Fanfics Brasil - Capitulo 14 Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada

Fanfic: Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada | Tema: web novela


Capítulo: Capitulo 14

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– MABI NARRANDO –

Sai de casa sozinha pra ir ao clube. Passei na Karen e descemos pro clube. Lá estavam o Caio, Rapha e Lucas. Eles estavam sentados chupando picolé. Sentei ao lado do Lucas, dei uma mordida no picolé dele e sorri. Ele me entregou logo.


– já sei que você vai pedir mesmo, toma.
– ai Lu, nem precisa – fiz cara de coitada.
– imagina! Eu compro outro pra mim – ele se levantou indo na direção da lanchonete.


– traz um pra mim – a Karen gritou e ele parou pra olhar – de morango, por favor.
– e um pra mim de chocolate – eu gritei dando uma mordida no picolé que estava em minhas mãos.


 


Ele revirou os olhos e subiu as escadas.


– gulosa – o Caio disse.



Eu ri e corri atrás do Lucas.
– o que foi? – ele perguntou já na lanchonete.
– vim ver se você ia comprar mesmo um pra mim – eu sorri.
– você nem terminou o seu ainda, aliás, o meu.
– já sim – eu pus o que restava do picolé na boca e engoli tudo de uma vez, quase morro por causa do gelado.



O Lucas ria de mim.
– gelado Lu, aiii – eu falei dando pulinhos.


 


Ele me agarrou pela cintura e me beijou. Eu fiquei espantada com o beijo. Ele estava tão atiradinho essa semana, nunca o tinha vista assim, mas eu estava adorando. Entreguei-me ao seu beijo e ele terminou com selinhos.


– uou – eu ri.


– esquentou? – ele disse sorrindo lindo de morrer.


 


Nem respondi, apenas sorri. Descemos lá com os meninos, cada um chupando um picolé e eu com o da Karen na outra mão. Ele passou o braço por cima do meu ombro. Quando chegamos perto da mesa dos meninos, o Fê e o Bê estavam se aproximando, o Fê só de bermudão, com uma toalha pendurada no ombro e o Bê de blusa e short. Ele me olhou sério. Dei um sorriso pra eles e só o Fê me retribuiu. Fiquei chupando meu picolé e o Fê veio e mordeu um pedaço.
– ain Fê, saiiii.
– eita sovina – ele gritou.
– é meu, compra um pra você – eu fiz bico.



Virei meu picolé pro outro lado e o Lucas deu outra mordida.
– não acredito Lucas!


 


Eu fui em direção ao braço dele pra morder o seu picolé, ele foi se afastando de onde os meninos estavam e eu tentando pegar um pedaço. Ele pôs o picolé na frente dele e quando fui morder, ele levantou o braço e acabamos dando um selinho. Os meninos gritaram zoando a gente. O Lucas me segurou com um braço pela cintura e me beijou. Eu retribuí porque aquele beijo estava muito bom. Encostamos-nos na grade de proteção da quadra de vôlei e continuamos o beijo. Eu estava de frente pra mesa dos meninos, às vezes abria os olhos e via que o Bê não tirava os olhos, ele estava sério. Eu me senti um pouco mal, até tentei parar o beijo, mas o Lucas estava irredutível e o beijo delicioso. Até que ele parou


– eita, deixa eu procurar fôlego – eu disse zoando ele. 
– acho que me empolguei né?



Eu disse sim com a cabeça.
– é saudade. Prometo que não vou mais deixar mais ninguém estragar nosso rolo, ta? Nem o Bernardo – ele revirou os olhos.



Eu sorri grande, mas fiquei com peso na consciência, porque ele mal sabia o que estava acontecendo. Voltamos com os meninos e sentamos. Ficamos falando do acampamento, como sempre. O Bê se levantou e passou por trás de mim.
– você me paga – ele sussurrou no meu ouvido.



Depois subiu as escadas em direção à lanchonete. A Carol me ligou e disse que ia pedir do irmão da Deb levá–las ao clube. Chamei a Karen pra ir à piscina. Tiramos a roupa e colocamos em cima da mesa. Os meninos nos olharam de cima a baixo.


– aí vi vantagem – o Caio disse.
– gente, sério, vocês já nos viram de biquíni umas 500 vezes, e toda vez é a mesma coisa – eu disse com as mãos na cintura.
– é, vocês não cansam não? – a Karen perguntou.
– é que toda vez é uma emoção – o Fê disse sorrindo. 


Nós rimos e fomos saindo pra ir pra piscina.
– ta gostosa hein Karen? – o Caio disse olhando pra bunda dela.



Ela riu sem graça e corremos pra água.


– esses meninos são bestas demais, né? – eu disse pra Karen.
– demais, mas nem consigo mais viver sem eles e sem vocês.
– ow Kaka – eu a abracei.
– vocês não fazem idéia de como eu me sinto agora andando com vocês. Sou outra pessoa.



Eu vi os seus olhinhos brilhando, aquilo era muito especial pra ela, ficamos abraçadas sorrindo.
– também quero – o Rapha disse pulando na piscina.
– também to dentro – Bê veio atrás.



Eles nadaram até a borda onde estávamos.


– porque vocês estavam se pegando ai, ta faltando homem é? – o Rapha zoou.
– besta! – a Karen deu um tapinha nele.
– não seus bobos, ela só estava me dizendo o quanto gosta de andar conosco e não com as vadias – eu respondi.
– ah sim... Porque se fosse falta de homem, cheguei aqui pra suprir as necessidades – o Bê brincou.
– ihhhh fala assim não que a Karen pega – eu disse rindo.


Ela me empurrou de leve.


– deixa de graça Mabi, é brincadeira Bernardo – ela disse sem jeito.
– relaxa Kaka – eu sorri.
– mas se quiser me pegar... – o Rapha disse desconfiado.
– vem aqui Mabi, quero ter um papo bem sério com a senhora – o Bê falou sério.
– ui! Sermão – eu disse fazendo careta – Rapha cuida da Karen ai – pisquei pra ele.


Fui nadando até uma das outras bordas da piscina. A piscina era longe de onde os meninos estavam, era no andar abaixo das quadras. Os meninos não tinham visão da piscina. Parei e me virei de costas pra borda. O Bê tinha ido dá um mergulho e voltou por debaixo d’água, subindo bem próximo de mim. Ele parou na minha frente e pôs os braços na parede da piscina me deixando presa em meio deles.


– sai Bê.
– nananinanão – ele disse balançando a cabeça de forma negativa.
– ai Bê, começa não.
– eu disse que você ia me pagar, não disse?
– eu não tive culpa, ele que me beijou na frente de vocês. E eu não te prometi nada em não ficar com ele.


Ele fez careta e veio me beijar. Eu desviei.
– ah Mabi, faz isso não. Porque só de mim que você foge? 


– Bê eu não sei nem pra que eu aceitei isso. Não quero que os meninos vejam nos dois juntos, ainda pouco eu estava com o Lucas. Não vou ficar com você ao mesmo tempo e no mesmo lugar que estou com o Lucas.
– problema dele – ele disse beijando meu pescoço.
– problema dele não, problema meu.
– cara, para de se importar com os outros. Porque comigo é essa dificuldade, hein? – ele disse um pouco furioso.


Eu apenas o olhei, nem sabia o que responder. Odiava isso em mim. Com o Bernardo eu não conseguia ter todas as respostas que eu queria.


– pra variar não vai responder né? – ele perguntou um pouco mai furioso.
– você faz muitas perguntas sem respostas.
– sem respostas porque você não quer responder.
– eu até responderia se eu soubesse o que falar.
– ow menina indecisa!
– não, insegura – eu falei rápido.
– se quiser te dou toda a segurança do mundo – ele disse colando o corpo no meu.
– Bê... Não – eu sussurrei.



Ele pressionou meu corpo contra a parede da piscina, ainda me prendendo entre seus braços e encostou nossas testas.


– o Rapha e a Karen estão ali – eu disse baixinho olhando pra ele.



Ele se virou pra olhar e eu estiquei a cabeça, os dois estavam no maior beijão.
– acho que eles nem vão notar – ele deu uma risada sacana.
– que danadinhos – eu disse rindo.


Ele foi e me beijou de surpresa. Deixei meus lábios rígidos e pus as mãos no seu tórax para empurrá–lo, mas ele foi fazendo pressão pra cima de mim, até que cansei de lutar e acabei me entregando novamente àquele beijo. Meus lábios amoleceram e fui deixando que sua língua entrasse em minha boca. Minhas mãos escorregaram lentamente por todo seu peito e depois barriga, até chegar a borda da sunga. Parei e tirei as mãos um pouco sem jeito. Senti ele sorrindo entre o beijo. De repente ouvi as vozes da Carol e da Deb, abri os olhos e as vi vindo em direção à grade de proteção, conversando distraídas. Interrompi o beijo e mergulhei me afastando do Bê que ficou lá encostado na borda da piscina sorrindo sozinho. Fui nadando até as meninas que já estavam sentadas na borda com os pés na água. A Karen também estava sentada lá. Ela havia saída da piscina e decidi sair também. Logo elas quiseram subir pras mesas e eu fui chamar os dois que estavam no mesmo lugar que eu e o Bê antes.
– vão sair da água não? – eu perguntei os olhando de cima.
– ow visão – o Bê disse me olhando de baixo.


Eu revirei os olhos.


– e aí, vão não né? Estamos subindo.
– agora não dá – ele sorriu sacana. 


O Rapha riu.
– não entendi. Qual o problema?


Ele olhou pra baixo em direção à sua sunga e voltou a olhar pra mim. Na hora eu entendi o que estava acontecendo, apenas sorri sem graça.
– e você Rapha? Vai ficar ai?
– ér... – ele sorriu sem graça.


Toquei-me que ele estava na mesma situação devido ao amasso com a Karen.
– Karen ta com tudo e não ta prosa, hein? – eu disse rindo.


Ele me mostrou a língua.


– vai lá Mabi, 2 minutos olhando pra cara desse viadinho horroroso aqui eu já posso sair da piscina tranqüilo – o Bê disse se referindo ao Rapha.
– homens – eu revirei os olhos e sai rindo.



Voltei pra mesa, vesti meu short e me sentei.
– cadê os dois? – a Deb perguntou.
– tão na água ainda, nem vão sair logo.


Fiquei em uma cadeira entre a Carol e o Fê. Logo o Felipe sussurrou no meu ouvido.
– onde eles estão?
– na água, é sério.
– sozinhos?


– é.
– estranho. Diz logo o que foi.
– estão de pipi em pé.


O Fê deu uma risada alta, todos olharam pra ele.
– foi mal, lembrei de algo – ele disse desconfiado – quem? – ele se virou pra mim de novo.
– o que?
– quem os deixou assim?
– não sei – dei de ombros.


– só tinha você e a Karen lá embaixo com os dois – ele me olhou de canto de olho.


Não respondi.
– o Bernardo não ia pegar a Karen na frente do Rapha – ele continuou.
– ai! Me deixa Fê – eu me levantei brava.


Ele riu e balançou a cabeça de forma negativa. Eu fui até a lanchonete, pedi um suco e um misto quente. Esperei sair e sentei pra comer lá mesmo. O Rapha apareceu e pediu o mesmo. Ele sentou na minha frente, pôs o cotovelo na mesa e apoiou a cabeça na sua mão.
– quer? – ofereci a ele o sanduíche.
– não, já pedi.
– hum... Olhando-me por quê? 


– ah, porque você é linda – ele sorriu cínico.


Eu fiz uma careta e dei um gole no suco.
– desembucha Rapha.


O pedido dele chegou e ele começou a comer.
– eu vi. O que ta rolando?
– viu o que? – me fiz de desentendida.
– você tentando fugir do Bernardo.
– hum.
– não vou contar pra ninguém.
– ok.
– nem pro Lucas.
– obrigada.


 


Ele continuou a me olhar enquanto comia.
– ta Rapha, diz o que você quer – eu fiquei furiosa.
– nada Mabi. 
– não to entendendo essa conversa.
– ele pareceu forçar a barra com você, se esse for o caso eu quero que você me diga, eu converso com ele. Não acho legal esse tipo de coisa...


Eu ri baixinho interrompendo o que ele falava.
– o que? – ele questionou. 
– ele não ta forçando nada não Rapha. É que o Bê às vezes me enche o saco nas horas erradas. Ele só queria um beijo e eu hesitei em dar.


– sei. Mas você pareceu não querer na hora.
– é, não queria por causa do Lucas. Mas depois eu quis.
– tudo bem, mas se precisar é só me avisar, viu?!
– obrigada – eu sorri.
– eu gosto de você Mabi, de todas vocês. Vocês são como irmãs pra gente, qualquer um dos meninos faria o mesmo no meu lugar, até mesmo contra outro cara do grupo. Eu sei que tem muitos meninos por ai que não respeitam as gurias e vacilam feio.
– é, tem mesmo. Mas o Bê não forçou nada. Ta tranqüilo. 
– que bom.


Continuamos comendo, terminei primeiro e esperei por ele.


– vamos lá com eles – ele se levantou.


Estávamos descendo as escadas e resolvi zoar com ele.
– incesto dá cadeia?
– não sei, por quê?
– acho que a Kaka seria presa por ter deixado o irmãozinho dela aqui naquela situação.


Ele franziu os olhos e me olhou feio de brincadeira.
– se eu te pegar te encho de palmada, sua pra frente – ele disse e já desci mais rápido as escadas – Não foge não, vem aqui Mabi.


Comecei a correr as escadas e ele veio atrás de mim. Passamos pelos meninos e corri em direção à quadra de areia. Nem sei por que entrei ali, corri um pouco e cai de cara na areia. Ele parou e começou a rir.
– vem – ele me estendeu a mão.


Levantei-me e me limpei. Ele saiu andando e eu corri e pulei nas costas dele.
– ta me achando com cara de quadrúpede?
– upa upa cavalinho – eu disse rindo.



Ele me carregou nas costas até a mesa, cheguei lá e desci.
– o que foi? – a Carol perguntou.
– o Rapha que é lesado – eu respondi.


Ele apenas riu.


– gente e o acampamento? Como vamos? – o Fê falou.


Começamos a conversa sobre isso até que o PV chega ao clube com um amigo.
– e ai, beleza? – ele cumprimentou o Felipe – e ai?! – ele disse pro resto do pessoal.


Todos responderam por educação, eu nem falei.
– Mabi, você tem um tempo?
– não – disse seca.
– dá pra deixar de ser geniosa?
– com você? hum... Deixa-me vê – fingi está pensando– NÃO – disse mais alto.


– ow menina birrenta, posso falar contigo?
– fala Pedro.
– aqui não.
– se quiser falar vai ter que ser aqui.



Ele ficou parado me olhando. Resolvi ceder. Levantei-me e sai resmungando pra longe dos meninos.
– fala rápido – eu disse.
– você vai pro acampamento que estamos organizando?


– vou, mas não sabia que era você que estava organizando – o olhei surpresa.
– é, eu, meus amigos e algumas pessoas da turma.
– os meninos não me falaram nada. Acho que eles queriam que eu fosse – eu sorri cínica.
– então, se quiser você pode ir de carro comigo e ficar na minha barraca.


Eu comecei a rir.
– isso não tem nem cabimento Pedro.
– porque não Mabi? Não podemos ser amigos?
– nem isso eu quero de você – eu disse me virando pra ir embora.


 


Ele me segurou pelo braço e eu virei o rosto pra ele.
– eu não te fiz mal algum, não sei por que me tratar assim. Você foi tão sacana comigo quanto eu fui contigo.
– então você nem deveria querer olhar pra minha cara. Faço o mesmo contigo.  


Mantenho bem longe.
– eu não queria me manter longe de você, queria você toda pra mim – ele disse sorrindo e me puxando pra mais perto dele.
– nem começa Pedro. Já disse que não tem mais volta.
– não precisamos voltar. Só diversão.


 


Eu comecei a rir lembrando–me da situação com o Bê e o Lucas. Mas nem que eu quisesse ficar com o Pedro ainda, não teria cabimento.
– quero me divertir com outros agora – eu disse. 
– não cansou de se divertir enquanto estava comigo não?
– não – respondi rindo cínica – e você? Tem tantas mulheres não sei pra que me quer ainda.
– porque você é a melhor de todas. Nenhuma chega aos seus pés.
– eu sei disso – fiz uma cara de nojo – mas sou boa demais pra você. Agora me solta.


Ele largou meu braço e me virei pra sair.


– Mabi – ele me chamou.


Olhei pra ele com cara de saco cheio.
– eu noivo contigo se você quiser.


Eu ri.
– sabe Pedro, se fosse há uns 2 anos atrás eu até aceitaria. Mas a menina besta que foi sua namorada nessa época, já cresceu e aprendeu as coisas boas da vida.
– to falando sério Mabi. Casamos-nos depois que nos formamos. Eu te dou tudo o que você quiser. O que você pedir eu dou. Carro, dinheiro, jóias, casa, empregados, tudo! Dou até um carro pra você correr, tua mãe nem precisa saber disso. 


Eu me aproximei dele e dei um tapa em seu rosto.
– eu não estou à venda – eu disse brava.


 


O Felipe e o Lucas se levantaram e foram até a gente.
– ainda – o PV respondeu.
– ta bom, parou aqui. Se manda PV, chega de confusão – o Felipe disse.


O Lucas me puxou pela mão e me levou até a mesa.
– ta tudo bem? – ele perguntou me abraçando de lado pela cintura.
– ta sim, obrigada Lu – sorri pra ele que retribuiu.


Sentei ao seu lado e logo o Felipe voltou e o PV veio em direção à mesa pra ir embora.


– o convite está de pé minha linda – ele tinha um sorriso cínico no rosto.


Eu dei o dedo do meio pra ele.
– onde você andou aprendendo essas coisas feias? Más companhias? – ele disse sorrindo.
– minha única má companhia era você. Tudo de ruim eu aprendi contigo, de  


bom foi só em como aproveitar a vida e fazer o outro de otário.
– não fala comigo assim Mabi, senão... – ele disse bravo.
– senão o que Pedro? Vai bater nela? – a Carol disse se levantando.
– ei eiii, se manda PV, por favor – o Felipe falou alto.


Todo mundo olhava sem graça pra gente.


– parabéns Pedro, você conseguiu estragar meu dia.


Levantei-me e peguei minhas coisas. Ele riu e balançou a cabeça, chamou o amigo e saiu.
– gente desculpa, to indo.
– vou contigo – o Bê e o Lucas falaram juntos e depois ficaram se olhando.
– não, vou ficar bem sozinha.


Eles se olharam feio e se sentaram.
– quer que eu vá amiga? – a Carol disse baixinho.
– não miga, to bem.
– eu vou Mabi, vou pra casa mesmo – a Karen disse.


– eu te levo Karen – o Rapha falou.
– não, deixa que eu levo – o Caio disse quase junto.
– fica ai Caio, eu já to indo também, levo as duas – o Rapha se explicou.
– mas eu também já vou – o Caio falou.
– não vai ninguém – a Karen disse alto – vou com a Mabi. Vamos amiga.


 


Dei um beijo no Fê e na Carol, me despedi dos outros. Olhei e a Deb estava de cara emburrada, provavelmente pelo Caio. Eu e a Karen saímos andando quando estávamos uns poucos passos da saída do clube, o Pedro passa pela portaria de carro.
– querem carona gatinhas?
– não vamos pro mesmo lugar – eu disse sem nem olhar pra ele.
– eu quero ir pra tua casa – ele disse.
– e eu quero que você vá pro inferno – eu gritei.


 


Puxei a Karen e atravessamos a rua pra outra calçada que seria contra mão pra ele. Ele estacionou o carro e foi lá comigo.


– sai Pedro, nem chega perto de mim.
– vamos conversar Mabi – ele disse ficando na minha frente.
– não tenho nada pra falar com você – falei brava tentando desviar dele.
– então só me escuta.
– vem Kaka, vamos – a puxei pela mão e saímos andando mais rápido.
– ow ruivinha, deixa eu falar com ela. Para com isso Mabi.


Nem respondemos, continuamos a andar e ele correu nos alcançando. Segurou-me pelo braço com força e me virando de frente a ele.


– sai Pedro, me larga.
– só se você falar comigo.
– eu vou gritar, me larga.
– deixa ela PV, ela não quer falar contigo – a Karen tentou ajudar.
– dá um tempo ai ruivinha, meu papo é com ela – ele disse bravo. 


Eu vi o medo nos olhos dela. Logo ela saiu correndo pra dentro do clube.
– ta Pedro, fala, o que você quer? – eu cedi.
– outra chance.
– sem chance Pedro. Não vou mais te falar que não quero.
– então fala que quer, fala – ele disse me segurando no outro braço também.
– eu vou gritar Pedro.
– não vai mesmo.


 


Ele me puxou com força pra perto dele e me beijou. Deixei a boca fechada e ele me apertava contra ele tentando por a língua em minha boca. Depois de alguns segundo eu abri um pouco a boca e sem seguida mordi o lábio inferior dele com toda a força e ele se afastou.
– ta doida menina? – ele gritou pondo a mão na boca – ta sangrando.
– sai de perto de mim, eu avisei.


Nisso todos já estavam chegando próximo de onde estávamos.
– porra PV, não se toca não? – o Felipe disse.
– dá um tempo tu também Felipe.
– cuidado com o que fala seu otário – o Lucas gritou.


– ou? – o PV o encarou.
– ou eu vou acabar fazendo você dar um tempo no hospital – o Lucas disse indo pra cima dele.


Os dois ficaram cara a cara se olhando.
– opa, opa, sem brigas. PV você já causou muita confusão hoje. Vai – o Fê se meteu entre eles.


O Lucas se afastou e me puxou pela mão.
– deixa de ser teimosa e vamos pra casa comigo.


Eu não disse nada, olhei pro pessoal que estavam com caras de bravos pro PV. O Bê me olhava feio. A Carol e o Felipe se aproximaram de mim e fomos andando pra minha casa. Chegamos aqui e tinha correspondência na caixa do correio. Peguei e entramos os 4 em casa. Jogamos-nos no sofá.
– tenso hein Mabi? – a Carol falou.
– nem me fale Carol. 
– o que é tenso, meninas? – a Marta perguntou abrindo a porta de casa
– meu ex Marta, estava me torrando a paciência hoje no clube.
– ah sim.


 


Ela parou na mesinha próxima a porta e pegou as correspondências.
– hum... Olha crianças. Um panfleto anunciando o aniversário do condomínio. Vai ter uma festa no clube, no sábado. É um baile pra moradores e convidados. Vamos todos, hein?



Olhamos-nos, pois havia o acampamento no próximo final de semana.
– que sábado tia? – o Lucas perguntou.
– ah, daqui duas semanas. Precisamos sair pra comprar roupas meninas – a Marta respondeu toda animada. 


– o que foi? – ela nos olhou estranho.
– nada tia. Vamos sim, mas eu nem sou moradora – a Carol disse.
– mas é minha convidada e vai comigo. Vamos comprar vestidos lindos pra todas nós. 
– vamos sim Marta – eu disse sorrindo.
– chama a Karen e a Débora, faço questão de levar todas as meninas.
– pode deixar – eu pisquei.



Ela abriu a bolsa e olhou uma agenda.


– olha, essa semana eu não tenho tempo. Na quinta tenho reunião, sexta fórum, sábado preciso ir ao escritório também e à tarde tenho cabeleireiro. Só semana que vem meninas, pode ser?
– claro tia, quando a senhora puder – a Carol sorriu.


Ela subiu e nós fomos pro quarto do Fê. Eu me sentei na cama, a Carol na mesa do computador, pegou o notebook do Fê e já foi abrindo o MSN dela. O Fê sentou no chão já com o controle do vídeo game na mão. O Lucas deitou no meu colo. Fiquei fazendo carinho no cabelo dele enquanto nos olhávamos sorrindo.


– você é linda – ele disse baixinho enquanto acariciava meu rosto. 
– você é mais.
– não mais que você.
– afff os dois são lindos e sedutores, mas parem com essa melação ai – o Fê disse irritado.
– ixi! Olha ai Lucas. Mau humor – eu disse me levantando da cama.
– dá um jeito nele ai Carol – o Lucas disse se levantando também.
– vamos comer Lu.


 


Saímos do quarto e fomos pra cozinha. Pegamos salada de frutas e uma caixinha de leite condensado. Subimos pro meu quarto. Liguei a central e a TV. Procurei algo pra assistirmos e sentei na cama ao lado dele. Comemos a salada de frutas com muito leite condensado, depois que terminamos eu me deitei na cama e ele deitou com o rosto em cima da minha barriga e eu fiquei lhe fazendo carinho.
– esse filme é muito bom – ele disse.
– você já viu?
– já.
– nem avisa né, eu procurava outro.
– tem nada não. Não to aqui pelo filme mesmo.
– ah é? E ta aqui pelo o que? – eu disse rindo.
– pela salada de frutas.


 


Eu ri alto.
– mentiroso!
– nem sou.
– claro que é. Eu sei por que você ta aqui.
– é? Porque então?
– porque quer cafuné – eu disse enquanto acaricia seu cabelo.
– nem é. Errou de novo.
– então me diz. 


– como é a frase mesmo? – ele fingiu que estava pensando – tem coisas que não se pede, se faz.


 


Eu ri.
– você anda tão enxerido, hein?!
– impressão sua.



Eu apenas sorri e fiquei o olhando, ele se virou e veio se aproximando de mim. Pôs um braço em cada lado do meu corpo e deitou por cima de mim, me beijando na boca. Aos pouco ele foi aumentando o ritmo do beijo e a sua pegada foi ficando mais forte, ele me apertava na cintura com uma das mãos enquanto a outra se apoiava na cama. Ficamos naquela posição nos beijando por uns bons minutos, depois ele escorregou para o meu lado e continuou o beijo até ele colocar a mão por dentro da minha blusa, passando pela minha barriga e chegando ao meio seio. Eu sorri enquanto nos beijávamos.


– o que foi? – ele perguntou sem afastar os lábios dos meus.
– nada. Continua vai.



Ele afastou meu biquíni e acariciou meu seio. Eu logo tirei minha blusa e ele fez o mesmo. Fiquei passando a mão na sua barriga enquanto ele beijava meu pescoço acariciando minha nuca com uma das mãos, em seguida desamarrou o laço do meu biquíni deixando meus seios amostra. Beijou meu colo até chegar aos meus seios. De repente meu celular começa a tocar. Ele me olhou revirando os olhos e se jogou deitado na cama. Eu levantei e peguei o celular pra atender. Olhei o número e era o Bernardo. Na hora congelei, não sei por que fiquei nervosa, mas ao mesmo tempo eu sentia raiva dele. Cancelei a ligação e sentei na cama. O Lucas se ajoelhou atrás de mim e perguntou no meu ouvido enquanto beijava minha nuca.
– quem era?
– desconhecido, preferi não atender.


 


Ele continuou a beijar minha nuca e eu fui ficando arrepiada.
– pelo visto ta gostoso, né? – ele perguntou rindo.
– muito.
– quer parar?
– não – eu sorri.
– com esse sorriso lindo eu não resisto.



Virei-me de frente pra ele e fiquei em pé na sua frente. Ele segurou meu rosto com suas mãos e me beijou, enquanto eu passava as mãos em sua barriga e costas. Meu celular voltou a tocar e eu não atendi. Tocou mais umas 3 vezes, parei de beijar o Lucas e pedi licença.
– já volto Lu.



Ele resmungou, mas dei um beijinho e disse que já voltava. Pus minha blusa rápido e sai do quarto com o celular.

– Inicio da ligação –

– alô – eu disse brava.
 


– oi amor, o que ta fazendo?
– algo que você está atrapalhando – disse brava.
– eu sei.


– sabe o que? – eu disse com desprezo.
– o que você fez no verão passado – ele disse rindo e eu ri também.


– você é muito besta. Mas diz o que foi?
– só queria atrapalhar.
– e conseguiu.
– eu sei.
– sabe como? – eu fiquei surpresa.
– nada. Tchau amor.


 


– Fim da ligação –


 


Ele desligou o celular na minha cara. Pensei em retornar, mas deixei pra lá. Achei melhor voltar pro quarto. Entrei e o Lucas estava deitado só de bermuda na minha cama, assistindo TV. Deitei ao lado dele com a cabeça em seu peito. Ele me olhou e sorriu.
– quem era?
– ninguém não, deixa pra lá, foi engano.
– só se você me beijar.



Eu sorri e fui com minha boca de encontro à dele. Pus a mão em seu peito e ele me pegou pela cintura. Meu celular fez barulho de novo.
– eu hein! Desliga isso Mabi. Quer que eu atenda e fale umas poucas e boas pro inconveniente? – ele reclamou e parou de me beijar.
– Nãoooo – eu gritei – é mensagem, me deixa vê – sorri sem graça.


 


Levantei-me e peguei o celular, era do Bê. “Da próxima vez fecha a persiana pelo menos. Até aceito você com ele, mas ver vocês transando já é demais. Beijos”. Olhei assustada pro Lucas e olhei pra janela, o Bê estava na dele balançando os dedos em sinal de tchau. Eu fiquei parada, não conseguia me mexer. Fechei os olhos e pensei: Bernardo filho da puta.


– o que foi Mabi? – o Lucas perguntou – ta tudo bem?
– nada Lu. Você pode me dar licença? To com dor de cabeça.
– tudo bem. Mas você ta bem mesmo? Ta pálida.
– acho que foi pressão Lu. Vou me deitar, já passa.
– ta, vou pra casa – ele me deu um selinho e saiu do quarto.

Deitei–me e fiquei olhando pela janela, o Bê estava sentado na cama dele me olhando também. Eu não sabia sentia raiva ou se gosta dele. Peguei meu celular e liguei pra ele.

– Inicio da ligação –

– não quero mais – eu fui logo dizendo.
– o que?
– isso, não quero mais.
– isso o que Mabi?
– não quero mais ficar com vocês dois 


– ué, só tem uma semana e já está assim, já se decidiu?
– não e nem vou.
– ah Mabi! O que aconteceu?
– não dá Bê. Não quero mais.
– descobriu que gosta de mim? – ele fez uma voz sacana.


 


Olhei pela janela e ele estava rindo. Não respondi, fiquei calada. Eu estava com medo de ele ter razão.



– daria tudo pra saber o que se passa nessa cabeçinha – ele disse sério.
– nada demais. Só to com a consciência pesada por ta fazendo isso com o Lucas.
– porque você não para de pensar nele?
– e penso em quem? Em você?
– em você. Em quem você quer.


– ah Bê, não sei. Vou desligar, beijos.
– eiiii, tenho uma reclamação.
– liga pro PROCON.
– engraçadinha.
– diz – eu falei rindo.
– me deixou no clube sozinho pra ficar com o Lucas. Você está me devendo mais uma e você já viu que eu cobro, hein?!
– ai Bê. Para com isso.


– direitos iguais Mabi. Quero os mesmo privilégios que ele.
– ai meu deus. Você é muito chato. Não tem privilégio com nenhum de vocês.
– tem sim. Você dá mais atenção a ele.
– olha, você que inventou essa confusão toda, não tenho culpa.
– mas você concordou.
– afff então acaba aqui. Tchau.
– não Mabi, espera – ele gritou.
– o que? – eu disse sem paciência nenhuma.


– posso ir ai?
– não Bernardo.
– vem aqui?
– não Bernardo.
– pra que você aceitou isso então? Você nunca quer ficar comigo. NUNCA – ele disse alto e pausadamente.
– não é isso Bê. Eu já te disse que não vou ficar contigo ao mesmo que o Lucas.
– mas você sempre está com ele. Cansei de me humilhar pra você.
– foi você que quis essa situação.
– não quero mais. Falow.

– Fim da ligação –



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Autor(a): raquel_gomes

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Dia seguinte assim que cheguei à escola e eu e as meninas fomos logo pra sala. No intervalo ficamos conversando na cantina e o PV ficava me olhando com uma cara ameaçadora. Senti-me super incomodada e fui logo pra sala de aula com a Carol. Na saída ele estava lá na frente com seus amigos insuportáveis. Passei direto e fui pro carro.   ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 60



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  • sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:05:01

    A web Ja acabou Mahri '-' . acho que ela vai respostar em Cilada, Vc vai voltar a acompanhar ?

  • sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:02:03

    Awn Ameiii o FiNal muito Lindo me emocionei ate por tudo ter acabado bem T..T Saudades agora "-"

  • mahri Postado em 12/11/2013 - 14:42:25

    Ela começou a postar cilada,mas perdeu os capítulos aí começou essa web,só que ela ta demorando mt pra acabar

  • sharonvondy60 Postado em 12/11/2013 - 14:29:43

    Cilada . essa Web ta aqui No site ? Menina Vc Sumiu, Vc ta bem pelo menos ? #volta logo.

  • mahri Postado em 10/11/2013 - 02:09:59

    Ei tava lendo a web cilada,só que não consegui ver o final pq deletaram, tem como vc me dizer se a Bah e o Rick ficao juntos?

  • sharonvondy60 Postado em 08/11/2013 - 05:01:44

    Hum, Ta CompLicada a historia Hein : /

  • mahri Postado em 07/11/2013 - 23:48:15

    Nosso Amor e Ódio Eterno... Vício

  • sharonvondy60 Postado em 07/11/2013 - 12:48:11

    Mahri : Kkkk... eu to lendo pela 2 Vez. Realmente a primeira Vez deles Foi Awnn Perfeita ? verdade o liu e um best Mesmo. Quem diria que o mateus ficaria com a beth ? eu gostei . pensei que a paula ficasse com um dos irmaos da larissa . e Eu pensava que o lucio era drogado, mas ja desconfiava que ele lutava por ai mesmo tbb . Ahhh

  • mahri Postado em 06/11/2013 - 00:45:46

    Sharonvondy60: não eu não tenho webs. Eu já li pela 3 vez terminei hj,eu amo o cap da 1 vez deles;não tem como não se apaixona pela web e não amar o Lúcio,fiquei com pena do Alex em relação ao filho,mas ele mereceu. Adoro o Liu um super amigo ele eu tbm adorava as cantadas baratas do Martins kkkkkk

  • sharonvondy60 Postado em 05/11/2013 - 15:05:08

    mahri : Voce tem Webs ?


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