eu disse com a voz estremecida por ter me arrepiando todinha.
– se arrependeu?

Eu não respondi, apenas o olhei fixamente, ele me puxou pela cintura e me beijou, com muito desejo e intensidade. Parecia que nunca tínhamos feito aquilo antes. Ele tinha muita vontade.
– calma – eu disse enquanto nos beijávamos.
– não me pede isso nessa hora.

Eu sorri sem graça e ele deitou–se por cima de mim. Beijando-me de forma até bruta, mas sem machucar, estava gostoso. Ele pegou minha perna e pôs na cintura dele, acariciando minha coxa. Eu imaginei onde aquilo iria dar.
– Bernardo não...
– você não quer?
– não...
– não quer ou não quer aqui?
– não sei – respondi sincera.

Ele sorriu sacana e veio beijando meu pescoço e desceu até meu colo, pôs a mão do zíper do meu vestido, que era na lateral do corpo, pronto para tirá–lo, mas parou.
– você ta a fim? – ele sussurrou no meu ouvido.
– não tenho certeza.
– e se eu fizesse você ter...

Ele disse mordendo minha orelha e me dando um chupão no pescoço. Eu me arrepiei todinha novamente. Sabia que aquilo não iria dar certo. Eu podia não querer amá–lo mais, mas atração carnal com certeza havia, até porque ele é lindo de morrer. Eu não respondi, ele tomou como um sim e abriu o zíper do meu vestido, indo com a boca em direção aos meus seios, ora beijando ora chupando. Depois desceu pra minha barriga e fui ficando cada vez mais excitada. Ele abaixou a parte de cima meu vestido e suspendeu a parte debaixo, deixando a roupa amontoada na altura da minha cintura. Em seguida beijou minhas coxas indo até a virilha e parou. Ele se ergueu, ficou com o corpo em cima do meu, mas se apoiando com os braços no chão do barco. Fitou-me, olhando com uma cara de safado, vindo me beijar.
– ainda não quer? – ele perguntou sorrindo.
– não quero – eu disse saindo de baixo dele e me sentando.
– mas eu quero – ele novamente se deitou por cima de mim.

E mais uma vez me beijou e de forma bem intensa, de novo eu não resisti. Ele continuava com os braços apoiados no chão, me dando brecha para desabotoar sua camisa e assim o fiz. Passei as mãos no seu tórax, depois nas costas e fui dando leves arranhados. Desci as minhas mãos até sua calça e a abri o botão, hesitei um pouco, mas em seguida desci o zíper, sentindo quando ele sorriu enquanto me beijava.
– eu sabia que uma hora você iria querer.
– e quem disse que eu quero? – eu disse sorrindo.

Era tarde demais pra sair dali. Eu já estava entregue a ele e ao tesão que ele me proporcionava. Pus as mãos em volta do seu pescoço e ele aumentou mais ainda o ritmo do beijo, logo prendi minhas unhas na sua nuca e fiquei acariciando seus cabelos. Ele soltou uns gemidos de prazer e jogou seu corpo para o meu lado. Automaticamente me sentei em cima dele e deitei meu corpo no peitoral dele, voltando a nos beijar. Ele passava as mãos nas minhas costas e descia até o bumbum. Eu sentia seu pênis por de baixo da calça, mas estava sem coragem de fazer alguma coisa.
– tarde demais – ele disse.
– pra que?
– pra sair daqui, se é que você está pensando nisso.
– nunca é tarde.


 


Eu sorri e ergui meu tronco subindo meu vestido, eu realmente não iria sair dali, mas fiz pra saber a reação dele. Ele se sentou e me pôs no seu colo, indo com a boca de encontro aos meus seios, enquanto apertava meu bumbum contra o seu quadril. Ele me beijava toda, ia dos seios até o pescoço, não deixando passar um centímetro se quer. Após uns minutos eu sai de cima dele e deitei ao seu lado, ele tirou sua calça e ficou só de cueca.
– quer ver como eu te faço mudar de idéia?
– faça – eu sorri sacana.

Ele beijou minha barriga, suspendeu mais meu vestido e tirou minha calcinha enquanto já ia passando a língua na minha bct.
– ai é jogo sujo – eu ri em meio de gemidos.
– jogo baixo, pra ser mais exato – ele se levantou pra dizer.
– continua – eu pedi.
– e se eu não quiser? – ele sorriu.
– tudo bem, eu já vou então – eu me sentei.
– você é difícil, hein?! – ele balançou a cabeça.
– engraçado que você duvida da minha coragem.
– mais engraçado ainda é você duvidar da minha capacidade.
– capacidade de que? – eu franzi as sobrancelhas.

Ele abriu minhas pernas novamente e voltou a fazer sexo oral em mim. Meu corpo voltou a cai no chão do barco e logo os gemidos voltaram a tomar conta do silêncio.
– se eu fosse você não hesitava tanto – ele disse.
– por quê? – eu gemi.
– porque estamos em lugar público, se alguém aparecer se quer terminamos isso.

Eu não disse mais nada, passei as mãos no seu cabelo e ele aumentou o ritmo do sexo oral. Logo veio beijando minha barriga, seios, pescoço e boca, deitando–se sobre mim. Eu o encaixei entre minhas pernas, com minhas mãos abaixei o quanto pude sua cueca, ele pegou sua carteira dentro da calça, tirou uma camisinha e me entregou. Eu fiquei o olhando desconfiada, ele deitou ao meu lado completamente nu, eu olhei seu corpo todo e não resisti, fui logo beijando sua barriga e descendo pro seu pênis. Nessa hora eu perdi toda e qualquer vergonha que eu teria com ele. Fiz um sexo oral não muito demorado e ele gemeu muito, pedindo pra eu não parar, logo pus a camisinha e sentei em cima dele. Apoiei minhas mãos no seu tórax e rebolava nele olhando nos seus olhos, pela sua feição ele parecia estar gostando muito. Ficamos assim por uns minutos, depois ele se sentou e me pegou pela cintura e enquanto eu pulava no seu colo, ele me beijava.
– deita – ele sussurrou no meu ouvido, beijando meu pescoço.

Eu obedeci, me deitei e ele veio por cima de mim. Entrou em mim e continuou no vai e vêm. Eu arranhava as costas dele e ele beijava meu pescoço dando várias mordidas e chupadinhas. Após um tempo eu não agüentei e disse que iria gozar. Meu corpo estremeceu e logo em seguida ele também gozou, amolecendo seu corpo e caindo sobre mim.
– sacanagem – ele disse.
– sacanagem não, sexo.
– o que?
– o que a gente fez oras – eu disse sem entender do que ele falava.

Ele riu.
– não boba, sacanagem você me dizer assim do nada que vai gozar.
– por quê? – eu disse espantada.
– porque eu não queria agora, tava pensando em aproveitar mais tempo com você.
– oxi, você gozou porque quis – eu o zoei.
– tu juras que eu ia conseguir me segurar com você se contorcendo toda, né?

Eu ri, mas ao mesmo tempo me senti envergonhada. O empurrei de cima de mim e vesti minha calcinha e ajeitei o vestido. Ele também se vestiu e ficou deitado lá. Depois de arrumar meu cabelo eu me sentei ao lado dele e fiquei olhando o céu, enquanto ele me olhava. Não sei por que meu pensamento ia ao Lucas. Tudo o que eu fazia era pensando na aprovação e desaprovação dele e com certeza isso ele iria odiar.
– Bê... – eu virei o rosto pra ele.
– oi amor – ele disse sorrindo e se levantando pra sentar ao meu lado.
– posso te pedir uma coisa?
– claro.


 


Ele se sentou atrás de mim e me agarrou pela cintura, eu apoiei os meus braços nas pernas dele e ele começou a beijar meu pescoço.
– não Bê, é sério...
– diz.
– você pode guardar segredo disso?

Na hora ele me deu uma chupada forte no pescoço e eu gritei.
– poxa Bê, não faz isso.
– como segredo Mabi?
– não quero que você saia espalhando pros meninos que nós transamos.
– não vou espalhar claro, mas porque segredo?

Eu não respondi, apenas fiquei passando a mão na chupada dele, havia doído mesmo.
– ah! Claro – ele revirou os olhos – o Lucas. Deveria ter imaginado.
– não é isso...
– claro que é Mabi. Você não quer magoá–lo.
– também – eu disse olhando pro chão.
– você não para de pensar nele, não? – ele balançava a cabeça de forma negativa.
– já falamos disso, não quero repetir a conversa – eu fiquei furiosa.
– isso agora não significou nada pra você Mabi?

Eu me calei, não sabia o que responder, porque também não sabia o que tinha significado.
– eu sou burro mesmo! – ele gritou – achei que pudéssemos ter uma chance depois de hoje.
– você achava que transando comigo me faria voltar com você?

Ele me olhou e depois desviou o olhar, mas não respondeu.
– me diz Bernardo, é isso?

Ele não respondia. Eu me levantei e fiquei andando de um lado para o outro.
– não acredito... O Pedro queria me comprar com presentes e você com sexo. Tenho até medo de arrumar outro namorado depois de vocês...
– não fala assim Mabi. Eu não quis comprar você, nem transar só por isso. Simplesmente aconteceu, teve clima...
– não teve Bernardo, você inventou o clima aqui.
– mas bem que você gostou.
– claro! Foi gostoso, mas não é por isso que eu ou voltar com você.
– Mabi, olha nos meus olhos – ele se levantou e me segurou pela cintura.
– hum.
– me diz olhando nos meus olhos que você não me ama mais.


Eu fiquei calada. Não tinha certeza daquilo.
– diz Mabi.
– Bernardo, eu não posso.
– pode sim. Não quer ficar comigo então diz agora que não me ama. Se você me disser isso eu nunca mais te procuro, deixo você ser feliz com o Lucas ou quem quer que seja.
– não posso te dizer que não te amo mais – umas lágrimas começaram a rolar no meu rosto.
– como não pode?
– eu não sei. Não posso.
– Mabi, não sei nem o que te dizer.
– se você não sabe Bernardo, imagine eu. Você não tem o direito de me fazer uma pergunta dessas.
– você que não tem o direito de me negar uma resposta dessas.

Ficamos em silêncio por uns minutos.
– acho que preciso te dizer uma coisa...
– que coisa?
– eu... Não sei... Acho... – eu não conseguia falar sem gaguejar – que eu também gosto do Lucas.
– você já me disse que gosta dele, o que tem demais? Quero saber entre mim e você.
– gosto dele e de você. Não consigo decidir, não sei qual dos dois eu quero.

Ele me olhava com uma cara que havia um misto de decepção com surpresa.
– e ai? O que eu faço? Espero você se decidir e enquanto isso tenho que ver vocês dois juntinhos?
– não é assim Bê.
– é sim Mabi. Você pode ficar com ele na frente de todo mundo. Já eu tem que ser escondido e em segredo ainda.
– não é não Bernardo. Você me beijou na frente de todo mundo no dia do jogo.
– ah claro. Você quis ficar comigo na frente do Lucas naquele dia né? Se eu não te agarrasse você não teria me beijado. E além do mais, 15 minutos depois estava se agarrando com o Lucas no sofá, todos viram.

Eu fiquei calada porque no fundo ele tinha razão.
– e sem contar que se eu não te procurar você não vem atrás. Isso cansa Mabi, você não imagina o quanto – ele continuou.
– cansa... Cansa... Cansa mesmo Bernardo. E eu cansei de tentar acreditar em você, que você ainda gostava de mim e 5 minutos depois você estar pegando a Mel na frente de todo mundo.
– como se eu fosse o único.
– não entendi.
– o Lucas faz a mesma coisa com a Nat e você não se cansa de ficar com ele depois.
– afff – eu bufei.


Ele tinha razão, que droga!
– se não consegue gostar só de um, me diz de quem você gosta mais – ele cruzou os braços ao me perguntar.
– o que? – me fiz de desentendida.
– qual dos dois? Me diz.
– deixa de besteira Bê. Pergunta sem noção.
– sem noção nada, me diz.
– eu já te disse e vou repetir: não gosto mais de você pra namorar.
– só pra se divertir né?

Eu me assustei com a “pergunta/afirmação” que ele fez.
– ahn?
– é, porque você me beija e gosta, transa comigo e parece ficar satisfeita, mas eu não sirvo mais pra namorar.

Eu novamente fiquei sem reação. Ele estava impossível naquele dia.
– você já pensou na possibilidade de eu não querer namorar agora? To há pouco tempo solteira. Quero aproveitar e me divertir.
– não é isso. Tenho certeza.
– como você pode ter tanta certeza? Ta dizendo que eu to mentindo Bernardo? – eu fiquei furiosa.
– você nunca foi santa com o Pedro. Nunca deixou de se divertir por causa dele.
– mas agora eu posso fazer o que eu quiser, sem dar satisfação pra ninguém.
– mas eu tenho certeza que não é isso. Você conhece muito bem o Lucas, ele não ficaria com você só pra se divertir. Você quer algo com ele, eu sei disso – ele sorriu.
– o Lucas nunca tocou no assunto de namoro, estamos nos conhecendo só... – dei de ombros.
– claro que não tocou, ele não tem atitude de chegar em você e pedir. Lucas é uma criança ainda Mabi.
– criança quem ta sendo é você! – eu falei e sai andando.
– ele não serve pra você.
– e quem serve pra mim? Você? – eu disse andando.


– é! Se você deixar eu posso te provar.

Ele veio atrás de mim e me puxou pelo braço fazendo nossos corpos irem de encontro.
– eu já te dei um tempo pra pensar e você decidiu que não queria voltar pra mim pra não deixar o Lucas. Então fica com os dois. Não é só diversão que você quer? – ele deu um sorriso sem vergonha.
– sem cabimento isso Bernardo, vou fingir que nem ouvi. Affff – eu revirei os olhos.
– to falando sério. Fica comigo e com ele. Eu não me importo, pode ser escondido, por mim não tem problema. Eu quero você só pra mim, não preciso ficar exibindo pra ninguém.

Eu fiquei olhando pra ele desconfiada. No fundo eu até queria aquilo, mas até onde eu iria com aquela situação?
– isso não vai dar em nada Bê. Pensa no futuro.
– chega de pensar no futuro, já que eu não sei se vou te ter, e no passado, que eu te perdi, agora vou pensar no presente e nele eu quero ficar com você.
– o Lucas nunca vai...
– ele não vai precisar aceitar isso porque ele não vai saber – ele me interrompeu.
– não da Bê. Não quero enganá–lo assim.
– então fica só comigo.
– não posso te enganar também. Não quero estar com você pensando nele.
– você pensou nele hoje?

Pronto! Ele fez a pergunta chave da noite. “Ferrou tudo!” Pensei. Fiquei calada e ele falou com ele mesmo.
– é claro que pensou né Bernardo, você ainda faz uma pergunta dessas – ele disse para si.
– vou voltar pra mesa – eu fui me afastando.

Ele me puxou novamente e nossos corpos se colaram dessa vez. Ele me pegou pela cintura e olhou nos meus olhos.
– só me promete que quando você estiver comigo, você não pensará nele – ele disse baixinho.
– eu não concordei com nada – eu disse olhando nos olhos dele.
– mas quando estiver com ele pode pensar em mim – ele sorriu safado.

Eu sorri, fechei meus olhos e abaixei a cabeça.
– eu sei que você quer Mabi.

E pior que eu queria mesmo. Mas não queria magoar o Lucas, jamais!
– 1 mês – ele disse.
– o que?


– ficaremos 1 mês assim, se nesse período eu não conseguir te fazer me querer de volta, a gente termina tudo pra sempre.

Eu hesitei em responder, aliás, em aceitar.
– não deixarei você se arrepender – ele sussurrou no meu ouvido.



Eu continuei calada, meus olhos foram em direção a sua boca. Ele passou a mão no meu rosto e me beijou, bem suave, aumentando um pouco o ritmo depois.
– eu vou fazer você esquecer o Lucas – ele disse em meio ao beijo.
– eu não vou esquecê–lo – eu sorri com meus lábios colados aos dele.
– não? Nem tentar?
– não, e ele também não vai conseguir fazer eu te esquecer.

Ele parou o beijo e sorriu.
– preciso ir pra mesa.
– ta.

Eu sai andando, até que parei e me virei pra ele.
– como? – perguntei.
– como o que?
– como vamos fazer?
– não se preocupe, nos encontramos por aí – ele piscou.

Eu sorri e voltei à mesa com meus pais e os pais dele. Ficamos lá um tempo ainda sem ele ter voltado. Depois ele veio com o Felipe e se sentaram. Ele passou a noite me olhando e sorrindo. O Fê percebeu. Chegamos em casa e eu fui logo dormir.


 


Chegou segunda–feira, na escola, horário do intervalo, estava maior alvoroço na sala dos meninos. Eu e as meninas corremos pra lá.


– o que foi Caio? – eu perguntei pra ele que tinha saído da sala dos guris.
– o pessoal da turma inventou um acampamento no sitio de um cara aqui. A galera ta pondo o nome e pagando uma taxa pra bebida e comida.
– que massa! – a Carol disse.
– acampamento? Como assim? – a Deb disse confusa.
– é, barracas, fogueiras, música, riacho... – a Carol respondeu com um tom “obvio”.
– garotas, sexo, bebidas... – o Caio falou.

Logo ele foi interrompido pelos nossos olhares feios em cima dele.
– ué! To mentindo não – ele deu de ombros.

A Deb deu maior tapa no braço dele.
– ai amor, faz isso não – ele reclamou.

A Karen foi e deu outro tapa no outro braço dele.
– ow bebe, tu também, faz não.

Eu e a Carol olhamos pra ele e rimos.
– sem vergonha – dissemos juntas.


 


Fomos andando lá pra cantina, sentamos no lugar de sempre, uns bancos de cimento que tinha espalhados pela escola. Na verdade eram mesas com bancos, mas sentávamos nas mesas com os pés em cima dos bancos ou às vezes com outra pessoa entre as pernas. Logo veio chegando o Rapha, Lucas e por último o Bernardo com o Felipe. O Fê sentou ao meu lado. A Carol estava do outro. O Lucas sentou afastado e o Bernardo ficou em pé na nossa frente, ao lado do Caio e Rapha.
– e aí, vamos acampar? – o Fê perguntou.
– com certeza – o Caio e o Rapha falaram juntos.
– ihhhh isso não ta cheirando bem, alguma eles estão aprontando – a Carol disse.

Todos rimos.
– nem vem carolzita, desde quando aprontamos algo? – o Rapha disse cínico.
– vocês vão? – o Bê perguntou para todas nós, meninas.
– obvio! – respondeu a Carol.
– claro! – respondeu a Deb.
– evidente! – respondeu a Karen.

Os meninos todos me olharam esperando uma resposta e eu fiquei sem jeito.
– e eu tenho opção? – eu disse um pouco sem jeito ainda.
– ae! – todos gritaram.
– ih cole?! Qual motivo da comemoração? – eu perguntei.
– a gente apostou que uma de vocês iria frescar pra ir.
– ihh chato! Eu quero ir sim – eu sorri e o Bê retribuiu ao sorriso.

O Fê passou a perna por trás de mim e eu sentei entre suas pernas, ele me abraçou por trás e sussurrou no meu ouvido.
– controla esses sorrisinhos ai porque o Lucas ta olhando, se é que você ainda quer algo com ele.
– obrigada Fê – eu sorri sem graça.

Com certeza o Felipe já tinha sacado que algo rolava entre eu e o Bê. Deu o intervalo e voltamos pra sala, eu fui abraçada com o Fê até a porta. O Caio garanhão foi de mãos dadas com a Karen de um lado e a Deb do outro. Ele e a Deb entraram na sala e o Rapha correu e se ofereceu pra levar a Karen na sala dela, ela era do 2º ano. Eu e a Carol olhamos e zoamos.
– owwwwwwwwwwwww que casal lindo.

Eles se viraram e olharam feio. Nós rimos em seguida. As aulas passaram e fomos pra casa.


 


A semana toda só tinha um assunto: o tal acampamento do 3º ano. A escola toda falava disso e olha que era só na outra semana. Quinta seria feriado, ficaríamos de quinta a domingo lá.


Na quinta a diretoria resolveu fazer uma reunião no ginásio com alunos e professores, eles disponibilizaram ônibus e professores pra irem. A conversa da diretoria foi a de sempre, falaram sobre responsabilidades, bebidas, sexo seguro e mais todos os bla bla blasssss possíveis. Os alunos tinham até quarta da semana seguinte pra trazer a autorização assinada pelos pais. Quando estava pra terminar as meninas foram no vestiário se trocar porque teríamos educação física. Eu fiquei falando com o Rapha e o Fê sobre irmos nos próprios carros. Um tempo depois sai pra ir me trocar também. Pus short de malha e camiseta de farda da escola e fui à sala pegar minhas coisas, era o último tempo então iríamos embora depois. Entrei na sala e não tinha ninguém e quase nenhum material. Peguei as coisas e ao me virar esbarrei no Bernardo.
– ai Bê desculpa.
– sempre você né desastrada – ele sorriu.
– ah, é que eu estava distraída e nem vi...

Ele me interrompeu ao segurar meu rosto com as duas mãos e me beijar lentamente.
– Bê não... Aqui não, para!
– onde então? – ele disse sem parar o beijo.
– não sei, alguém pode entrar aqui.
– vai lá em casa hoje?
– ah Bê, não né...



Ele então aumentou o ritmo do beijo e foi me empurrando em direção à parede.
– ta, ta, eu vou lá. Chantagem barata affff – virei os olhos.

Ele parou de me beijar e sorriu.
– que horas é o futebol de vocês? – eu perguntei.
– às 16 horas. Por quê? Vai me ver?
– não – eu revirei os olhos.
– vê o Lucas? – ele fez careta.
– não Bê, quero jogar.

Ele não riu, simplesmente gargalhou.
– ihhhhh qual é? – eu disse bravinha.
– lá só tem homem Mabi, nem inventa.
– melhor ainda, vários homens bonitos, com barriga de tanquinho, suado, correndo e esbarrando em mim... – eu o provoquei e fiquei me abanando com as mãos.


 


Ele me olhou feio. Peguei minhas coisas e fui saindo da sala.


– vai lá me ver jogar e depois vamos lá pra casa. Aí você vai ter um homem bonito, com barriga de tanquinho, suado, bem juntinho de ti – ele sorriu maliciosamente.


– eca! Que nojo Bê – eu fiz careta quando já estava na porta da sala.


– ah nojo é? Mais ainda agora você estava falando...


– mas eu tava falando do time e não de você – eu o interrompi zoando ele.


– deixa de graça Mabi...



Eu sai antes que ele desse sermão. Fui rindo pro ginásio, na porta de entrada eu esbarrei em alguém, minha mochila estava aberta e caiu livro, caderno e farda no chão.
– ain droga! – eu resmunguei.


 


Eu fui logo me abaixando pra juntando as coisas, quando a pessoa se abaixou também pra me ajudar.
– ow Mabi desculpa. Eu não te vi ai.

Olhei e era o Lucas. O olhei nos olhos e sorrimos juntos. Ficamos nos fitando por uns segundos e o Caio passou pela gente com o Rapha. Ele parou e se agachou ao nosso lado.
– e ai, tão chocando?

Não agüentei e cai na risada, ri tanto que cai sentada no chão. O Rapha e o Lucas também estavam rindo. Cada um juntou algo meu e me deram, guardei na mochila e o Lucas me deu a mão pra levantar. Fiquei em pé na frente dele que me olhava nos olhos.
– a gente pode conversar? – ele pediu.
– claro Lu. Aqui?
– não. Hoje à tarde?

Eu me lembrei do Bê, putz! Não sabia o que fazer, até que me lembrei do futebol.
– ah, hoje vou ao campinho. Pode ser amanhã?
– sim sim, te pego em casa. Ta?
– hurum – eu sorri.

Ele se aproximou e me beijou no rosto. Um beijo inocente e demorado, mas que me deixou muito feliz. Fui pra quadra e jogamos vôlei. O Rapha tinha gazetado aula e estava jogando conosco.

Cheguei em casa, almocei com o Fê e fui dormir um pouco. Acordei as 15:30 e vi o Bê na janela dele de calção de futebol e pondo o meião. Tomei meu banho, pus um short de lycra, uma regatinha comportada, tênis e fui ao quarto do Fê.
– vai correr? – ele me olhou de cima a baixo.
– não – eu sorri.

Ele também se vestia, estava sem blusa.
– vai onde? Voltou pro boxe?
– ai não, queria voltar, tenho preguiça. Mas vou jogar.
– o que?
– com vocês – dei um sorriso de orelha a orelha.

Ele gargalhou assim como Bê.
– ihhh – eu reclamei revirando os olhos.
– ta ta você vai jogar, vamos!

Fomos andando no caminho, abraçados, ai me lembrei da Kaka.
– Fê, vou chamar a Kaka, já volto.


 


Sai correndo até a casa dela que nem era pertinho assim. A casa dela era perto da casa do Lucas, resolvi ir lá também. Toquei a campainha e ele me atendeu, estava vestindo a blusa.
– oi Mabi – ele disse assustado.
– oi Lu, vim aqui chamar a Karen e decidi passar aqui, fiz mal?
– não, imagina, eu tava indo pro futebol.
– eu também – eu sorri.

Ele me olhou estranho.
– vou jogar com vocês – eu disse – aliás, vou se me deixarem né?!

Ele riu, mais contido do que o Bê e o Fê, mas riu.
– affff vocês são todos iguais.
– ah Mabi, só tem homem lá.
– melhor ainda.

Eu sorri e ele fez careta.
– porque você adora fazer coisas de homem, hein? Estranho...
– adrenalina – dei um sorriso de orelha a orelha – e eu sou bem mulher, viu?
– eu sei... – ele me olhou da cabeça aos pés.
– então, o que você queria me falar hoje?
– ah... Queria te pedir desculpa por aquele dia na praça.
– tudo bem Lu, aquilo foi um erro, tudo naquela noite foi errado. Esquece.
– sério? Beleza... Não queria ficar brigado contigo.
– nem eu.

Ficamos parados nos olhando, estávamos escorados nas costas do sofá da sala dele.
– vamos? – eu o chamei quebrando o silêncio.
– sim sim, antes, espera só um pouco.

Ele foi lá dentro e voltou com uma florzinha rosa na mão. Eu havia sentado no sofá. Ele sentou ao meu lado e me esticou a flor.
– uma flor pra outra flor – ele disse rindo.

Eu ri também e corei.
– ok, eu sei que já é manjada essa frase, mas não pensei em nada.
– roubou de onde? – eu disse rindo.
– jardim da minha mãe.

Eu apenas fiquei sorrindo. Peguei a flor e fiquei de cabeça baixa a olhando, era muito linda, tanto quanto o sorriso dele. Quando eu levantei o rosto ele me deu um selinho demorado. Eu fiquei parada, na verdade surpresa.
– fiz mal? – ele fez careta.
– não Lu, desculpa, eu estava distraída com a flor.

Ele pegou e pôs a flor no meu cabelo, prendeu no rabo de cavalo. Depois pôs uma mão no meu rosto e me beijou. Era calmo, tranqüilo e ao mesmo tempo tinha desejo e carinho. Ele foi se deitando por cima de mim e colando o corpo dele no meu. Eu pus as mãos na sua nuca e acariciei. Ele deu um gemido, olhei e ele havia se arrepiado. Sorri sem graça e ele me segurou pela nuca e me beijou um pouco mais forte. Assustei-me, mas retribui rapidíssimo ao delicioso beijo dele. Ele foi descendo o beijo para o meu pescoço e suas mãos invadiram por dentro da minha blusa. Ele parou e me olhou.
– você quer...

Eu o interrompi pondo os dedos sobre seus lábios.
– Lu tem coisas que não se pede, se faz. Continua.

Ele sorriu e continuou a me beijar. Tirou minha blusa, me deixando com o top de ginástica. Eu já o sentia excitado por debaixo da roupa. Levantei sua blusa e passei a mão na sua barriga descendo até o short, ele tirou a blusa e eu já estava com as mãos pra abaixar seu short, quando ouvimos um barulho seguido de uma voz vindo da cozinha.
– opaaaaa...

Na verdade foi um grito.
– veste isso ai moleque – Caio disse pro Lucas.

Era ele com o Rapha.
– não acredito – o Lu resmungou.
– ain Lu! Nem me falou que eles estavam aí – eu pus minha blusa furiosa.
– não estavam Mabi – ele disse também pondo a camisa – tu sabes que eles pulam o muro aqui de casa – falou alto e bravo.
– desculpa aí casal. O lulu estava demorando, viemos ver se ele não tinha dormido.

Eu olhei brava pros dois.
– pow, o Lucas já não faz essas coisas, quando vai fazer a gente atrapalha Rapha – o Caio zoou.

Eles riram.
– porque você não dá logo as chaves da casa pra eles? – eu disse brava pro Lucas.
– aí Mabi relaxa, fazemos isso sempre, culpa do Lucas de deixar a porta da área de trás aberta.
– interfone existe pra quem não é da casa tocar antes de entrar – eu falei pro Caio ainda brava.
– na sua casa você nem estressa.
– vocês fazem isso lá em casa? – eu disse assustada.
– sim, oras. E o Felipe também faz isso na casa dos outros, assim como os outros.
– piada, né? – eu disse rindo.



Parte superior do formulário



– borá logo aí Lucas, só falta tu lá. Vocês transam outra hora – o Caio disse rindo.

Eu não fiquei vermelha, devo ter ficado ROXA. Escondi meu rosto no peito do Lucas e o Rapha riu.
– vai correr Mabi? – o Rapha perguntou.
– não, jogar futebol com vocês e não riam de mim – já avisei logo brava.

Não adiantou, eles gargalharam.
– ai ai – eu revirei os olhos – vamos logo pro campo.

Saímos e eu lembrei da Karen.
– vem aqui Rapha – o puxei pela mão.

Toquei a campainha da Karen. A chamei e ela apareceu.
– vamos no campinho Kaka?

Quando ela viu o Rapha abriu um sorrisão e ele também. Fomos pro campo, sentamos nos bancos e ficamos vendo os meninos jogarem.
– e essa flor aí? – ela perguntou.
– Lucas que me deu.
– ow que fofo Mabi. Sabe, eu sempre tive raivinha da Nat, porque ela era a fim do Rapha, mas usava o Lucas. Eu já gostei dele, sabia?
– do Lucas? – eu me espantei.
– é. Quando cheguei aqui, conheci o Lucas e o Bê, porque a Mel já ficava com o Bê. Ele é muito tudo.
– é sim – eu sorri.
– você tem sorte de ficar com ele.

Eu suspirei forte e ela riu.
– o Bê também é mó gato... Acho que o mais bonito dos meninos.
– concordo. O Caio é o mais engraçado, mas também é gato – eu disse.
– e o Rapha é o mais... – ela hesitou em falar.
– gostoso? – eu completei.

Ela riu e corou. O Rapha era o dos meninos que tinha o corpo mais malhado.
– e o Felipe? – eu perguntei.
– acho que o mais sem vergonha – ela disse e caímos na gargalhada.
– o que tão rindo? – o Bê perguntou sentando ao meu lado.
– nada – dissemos juntas e nos olhamos.
– eu hein... E essa flor aí? Roubou de que jardim?

Eu apenas ri.
– foi o... – a Karen ia falando e se calou.
– foi o que? – ele perguntou.
– o Lucas me deu – eu respondi desconfiada.
– ah sim – ele ficou sério.
– borá Bernardo, vai ficar ai fofocando? – o Rapha disse enquanto corria no campo.



Eu me levantei rápido e entrei em campo no lugar dele.
– eii Mabi – ele veio atrás de mim.
– que isso? – o Caio perguntou abrindo os braços.
– vou jogar – eu sorri.



 


Parte inferior do formulário



Os meninos do time ficaram se olhando e me olharam. O outro time foi e fez gol.
– porra!! – o Fê gritou – vamos jogar ou sentar e dar às mãos rezando pra ganhar isso aqui?
– vamos jogar – eu disse correndo pra onde a bola tava – o Bê é o que Lucas? – perguntei ao passar por ele.
– atacante.
– ok.


Fiquei jogando com os meninos, eu até jogava legal, eu gostava bastante de futebol. Até que consegui fazer um gol, super sem querer. Os meninos me olhavam rindo e eu fiquei pulando. O Lucas e o Fê vieram me abraçar. Eu pulei nas costas do Lucas e fui escorregando, cai de bunda no chão e ele em cima de mim. Na hora nos encaramos e ele me beijou. O Caio atrapalhou chamando pro jogo. Levantei-me e o Bê estava de cara feia no banco. Terminamos o jogo e os meninos se reuniram no banco. Ficamos conversando sobre o jogo, eu ri muito dos comentários do Caio. Saímos de lá e eu fui abraçada com o Fê pra casa e o Bê nos acompanhando. A Karen foi com o Rapha. O Caio e o Lucas desceram pra casa deles. Cheguei em casa tomei banho e fui fechar a persiana. Tinha um recado do Bê. ”QUER TOMAR BANHO?” eu só ri, nem respondi. Deitei na cama e só acordei às 23:00. Lembrei-me do Bê, putz! Olhei meu celular e tinha 5 chamadas dele, abri a janela e tinha um recado. “VALEU PELO FURO.”, respondi “ME DESCULPE”, desci pra comer e quando voltei, ele tinha posto “PREFERIU O LUCAS?” e eu pus “PREFERI DORMIR, TCHAU”. Deitei-me e capotei.

Sexta fui pra escola, mas nada demais aconteceu. Nem o Bê e nem o Lu tentaram nada. O assunto era a tal viagem do feriado.



À noite ficamos na calçada, bebemos cerveja, as meninas não apareceram, nem a Karen.


Sábado sai com as meninas, os guris não foram. Só lanchamos e ficamos paquerando, na boa, estávamos com preguiça de dançar, de beber, de tudo.


 


– FELIPE NARRANDO –

Domingo a Mabi passou no meu quarto pra dizer que iria ao clube, eu estava deitado, disse pra ela que iria depois. Meu celular tocou e era o Lucas.


 


– Inicio da ligação –

– fala biba.
– deixa de graça viadinho. Mabi ta aí?
– Lucas pra que diabos tu liga no meu celular pra perguntar pela Mabi?
– o dela ta desligado.
– ela ta falando com a Karen, sabe fofocas?
– ah só. Então vem pro clube, to aqui com o Batman e o Robin.


– beleza, vou passar no Bernardo.
– porra Felipe, assim tu acaba comigo.
– porque? É só não falar com ele.
– ele fica encarando a Mabi, não gosto disso.
– então reaja minha nega. Mabi não vai ficar esperando tu tomar vergonha nessa cara não.
– fala sério Felipe.


– to falando, tu lembra no dia do jogo, o Bernardo pegou pesado. E pra ele fazer isso de novo não ta demorando não.
– ta, ta! Beijos amor.
– falow gostoso, já apareço aí.

– Fim da ligação –


 


Eu gosto do Lucas, sei que ele e a Mabi se gostam, mas com esse jeito quase parando dele não vai levar esse rolo pra frente. Vesti-me e passei no Bernardo, a Mabi já tinha decido.



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Autor(a): raquel_gomes

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– MABI NARRANDO – Sai de casa sozinha pra ir ao clube. Passei na Karen e descemos pro clube. Lá estavam o Caio, Rapha e Lucas. Eles estavam sentados chupando picolé. Sentei ao lado do Lucas, dei uma mordida no picolé dele e sorri. Ele me entregou logo. – já sei que você vai pedir mesmo, toma. – ai Lu, nem precisa &n ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 60



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  • sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:05:01

    A web Ja acabou Mahri '-' . acho que ela vai respostar em Cilada, Vc vai voltar a acompanhar ?

  • sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:02:03

    Awn Ameiii o FiNal muito Lindo me emocionei ate por tudo ter acabado bem T..T Saudades agora "-"

  • mahri Postado em 12/11/2013 - 14:42:25

    Ela começou a postar cilada,mas perdeu os capítulos aí começou essa web,só que ela ta demorando mt pra acabar

  • sharonvondy60 Postado em 12/11/2013 - 14:29:43

    Cilada . essa Web ta aqui No site ? Menina Vc Sumiu, Vc ta bem pelo menos ? #volta logo.

  • mahri Postado em 10/11/2013 - 02:09:59

    Ei tava lendo a web cilada,só que não consegui ver o final pq deletaram, tem como vc me dizer se a Bah e o Rick ficao juntos?

  • sharonvondy60 Postado em 08/11/2013 - 05:01:44

    Hum, Ta CompLicada a historia Hein : /

  • mahri Postado em 07/11/2013 - 23:48:15

    Nosso Amor e Ódio Eterno... Vício

  • sharonvondy60 Postado em 07/11/2013 - 12:48:11

    Mahri : Kkkk... eu to lendo pela 2 Vez. Realmente a primeira Vez deles Foi Awnn Perfeita ? verdade o liu e um best Mesmo. Quem diria que o mateus ficaria com a beth ? eu gostei . pensei que a paula ficasse com um dos irmaos da larissa . e Eu pensava que o lucio era drogado, mas ja desconfiava que ele lutava por ai mesmo tbb . Ahhh

  • mahri Postado em 06/11/2013 - 00:45:46

    Sharonvondy60: não eu não tenho webs. Eu já li pela 3 vez terminei hj,eu amo o cap da 1 vez deles;não tem como não se apaixona pela web e não amar o Lúcio,fiquei com pena do Alex em relação ao filho,mas ele mereceu. Adoro o Liu um super amigo ele eu tbm adorava as cantadas baratas do Martins kkkkkk

  • sharonvondy60 Postado em 05/11/2013 - 15:05:08

    mahri : Voce tem Webs ?


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